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Revision 119 Apr 2011 - GustavoCaribe

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Autor Ano Local de Publicação Local Tema
LIRA, Wagner Lins 2009 Recife/PE  

Instituição de Origem Estado Instituição Instituição Responsável
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Pernambuco Centro de Filosofia e Ciências Humanas - Programa de Pós-Graduação em Antropologia

Formato da Obra Formato Disponível Número de Páginas Idioma
Dissertação de Mestrado Texto integral 245 Português

Resumo

O fenômeno ritual da bebida xamânica ayahuasca revela inúmeras potencialidades místicas, afetivas e culturais. Nossas urbes contemporâneas elaboram distintas configurações diante do alcance divinal promovido pela ingestão de tal infusão, oriunda dos antigos povos andinos. O uso do chá expandiu-se nos centros urbanos, por intermédio das principais linhas religiosas ayahuasqueiras brasileiras (daimista e udevista), responsáveis pela propagação de suas doutrinas pelo país e pelo mundo, construindo e ajudando a ampliar uma rede de relações formada a partir da ritualização deste enteógeno. Atualmente, observa-se o surgimento de novos grupos, que reinterpretam e dão continuidade à tradição, mesmo afastados das instituições ditas “originais”. Estes são os dissidentes, pois seguem um caminho próprio na comunhão do chá das florestas, permanecendo com a tradição, apesar da série de conflitos e acordos inerentes à legitimação de suas ações simbólicas e rituais. O direcionamento dos trabalhos espirituais permanece norteado pelos ensinos doutrinários elaborados pelos antigos mestres daimistas e ou udevistas, relembrados, reelaborados e cotidianamente adaptados às realidades dessas irmandades. A sacralidade da infusão continua atuante, de forma que, o alcance divinal promovido pela mesma não foge às atmosferas místicas e ritualísticas, de onde emergem padrões de consumo, que auxiliam os adeptos tanto no lidar com a experiência de adentrar no mundo da ayahuasca, quanto em tirar proveito dessas jornadas astrais, em prol da reformulação contínua de atos e conceitos inerente ao contato com o sagrado. Cabe à antropologia urbano-contemporânea o registro consciente dessas dissipações, no fortuito intuito de desmistificar àquilo que se ignora por não se conhecer. Cabe às ciências sociais como um todo tentar acompanhar e compreender o motivo da busca por tais práticas, aparentemente distantes, assim como o motivo que leva essas pessoas a se mobilizarem diante da construção de um novo grupo ayahuasqueiro, conseguindo produzir o próprio chá e ajudando, dessa forma, a dar continuidade e amplitude à tradição, com responsabilidade, a partir de suas necessidades e realidades materiais e espirituais. Dois núcleos nordestinos foram visitados para tal análise etnográfica: a Sociedade Espiritualista União do Vegetal, localizada no município de Riacho das Almas (PE) e o Centro de Harmonização Interior Essência Divina, situado em Riacho Doce (AL). Ambos dissidentes, mas derivados das antigas matrizes ayahuasqueiras. Ao longo dessa dissertação, direcionaremos nosso olhar tanto à mobilização desses dois grupos, quanto às suas interpretações simbólicas a respeito dos fenômenos presenciados em cada sessão ou trabalho, nos quais os fiéis se reúnem na comunhão desse chá sagrado que, para esses religiosos, é um ser vivo, divino, com poder, vontade própria, exigência e sabedoria.

Palavras Chave Antropologia. Bebidas – rituais e costumes. Ayahuasca- chá e espiritualidade. Transcendência.
Link Dissertação de Mestrado
Referência para Citação LIRA, Wagner Lins. Os trajetos do êxtase dissidente no fluxo cognitivo entre homens, folhas, encantos e cipó: uma etnografia ayahuasqueira nordestina. Recife/PE. Dissertação de Mestrado, UFPE, 2009.
Observação Material linkado com o Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos.

