Difference: RpTânia (3 vs. 4)

Revision 405 Mar 2009 - TaniaTorres

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Universidade Federal da Bahia

Pós-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

Line: 71 to 71
 Não podemos deixar de mencionar o aumento no desenvolvimento do mercado de aparelhagem tecnológica, serviços e acesso a internet, além do aumento de postos de empregos direto e indireto impulsionado pelo programa. O acesso à banda larga para milhões de cidadãos pressupõe o aumento do mercado tecnológico devido a demanda de equipamentos, necessidade de mão de obra para programação, montagem e desenvolvimento gerando um aumento nesta área do comércio. Com o programa, o governo dará continuidade as suas obrigações com a sociedade na inclusão desta no mundo digital, com o auxílio das redes de banda larga, além de acelerar o desenvolvimento da internet no Brasil. Os serviços de banda larga disponibilizados para grande parte da população, e não apenas para uma minoria de privilegiados, como acontece atualmente, permitirá acesso ao imensurável mundo da internet, onde pode-se usufruir de uma infinidade de informações, entretenimento, conhecimentos, formação de comunidades de aprendizagem, inteligência coletiva, inserindo de fato os indivíduos na sociedade digital.

O uso da tecnologia de informação e comunicação na educação aponta para uma grande transformação nos processos de ensino aprendizagem. As políticas publicas dão sua parcela de contribuição para inserção destas no ambiente escolar, no entanto ainda deixam muito a desejar. O Proinfo teve grande respaldo, devido ao grande número de escolas que o programa visa contemplar e por conta da capacitação dos professores e agentes educacionais, contudo, em mais de 10 anos de implementação, o programa ainda não conseguiu atingir suas metas e está longe de capacitar os educadores para utilizarem as TIC como potencializadoras no processo de construção do conhecimento e de aprendizagem dentro e fora do espaço escolar. A conexão de banda larga articulada com o ProInfo, pode trazer grandes benefícios para o setor público educacional, mas, precisa ser melhor direcionado no sentido do uso dessa rede, na capacitação que deve ser ofertada aos educadores, para o convívio com o amplo mundo das redes e suas novidades. Contudo, o programa ainda é muito recente, com apenas um ano em vigor. Muitas escolas, segundo dados do MEC, já possuem conectividade, daí a necessidade dos gestores e professores serem o motor de incorporação dessas TIC, trazendo as inovações que essas podem proporcionar para os espaços das nossas escolas, promovendo a inclusão digital dos seus educandos e professores.

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Fonte: Ministério da Educação. Secretária de Educação a Distância.

Disponível em: http://sip.proinfo.mec.gov.br/relatorios/indicadores_rel.html#Dois

Criado em 1997, até o final de 2006 o programa instalou computadores em cerca de 16 mil escolas públicas. Em 1997 atendeu apenas 125 escolas, em 1998 passou para 3.100 escolas, ficou praticamente paralisado entre 2001 e 2003, sendo retomado com intensidade em 2006. Com isso notamos que a liberação das verbas tem oscilado drasticamente no decorrer desses mais de 10 anos, fato que por, sua vez, implica na demora para aquisição das máquinas, atrasando cada vez mais a execução do programa . Em 2007 a Secretaria de Educação a Distância/MEC, no contexto do Plano de Desenvolvimento da Educação - PDE, desenvolveu a reformulação do Programa Nacional de Informática na Educação que passou a se chamar Programa Nacional de Tecnologia Educacional. Essa reformulação não alterou em nada as diretrizes do programa, no entanto foram investidos cerca de R$ 650 milhões na informatização das 130 mil escolas de educação básica.

Após larga discussão sobre a escolha do sistema operacional que deveria ser instalado nos computadores do ProInfo, ficou estabelecido que as máquinas devem ser fornecidas, com a opção "boot dual", atendendo tanto ao software proprietário quanto ao software livre. A aquisição apenas do software proprietário faria com que o MEC gastasse muito mais dinheiro, que poderia ser investido em um número maior de máquinas, além de não fazer sentido, pois vários países, universidades públicas e grandes empresas vêm migrando do software proprietário para o livre afim de reduzir custos, e aumentar o nível de segurança. As escolas, hoje, recebem os computadores com o sistema Linux, sistema operacional responsável pelo funcionamento do computador com código fonte aberto, permitindo que qualquer pessoa veja como o sistema funciona, corrigindo, quando necessário, algum problema, ao contrário do software proprietário, com código fechado, onde ainda temos que comprar uma licença para ter o direito de usar. No entanto, nada impede a troca por outro sistema, livre ou proprietário. O Linux Educacional é uma opção do governo para os computadores do Proinfo, e o sistema apresenta características que facilitam sua utilização, como por exemplo a personalização do Desktop, que torna o sistema mais atrativo para usuários iniciantes, além da disponibilidade de conteúdos educacionais.

