Difference: RelatoExperiencia (10 vs. 11)

Revision 1102 Jun 2006 - JoseildaSampaioDeSouza

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Site de Didática

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 Ao destacar a aprendizagem em rede Lynn chama a atenção para o fato dessa aprendizagem instaurar processos de colaboração e cooperação, e a diferença desses dois termos é que a cooperação está associada ao desempenho de tarefas em grupo com um único objeto, uma comunicação unidirecional. Existe o objetivo comum em que delega–se os papeis. Quanto a colaboração a construção é conjunta e negociada. Todos juntos constroem algo sobre aquele objeto e continua a descentralidade.
Dentro dessa perspectiva pensar no processo de formação numa aprendizagem em rede é ter essa teia de pessoas que constroem coletivamente. Essa aprendizagem ocorre em comunhão que vai alem da colaboração, cooperação, na autonomia. É pensar que mesmo enquanto professor ou aluno estamos sempre no processo de aprendizagem.
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Cristina Ximenes e Kathia Aquino:Formação de professores de história: Um estudo com os egressos do Departamento de Ciências Humanas (DCH) – Campus V/UNEB.

A Uneb tem em sua história e tradição a formação de professores. O grande questionamento nessa pesquisa foi saber qual é o tipo de professor que a Uneb esta formando . Uma vez que esta instituição forma professores em todas as licenciaturas.
A Universidade forma , coloca no mercado de trabalho e não acompanha o desempenho profissional de seus egressos (concluintes), então a pesquisa desenvolvida pelas professoras Cristina e Kathia procura fazer um acompanhamento desses egressos.
Portanto o objetivo dessa pesquisa esta relacionada à prática pedagógica dos docentes egressos, e o foco esta no curso de história. Com os concluintes da licenciatura de História de 1998 -2003, que se encontram na regência da disciplina para qual são licenciados, e trabalham em escolas públicas da região.
Além disso, também foi realizado pesquisas com os alunos desses docentes, para saber como esses alunos estavam vendo a prática pedagógica desses egressos.Dentro desses questionários foram realizadas perguntas que relevam questões discutidas dentro do ensino de história.
Um ponto que chamou minha atenção nessa pesquisa é que nos anos de 1998-2003 existia um tipo de currículo adotado pela Uneb para a licenciatura de história , que constituía: nos três primeiros anos trabalhava com o conhecimento e conteúdo de história e pontualmente nas discussões das disciplinas ditas pedagógicas: didática, psicologia, filosofia, etc e o ultimo ano que voltava mais para a prática. A partir de 2004 esse currículo houve alteração, por esse motivo a pesquisa não trabalha com esses novos egressos.
O primeiro ponto observado nessa pesquisa é que esses professores egressos consideram a aula expositiva importantíssima para a sua prática docente de história. E um ponto que posso destacar nessa pesquisa é que foi identificado um distanciamento muito grande diante daquilo que foi visto a faculdade e a vivencia em sala de aula de cada egresso.

Profª Rosineide Garcia (PPGE/FACED/UFBA): Projeto Político Pedagógico um instrumento de gestão que ratifica a identidade e a autonomia pedagógica na escola.

Nessa pesquisa a Professora Rosi vem trazendo a problemática do PPP. Na sua fala esta trouxe um resumo histórico até chegar a implementação do PPP, e destacou que entro desse grande “ bem “ na elaboração do PPP, o que pode observar é que as escolas procuravam ter o seu PPP por que a Lei (LDB) cobrava esse documento na escola.
Portanto, nesse processo de implantação do PPP não houve tempo para pensar, refletir como seria feito, para que se faz e qual a grande importância do PPP.
O que pude entender e perceber quanto ao PPP, é que foi algo implantando sem a reflexão dos principais interessados nesse processo, uma vez que o PPP é a própria identidade da escola e daqueles que a compõe. O PPP pela obrigação da lei passou a ser algo padronizado, copiado, plagiado e sem reflexão e discussão.A linha de pesquisa da Professora Rosi ainda esta em processo de construções, más pareceu ser uma boa pesquisa com uma boa problemática.

Formação do/a educador/a : Representações, saberes e memórias.
Profª Marinalva Lopes (UEFS.

A Professora Marinalva em sua fala faz uma análise das representações práticas educativas dos docentes dos cursos de licenciatura da UEFS. Desta forma, podemos destacar que nesse momento atual, em que a discussão esta centrada na formação dos professores em resignificar sua prática, que muito se fala da formação do professor do ensino fundamental, médio e pouco se fala da formação do professor de nível superior (professor Universitário).
A grande preocupação era saber qual a representação que os professores universitários tinham com relação a sua prática educativa. Assim, o objetivo dessa pesquisa da professora Marinalva é conhecer os modelos de práticas educativas que emergiram das representações desses professores.
O quadro conceitual (teórico), estava buscando saber se as práticas desses professores eram mais conservadoras ou mais emergentes. E os sujeitos dessa pesquisa foram os professores que trabalham no campus da UEFS. Quanto à coleta de dados estava baseada em duas técnicas:

  • Associação livre de palavras - evocação dos termos e expressões a “ prática educativa “.
  • Questionário escala Likert: questões fechadas sobre a dimensão do ensino, aprendizagem, avaliação e o papel do professor.
O resultado dessa pesquisa mostra que 82% dos professores se colocaram com o ensino uma prática emergente, com o aluno um seu ativo produtor do conhecimento.

Profº Eliseu Souza (UNEB): Memória, auto- biografia e formação.

