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Revision 828 Sep 2009 - EduardoRibeiro

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UNIVERSIDADE NOVA

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O UniNova (Universidade Nova) busca através do BI (Bacharelado Interdisciplinar) e na formação de profissionais generalistas em curto espaço de tempo, seguindo o movimento ditado pelo mercado, a desregulamentação das profissões, já que os trabalhadores formados pelo BI poderão ser aproveitados em qualquer tipo de função dentro de uma empresa, graças ao seu caráter básico. Temos que ressaltar também o caráter descartável destes trabalhadores, que como são demasiadamente generalistas, dificilmente ocuparão funções essenciais, podendo ser facilmente substituídos.

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Universidade e crise capitalista: a possibilidade de uma janela histórica
 
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Poliana Rebouças
 
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A nossa luta é por uma universidade que dialogue com os movimentos sociais e populares e atenda às necessidades do conjunto de nossa sociedade. Uma universidade que não proveja tão somente o acesso, mas, sobretudo, condições de permanência em plenitude de oportunidades para @s estudantes negr@s e de baixa renda. A nossa luta é a de tod@s que acreditam que transformar a universidade significa lutar POR UMA UNIVERSIDADE DEMOCRÁTICA E POPULAR como um dos passos prioritários na construção de uma sociedade realmente justa e igualitária.

 
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Há cinqüenta anos a universidade pública brasileira tenta se equilibrar sobre o desenvolvimento de uma das contradições mais importantes de sua história. A reivindicação da autonomia na definição de seus valores e objetivos se choca com a submissão a critérios de eficácia e produtividade de origem empresarial ou de responsabilidade social. Da dificuldade de resolver profundamente esta tensão, eclode em suas relações internas e externas uma crise institucional, que monopoliza as atenções e os propósitos reformistas e que coloca em cheque a universidade e seus serviços enquanto um inequívoco bem público.

A origem desta crise se dá no fim da década de sessenta, quando o endividamento externo resultante do processo expansionista de industrialização, reduziu o compromisso político do Estado com universidade, diminuindo sua prioridade nas políticas públicas e conduzindo-a a uma imediata secagem financeira e descapitalização. A conseqüência destes fatores, produto da concepção política do regime militar, levou, além de a um controle político da autonomia universitária, visando eliminar a produção e a divulgação de conhecimento crítico, à abertura da universidade ao setor privado nacional e internacional. As intenções do projeto de Reforma Universitária de 1968 estavam justamente na busca pela reestruturação e reorganização da universidade em par com a tentativa de inserção do Brasil no capitalismo associado-dependent e.

Esta situação se intensificou durante toda a década de 70 e, depois da crise do milagre econômico brasileiro, cujo efeito se tornou muito grave a partir de 1981-1983, com a dívida externa, as elevadas taxas de inflação e com uma profunda crise do Estado, a universidade passava por uma estagnação sem precedentes e caminhava, junto ao país, pela frustrante “década perdida”. No período de transição da ditadura à democracia, a busca e a afirmação da autonomia se conjugavam com a privatização e a crise financeira da universidade, tornando o grito pela liberdade invocado para justificar a adaptação às exigências da economia e a procura por novas dependências financeiras, sem dúvida, muito mais caras à instituição do que a dependência ao Estado. Era o período em que o neoliberalismo começava a se impor enquanto modelo de desenvolvimento econômico internacional.

Na década de 90, outras duas crises mais antigas da universidade passaram a se concentrar sobre a crise institucional: a crise de legitimidade e a crise de hegemonia. A primeira gerada pela tensão entre a hierarquização dos saberes especializados por causa do acesso restrito e a reivindicação social e política à democratização e à igualdade de oportunidades, e a segunda gerada a partir da necessidade da sociedade em procurar e em exigir meios alternativos ao Estado para suprir a carência de novas possibilidades de formação, deixando de ser, a universidade, o único centro produtor de saberes.

