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Revision 1709 Jul 2005 - MariaHelenaBonilla

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Software Livre: a liberdade e a autonomia

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Software Livre: a liberdade e a cooperação

 

São muitas as transformações ocorridas na sociedade contemporânea, as quais se configuram num traço marcante da atualidade. Tal característica se evidencia em diversos ramos da sociedade: político, econômico, social, cultural e também no tecnológico, já que vivemos na era das comunicações. A revolução tecnológica se expandiu nos anos 70 e 80, ganhou força nos anos 90 com a propagação da Internet, de tal forma que hoje as tecnologias da insformação e comunicação constituem-se como base da economia e de muitos outros setores da sociedade. Segundo Castells (1999:50-51), o que caracteriza a atual revolução tecnológica "não é a centralidade de conhecimentos e informação, mas a aplicação desses conhecimentos e dessa informação para a geração de conhecimentos e de dispositivos de processamento/comunicação da informação, em um ciclo de realimentação cumulativo entre a inovação e seu uso". É justamente esse ciclo de realimentação entre a inovação e seu uso que vem remodelando as relações espaço/temporais, e em consequência todas as demais relações socio-econômicas. O computador em rede, símbolo da nova revolução, atualmente tem sido um instrumento vital da comunicação, da economia e da gestão do poder; portanto, é impossível nos desvincularmos do fato de que a revolução tecnológica é algo real e está afetando a vida das pessoas.

