Difference: FabLab (5 vs. 6)

Revision 613 Nov 2011 - LuizColombiano

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Projeto FabLab-UFBA

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Wikipedia: A Fab Lab (fabrication laboratory) is a small-scale workshop offering (personal) digital fabrication (for an overview see e.g. Menichinelli (2010)[1] and Troxler (2011)[2]). A Fab Lab is generally equipped with an array of flexible computer controlled tools that cover several different length scales and various materials, with the aim to make "almost anything" (Gershenfeld 2005[3]). This includes technology-enabled products generally perceived as limited to mass production.
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Wikipedia: Um FabLab (Laboratório de Fabricação) é o local no qual são oferecidas oficinas para fabricação digital (para maior compreensão ler os artigos de Menichinelli (2010)[1] and Troxler (2011)[2]). Um FabLab é geralmente equipado com um conjunto de ferramentas flexíveis que estão conectadas e controladas por um computador. A flexibilidade dessas ferramentas é explicada pela possibilidade de que elas podem construir qualquer coisa em diversos materiais e em diferentes escalas. (Gershenfeld 2005[3]). A grande questão é que há alguns anos atrás isso só seria possível na seara industrial e focado no viés da produção em massa.
 

Idéia

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Fazer um projeto multi-disciplinar para criar e manter um FabLab na Faced-UFBA para produzir hardwares livres com fim educacional, e conhecimentos relacionados a eles. Deve replicar ou criar projetos viáveis de serem repetidos domesticamente ou em pequenas organizações, Também deve produzir componentes que viabilizem a produção de hardware livre a baixo custo nesses contextos e deve disponibilizar esses conhecimentos adquiridos e produzidos.
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Fazer um projeto multi-disciplinar para criar e manter um FabLab na Faced-UFBA para produzir hardwares livres com fim educacional, e conhecimentos relacionados a eles.

E a definição do que é Hardware deve ser ampliada e entendida não apenas como os equipamentos vinculados somente a interfaces eletro-eletrônicas. Pensemos em uma cadeira "imprimida" em ABS ou outro polímero, um braço mecânico de robô, uma pulseira feita por um artesão e que foi "digitalizada" em um .STL, via Blender e que iremos imprimir, e outros.

Deve replicar ou criar projetos viáveis de serem repetidos domesticamente ou em pequenas organizações. Também deve produzir componentes que viabilizem a produção de hardware livre a baixo custo nesses contextos e deve disponibilizar esses conhecimentos adquiridos e produzidos para que ocorram futuras colaborações e difusão do conhecimento.

 

Impacto social

Com o crescimento do DRM o consumidor esta perdendo o controle sobre o que em teoria deveria ser seu, usável e reutilizável a qualquer propósito que lhe convier. Tendo o conhecimento e acesso a componentes de baixo custo para construir seus eletrônicos, continuaria, o consumidor, refém da industria?

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Monopólios de componentes e oligopólios de eletrônicos impedem a independência tecnológica de países em desenvolvimento e mantem as periferias com acesso limitado às tecnologias e aos conhecimentos acessível através dessas. Se for possível criar pequenos empreendimentos para fabricação de eletrônicos, em qualquer local onde haja demanda, pode reduzir o poder de influência da grande indústria e o controle estrangeiro sobre o uso local da tecnologia.
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E para onde iria a indústria, o modo de produção capitalista, fundamentado na escassez, com todos esses remixes vindo d@ usuári@ ?

Monopólios de componentes e oligopólios de eletrônicos impedem a independência tecnológica de países em desenvolvimento e mantem as periferias com acesso limitado às tecnologias e aos conhecimentos acessível através dessas. Se for possível criar pequenos empreendimentos para fabricação de hardware, em qualquer local onde haja demanda, podemos reduzir o poder de influência da grande indústria e o controle estrangeiro sobre o uso local da tecnologia.

Dessa forma pensaremos a técnica e, principalmente, a tecnologia de uma maneira mais glocal http://en.wikipedia.org/wiki/Glocalisation www.gepicc.ufba.br/enlepicc/pdf/EdilsonCazeloto.pdf?

 
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Assim como surgem micro-empreendimentos para produção de roupas, produtos de limpeza e comida nas periferias, com acesso ao conhecimento e o suporte de um FabLab podem surgir iniciativas de produção de eletrônicos nas periferias, suprindo parte da demanda interna e abrindo um novo nicho para geração de renda.
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Assim como surgem micro-empreendimentos para produção de roupas, produtos de limpeza e comida nas periferias, com acesso ao conhecimento e o suporte de um FabLab podem surgir iniciativas de produção de projetos mais complexos, de projetos de alto impacto nas periferias, suprindo parte da demanda interna e abrindo um novo nicho para geração, real, de renda.
 
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Redes wireless locais, com antenas amplificadoras e redes mesh podem servir a comunicação direta entre moradores, criando uma alternativa ao uso de celulares.
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Redes wireless locais, com antenas amplificadoras e redes mesh podem servir a comunicação direta entre moradores, criando uma alternativa ao uso de celulares. Outras alternativas podem ser vistas também aqui http://openbts.sourceforge.net/ para telefonia celular e aqui http://ronja.twibright.com/ para transmissão de dados a 10 Mbits para distâncias de até 1,4 Km.
  A apropriação completa dos conhecimentos básicos relacionados a TI, de Software e Hardware, junto a possibilidade real de construí-los e redefini-los é o que dará a real autonomia ao ser humano no espaço digital, que é o principal espaço contemporâneo de criação e difusão de saberes.
 
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