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Autor Ano Local de Publicação Local Tema
CINTRA, Ana Maria de Oliveira 2006 Belo Horizonte  

Instituição de Origem Estado Instituição Instituição Responsável
Universidade Federal de Minas Gerais Minas Gerais Universidade Federal de Minas Gerais/ Programa de pós-graduação em sãúde pública

Formato da Obra Formato Disponível Número de Páginas Idioma
Tese de Doutorado Texto integral 224 Português

Resumo

Este estudo teve como objetivo descrever as características sócio-demográficas e de saúde dos usuários de drogas injetáveis (UDIs) do Projeto AjUDE? -Brasil-II com ênfase na comparação entre mulheres e homens, verificando a relação entre iniciação ao uso de injetável, uso de drogas, prática sexual e infecção pelo HIV. Constou de um estudo transversal, multicêntrico, realizado no ano de 2000-2001, em seis Projetos de Redução de Danos (PRDs) brasileiros. A maioria dos entrevistados era do sexo masculino (82,9%) e relatou viver a maior parte do tempo em casa (81,0%). Cerca de 20% ficou sem local para morar nos seis meses prévios à entrevista. Desemprego foi comum a 75,4% e em torno de 20% respondeu não ter fonte de renda. História de detenção foi relatada por 80,2% e 33,0% cumpriu pena, metade por furto e roubo. Agressões e envolvimento em brigas foram comuns em 44,4% dos entrevistados. A maconha foi a droga de iniciação (64,6%), seguida pela cocaína (11,9%) e por inalantes (11,8%). O álcool (90,1%), a maconha (86,7%), o cigarro (81,3%), a cocaína injetada e cheirada (76,4 e 76,0%, respectivamente) e o crack (46,9%) foram as drogas mais usadas nos seis meses prévios à entrevista. A maioria dos participantes não procurou tratamento para uso de drogas na vida (65,2%). Já para a saúde em geral, 73,7% relataram ter buscado algum tipo de tratamento na vida. Nos seis meses prévios à entrevista, entretanto, cerca de 80,1% dos entrevistados procuraram tratamento, tanto para uso de drogas, quanto para a saúde. O PRD foi usado por 70,3% dos entrevistados. Foram entrevistados 146 mulheres e 709 homens, com médias de idades de 29,5 + 8,58 e 28,3 + 8,16 anos, respectivamente. Na comparação entre homens e mulheres, 57% dos homens e 45% das mulheres relataram ter cursado da 5ª à 8ª série do ensino fundamental (p= 0,05), diferença significativa foi observada quanto ao estado conjugal, cor de pele e ocupação: maior proporção das mulheres viviam maritalmente ou eram viúvas (47,9% e 5,5% versus 30,8% e 2,0% dos homens, respectivamente) e eram não brancas (62,8% versus 51,1% dos homens). Mulheres e homens iniciaram o uso de drogas injetáveis com idades semelhantes (18,6+5,0 e 19,3+5,6 anos, respectivamente), porém quando comparadas aos homens, as mulheres foram mais freqüentemente iniciadas por seus parceiros sexuais no uso injetável de drogas, na obtenção da droga, seringas e mesmo no ato de injeção da droga. As mulheres, mais que os homens, também relataram parcerias sexuais regulares (83,5% versus 72,0%, p<0,05), e menos freqüentemente parcerias sexuais eventuais (39,0% versus 58,2%, p<0,01). Entretanto, uma maior proporção de mulheres relatou usar drogas com seus parceiros regulares (57,3% versus 11,7%, p<0,001) e eventuais (50,0% versus 18,2%, p<0,001), além da troca de sexo por drogas (43,5% versus 12,2%, p<0,001). Neste estudo, 39,3% das mulheres e 36,0% dos homens UDI eram HIV-soropositivos. Mais mulheres infectadas do que homens infectados viviam maritalmente (OR=2,56 IC=(1,4;4,8)) e eram não brancas. O parceiro sexual, foi facilitador na obtenção da droga, mais freqüentemente entre mulheres (OR=20,97 IC=(4,6;105,4)), para a obtenção de material para injeção (OR=16,50 IC=(2,8;124,8)) e também para o ato de injetar a droga pela primeira vez (OR=31,42 IC=(7,3;148,3)). Mulheres infectadas tiveram maior chance de ter parceiros regulares que também usavam drogas, comparadas aos homens infectados (OR=10,41 IC=(4,2;25,9)), e com parceiros eventuais, tiveram maior chance de terem relações sexuais para obter drogas (OR=4,33 IC=(1,3;14,8)). As mulheres UDIs apresentaram aspectos comportamentais sugestivos de uma maior vulnerabilidade à infecção pelo HIV do que os homens.

Palavras Chave Levantamentos demográficos, Abuso de substâncias por via endovenosa, Saúde pública, redução de danos, Epidemiologia
Link ARTIGO
Referência para Citação CINTRA, Ana Maria de Oliveira. Perfil sócio-demográfico epidemiológico dos usuários de drogas injetáveis e características de mulheres e homens do Projeto AJUDE -Brasil II. Tese de Doutorado. Universdade Federal de Minas Gerais - pós-graduação em saúde pública. UFMG, 2006
Observação Material linkado com o Sistema de Publicação Eletrônica de Teses e Dissertações - Bilblioteca Digital UFMG.