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FORM FIELD Título Ttulo Os trajetos do êxtase dissidente no fluxo cognitivo entre homens, folhas, encantos e cipó: uma etnografia ayahuasqueira nordestina
FORM FIELD Autor Autor LIRA, Wagner Lins
FORM FIELD Ano Ano 2009
FORM FIELD FormatoDaObra FormatoDaObra Dissertação de Mestrado
FORM FIELD Instituição de Origem InstituiodeOrigem? UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
FORM FIELD Estado Instituição EstadoInstituio? Pernambuco
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FORM FIELD Local de Publicação LocaldePublicao? Recife/PE
FORM FIELD Instituição Responsável InstituioResponsvel? Centro de Filosofia e Ciências Humanas - Programa de Pós-Graduação em Antropologia
FORM FIELD FormatoDisponivel FormatoDisponivel Texto integral
FORM FIELD Número de Páginas NmerodePginas? 245
FORM FIELD Idioma Idioma Português
FORM FIELD Palavras Chave PalavrasChave? Antropologia. Bebidas – rituais e costumes. Ayahuasca- chá e espiritualidade. Transcendência.
|*FORM FIELD Resumo*|Resumo|O fenômeno ritual da bebida xamânica ayahuasca revela inúmeras potencialidades místicas, afetivas e culturais. Nossas urbes contemporâneas elaboram distintas configurações diante do alcance divinal promovido pela ingestão de tal infusão, oriunda dos antigos povos andinos. O uso do chá expandiu-se nos centros urbanos, por intermédio das principais linhas religiosas ayahuasqueiras brasileiras (daimista e udevista), responsáveis pela propagação de suas doutrinas pelo país e pelo mundo, construindo e ajudando a ampliar uma rede de relações formada a partir da ritualização deste enteógeno. Atualmente, observa-se o surgimento de novos grupos, que reinterpretam e dão continuidade à tradição, mesmo afastados das instituições ditas “originais”. Estes são os dissidentes, pois seguem um caminho próprio na comunhão do chá das florestas, permanecendo com a tradição, apesar da série de conflitos e acordos inerentes à legitimação de suas ações simbólicas e rituais. O direcionamento dos trabalhos espirituais permanece norteado pelos ensinos doutrinários elaborados pelos antigos mestres daimistas e ou udevistas, relembrados, reelaborados e cotidianamente adaptados às realidades dessas irmandades. A sacralidade da infusão continua atuante, de forma que, o alcance divinal promovido pela mesma não foge às atmosferas místicas e ritualísticas, de onde emergem padrões de consumo, que auxiliam os adeptos tanto no lidar com a experiência de adentrar no mundo da ayahuasca, quanto em tirar proveito dessas jornadas astrais, em prol da reformulação contínua de atos e conceitos inerente ao contato com o sagrado. Cabe à antropologia urbano-contemporânea o registro consciente dessas dissipações, no fortuito intuito de desmistificar àquilo que se ignora por não se conhecer. Cabe às ciências sociais como um todo tentar acompanhar e compreender o motivo da busca por tais práticas, aparentemente distantes, assim como o motivo que leva essas pessoas a se mobilizarem diante da construção de um novo grupo ayahuasqueiro, conseguindo produzir o próprio chá e ajudando, dessa forma, a dar continuidade e amplitude à tradição, com responsabilidade, a partir de suas necessidades e realidades materiais e espirituais. Dois núcleos nordestinos foram visitados para tal análise etnográfica: a Sociedade Espiritualista União do Vegetal, localizada no município de Riacho das Almas (PE) e o Centro de Harmonização Interior Essência Divina, situado em Riacho Doce (AL). Ambos dissidentes, mas derivados das antigas matrizes ayahuasqueiras. Ao longo dessa dissertação, direcionaremos nosso olhar tanto à mobilização desses dois grupos, quanto às suas interpretações simbólicas a respeito dos fenômenos presenciados em cada sessão ou trabalho, nos quais os fiéis se reúnem na comunhão desse chá sagrado que, para esses religiosos, é um ser vivo, divino, com poder, vontade própria, exigência e sabedoria.|
FORM FIELD Link Link Dissertação de Mestrado
FORM FIELD Referência para Citação RefernciaparaCitao? LIRA, Wagner Lins. Os trajetos do êxtase dissidente no fluxo cognitivo entre homens, folhas, encantos e cipó: uma etnografia ayahuasqueira nordestina. Recife/PE. Dissertação de Mestrado, UFPE, 2009.
FORM FIELD Observação Observao Material linkado com o Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos.
 
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