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A adolescência enquanto objeto de estudo e intervenção apresenta-se complexa devido a várias influências, como da família, dos grupos institucionalizados, da cultura e do momento histórico. Este estudo objetiva conhecer a produção científica sobre adolescência, desenvolver uma análise conceitual sobre a concepção de adolescência e seu desenvolvimento na literatura; construir mapas conceituais que buscam sintetizar o debate observado nas fontes consultadas e discutir a concepção de adolescência nas políticas públicas brasileiras voltadas para esse grupo populacional. Para isto, foi realizada uma revisão da literatura orientada por três origens: os textos teóricos, a literatura empírica e as políticas públicas. A literatura com bases empíricas foi identificada em cinco periódicos da área de saúde: Caderno de Saúde Pública, Caderno de Ciência e Saúde, Revista de Saúde Pública, Caderno CEDES e Revista Latino-americana de Enfermagem. Pode-se afirmar que a adolescência era apresentada de forma universalizada e naturalizada pelos primeiros autores que propunham uma concepção de fase de desenvolvimento marcada pelo conflito, a rebeldia e a irresponsabilidade. Recentemente, a análise sócio-histórica tem apresentado uma concepção questionadora. Na literatura produzida a partir de bases empíricas brasileiras foram estabelecidas cinco categorias: Sexualidade, Contracepção e Gravidez; Doenças Sexualmente Transmissíveis; Uso de Substâncias Psicoativas; Escola e Trabalho e Violência. No estudo destes temas reconheceu-se uma concepção de adolescência como fase marcada pela vulnerabilidade e discutida a partir do conceito de risco. Não foi encontrado nenhum estudo que adote a proposta do empowerment com relação às políticas públicas. A concepção de adolescência nas políticas públicas baseia-se na idade cronológica, entretanto, essa apresenta variações de um órgão oficial para outro.
META FORM |
name="WebObraForm" |
FORM FIELD Título |
Ttulo |
Adolescência: olhares sobre teorias, dados empíricos e políticas públicas |
FORM FIELD Autor |
Autor |
Ângela Cristina Fagundes Góes |
FORM FIELD Ano |
Ano |
2006 |
FORM FIELD FormatoDaObra |
FormatoDaObra |
Dissertação de Mestrado |
FORM FIELD Instituição de Origem |
InstituiodeOrigem? |
Universidade Católica do Salvador |
FORM FIELD Estado Instituição |
EstadoInstituio? |
Bahia |
FORM FIELD Local Tema |
LocalTema? |
Salvador |
FORM FIELD Local de Publicação |
LocaldePublicao? |
Salvador |
FORM FIELD Instituição Responsável |
InstituioResponsvel? |
Universidade Católica do Salvador, Superintendência de Pesquisa e Pós-Graduação. Mestrado em Políticas Sociais e Cidadania |
FORM FIELD FormatoDisponivel |
FormatoDisponivel |
Texto integral |
FORM FIELD Número de Páginas |
NmerodePginas? |
209 |
FORM FIELD Idioma |
Idioma |
Português |
FORM FIELD Palavras Chave |
PalavrasChave? |
Concepção de adolescência, adolescente, jovem, políticas públicas |
FORM FIELD Resumo |
Resumo |
A adolescência enquanto objeto de estudo e intervenção apresenta-se complexa devido a várias influências, como da família, dos grupos institucionalizados, da cultura e do momento histórico. Este estudo objetiva conhecer a produção científica sobre adolescência, desenvolver uma análise conceitual sobre a concepção de adolescência e seu desenvolvimento na literatura; construir mapas conceituais que buscam sintetizar o debate observado nas fontes consultadas e discutir a concepção de adolescência nas políticas públicas brasileiras voltadas para esse grupo populacional. Para isto, foi realizada uma revisão da literatura orientada por três origens: os textos teóricos, a literatura empírica e as políticas públicas. A literatura com bases empíricas foi identificada em cinco periódicos da área de saúde: Caderno de Saúde Pública, Caderno de Ciência e Saúde, Revista de Saúde Pública, Caderno CEDES e Revista Latino-americana de Enfermagem. Pode-se afirmar que a adolescência era apresentada de forma universalizada e naturalizada pelos primeiros autores que propunham uma concepção de fase de desenvolvimento marcada pelo conflito, a rebeldia e a irresponsabilidade. Recentemente, a análise sócio-histórica tem apresentado uma concepção questionadora. Na literatura produzida a partir de bases empíricas brasileiras foram estabelecidas cinco categorias: Sexualidade, Contracepção e Gravidez; Doenças Sexualmente Transmissíveis; Uso de Substâncias Psicoativas; Escola e Trabalho e Violência. No estudo destes temas reconheceu-se uma concepção de adolescência como fase marcada pela vulnerabilidade e discutida a partir do conceito de risco. Não foi encontrado nenhum estudo que adote a proposta do empowerment com relação às políticas públicas. A concepção de adolescência nas políticas públicas baseia-se na idade cronológica, entretanto, essa apresenta variações de um órgão oficial para outro. |
FORM FIELD Link |
Link |
http://tede.ucsal.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=62 |
FORM FIELD Referência para Citação |
RefernciaparaCitao? |
GÓES, A. C. F., Adolescência: olhares sobre teorias, dados empíricos e políticas públicas. Salvador/BA. Dissertação de Mestrado, Universidade Católica do Salvador - Mestrado em Família na Sociedade Contemporânea. UCSAL, 2006. |
FORM FIELD Observação |
Observao |
Material linkado com o Sistema de Publicação Eletrônica de Teses e Dissertações - Bilblioteca Digital UCSAL. |
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