Eliseu procurou sistematizar aspectos relacionados entre a docência , memória e gênero a partir de uma epistemologia compreensiva. Quando pensamos na memória é necessário compreender a arte de lembrar, ou seja, um processo de recuperação do eu, da memória narrativa marcar um olhar sobre si em diferentes tempos e espaço. Nesse colóquio o que chamou muito minha atenção é que a maioria dos professores que estavam nas mesas de discussão, trouxe como referencial teórico “ _ Antonio Nóvoa_ “, que particularmente não conhecia...Más que deixou a curiosidade em saber mais sobre esse autor!!!!

Recordar a própria vida é fundamental para nosso sentimento de identidade, continuar lidando com as lembranças ” (Tompson)

Prof Lurdes Ornellas (UNEB).
A professora Lurdinha destacou que no momento que nos propusermos a escrever, terá sempre um leitor a questionar e indagar aquilo que fizemos.Então esta traz a problemática da fala e da escuta dentro da sala de aula, que de uma certa forma se entrelaçam.
Em seu estudo Lurdinha procurou analisar e compreender os discursos da fala e da escuta dentro do ambiente sala de aula.

Profª Ilma Veiga: Identidade e profissionalização docente

A professora Ilma aborda a princípio a questão da profissão, afirmando que profissão é uma palavra de construção social, com isso a profissão se constrói a partir do coletivo.
A profissão de modo geral exige um conhecimento específico, existe um prestígio social e um controle de qualidade (os conselhos). A construção da profissão docente tem que ser uma construção nossa e não pode ser algo copiado de outra profissão. Ou seja, sendo a profissão um contexto social, não podemos transferir a especificidade de uma outra profissão para a profissão docente.
Encontramos muitos autores, afirmando que a profissão docente exige a formação em nível superior, e este fato é para que possa garantir a profissionalização que já possui as demais profissões.
Nesse sentido, Ilma apresenta a necessidade da formação do docente enquanto nível superior, para que este também tenha um prestígio social. Nessa perspectiva atualmente temos duas linhas orientadoras: a primeira é uma visão burocrática na aceitação da hierarquia e a segunda é a profissão docente dentro da visão de aceitação e da superação dos desafios. Esses dois caminhos determinam a concepção da profissão docente.
Então podemos associar essa questão com o evento (II Colóquio de formação de Professores) em que traz uma proposta de formação continuada frente às linhas de pesquisas. Contudo, a formação docente está tanto para a formação inicial quanto na formação continuada. A docência nunca pára de estudar, pois senão o docente paralisa e então tem uma paralisia paradigmática.Nesse sentido temos condicionantes que desqualificam a profissão docente, uma vez que encontramos vários cursos de forma aligeirada.
Outro ponto destacado nessa conferência com a professora Ilma, foi a ausência de sistematização de uma ética, para a profissão docente. Uma vez que esta profissão exige um código de ética, um salário digno, uma carteira de trabalho devidamente assinada. Essa ética define os direitos e deveres dos professores.
Também foi ressaltadas a questão da condição de trabalho, carreira e remuneração, pois atualmente vemos no Brasil condições precárias de trabalho. E encontramos também uma profissionalização de forma homogênea, quando sabemos que lidamos com sujeitos diversos e com relações diferentes.
Na composição do grupo social, encontramos um predomínio da feminização dentro de nossa profissão, no entanto quando nos reportamos para a reitoria, para o próprio ministério da educação, o que encontramos é a figura do “ homem " e poucas mulheres no poder.
Outro condicionante é que em primeiro lugar esta a burocratização (com uma divisão de trabalho entre “ quem pensa e quem realiza “ o trabalho). Outra questão á a intensificação do trabalho com a exploração do trabalho docente.
Temos que considerar que o que vemos é uma carreira que não verticaliza a ascensão do professor em nível de formação e sim encontramos uma carreira horizontal. Além disso, é perceptível uma colonização de controle, em que o professor é um colono que tem que obedecer com um controle de tempo e de tudo que ele deva realizar (esse fato é mais perpetuado em instituições privadas).
Ilma Passos, expressou também a necessidade da criação de um Conselho Profissional para o magistério e apresenta alguns argumentos para tal fato, dentre estes:

  1. Proteção dos interesses do público – seu usuário.
  2. Questionar os mecanismos e dispositivos do sistema educativo, uma vez que não são suficientes para assegurar a profissionalização.
  3. O Conselho tem a função complementar e sua existência é compatível com o sindicalismo.
  4. A profissionalização aumenta quando uma profissão, as regras prescritas cedem lugar à orientação ética.
  5. Revitalizar e mobilizar os profissionais locais do trabalho.
  6. Necessidade de controlar o exercício da profissão nas fases preventivas.

Ilma apresenta essas idéias baseadas nos profissionais que já possuem um conselho, tal como a OAB.Por outro lado, existe por parte de muitos educadores um posicionamento contrário a criação do conselho, e utilizam como argumentos: que esse conselho duplicaria a ação sindical, geraria uma nova estrutura, ou seja, uma instância suplementar de controle e fiscalização (vigiar e punir). Também tem a questão do risco de fragmentação da categoria sob ótica das varias especialidades, a ética profissional surge associada à existência de código. O que ficou evidente é que com o Conselho ou sem o Conselho, torna-se necessário construir uma ética profissional da docência.
Contudo, nos questionamos o que é a identidade do profissional professor? E no discurso de Ilma, podemos concluir que: “ É o ser de estar na profissão e o espaço de construção da maneira de ser e estar nessa profissão. A identidade perpassa por toda vida profissional, desde a escolha profissional passando pela formação inicial e pelos diferentes espaços onde desenvolve a profissão. É construída sobre os saberes profissionais e sobre atribuições de ordem ética e deontológica

 

-- AlessandraPicanco - 24 Apr 2006

 
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