Sobre a crise de legitimidade, seu agravamento foi resultado de uma perda geral de prioridade das políticas sociais mantidas pelo Estado induzida pelo modelo econômico neoliberal. Foi a partir da imposição deste modelo que surgiu a idéia de que os problemas da universidade pública eram irremediáveis e que para solucionar todas as crises era necessária sua abertura ao mercado.. O resultado deste pensamento foi o desenvolvimento violento de um mercado de ensino altamente desregulado e a transferência de recursos humanos da universidade pública para o setor privado.

Estava dada a mercadorização da universidade pública, que consistia em induzi-la a enfrentar a crise financeira gerando receitas próprias através de parcerias com o capital, privatizando parte dos serviços que presta, depois se transformando numa entidade que produz a si mesma como mercadoria. Isto ocorreu de duas formas: foi nesta década que se expandiu e se consolidou o mercado da educação a nível nacional e depois emergiu o mercado internacional, com lógica exclusivamente mercantil, defendido e levado a cabo como solução de todos os problemas da educação superior pelo Banco Mundial e pela Organização Mundial do Comércio. Em relatório produzido em 2002, o Banco Mundial diz que para o Brasil o projeto educacional deveria priorizar a ampliação do mercado universitário, combinando a redução de custos por estudante e eliminando a gratuidade do ensino público. Obedecendo a este plano, o governo FHC viabiliza uma linha de financiamento de cerca de R$ 750 milhões para instituições de ensino superior através do BNDES com recursos oriundos do Banco Mundial, onde a grande maioria dos recursos seria investida em instituições privadas.

Este projeto político-educacional que estava em curso, visava tirar a universidade da construção de um projeto de país e da produção de pensamento crítico e de longo prazo, tornando-a definitivamente vazia de preocupações humanistas e culturais. Não se teria mais acesso a universidade por meio da cidadania, mas através consumo. A educação não seria mais um direito e sim um produto. Estaria centrada agora no indivíduo e em pretensões individuais e não em interesses coletivos. As lutas pela democratização radical da universidade seriam abrandadas, a universidade formaria uma massa técnica, mantenedora do status quo. Não seria um possível obstáculo à expansão do capitalismo global. Estaria incapacitada para questionar a si própria. Para contrapor este modelo, seria necessária a construção de um novo projeto de nação, com pretensões tão amplas quanto o neoliberal, porém ideologicamente contrário, prezando pela cooperação e respeito à soberania entre os países e não por uma relação colonialista.

Nesta primeira década, o século XXI traz fatos políticos e econômicos que podem apontar para uma possível nova etapa histórica para a universidade no país. As políticas implementadas a partir de 2005 somadas à crise do capitalismo global centrado no neoliberalismo que eclode em 2008, podem indicar a abertura de uma janela histórica, de retomada das lutas em torno da solução da crise de legitimidade e da crise institucional da universidade pública. A democratização do acesso através das cotas e da ampliação de vagas, com investimento financeiro, social e político do Estado pode reconstruir, assegurar e concretizar a universidade enquanto um direito social e ser a oportunidade para um processo de universalização, absorvendo membro de classes populares historicamente excluídas e criando um sentimento de anti-privatização. Estes mecanismos aliados a uma política de permanência podem reduzir cada vez mais a estratificação social internamente e garantir o pleno direito à vivência do ensino, da pesquisa e da extensão com igualdade de meios. O investimento e valorização da carreira docente e técnico-administrati vo e a realização de concursos públicos para estes setores precisam acompanhar as atuais demandas por ampliação.

A reorientação dos currículos do ensino médio e fundamental públicos precisa estar diretamente articulada com o ensino público superior. Uma nova forma de acesso para além do vestibular é necessária, mas também é necessária a valorização pública deste setor, se não todas as tentativas de democratização do ensino superior serão inócuas.

O retorno à discussão sobre a autonomia da universidade se faz absolutamente necessário, não apenas a partir da autonomia nos contratos de gestão, mas uma autonomia profunda, que dê à universidade direito e poder de definir os rumos de suas pesquisas, da formação acadêmica e da docência.. A autodeterminação das políticas acadêmicas, dos projetos e metas das instituições universitárias e da condução administrativa, financeira e patrimonial só terão sentido se forem aliadas à transparência e participação democrática de todos os seus setores e de representantes da comunidade em todas as suas decisões. Os orçamentos também precisam ser debatidos, segundo o modelo do orçamento participativo.

