Difference: TextTabuleiro (6 vs. 7)

Revision 724 Jan 2007 - JoseildaSampaioDeSouza

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Perspectiva do Projeto Tabuleiro Digital

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 Nesse sentido, o projeto do tabuleiro visa atingir aquela parcela da população que não tem acesso a TICs, e a partir disso, segundo Nelson Pretto, poder oferecer aos filhos dos "pobres" o que os filhos dos ricos tem em casa. O desenvolvimento do móvel específico para o projeto, que são simples bancadas para suportes de computadores, apresenta como diferencial a incorporação de elementos da cultura local.
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A idéia de nomear esse projeto de 'tabuleiro" vem da perspectiva de que, na Bahia, podemos encontrar um "tabuleiro de acarajé" em cada esquina, portanto a intenção do projeto é articular essas duas culturas. Nelson Pretto diz que " a Internet deve ser encarada como algo presente, que faça parte da vida diária de todos " [on line], ou seja, ela não deve ser encarada como algo de um futuro distante, e sim tem que estar presente em cada esquina, tal como o tabuleiro da baiana. E completa dizendo que a intenção é transformar o uso da Internet em algo corriqueiro, aproximá-la das pessoas e não limita-la a uma sala exclusiva.Quanto ao uso da Internet, Pretto explica que,
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A idéia de nomear esse projeto de "tabuleiro" vem da perspectiva de que, na Bahia, podemos encontrar um "tabuleiro de acarajé" em cada esquina, portanto a intenção do projeto é articular essas duas culturas. Nelson Pretto diz que " a Internet deve ser encarada como algo presente, que faça parte da vida diária de todos " [on line], ou seja, ela não deve ser encarada como algo de um futuro distante, e sim tem que estar presente em cada esquina, tal como o tabuleiro da baiana. E completa dizendo que a intenção é transformar o uso da Internet em algo corriqueiro, aproximá-la das pessoas e não limita-la a uma sala exclusiva.Quanto ao uso da Internet, Pretto explica que,
  quando a Internet alastrou-se no mundo como um ambiente de comunicação confiável, ponto-a-ponto, bilateral e acessível até mesmo para indivíduos, a partir de suas residências, estabeleceu-se um ambiente global muito mais favorável as organizações em rede do que para as organizações verticais de comando, implicando, claro está, que para a sua viabilização de acesso a Internet como peça chave para que a população possa ter a possibilidade de organizar-se de modo horizontal. Nesse sentido, são de fundamental importância políticas públicas que garantam esse acesso, entendendo-o como urgente, o que implica pensarmos em soluções coletivas e públicas, e não apenas no caso individualizado na residência. (PRETTO, 2006, p.20)
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  Além de proporcionar uma maior segurança e privacidade ao usuário do tabuleiro, pois, ao reinicializar a máquina será restaurado a configuração original e simultaneamente apagado quaisquer dados pessoais deixados por um possível usuário descuidado. Também para uma redução de custos, optou-se por não utilizar nenhum dispositivo de armazenamento interno (disco rígido - HD). Todo armazenamento (RAMDISK) e execução de programas serão feitos na memória RAM do tabuleiro, assim, basta reinicializar a máquina para que se obtenha a configuração original do terminal.
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Quanto a questão da auto-organização para com os usuários, o projeto procura desenvolver dentro da Faculdade de Educação a democratização do uso das tecnologias. Portanto, a idéia fundamental do Tabuleiro é liberar o acesso para que a comunidade se auto-organize. O Tabuleiro não tem um “fiscalizador”, pois o projeto não tem a intenção de seguir a lógica de “controle”, que somos acostumados a vivenciar nos "tradicionais laboratórios de informática". A concepção de Inclusão para os desenvolvedores do projeto passa pela necessidade de desenvolvimento da cidadania de cada usuário quanto aos direitos e deveres na utilização de um bem público. Realizar inclusão digital requer de uma certa forma que aqueles que estão envolvidos no processo possam refletir sobre a democratização desses equipamentos para a comunidade. Para compreendermos melhor a lógica de funcionalidade do projeto, podemos associar o tabuleiro a um “banco de praça”, em que cada um dos usuários administra o seu uso.
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Quanto a questão da auto-organização para com os usuários, o projeto procura desenvolver dentro da Faculdade de Educação a democratização do uso das tecnologias. Portanto, a idéia fundamental do Tabuleiro é liberar o acesso para que a comunidade se auto-organize. O Tabuleiro não tem um "fiscalizador", pois o projeto não tem a intenção de seguir a lógica de "controle", que somos acostumados a vivenciar nos "tradicionais laboratórios de informática". A concepção de Inclusão para os desenvolvedores do projeto passa pela necessidade de desenvolvimento da cidadania de cada usuário quanto aos direitos e deveres na utilização de um bem público. Realizar inclusão digital requer de uma certa forma que aqueles que estão envolvidos no processo possam refletir sobre a democratização desses equipamentos para a comunidade. Para compreendermos melhor a lógica de funcionalidade do projeto, podemos associar o tabuleiro a um "banco de praça", em que cada um dos usuários administra o seu uso.
 
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O projeto rompe, também, com a perspectiva de ser desenvolvido em um ambiente fechado tal como os laboratórios de informática, pois se novamente fizermos a associação ao tabuleiro da baiana, em que o cheiro do acarajé faz com que tenhamos vontade de comer os bolinhos, é nessa lógica que se desenvolve o projeto, visto que os locais escolhidos para instalação das máquinas foram às áreas de circulação da FACED. Dessa forma, nesse espaço público, os alunos e a comunidade não acadêmica podem interagir, pois este é um espaço público de socialização, totalmente desvinculada da sala de aula ou de qualquer disciplina. É por onde os alunos transitam entre uma aula e outra, ou onde param para conversar, e nesse “tempinho” podem acessar a Internet.
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O projeto rompe, também, com a perspectiva de ser desenvolvido em um ambiente fechado tal como os laboratórios de informática, pois se novamente fizermos a associação ao tabuleiro da baiana, em que o cheiro do acarajé faz com que tenhamos vontade de comer os bolinhos, é nessa lógica que se desenvolve o projeto, visto que os locais escolhidos para instalação das máquinas foram às áreas de circulação da FACED. Dessa forma, nesse espaço público, os alunos e a comunidade não acadêmica podem interagir, pois este é um espaço público de socialização, totalmente desvinculada da sala de aula ou de qualquer disciplina. É por onde os alunos transitam entre uma aula e outra, ou onde param para conversar, e nesse "tempinho" podem acessar a Internet.
  Outro ponto que podemos levantar sobre o não uso da lógica dos laboratórios, como defende Nelson Pretto, é que a intenção do projeto não é "pedagogizar o uso da Internet", tal como acontece nos laboratórios de informática presentes nas unidades da UFBA. Nestes, o uso é restrito para a utilização dos computadores somente para aulas, trabalhos e pesquisa e, principalmente, tem como regra de utilização das tecnologias as inúmeras proibições (proíbe-se acessar sala de bate-papo, MSN, orkut, etc e tal).
 
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