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Revision 1215 Mar 2005 - SissiLucena

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Artigo coletivo

Maria Helena Bonilla, Simone de Lucena Ferreira, Daisy Fonseca, Telma Brito Rocha, Alessandra de Assis Picanço, Adriane Halmann

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A questão da cultura na sociedade contemporânea..
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Educação, culturas e cibercultura na sociedade contemporânea..
 (Título a ser pensado)
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Para compreender a sociedade atual é importante tratar das relações entre as tecnologias digitais e a cultura contemporânea, que vem sendo chamada de cibercultura. Conforme pressupostos de André Lemos (2005 on-line), a cibercultura configura-se como uma forma sócio–cultural que surge da relação simbiótica entre a sociedade, a cultura e as tecnologias digitais de bases micro-eletrônica que emergem da conjugação da informática com a comunicação.
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Para compreender a sociedade atual é importante tratar das relações entre as tecnologias digitais e a cultura contemporânea, que vem sendo chamada de cibercultura. Conforme pressupostos de André Lemos (2003), a cibercultura configura-se como uma "forma sócio-cultural que emerge da relação simbiótica entre a sociedade, a cultura e as novas tecnologias de base micro-eletrônica que surgiram com a convergência das telecomunicações com a informática na década de 70" (p. 12). Ainda em consonância com as teses de Lemos (2003)
 
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Ainda em consonância com as teses de Lemos (2005)

[...] não podemos compreender a cibercultura sem uma perspectiva histórica, sem entender os diversos desdobramentos sociais, históricos, econômicos, culturais, cognitivos e ecológicos da relação do homem com a técnica. A cibercultura nasce no desdobramento da relação da tecnologia com a modernidade que se caracterizou pela dominação, através do projeto racionalista-iluminista, da natureza e do outro. Se para Heidegger (Heidegger, 1954) a essência da técnica moderna estava na requisição energético-material da natureza para a livre utilização científica do mundo, a cibercultura seria uma atualização dessa requisição, centrada agora na transformação do mundo em dados binários para futura manipulação humana (simulação, interatividade, genoma humano, engenharia genética, etc.)

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[...] não podemos compreender a cibercultura sem uma perspectiva histórica, sem entender os diversos desdobramentos sociais, históricos, econômicos, culturais, cognitivos e ecológicos da relação do homem com a técnica. A cibercultura nasce no desdobramento da relação da tecnologia com a modernidade que se caracterizou pela dominação, através do projeto racionalista-iluminista, da natureza e do outro. Se para Heidegger (Heidegger, 1954) a essência da técnica moderna estava na requisição energético-material da natureza para a livre utilização científica do mundo, a cibercultura seria uma atualização dessa requisição, centrada agora na transformação do mundo em dados binários para futura manipulação humana (simulação, interatividade, genoma humano, engenharia genética, etc.) (Lemos, 2003:13)
  No entanto, essa manipulação não implica necessariamente em dominação e monitoramento, embora estas formas de controle estejam postas e sejam efetivamente usadas. As potencialidades das tecnologias contemporâneas estão desencadeando também movimentos horizontalizados e auto-organizativos, a exemplo das comunidades virtuais de aprendizagem, que se constituem em ambientes de partilha, aprendizagem e produção colaborativa. Nessas comunidades as pessoas “refletem sobre a própria construção das aprendizagens e das representações, sobre o que elas são, sobre seus universos, suas realidades, seus cotidianos” (Dias, 2002), através dos canais de comunicação e dos espaços coletivos para produção e publicação, retirando-se assim o privilégio da posse e controle do conhecimento, seja de quem for, uma vez que o conhecimento foi gerado dentro da comunidade.
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  Abrem-se assim possibilidades para fazer, pensar e conviver que não poderiam ser pensadas sem a presença dessas tecnologias, da mesma forma que a escrita abriu possibilidades que não poderiam ser pensadas num contexto oral. Entretanto, isso não quer dizer que todas essas possibilidades serão aproveitadas. Algumas serão fortificadas, outras não serão utilizadas e cairão no esquecimento. De qualquer forma, cada uma dessas tecnologias intelectuais não pode ser vista apenas pelo seu viés instrumental. Elas introduzem um novo sistema simbólico para ser processado, (re)organizam a visão de mundo de seus usuários, impondo outros modos de viver, pensar e agir, modificam hábitos cotidianos, valores e crenças. Dessa forma, constituem-se em elementos estruturantes das relações sociais.
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Para uma melhor compreensão da cibercultura podemos tomar como parâmetros algumas leis que, segundo Lemos (.....) parecem nos indicar pistas para a analise da sociedade contemporânea: 1) lei da Reconfiguração - trata-se de reconfigurar espaços e práticas das modalidades mediáticas, sem a substituição de seus respectivos antecedentes; 2) lei da Liberação do pólo da emissão - o que vivemos atualmente é uma proliferação dos meios de informação e a explosão e dispersão das informações anteriormente reprimidas pela existência do controle dos mass media; 3)lei da Conectividade generalizada - a conectividade coloca em contato direto, homens e homens, homens e máquinas mas também máquinas e máquinas que passam a trocar informação de forma autônoma e independente. Com esse tipo de conexão existe a redução do tempo real e o espaço se reconfigura na perspectiva de suas renovações.
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Para uma melhor compreensão da cibercultura podemos tomar como parâmetros algumas leis que, segundo Lemos (2003:22) parecem nos indicar pistas para a analise da sociedade contemporânea: 1) Lei da Reconfiguração - trata-se de reconfigurar espaços e práticas das modalidades mediáticas, sem a substituição de seus respectivos antecedentes; 2) Lei da Liberação do pólo da emissão - o que vivemos atualmente é uma proliferação dos meios de informação e a explosão e dispersão das informações anteriormente reprimidas pela existência do controle dos mass media; 3)Lei da Conectividade generalizada - a conectividade coloca em contato direto, homens e homens, homens e máquinas mas também máquinas e máquinas que passam a trocar informação de forma autônoma e independente. Com esse tipo de conexão existe a redução do tempo real e o espaço se reconfigura na perspectiva de suas renovações.
 
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Rever as leis e aprofundar, caso seja necessário, segundo Lemos (Simone)
  Essas características do ciberespaço, segundo Trivinho (1999), provocam a implosão da Teoria da Comunicação. Nessa teoria, as categorias – emissor, receptor, mensagem, canal, ruído, feedback, contexto, codificação – estão bem demarcadas, com características e funções definidas e demonstráveis empiricamente, de forma a satisfazer os critérios de cientificidade do discurso acadêmico. No entanto, no ciberespaço, essas categorias
 
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