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FORM FIELD Título Ttulo Perfil sócio-demográfico epidemiológico dos usuários de drogas injetáveis e características de mulheres e homens do Projeto AJUDE -Brasil II.
FORM FIELD Autor Autor CINTRA, Ana Maria de Oliveira
FORM FIELD Ano Ano 2006
FORM FIELD FormatoDaObra FormatoDaObra Tese de Doutorado
FORM FIELD Instituição de Origem InstituiodeOrigem? Universidade Federal de Minas Gerais
FORM FIELD Estado Instituição EstadoInstituio? Minas Gerais
FORM FIELD Local Tema LocalTema?
FORM FIELD Local de Publicação LocaldePublicao? Belo Horizonte
FORM FIELD Instituição Responsável InstituioResponsvel? Universidade Federal de Minas Gerais/ Programa de pós-graduação em sãúde pública
FORM FIELD FormatoDisponivel FormatoDisponivel Texto integral
FORM FIELD Número de Páginas NmerodePginas? 224
FORM FIELD Idioma Idioma Português
FORM FIELD Palavras Chave PalavrasChave? Levantamentos demográficos, Abuso de substâncias por via endovenosa, Saúde pública, redução de danos, Epidemiologia
FORM FIELD Resumo Resumo Este estudo teve como objetivo descrever as características sócio-demográficas e de saúde dos usuários de drogas injetáveis (UDIs) do Projeto AjUDE? -Brasil-II com ênfase na comparação entre mulheres e homens, verificando a relação entre iniciação ao uso de injetável, uso de drogas, prática sexual e infecção pelo HIV. Constou de um estudo transversal, multicêntrico, realizado no ano de 2000-2001, em seis Projetos de Redução de Danos (PRDs) brasileiros. A maioria dos entrevistados era do sexo masculino (82,9%) e relatou viver a maior parte do tempo em casa (81,0%). Cerca de 20% ficou sem local para morar nos seis meses prévios à entrevista. Desemprego foi comum a 75,4% e em torno de 20% respondeu não ter fonte de renda. História de detenção foi relatada por 80,2% e 33,0% cumpriu pena, metade por furto e roubo. Agressões e envolvimento em brigas foram comuns em 44,4% dos entrevistados. A maconha foi a droga de iniciação (64,6%), seguida pela cocaína (11,9%) e por inalantes (11,8%). O álcool (90,1%), a maconha (86,7%), o cigarro (81,3%), a cocaína injetada e cheirada (76,4 e 76,0%, respectivamente) e o crack (46,9%) foram as drogas mais usadas nos seis meses prévios à entrevista. A maioria dos participantes não procurou tratamento para uso de drogas na vida (65,2%). Já para a saúde em geral, 73,7% relataram ter buscado algum tipo de tratamento na vida. Nos seis meses prévios à entrevista, entretanto, cerca de 80,1% dos entrevistados procuraram tratamento, tanto para uso de drogas, quanto para a saúde. O PRD foi usado por 70,3% dos entrevistados. Foram entrevistados 146 mulheres e 709 homens, com médias de idades de 29,5 + 8,58 e 28,3 + 8,16 anos, respectivamente. Na comparação entre homens e mulheres, 57% dos homens e 45% das mulheres relataram ter cursado da 5ª à 8ª série do ensino fundamental (p= 0,05), diferença significativa foi observada quanto ao estado conjugal, cor de pele e ocupação: maior proporção das mulheres viviam maritalmente ou eram viúvas (47,9% e 5,5% versus 30,8% e 2,0% dos homens, respectivamente) e eram não brancas (62,8% versus 51,1% dos homens). Mulheres e homens iniciaram o uso de drogas injetáveis com idades semelhantes (18,6+5,0 e 19,3+5,6 anos, respectivamente), porém quando comparadas aos homens, as mulheres foram mais freqüentemente iniciadas por seus parceiros sexuais no uso injetável de drogas, na obtenção da droga, seringas e mesmo no ato de injeção da droga. As mulheres, mais que os homens, também relataram parcerias sexuais regulares (83,5% versus 72,0%, p<0,05), e menos freqüentemente parcerias sexuais eventuais (39,0% versus 58,2%, p<0,01). Entretanto, uma maior proporção de mulheres relatou usar drogas com seus parceiros regulares (57,3% versus 11,7%, p<0,001) e eventuais (50,0% versus 18,2%, p<0,001), além da troca de sexo por drogas (43,5% versus 12,2%, p<0,001). Neste estudo, 39,3% das mulheres e 36,0% dos homens UDI eram HIV-soropositivos. Mais mulheres infectadas do que homens infectados viviam maritalmente (OR=2,56 IC=(1,4;4,8)) e eram não brancas. O parceiro sexual, foi facilitador na obtenção da droga, mais freqüentemente entre mulheres (OR=20,97 IC=(4,6;105,4)), para a obtenção de material para injeção (OR=16,50 IC=(2,8;124,8)) e também para o ato de injetar a droga pela primeira vez (OR=31,42 IC=(7,3;148,3)). Mulheres infectadas tiveram maior chance de ter parceiros regulares que também usavam drogas, comparadas aos homens infectados (OR=10,41 IC=(4,2;25,9)), e com parceiros eventuais, tiveram maior chance de terem relações sexuais para obter drogas (OR=4,33 IC=(1,3;14,8)). As mulheres UDIs apresentaram aspectos comportamentais sugestivos de uma maior vulnerabilidade à infecção pelo HIV do que os homens.
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FORM FIELD Observação Observao Material linkado com o Sistema de Publicação Eletrônica de Teses e Dissertações - Bilblioteca Digital UFMG.
 
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