A reforma que tem se efetuado nos últimos cinco anos sobre a universidade brasileira, com a política de ações afirmativas, de reestruturação e expansão das universidades, a necessária e estruturante política de permanência que precisa ser desenvolvida, o novo vestibular e o incentivo ao alcance da tão sonhada autonomia, precisa estar inserida na construção de um projeto democrático e popular para o país e concatenada ao desenvolvimento de uma nova política que tenha como objetivo a soberania dos povos. A crise no neoliberalismo abre chance para uma reconstrução do Estado numa perspectiva democrática e a conjuntura política atual da América Latina torna possível a construção de um mundo multipolar, a partir dos avanços da integração regional que ainda não incidiu sobre a reforma necessária para as universidades latino-americanas.

Outras reflexões em SANTOS, Boaventura S (2005). A Universidade no século XXI – Para uma reforma democrática e emancipatória da universidade. Coleção questões da nossa época. Volume 120. 2ª Edição. São Paulo: Cortez e em CHAUÍ, Marilena (2003). “A universidade pública sob nova perspectiva”. Conferência de abertura da 26ª reunião anual da ANPED. Poços de Caldas, 5 de Outubro de 2003.

Poliana Rebouças é estudante de Saúde Coletiva e diretora do DCE da UFBA

 
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É neste contexto de ameaça da nossa concepção de universidade que precisamos fazer reflexões sobre a função e para quem serve a universidade. Repensar o papel dos intelectuais no processo histórico e discutir a relação da instituição com os movimentos sociais.
 

Revision 720 Jul 2007 - PjoTa

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UNIVERSIDADE NOVA

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O UniNova? (Universidade Nova) busca através do BI (Bacharelado Interdisciplinar) e na formação de profissionais generalistas em curto espaço de tempo, seguindo o movimento ditado pelo mercado, a desregulamentação das profissões, já que os trabalhadores formados pelo BI poderão ser aproveitados em qualquer tipo de função dentro de uma empresa, graças ao seu caráter básico. Temos que ressaltar também o caráter descartável destes trabalhadores, que como são demasiadamente generalistas, dificilmente ocuparão funções essenciais, podendo ser facilmente substituídos.

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O UniNova (Universidade Nova) busca através do BI (Bacharelado Interdisciplinar) e na formação de profissionais generalistas em curto espaço de tempo, seguindo o movimento ditado pelo mercado, a desregulamentação das profissões, já que os trabalhadores formados pelo BI poderão ser aproveitados em qualquer tipo de função dentro de uma empresa, graças ao seu caráter básico. Temos que ressaltar também o caráter descartável destes trabalhadores, que como são demasiadamente generalistas, dificilmente ocuparão funções essenciais, podendo ser facilmente substituídos.

 

Revision 618 Jul 2007 - FabricioSantana

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UFBA NOVA: A REFORMA UNIVERSITÁRIA EM CURSO

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UNIVERSIDADE NOVA

 
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Nossa Opinião

 
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No último dia 29 de Setembro foi apresentado à Comunidade Acadêmica, no Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão, a proposta elaborada pelo nosso Reitor, que coloca em curso a Reforma Universitária, que o mesmo havia garantido em sua posse. (Veja ppt aqui a apresentação de slides do Reitor)
 
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O oculto Projeto UFBA Nova, apresentado a toda a mídia Nacional como sendo consenso na Universidade, sofreu dura crítica dos estudantes no referido Conselho. O que deixa clara a posição autoritária da Administração Central de implementar a todo o custo uma reforma contra a qual passamos 114 dias em greve, no ano de 2004. O que vale destacar é que, nas diretrizes gerais para a educação superior, a flexibilização dos currículos, eixo central da proposta do reitor e, que significa a implementação desses ciclos básicos de formação geral ou bacharelados interdisciplinares, já se encontrava prevista neste mesmo ano.
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O UniNova? (Universidade Nova) busca através do BI (Bacharelado Interdisciplinar) e na formação de profissionais generalistas em curto espaço de tempo, seguindo o movimento ditado pelo mercado, a desregulamentação das profissões, já que os trabalhadores formados pelo BI poderão ser aproveitados em qualquer tipo de função dentro de uma empresa, graças ao seu caráter básico. Temos que ressaltar também o caráter descartável destes trabalhadores, que como são demasiadamente generalistas, dificilmente ocuparão funções essenciais, podendo ser facilmente substituídos.

