Nos debates acadêmicos e nas representações midiáticas sobre a problemática das drogas, se tende a centralizar a abordagem na relação entre tráfico, violência e exclusão, muitas vezes naturalizando o consumo de substâncias psicoativas como um fator de
desequilíbrio nas configurações socioculturais contemporâneas. Tal perspectiva enfatiza menos o discurso emitido do lugar do usuário que o seu papel como elo mais vulnerável da rede de consumo – principalmente sendo o comércio das drogas ilícitas um dos mais rentáveis do mercado. Se, ao naturalizar a relação entre drogas e ilicitude, se estigmatiza
a identidade e as marcas distintivas do usuário, esta pesquisa investiga o discurso identitário que perpassa representações de estudantes universitários usuários – em um momento histórico no qual estes são colocados em evidência pela ampla exibição do filme Tropa de elite, e das proibições da apresentação do filme Maconha/Grass (a verdadeira história da proibição da maconha) em uma universidade federal e da Marcha da Maconha em várias capitais do país.
Palavras Chave
Drogas, universitários, processo civilizador, reflexividade e controles sociais.
VALENÇA, T. Consumir e ser consumido, eis a questão! (parte II) outras configurações entre usuários de drogas numa cultura de consumo. Salvador/BA. Tese de Mestrado, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - Universidade Federal da Bahia, UFBA, 2010.
Observação
META FORM
name="WebObraForm"
FORM FIELD Título
Ttulo
Consumir e ser consumido, eis a questão! (parte II) outras configurações entre usuários de drogas numa cultura de consumo
Drogas, universitários, processo civilizador, reflexividade e controles sociais.
|*FORM FIELD Resumo*|Resumo|Nos debates acadêmicos e nas representações midiáticas sobre a problemática das drogas, se tende a centralizar a abordagem na relação entre tráfico, violência e exclusão, muitas vezes naturalizando o consumo de substâncias psicoativas como um fator de
desequilíbrio nas configurações socioculturais contemporâneas. Tal perspectiva enfatiza menos o discurso emitido do lugar do usuário que o seu papel como elo mais vulnerável da rede de consumo – principalmente sendo o comércio das drogas ilícitas um dos mais rentáveis do mercado. Se, ao naturalizar a relação entre drogas e ilicitude, se estigmatiza
a identidade e as marcas distintivas do usuário, esta pesquisa investiga o discurso identitário que perpassa representações de estudantes universitários usuários – em um momento histórico no qual estes são colocados em evidência pela ampla exibição do filme Tropa de elite, e das proibições da apresentação do filme Maconha/Grass (a verdadeira história da proibição da maconha) em uma universidade federal e da Marcha da Maconha em várias capitais do país.|
VALENÇA, T. Consumir e ser consumido, eis a questão! (parte II) outras configurações entre usuários de drogas numa cultura de consumo. Salvador/BA. Tese de Mestrado, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - Universidade Federal da Bahia, UFBA, 2010.