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Mais abrangente que a primeira pesquisa publicada em 2010, o documento traz informações que vão desde a opinião dos gestores quanto a situação de seus municípios até uma avaliação própria das redes de atenção a usuários. Carência de CAPS e NASF - De acordo com a pesquisa, apenas 19% dos municípios pesquisados possuem centros de atenção psicossocial (CAPS) e 23,8% dispõem de Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF). Este quadro revela a saúde pública como a área mais preocupante, segundo 63,7% dos gestores entrevistados. Estes dados, entretanto, divergem da avaliação feita pelo Ministério da Saúde, que corresponde a uma cobertura nacional de 68%, de acordo com relatório publicado neste segundo semestre. Isto porque, diferente da metodologia utilizada pelo CNM, o Ministério considera como parâmetro a disponibilidade de um CAPS para cada 100 mil habitantes. De acordo com o levantamento, 63,7% dos gestores queixam-se da fragilidade da rde de atenção básica, da falta de leitos para internação, assim como da carência de profissionais especializados. Outros setores também considerados preocupantes foram a segurança pública (58,7%), assistência social (44,6%) e a educação (37,9%). Circulação e Consumo de Drogas - Entre aqueles que participaram do levantamento, cerca de 90% relataram que seus municípios enfrentam problemas com a circulação e consumo de drogas. No caso específico do crack, o estudo indica que a substância predomina em 6,8% dos municípios, enquanto que os problemas decorrentes desta droga não difere da média relatada para todas as demais substâncias.
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