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1. Um dos tópicos se referem a cannabis como "porta de entrada para o acesso a outras drogas". Bom, as pesquisas que obtiveram esse resultado partem de um método equivocado a princípio. Em um universo de 300 pessoas que utilizam drogas com alto poder lesivo, se questiona o que experimentaram a princípio. Chegam a um alto nível de indivíduos que iniciaram com maconha. Mas esse método está errado. Por si, é tendencioso. Pesquisas que consideram um universo de 300 usuários de maconha, não alcançam 10% no índice de consumo de outras drogas, inclusive álcool - ói, só! 2. Um outro tópico nega que a cannabis tenha uso medicinal, se fumada. De início, lembremos que a estudos que indicam a utilização da cannabis para fins medicinas na China desde o século III a.C. Hoje existem inúmeros tratamentos, em diversos países do mundo, inclusive nos EUA - vide a liberação para fins medicinais vigente na Califórnia - a base da cannabis. Na Bahia, já existe a intenção de pesquisadores de utiliza-la na elevação da qualidade de vida de pacientes com esclerose múltipla (a partir do efeito de relaxamento muscular provocado pelo consumo da planta). Pacientes de glaucoma no Brasil e no Mundo utilizam a planta no tratamento da doença. E, exceto o caso da pesquisa na Bahia, que deve utilizar comprimidos de THC (devido a impossibilidade legal de administrar in natura), em todos os tratamentos citados, a maconha é fumada. Não tive tempo de ler mais as "preciosas" informações contidas no síto da DEA - órgão da polícia federal do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Mas não é essa política de combate às drogas norte-americana, que tem lotado os presídios daquele país com pretos e latinos? E não é a mesma política que massacra o povo colombiano em seu próprio país? Estranho, né? |