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Revision 228 Jul 2006 - CecilioSantos

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Diário De Ciclo I

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UFBA – Universidade Federal da Bahia

FACED – Faculdade de Educação

CURSO – Licenciatura em pedagogia

CICLO QUATRO

ATIVIDADE – 462 = Diário de Ciclo

PROFESSOR – Coordenação da UFBA

PROFESSOR-CURSISTA – Antônio Cecílio

GRUPO DE ORIENTAÇÃO – 04 = Margareth Dourado

DIÁRIO DE CICLO IV

UFBA / IRECÊ-BA

Condições básicas do diário

Como já mencionei num ponto do diário do ciclo passado, o mesmo fato dele dá a entender como uma aplicação de escrita, traz comigo uma situação exigente feita para a realização de certos atos.Conforme coloquei também, chego, às vezes, a me separar do personagem central para que eu possa vê uma luz diferente. É a concepção afastar-me do centro, expondo em detalhes as experiências vividas, ou seja, o que eu escrevo, torna-se uma negociação comigo mesmo num ponto de vista mais real.

Em bons termos, para se ter uma narração, é preciso que haja a construção das realidades que aparecem no diário. Como isso, fico pensando a que modelo de provação o diário atende, ou a que demanda a pessoa que escreve o diário atende . Para que isto não aconteça comigo de forma incoerente, analiso a atividade que estou inscrito num método de investigação, com base nas sugestões do professor que aplica aquela oficina ou por iniciativa própria.

É claro que o diário feito em cada um destes ciclos contem aspectos distintos entre si. O que dá a entender que eu não estou profundamente ligado aos contextos do curso, podendo afetar e comprometer a sua validade, causando ou se transformando num resultado de conseqüências positivas ou negativas por parte de quem leu ou os leu. Por isso, recomendo a vocês da UFBA que o diário de cada ciclo fosse avaliado pela mesma pessoa que leu o primeiro, o segundo e o terceiro. Pois facilita a compreensão dos cursistas quanto aos seus avanços e seus erros.

Digo isto porque no parecer de quem avaliou o segundo diário, pode não aparecer sugestão que leve a pessoa a refletir sobres os avanços e as dificuldades que existiam no primeiro, e assim por diante. Caso esta oscilação de pareceres ocorra, eu creio que vamos ficar tontos com várias informações diferenciadas.

Na sua essência, eu sempre pensei que o diário pudesse ser tratado não como um documento particular, mas sim, como um documento educacional que oferecesse as informações aptas para o estilo do saber, no qual todos poderiam ter acesso às informações. Além disso, valho-me da indagação: Será que toda produção teórica vinda da academia já se materializou ou está se materializando na formação dos professores cursistas do projeto/irecê?

Referência do Diário

Este espaço narrativo contem declarações a respeito da minha formação acadêmica, bem como da minha vida profissional, social, envolvendo teorizações, costumes, hábitos e praticidades na trajetória do ciclo IV, no curso de pedagogia da UFBA. Portanto revela meu caminho na relação/teoria, prática, destacando as seguintes atividades:

Seminário de abertura => Equipe de coordenação/orientação da UFBA.

O Nome da Rosa => professora Emanuela Dourado.

Historia de Educação na Bahia => professora Antonieta D’Aguiar

Investigação cultural II => professora Rita dias

O carteiro e o poeta => professor Menandro Ramos

Tecnologia => professora Maria Helena Bonila

O fabuloso Destino de Amélia Poulain: um olhar sobre o fazer pedagógico = professora Luiza Seixas

Um encontro com a matemática => professor Mario Cunha

O Riso na Escola => professora Ana Rita Queiroz

A equidade no contexto social => professor Silvo Umberto

Cidadania, legislação e educação => professora Rita Dias.

Grupo de orientação local (04) => professora Margaret Dourado

Seminário de Encerramento => Equipe de coordenação/orientação da UFBA

Grupo de orientação local (04)

Antes de continuar insistindo no que manifestei em ciclos anteriores, e para não fazer uma análise sem fundamento, contra ou favor, farei algumas considerações em relação a esta orientação. Com estas considerações não pretendo ilustrar nenhuma tendência, nem naturalmente, fazer avaliações por estima ou amizade, e sim demonstrar como utilizei algumas formas de aprendizagem relacionadas com algumas deste grupo de orientação. Como observei, todas elas foram válidas.

E aí, eu fico me perguntando a respeito do interesse desta analise. Vale ressaltar que foi através dela que reconheci os avanços e as carências de cada ciclo, que compreendi outras propostas e reconhecer em cada momento, a necessidade de me adaptar conforme o sistema que eu estava e estou sendo formado. Para esta compreensão, a orientadora utilizou uma série de técnicas e procedimento, diálogo e debate.