 
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Este projeto é baseado no Protocolo de Bolonha. Uma proposta européia que foi discutida por quase uma década, com mais uma década para implementação, até o ano de 2010. A maior surpresa é que, sem um debate com a sociedade, de acordo com o nosso Reitor, a meta dele para implementação do UFBA Nova é o ano de 2008.
 
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A Referência do Senhor Reitor, o Protocolo de Bolonha, assinado em 1999, tem em seus objetivos centrais alguns pontos importantes também assinalados pelo mesmo em sua apresentação. Vale destacar que este processo foi pensado a partir da necessidade da União Européia de se consolidar enquanto bloco econômico para competir com a provável ALCA. Diante desses elementos, buscamos tecer as críticas e fazer os questionamentos em cima desses pontos para que possamos iniciar uma discussão.
 
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A Competitividade:
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A nossa luta é por uma universidade que dialogue com os movimentos sociais e populares e atenda às necessidades do conjunto de nossa sociedade. Uma universidade que não proveja tão somente o acesso, mas, sobretudo, condições de permanência em plenitude de oportunidades para @s estudantes negr@s e de baixa renda. A nossa luta é a de tod@s que acreditam que transformar a universidade significa lutar POR UMA UNIVERSIDADE DEMOCRÁTICA E POPULAR como um dos passos prioritários na construção de uma sociedade realmente justa e igualitária.

 
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No Protocolo de Bolonha fica muito claro que o objetivo de sua implementação é aumentar a competitividade pelas vagas e aumentar a atratividade a nível internacional para as Universidades Européias. No caso da nossa Universidade não seria diferente. Os Estudantes seriam ranqueados e, de acordo com o seu escore, fazer a escolha do curso. Não resolveria o problema de falta de vagas nas Universidades Públicas e acentuaria o individualismo.
 
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A Adaptação as Demandas do Mercado de Trabalho:
 
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Entre os objetivos do Protocolo de Bolonha está a adaptação das Universidades ao novo modelo de mercado de trabalho e que, o primeiro ciclo deve ser obrigatoriamente voltado para este mercado. Sendo assim é necessário garantir conteúdos que sejam voltados às suas exigências. Perguntamos então: Onde fica a Formação Humana? Para que tipo de sociedade estamos formando os nossos profissionais?

A Mobilidade:

De acordo com o Processo torna-se necessário que as estruturas educativas possam ser equivalentes nos diferentes países. Que tanto o empregador, quanto o estudante possam fazer valer os diplomas em qualquer lugar do mundo. Além disso, o nosso reitor deixa claro que, caso o estudante não adquira o escore necessário para a sua entrada no curso, o mesmo pode parar no ciclo básico e, então, sair com a formação de Bacharel geral. Pergunta-se: Bacharel em que? Para atuar onde? Qual a profissão desse estudante? Nem para o mercado de trabalho essa formação serve. Teremos então uma legião de jovens engrossando as fileiras do exército da reserva de mercado. Ou seja, o afunilamento que antes era só no vestibular, passa a ser também dentro da Universidade.


O Aumento de Número de Vagas:

O nosso reitor busca aumentar as vagas na Universidade Pública de uma forma bastante estranha e superficial. A fórmula do Reitor é a seguinte: Hoje a nossa Universidade tem uma relação de 12 alunos para um professor. O Reitor acredita que a alternativa para aumento dessas vagas seja alternar essa relação de 60 para 1. Ou seja, teremos turmas lotadas. A Exemplo do que acontece nos cursinhos pré-vestibular. Pergunta-se: Haverá contratação de professores para este novo projeto? Como garantir o processo de construção de conhecimento com salas lotadas? E a sobrecarga dos professores nessa nova Universidade?