Em suas diretrizes, o ProInfo, aponta para a necessidade que vem surgindo ao longo dos anos, de mão de obra cada vez mais qualificada. Com isso, percebemos sua preocupação, quanto à importância da capacitação dos recursos humanos para acompanhar os novos padrões de produtividade e competitividade exigido pelo mercado de trabalho, em função dos avanços tecnológicos. Esses, por sua vez, trazem mudanças nos sistemas de conhecimento, novas formas de trabalho que influem na política e na organização da sociedade. No entanto não cabe às escolas trabalharem apenas com a formação dos indivíduos para atuarem no mercado de trabalho, mas sim a formação ampla, utilizando as TIC, tendo em vista que essas vêm se tornando cada vez mais presente dentro do nosso cotidiano.


Segundo o Livro Verde, cabe ao governo ser “o maior comprador/contratador de bens e serviços em tecnologias de informação e comunicação em um país” (TAKAHASHI, 2000. p.69). Com a implantação do ProInfo, o governo demonstra suas ações afirmativas afim de possibilitar à sociedade o acesso às TIC, imprescindível nos dias atuais. O acesso da população às novas tecnologias permite ao governo estar mais próximo do cidadão, seja na informatização dos serviços prestados à sociedade, seja durante o cumprimento de suas metas de universalização das TIC dentro do pais, utilizando-se do ambiente escolar como ponto estratégico para disseminação destas.

No âmbito do Programa Banda Larga nas Escolas, o objetivo é a oferta do serviço de conexão em banda larga gratuita, pelas teles, para as escolas públicas se conectarem à rede. Neste programa, não existe nenhuma cláusula sobre a capacitação de professores ou apoio às escolas beneficiadas, o que se tem é a criação de portais com conteúdos online para contribuir com os professores, na oferta de conteúdos curriculares com recursos multimídia; dentre eles estão o Portal do Professor e o Banco Internacional de Objetos Educacionais, destinados a auxiliar os educadores, em uma parceria entre o Ministério da Educação e o Ministério da Ciência e Tecnologia. O programa se restringe à oferta de banda larga, cabendo à escola encontrar a melhor maneira para utilizar este serviço. Já há alguns anos, como vimos com o ProInfo, o governo vem tentando se articular com a implementação das políticas para inclusão digital, e a conexão em banda larga foi uma das peças chaves para contemplar essas políticas, além da oferta de laboratórios de informática conectados à rede. O programa oferece conexão, no entanto, deixa a desejar no item formação dos professores. Os laboratórios de informática conectados à rede podem contribuir na formação dos aluunos, no ambiente escolar ou simplesmente virar objeto de fetiche, deixando as aulas apenas divertidas ou “bonitinhas”, conforme os software que forem usados, sem mudar a forma verticalizada na qual os conteúdos são trabalhados, onde os professores oferecem informações e os alunos as absorvem, sem questionar, produzir ou transformar o conhecimento que lhes são apresentados. Conforme traz Nelson Pretto (2002, p.124), “as escolas passam a ser equipadas com essas chamadas novas tecnologias, mas o sistema educacional, em última instância, permanece o mesmo: hierárquico, vertical, centralizado de forma exagerada. Uma velha escolha velha, com cara de moderna. Ou, quem sabe, pós-moderna!”

O serviço de banda larga para as escolas públicas teve seu decreto assinado em 2008, através de um acordo entre governo e as teles, onde estas ficaram responsáveis por levar o serviço de banda larga para as escolas. O programa funciona através da conexão de internet em banda larga nas escolas públicas da zona urbana e rural. As operadoras levarão gratuitamente banda larga às escolas até 2025, atualizando a velocidade periodicamente. Existe uma divisão de espaço entre as operadoras para atender a demanda, ou seja, cada operadora de telefonia é responsável por uma quantidade de Estados. A operadora responsável pelo Estado deverá instalar a banda larga no laboratório de informática da escola, e caso a escola não possua laboratório de informática, a banda larga deverá ser instalada na sala de matricula, ou em outra sala que tiver computador. A banda larga não poderá ser instalada em uma linha já existente, ela deverá ser instalada em uma nova linha telefônica específica para este serviço. A empresa fornecerá o primeiro modem, ficando a reposição deste equipamento, em caso de perda ou roubo, a cargo da unidade escolar, assim como a distribuição da conexão banda larga para outras áreas da unidade escolar.