Por falar em técnica e procedimento, lembro-me de uma, aplicada ao exercício da memorização. Foi ali que percebi que a memória é uma construção pessoal que cada cursista realiza graças à ajuda que recebe de outras pessoas. Tendo esta percepção, senti-me motivado a trabalhar em “minha escola” alguns exercícios de memorização que permitissem aos alunos lembrar os resultados, responder às perguntas com mais lógica, bem como fazer comparações entre diferentes pontos de vista. Assim, eu estaria refletindo as dificuldades existentes entre minha prática e a forma pela qual os meus alunos não apresentavam informações apropriadas para cada uma das questões. E a partir deste trabalho realizado, pude adotar novas atitudes que favoreceram tanto o meu desempenho, quanto a interpretação dos alunos.

Atividade 433

História da Educação na Bahia

As novidades trazidas por essa temática foram, algumas vezes, assustadoras e ao mesmo tempo compreensivas, pois elas me ajudaram no entendimento da historia do Brasil e, em paralelo na história da educação da Bahia. Não posso negar que diante de uma enciclopédia ambulante, me rendi aos encantos de Salvador, indo a Portugal num simples estalar de dedos. Pude perceber os diversos aspectos que ampliaram o território baiano, incluindo diversas áreas inesperadas do comportamento humano e a grupos sociais excluídos pelos historiadores tradicionais. Essas percepções estão ligadas à descoberta de novas fontes e ao desenvolvimento de novos métodos para explora-las.

O presente estudo veio organizar alguns pontos de reflexão sobre a dinâmica das cousas que influenciaram a natureza e a ordenação das fontes de informação e, dessa forma, a minha memória enquanto membro de uma sociedade. Também vale afirmar que a crescente forma das tecnologias de informações e comunicação tem causado mudanças consideráveis sobre os sistemas, assim como dos arquivos. Dessa forma, destaco em um primeiro olhar, algumas iniciativas diferenciadas de instituições baianas, deixando claro as experiências de aplicação das novas tecnologias, do ponto de vista da recuperação de informações armazenadas.

É importante registrar a marcante revolução que as tecnologias de informação provocaram na sociedade. Estas mudanças têm contribuído para eu compreender as decisões públicas, como também, reconhecer a base teórica que rege todas as intervenções regências. Nesta perspectiva, comecei a resgatar e desenrolar a história da educação no Brasil e na Bahia. Entendi que de fato, esta historia começou com a educação dos grupos indígenas que aqui viviam quando os portugueses chegaram e se apossaram do lugar.

Preciso lembrar que fui pego de surpresa quando a professora me perguntou a respeito da minha origem. Respondi que era da áfrica. Era a única coisa que sabia sobre o questionamento. Porém eu estava enganado, pois a África refere-se a um continente. E a professora queria saber a região, o Estado. Foi a partir desse episódio que pude perceber que os negros que vinham escravizados da África para os mais diversos trabalhos, chegavam sem nada conhecer da terra e, precisavam aprender aqui, a língua portuguesa e os trabalhos a que deviam se dedicar.

Só a título de informação: na Bahia, em 1830, chegou ao ministério do império, a criação de mais 94 escolas primárias públicas. Esta província, portanto tinha na ocasião uma razoável cobertura escolar, sendo considerada uma de melhor instrução do império. Mais um ano antes, em 95 das 107 freguesias, havia escolas de primeiras letras, em 59 delas nacionais ou públicas ; em 36, particulares. Existam também em 30 delas, aulas nacionais de gramática latina e em outras 35, aulas particulares deste nível, acima do elementar, mas, baixo do nível secundário.

Esses dados podem ate parecer técnicos e estatísticos, mas foi a partir deles, que eu percebi a regulamentação do ensino publico nacional, designando, segundo seus diferentes ramos, os materiais e os seus métodos que se deve nele seguir. Começaram a ser criados órgãos públicos especificamente encarregados de tratar dos problemas educacionais.

Atividade 422

Investigação cultural II

Atividade 403

A equidade no contexto social

Atividade 415

cidadania legislação

Estas atividades foram trabalhadas por pessoas diferentes, mas elas ressaltaram tópicos da mesma natureza... Nestas, os processos de alcance das políticas públicas afirmativas, seus limites e conseqüências para a promoção da equidade no contexto social do Brasil, com implicações na atuação de profissionais em educação, bem como cidadãos, foram analisados como base na legislação civil e educacional; constituição federal; nos programas municipais; estaduais e federais.

As temáticas abordadas parecem que mexeram com uma parte do cérebro que estava amortecida. No decorrer das discussões, eu coloquei que a cidadania é uma condição na qual o indivíduo tem absoluto prazer de desfrutar dos seus direitos políticos e civis. Porém, mesmo mostrando uma idéia de igualdade social, a cidadania, atualmente, não está sendo respeitada pelos representantes políticos, pois os mesmo não dão suporte para que as pessoas possam ocupar seu lugar na sociedade.