ENEM como processo seletivo:

Na avaliação do nosso Reitor e também das diretrizes nacionais para a educação superior, o vestibular é um processo ultrapassado de seleção. Logo, entramos no primeiro consenso desde o início das discussões. Novamente a divergência se instala sobre como resolver este problema. Para oeste reitorado, o ENEM é um meio de democratizar o acesso e garantir que o estudante não precise decorar conteúdos para adentrar a Universidade. Contudo, esta prova, assim como o vestibular, não é condizente com a realidade da escola pública. Além da certeza de que as vagas, ampliadas sem nenhuma política publica para garantia de qualidade e permanência, serão ocupadas, em grande maioria, pelos estudantes das escolas particulares. Portanto, cai por terra o argumento de democratização da Universidade. O que fica claro é o ranqueamento, que agora é duplo e a exclusão da classe trabalhadora das Universidades públicas. Pergunta-se: O que faremos com o sistema de cotas?

Desse modo concluímos que este modelo não nos contempla. Que a saída para a Universalização do ensino é acabar com processo do vestibular. Não para implementação de um outro modelo de seleção, mas sim, para garantia de acesso a todos na Universidade Pública, Gratuita, de qualidade, Laica e referenciada socialmente, direito de todos e dever do Estado. Acreditamos que esta proposta tapará o sol com uma peneira e que a luta contra essa e qualquer outra reforma que não atenda aos nossos interesses deve e vai ser barrada pelo movimento de resistência. Desse modo, convocamos os DAs e CAs da UFBA não só a lutarem contra esse projeto que é a expressão local da Reforma Universitária em curso. O caminho agora é a luta pela retirada do projeto de Lei do Congresso. Nesse sentido, chamamos todos a resistir a mais essa investida de flexibilização do ensino e fragmentação da formação acadêmica.


Outubro, 2006 - DCE UFBA - GESTÃO O COLETIVO
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É neste contexto de ameaça da nossa concepção de universidade que precisamos fazer reflexões sobre a função e para quem serve a universidade. Repensar o papel dos intelectuais no processo histórico e discutir a relação da instituição com os movimentos sociais.
 
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Gestão Quilombo Kizomba: Ousar Ser Diferente
2007-2008
 
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Revision 528 Nov 2006 - PjoTa

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UFBA NOVA: A REFORMA UNIVERSITÁRIA EM CURSO

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  Na avaliação do nosso Reitor e também das diretrizes nacionais para a educação superior, o vestibular é um processo ultrapassado de seleção. Logo, entramos no primeiro consenso desde o início das discussões. Novamente a divergência se instala sobre como resolver este problema. Para oeste reitorado, o ENEM é um meio de democratizar o acesso e garantir que o estudante não precise decorar conteúdos para adentrar a Universidade. Contudo, esta prova, assim como o vestibular, não é condizente com a realidade da escola pública. Além da certeza de que as vagas, ampliadas sem nenhuma política publica para garantia de qualidade e permanência, serão ocupadas, em grande maioria, pelos estudantes das escolas particulares. Portanto, cai por terra o argumento de democratização da Universidade. O que fica claro é o ranqueamento, que agora é duplo e a exclusão da classe trabalhadora das Universidades públicas. Pergunta-se: O que faremos com o sistema de cotas?
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Desse modo concluímos que este modelo não nos contempla. Que a saída para a Universalização do ensino é acabar com processo do vestibular. Não para implementação de um outro modelo de seleção, mas sim, para garantia de acesso a todos na Universidade Pública, Gratuita, de qualidade, Laica e referenciada socialmente, direito de todos e dever do Estado. Acreditamos que esta proposta tapará o sol com uma peneira e que a luta contra essa e qualquer outra reforma que não atenda aos nossos interesses deve e vai ser barrada pelo movimento de resistência. Desse modo, convocamos os DA�s e CA�s da UFBA não só a lutarem contra esse projeto que é a expressão local da Reforma Universitária em curso. O caminho agora é a luta pela retirada do projeto de Lei do Congresso. Nesse sentido, chamamos todos a resistir a mais essa investida de flexibilização do ensino e fragmentação da formação acadêmica.
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Desse modo concluímos que este modelo não nos contempla. Que a saída para a Universalização do ensino é acabar com processo do vestibular. Não para implementação de um outro modelo de seleção, mas sim, para garantia de acesso a todos na Universidade Pública, Gratuita, de qualidade, Laica e referenciada socialmente, direito de todos e dever do Estado. Acreditamos que esta proposta tapará o sol com uma peneira e que a luta contra essa e qualquer outra reforma que não atenda aos nossos interesses deve e vai ser barrada pelo movimento de resistência. Desse modo, convocamos os DAs e CAs da UFBA não só a lutarem contra esse projeto que é a expressão local da Reforma Universitária em curso. O caminho agora é a luta pela retirada do projeto de Lei do Congresso. Nesse sentido, chamamos todos a resistir a mais essa investida de flexibilização do ensino e fragmentação da formação acadêmica.
 