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  Estima-se que mais de 20 milhões de pessoas no planeta estejam utilizando softwares livres e o interesse é ampliar esse número, por serem considerados como estratégia de ordem econômica, política e social para os países em desenvolvimento. O sotware livre vem sendo considerado uma alternativa viável para a implementação dos processos de Inclusão Digital, uma vez que possibilita o desenvolvimento de tecnologias específicas para as necessidades de cada comunidade, a formação de redes de colaboração e produção de conhecimento, bem como o acesso às tecnologias com um custo mais baixo, o desenvolvimento tecnológico dos países, e sua autonomia tecnológica.
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Segundo Marcelo Branco, um dos coordenadores do projeto de Software Livre no Brasil, citado por SILVEIRA (2004 p. 39), "nosso mercado de informática atinge somente 4% da população. Mesmo assim, nos damos ao luxo de enviar US$ 1 bi de royalites de software proprietários". Portanto, utilizar o modelo de software proprietário, no Brasil, nos processos de inclusão digital da população, é inviável. O caminho é o Software livre!!! É essa a estratégia que estamos adotando. Por todo o país, muitas são as iniciativas direcionadas à inclusão digital que utilizam programas livres. Como exemplo, podemos apontar uma iniciativa local voltada para o desenvolvimento, disseminação e fortalecimento da adoção de Softwares Livres: é o caso da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia. A fim de acompanhar o movimento naciomal e do governo, a direção da Faculdade adotou como política institucional o processo de implementação do Software Livre, o que começou no ano de 2003 com a inauguração dos Tabuleiros Digitais (Paulo, escreva uma nota de rodapé sobre Tabuleiros), continuou com a migração dos sistemas proprietários para os programas livres nos laboratórios de informática, e gradativamente vai inserindo essa tecnologia nas salas dos professores, funcionários e grupos de pesquisa. Essa iniciativa recebe o apoio do Projeto Software Livre Bahia – PSL-BA (www.psl-ba.softwarelivre.org), dos alunos de Ciência da Computação da própria Universidade e do Grupo de Administradores Voluntários da Rede de Informática – GAVRI (http://twiki.im.ufba.br/bin/view/GAVRI)- do Instituto de Matemática da UFBA. Esse processo ainda não é consenso na comunidade acadêmica, todavia algumas ações estão sendo pensadas a fim de ampliar as discussões e sensibilizar alunos, professores, e funcionários acerca do Software Livre, da Inclusão digital e de suas implicações.
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Segundo Marcelo Branco, um dos coordenadores do projeto de Software Livre no Brasil, citado por SILVEIRA (2004 p. 39), "nosso mercado de informática atinge somente 4% da população. Mesmo assim, nos damos ao luxo de enviar US$ 1 bi de royalites de software proprietários". Portanto, utilizar o modelo de software proprietário, no Brasil, nos processos de inclusão digital da população, é inviável. Somente para informatizar as 100 mil principais escolas públicas brasileiras, com software prorietário, o Brasil gastaria 300 milhões de dólares a cada dois anos (Silveira, 2004:39). Logo, o caminho é o Software livre!!! É essa a estratégia que estamos adotando. Por todo o país, muitas são as iniciativas direcionadas à inclusão digital que utilizam programas livres. Como exemplo, podemos apontar uma iniciativa local voltada para o desenvolvimento, disseminação e fortalecimento da adoção de Softwares Livres: é o caso da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia. A fim de acompanhar o movimento naciomal e do governo, a direção da Faculdade adotou como política institucional o processo de implementação do Software Livre, o que começou no ano de 2003 com a inauguração dos Tabuleiros Digitais (Paulo, escreva uma nota de rodapé sobre Tabuleiros), continuou com a migração dos sistemas proprietários para os programas livres nos laboratórios de informática, e gradativamente vai inserindo essa tecnologia nas salas dos professores, funcionários e grupos de pesquisa. Essa iniciativa recebe o apoio do Projeto Software Livre Bahia – PSL-BA (http://www.psl-ba.softwarelivre.org), dos alunos de Ciência da Computação da própria Universidade e do Grupo de Administradores Voluntários da Rede de Informática – GAVRI (http://twiki.im.ufba.br/bin/view/GAVRI) do Instituto de Matemática da UFBA. Esse processo ainda não é consenso na comunidade acadêmica, todavia algumas ações estão sendo pensadas a fim de ampliar as discussões e sensibilizar alunos, professores, e funcionários acerca do Software Livre, da Inclusão digital e de suas implicações.
  Desenvolvimento e autonomia tecnológica do país, segurança, boa performance, baixo custo e compartilhamento de informações e de conhecimentos. Os argumentos em favor do software livre são variados e o movimento em favor dessa alternativa tecnológica cresce a cada dia, compondo inclusive políticas públicas, em níveis federal, estaduais e municipais. Todavia, a despeito dos argumentos, das políticas públicas e da ampliação dos movimentos em favor do software livre, observam-se ainda grandes obstáculos que se interpõem à implantação do software livre em larga escala no Brasil. Os críticos e adversários mercadológicos em geral apontam a inconsistência do mercado fornecedor de software livre como principal deficiência de tal alternativa tecnológica. Defendem também a liberdade de escolha do consumidor e engendram iniciativas comerciais e jurídicas agressivas, com o objetivo declarado de competir e não perder a hegemonia do mercado. Soma-se a esse contexto a falta de um modelo de negócios baseado em software livre, o desconhecimento dos usuários, uma cultura de uso de plataformas proprietárias nas modalidades lícitas e ilícitas, assim como um ambiente político recheado de conflitos, interesses, e portanto desfavorável a tais iniciativas.
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  CASTELLS, Manuel. A era da informação: economia, sociedade e cultura - A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

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NERI, Macedo Côrtes (coord.). Mapa da Exclusão Digital . Disponível em:<http://www2.fgv.br/ibre/cps/mapa_exclusao/apresentacao/apresentacao.htm> Acessado em: 18 mai 2005
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NERI, Marcelo Côrtes (coord.). Mapa da Exclusão Digital . Disponível em: http://www2.fgv.br/ibre/cps/mapa_exclusao/apresentacao/apresentacao.htm Acessado em: 18 mai 2005
 
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PINHEIRO, Walter. Software Livre : A liberdade chegou! Trabalho do Deputado Walter Pinheiro (PT/BA) sobre o uso do Software Livre no Brasil. Centro de Documentação e Informação, Coordenação de Publicações. Brasília, 2004.
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PINHEIRO, Walter. Software Livre : A liberdade chegou! Brasilia: Centro de Documentação e Informação, Coordenação de Publicações, 2004.
  SILVEIRA, Sérgio Amadeu da. Exclusão Digital: a miséria na era da informação. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2001.
 
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