Para conseguir a distribuição do serviço de banda larga para as escolas, o governo fez uma troca com as teles, onde essas deixaram de fornecer Postos de serviços telefônico (PST) em cada cidade Brasileira passando a distribuir seus backhauls em todas as sedes municipais brasileiras.
Antes que se fizesse a troca de serviços, o governo teve de convencer as teles sobre os benefícios do acordo para a sociedade e, principalmente, para as empresas, que não iriam ter um número maior de investimentos financeiros na instalação dos backhauls ao invés dos PST, ou seja, seria gasto o mesmo montante. No entanto, não foi apenas pelos benefícios que iam proporcionar à sociedade que o acordo foi aceito. Com a passagem dos backbones na porta de milhares de cidadãos, as empresas ganharam o direito de explorar sozinhas, a rede, podendo usá-los para vender seus serviços de banda larga, e evitar a concorrência com as pequenas empresas, o que demonstra que o acordo não foi feito apenas por ser mais vantajoso para a sociedade.

Não podemos deixar de mencionar o aumento no desenvolvimento do mercado de aparelhagem tecnológica, serviços e acesso a internet, além do aumento de postos de empregos direto e indireto impulsionado pelo programa. O acesso à banda larga para milhões de cidadãos pressupõe o aumento do mercado tecnológico devido a demanda de equipamentos, necessidade de mão de obra para programação, montagem e desenvolvimento gerando um aumento nesta área do comércio. Com o programa, o governo dará continuidade as suas obrigações com a sociedade na inclusão desta no mundo digital, com o auxílio das redes de banda larga, além de acelerar o desenvolvimento da internet no Brasil. Os serviços de banda larga disponibilizados para grande parte da população, e não apenas para uma minoria de privilegiados, como acontece atualmente, permitirá acesso ao imensurável mundo da internet, onde pode-se usufruir de uma infinidade de informações, entretenimento, conhecimentos, formação de comunidades de aprendizagem, inteligência coletiva, inserindo de fato os indivíduos na sociedade digital.

O uso da tecnologia de informação e comunicação na educação aponta para uma grande transformação nos processos de ensino aprendizagem. As políticas publicas dão sua parcela de contribuição para inserção destas no ambiente escolar, no entanto ainda deixam muito a desejar. O Proinfo teve grande respaldo, devido ao grande número de escolas que o programa visa contemplar e por conta da capacitação dos professores e agentes educacionais, contudo, em mais de 10 anos de implementação, o programa ainda não conseguiu atingir suas metas e está longe de capacitar os educadores para utilizarem as TIC como potencializadoras no processo de construção do conhecimento e de aprendizagem dentro e fora do espaço escolar. A conexão de banda larga articulada com o ProInfo, pode trazer grandes benefícios para o setor público educacional, mas, precisa ser melhor direcionado no sentido do uso dessa rede, na capacitação que deve ser ofertada aos educadores, para o convívio com o amplo mundo das redes e suas novidades. Contudo, o programa ainda é muito recente, com apenas um ano em vigor. Muitas escolas, segundo dados do MEC, já possuem conectividade, daí a necessidade dos gestores e professores serem o motor de incorporação dessas TIC, trazendo as inovações que essas podem proporcionar para os espaços das nossas escolas, promovendo a inclusão digital dos seus educandos e professores.

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  1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS EFETIVAMENTE UTILIZADAS :

Line: 124 to 101
 
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Devido a minha já participação no grupo de pesquisa do GEC, não encontrei grandes dificuldades para realizar a pesquisa, com hábitos que já tinha adquirido nos semestres anteriores, como a leitura em tela, navegação em sites de busca, e leitura sobre materiais de inclusão digital e políticas públicas. A única dificuldade encontrada foi acerca da coleta de material sobre o programa Banda Larga na Escolas pois, devido ao pouco tempo de decreto, pouco material está disponível na rede, e também tendo em vista que a pesquisa é realizada efetivamente na internet .

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2.5 LISTE OS PRODUTOS GERADOS COM O DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO:

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Alimentação do banco de dados do Grupo de pesquisa em Educação, Comunicação e tecnologia- GEC. Disponível em:

https://www.twiki.ufba.br/twiki/bin/view/GEC/AtiTania

Elaboração do relatório da monitoria das disciplinas Educação e Tecnologias Contmeporâneas (EDC287) e Introdução á Informática na Educação (EDC 266). Disponível em:

https://www.twiki.ufba.br/twiki/bin/view/GEC/MtT%e2nia


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2.5 LISTE OS PRODUTOS GERADOS COM O DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO:

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Alimentação do banco de dados do Grupo de pesquisa em Educação, Comunicação e tecnologia- GEC. Disponível em:

https://www.twiki.ufba.br/twiki/bin/view/GEC/AtiTania

Elaboração do relatório da monitoria das disciplinas Educação e Tecnologias Contmeporâneas (EDC287) e Introdução á Informática na Educação (EDC 266). Disponível em:

https://www.twiki.ufba.br/twiki/bin/view/GEC/MtT%e2nia


  Organização e análise dos dados coletados na primeira fase da pesquisa.
 
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