Revision 417 Nov 2006 - PjoTa

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UFBA NOVA: A REFORMA UNIVERSITÁRIA EM CURSO

Line: 6 to 6
  No último dia 29 de Setembro foi apresentado à Comunidade Acadêmica, no Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão, a proposta elaborada pelo nosso Reitor, que coloca em curso a Reforma Universitária, que o mesmo havia garantido em sua posse. (Veja ppt aqui a apresentação de slides do Reitor)
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O “oculto” Projeto “UFBA Nova”, apresentado a toda a mídia Nacional como sendo consenso na Universidade, sofreu dura crítica dos estudantes no referido Conselho. O que deixa clara a posição autoritária da Administração Central de implementar a todo o custo uma reforma contra a qual passamos 114 dias em greve, no ano de 2004. O que vale destacar é que, nas diretrizes gerais para a educação superior, a flexibilização dos currículos, eixo central da proposta do reitor e, que significa a implementação desses ciclos básicos de formação geral ou bacharelados interdisciplinares, já se encontrava prevista neste mesmo ano.
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O oculto Projeto UFBA Nova, apresentado a toda a mídia Nacional como sendo consenso na Universidade, sofreu dura crítica dos estudantes no referido Conselho. O que deixa clara a posição autoritária da Administração Central de implementar a todo o custo uma reforma contra a qual passamos 114 dias em greve, no ano de 2004. O que vale destacar é que, nas diretrizes gerais para a educação superior, a flexibilização dos currículos, eixo central da proposta do reitor e, que significa a implementação desses ciclos básicos de formação geral ou bacharelados interdisciplinares, já se encontrava prevista neste mesmo ano.
  Este projeto é baseado no Protocolo de Bolonha. Uma proposta européia que foi discutida por quase uma década, com mais uma década para implementação, até o ano de 2010. A maior surpresa é que, sem um debate com a sociedade, de acordo com o nosso Reitor, a meta dele para implementação do UFBA Nova é o ano de 2008.
Line: 37 to 37
  Na avaliação do nosso Reitor e também das diretrizes nacionais para a educação superior, o vestibular é um processo ultrapassado de seleção. Logo, entramos no primeiro consenso desde o início das discussões. Novamente a divergência se instala sobre como resolver este problema. Para oeste reitorado, o ENEM é um meio de democratizar o acesso e garantir que o estudante não precise decorar conteúdos para adentrar a Universidade. Contudo, esta prova, assim como o vestibular, não é condizente com a realidade da escola pública. Além da certeza de que as vagas, ampliadas sem nenhuma política publica para garantia de qualidade e permanência, serão ocupadas, em grande maioria, pelos estudantes das escolas particulares. Portanto, cai por terra o argumento de democratização da Universidade. O que fica claro é o ranqueamento, que agora é duplo e a exclusão da classe trabalhadora das Universidades públicas. Pergunta-se: O que faremos com o sistema de cotas?
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Desse modo concluímos que este modelo não nos contempla. Que a saída para a Universalização do ensino é acabar com processo do vestibular. Não para implementação de um outro modelo de seleção, mas sim, para garantia de acesso a todos na Universidade Pública, Gratuita, de qualidade, Laica e referenciada socialmente, direito de todos e dever do Estado. Acreditamos que esta proposta tapará o sol com uma peneira e que a luta contra essa e qualquer outra reforma que não atenda aos nossos interesses deve e vai ser barrada pelo movimento de resistência. Desse modo, convocamos os DA’s e CA’s da UFBA não só a lutarem contra esse projeto que é a expressão local da Reforma Universitária em curso. O caminho agora é a luta pela retirada do projeto de Lei do Congresso. Nesse sentido, chamamos todos a resistir a mais essa investida de flexibilização do ensino e fragmentação da formação acadêmica.
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Desse modo concluímos que este modelo não nos contempla. Que a saída para a Universalização do ensino é acabar com processo do vestibular. Não para implementação de um outro modelo de seleção, mas sim, para garantia de acesso a todos na Universidade Pública, Gratuita, de qualidade, Laica e referenciada socialmente, direito de todos e dever do Estado. Acreditamos que esta proposta tapará o sol com uma peneira e que a luta contra essa e qualquer outra reforma que não atenda aos nossos interesses deve e vai ser barrada pelo movimento de resistência. Desse modo, convocamos os DA�s e CA�s da UFBA não só a lutarem contra esse projeto que é a expressão local da Reforma Universitária em curso. O caminho agora é a luta pela retirada do projeto de Lei do Congresso. Nesse sentido, chamamos todos a resistir a mais essa investida de flexibilização do ensino e fragmentação da formação acadêmica.
 

