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Este índice coloca o álcool - uma das drogas mais consumidas em todo mundo -, no terceiro lugar do ranking dos principais fatores de risco de saúde para mortes prematuras, superando doenças como aids e tuberculose. Estes fatores de risco são fisiológicos e sociais e, no caso do consumo de álcool, influenciam no agravamento de doenças do coração, câncer, cirrose hepática, acidentes de trânsito e violência doméstica. O relatório também indica outras possíveis consequências associadas à substância, como o aumento de vulnerabilidade diante de infecções como HIV, tuberculose e pneumonia.

De acordo com a organização, este quadro é resultado de uma cultura global de consumo cada vez maior e abusivo de álcool, reforçado por uma indústria de produção de bebidas alcóolicas com forte presença através de campanhas publicitárias.

Segundo a OMS, o enfrentamento deste problema passa pela organização de uma cooperação internacional, de caráter intersetorial, que conscientize os países quanto à gravidade do problema. Entre as estratégias apontadas pela organização, tem-se campanhas de prevenção e ações de redução de danos, além da regulação do mercado e controle de campanhas publicitárias de bebidas alcóolicas.