Revision 301 Nov 2006 - PjoTa

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Clique ppt aqui para visualizar a apresentação do Reitor sobre o projeto UFBA NOVA.
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UFBA NOVA: A REFORMA UNIVERSITÁRIA EM CURSO

Nossa Opinião

No último dia 29 de Setembro foi apresentado à Comunidade Acadêmica, no Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão, a proposta elaborada pelo nosso Reitor, que coloca em curso a Reforma Universitária, que o mesmo havia garantido em sua posse. (Veja ppt aqui a apresentação de slides do Reitor)

O “oculto” Projeto “UFBA Nova”, apresentado a toda a mídia Nacional como sendo consenso na Universidade, sofreu dura crítica dos estudantes no referido Conselho. O que deixa clara a posição autoritária da Administração Central de implementar a todo o custo uma reforma contra a qual passamos 114 dias em greve, no ano de 2004. O que vale destacar é que, nas diretrizes gerais para a educação superior, a flexibilização dos currículos, eixo central da proposta do reitor e, que significa a implementação desses ciclos básicos de formação geral ou bacharelados interdisciplinares, já se encontrava prevista neste mesmo ano.

Este projeto é baseado no Protocolo de Bolonha. Uma proposta européia que foi discutida por quase uma década, com mais uma década para implementação, até o ano de 2010. A maior surpresa é que, sem um debate com a sociedade, de acordo com o nosso Reitor, a meta dele para implementação do UFBA Nova é o ano de 2008.

A Referência do Senhor Reitor, o Protocolo de Bolonha, assinado em 1999, tem em seus objetivos centrais alguns pontos importantes também assinalados pelo mesmo em sua apresentação. Vale destacar que este processo foi pensado a partir da necessidade da União Européia de se consolidar enquanto bloco econômico para competir com a provável ALCA. Diante desses elementos, buscamos tecer as críticas e fazer os questionamentos em cima desses pontos para que possamos iniciar uma discussão.


A Competitividade:

No Protocolo de Bolonha fica muito claro que o objetivo de sua implementação é aumentar a competitividade pelas vagas e aumentar a atratividade a nível internacional para as Universidades Européias. No caso da nossa Universidade não seria diferente. Os Estudantes seriam ranqueados e, de acordo com o seu escore, fazer a escolha do curso. Não resolveria o problema de falta de vagas nas Universidades Públicas e acentuaria o individualismo.


A Adaptação as Demandas do Mercado de Trabalho:

Entre os objetivos do Protocolo de Bolonha está a adaptação das Universidades ao novo modelo de mercado de trabalho e que, o primeiro ciclo deve ser obrigatoriamente voltado para este mercado. Sendo assim é necessário garantir conteúdos que sejam voltados às suas exigências. Perguntamos então: Onde fica a Formação Humana? Para que tipo de sociedade estamos formando os nossos profissionais?


A Mobilidade:

De acordo com o Processo torna-se necessário que as estruturas educativas possam ser equivalentes nos diferentes países. Que tanto o empregador, quanto o estudante possam fazer valer os diplomas em qualquer lugar do mundo. Além disso, o nosso reitor deixa claro que, caso o estudante não adquira o escore necessário para a sua entrada no curso, o mesmo pode parar no ciclo básico e, então, sair com a formação de Bacharel geral. Pergunta-se: Bacharel em que? Para atuar onde? Qual a profissão desse estudante? Nem para o mercado de trabalho essa formação serve. Teremos então uma legião de jovens engrossando as fileiras do exército da reserva de mercado. Ou seja, o afunilamento que antes era só no vestibular, passa a ser também dentro da Universidade.


O Aumento de Número de Vagas:

O nosso reitor busca aumentar as vagas na Universidade Pública de uma forma bastante estranha e superficial. A fórmula do Reitor é a seguinte: Hoje a nossa Universidade tem uma relação de 12 alunos para um professor. O Reitor acredita que a alternativa para aumento dessas vagas seja alternar essa relação de 60 para 1. Ou seja, teremos turmas lotadas. A Exemplo do que acontece nos cursinhos pré-vestibular. Pergunta-se: Haverá contratação de professores para este novo projeto? Como garantir o processo de construção de conhecimento com salas lotadas? E a sobrecarga dos professores nessa nova Universidade?


ENEM como processo seletivo:

Na avaliação do nosso Reitor e também das diretrizes nacionais para a educação superior, o vestibular é um processo ultrapassado de seleção. Logo, entramos no primeiro consenso desde o início das discussões. Novamente a divergência se instala sobre como resolver este problema. Para oeste reitorado, o ENEM é um meio de democratizar o acesso e garantir que o estudante não precise decorar conteúdos para adentrar a Universidade. Contudo, esta prova, assim como o vestibular, não é condizente com a realidade da escola pública. Além da certeza de que as vagas, ampliadas sem nenhuma política publica para garantia de qualidade e permanência, serão ocupadas, em grande maioria, pelos estudantes das escolas particulares. Portanto, cai por terra o argumento de democratização da Universidade. O que fica claro é o ranqueamento, que agora é duplo e a exclusão da classe trabalhadora das Universidades públicas. Pergunta-se: O que faremos com o sistema de cotas?

Desse modo concluímos que este modelo não nos contempla. Que a saída para a Universalização do ensino é acabar com processo do vestibular. Não para implementação de um outro modelo de seleção, mas sim, para garantia de acesso a todos na Universidade Pública, Gratuita, de qualidade, Laica e referenciada socialmente, direito de todos e dever do Estado. Acreditamos que esta proposta tapará o sol com uma peneira e que a luta contra essa e qualquer outra reforma que não atenda aos nossos interesses deve e vai ser barrada pelo movimento de resistência. Desse modo, convocamos os DA’s e CA’s da UFBA não só a lutarem contra esse projeto que é a expressão local da Reforma Universitária em curso. O caminho agora é a luta pela retirada do projeto de Lei do Congresso. Nesse sentido, chamamos todos a resistir a mais essa investida de flexibilização do ensino e fragmentação da formação acadêmica.


Outubro, 2006 - DCE UFBA - GESTÃO O COLETIVO
 
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Revision 231 Oct 2006 - PjoTa

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Clique ppt aqui para visualizar a apresentação do Reitor sobre o projeto UFBA NOVA.
 
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-- PjoTa - 31 Oct 2006
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Revision 131 Oct 2006 - PjoTa

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-- PjoTa - 31 Oct 2006

 
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