Eu penso que no tocante a condição do sujeito de direito com direito à educação, o discurso é fragmentado. A constituição federal no seu arquivo que trata da educação, assegura a valorização dos profissionais de ensino, garante plano de carreira para o magistério público com piso salarial, profissional e ingresso exclusivamente por concursos públicos de provas e títulos. No entanto, o que eu vejo em prática é o contrário. Eu cito Irecê da Bahia como exemplo. Nós não temos planos de carreira, o piso salarial é estabelecido pela vontade do prefeito; a carga horária é abusiva, exaustiva e desumana. Desse modo, fica difícil fazer valer o exercício da cidadania dentro da perspectiva democrática, pois os que estão na frente desse processo s lutam apenas pelos direitos políticos, deixando em segundo plano os interesses da sociedade. Enquanto Rita Dias falava da diversidade e do multiculturalismo, enfatizando os modelos criados e reproduzidos para garantir privilégios e negações de direitos baseados nas diferenças, Silvio Humberto aparecia reforçando a equidade no contexto social, pregando o papel dos movimentos sociais, a inserção do negro no mercado de trabalho. Esta dupla deu um show m educação multiculturalista. E foi através disso, que eu percebi que a equidade consiste em tratar a todos de maneira igual, gerando vantagens concretas simbólicas; já a iniqüidade baseia-se no desperdício de talentos, excluindo o indivíduo socialmente, não aproveitando suas competências e suas habilidades. É vergonhoso saber que o fracasso coletivo de uma organização se da pela não-garantia de igualdade entre as pessoas só por causa de sua cor, cultura ou origem. A isto eu chamo de racismo institucional, no qual as regras são invisíveis, mas sabemos que elas existem dentro da raça, da classe socioeconômica, no gênero, na linguagem, cultura, preferência sexual e deficiência. Neste sentido, é importante destacar que o método de impedir alguém de participar de um grupo da sociedade, provocado por característica especifica, tem sido uma situação favorável à exclusão.

Atividade 416 Tecnologia

Grupo de estudo acadêmico que tratou do meu fortalecimento nos processos de inclusão digital, com o uso intenso das ferramentas computadorizadas de produção e comunicação e da reflexão de exigências desse uso nos processos educativos. Porém, no inicio do ciclo quatro, eu ainda não tinha autonomia pra sentar sozinho na frente do computador e trabalhar com tanta liberdade para navegar no mar informações. Eu não sabia salvar arquivo, selecionar, copiar, colar, configurar o blog, passar arquivo para o disquete, abrir pagina na tela do computador, criar link e operar no twiki. Contudo, não há como negar a tamanha criatividade dos monitores no que diz respeito a superação de minhas dificuldades. Ela foi tão libertária que eu passei a ter participação intensa no seu uso do computador. Uma prova disso foi o fato de me escolherem como monitor, não por ser melhor, mais por permitir contatos com novas tecnologias, uma vez que contribui para repensar da própria conceitualização das comunicações. Confesso que ao longo do ciclo, eu me vi mais a atualizado no emprego de alguns termos no mundo tecnológico. Houve também o lado do entretenimento; nele, eu conversei, narrei meus interesses, falei da falta de tempo. Mas me senti motivado por adquirir habilidade e técnica de digitação, por compreender os códigos da linguagem virtual, por interagir com outros grupos no processo digital. Neste GEAC, estudei e aprofundei os conceitos de comunidades virtuais e interatividade. Com relação ao primeiro tema, eu percebi que existem alguns empecilhos que atrapalham na subsistência de um certo grupo. Vi que o grande desafio está na criação de artifícios que aproximam os excluídos do mundo digital e, que outro ponto dificuldade está na discussão de temas que tratam do interesse dos leitores e participantes dessa comunidade, que as vezes, não sabem nem entender a linguagem virtual. Com isso, vejo que não é simples manter uma comunidade virtual, na qual existem pessoas que mal se conhecem. Já a interatividade apresenta característica de envolvimento público. Dessa forma, entendo que na interatividade, no mesmo momento em que um indivíduo é receptor, ele se torna, também um emissor, pois ele pode realizar ao mesmo tempo uma troca de informações, inclusive com mais participação. Neste processo, as tecnologias se unem através dos seus participantes, nos quais as máquinas permitem o funcionamento em conjunto para facilitar a comunicação de seus usuários, não satisfazendo apenas em observar, mas participar a ativamente. Sempre demonstrei o que eu queria. Às vezes me senti muito aborrecido por conta das conversas paralelas, mas procurei conscientizar da necessidade de interagir com o grupo, ajudando tanto no momento monitoria quanto em momentos oportunos. Em todo o tempo, participei das atividades previstas com honestidade e responsabilidade, respeitando o limite do colega, auxiliando-os em alguns pontos de dificuldade. Todavia, não posso deixar de ressaltar a relação de respeito entre os membros do GAC de tecnologia, embora a minha própria fisionomia demonstrasse isso. E aí fomos levados por esse método de união, ate que encontramos a interatividade. De fato, a professora do GEAC foi muito forte em suas colocações. Entretanto, aquilo só me dava mais firmeza e prazer em esta participando da sua atividade. Ela oferecia as possibilidades de entendimento da relação pedagogia/tecnologia, Logo, as pessoas desempenhvam papéis designados por ela, de maneira bem prática, induzindo-as à co-autoria, estabelecendo as produções com bastante coerência. O papel dela, foi ainda mais importante do que o papel de transmissor, pois ela trabalhou num conjunto de circunstâncias que esclareceram os fatos de forma ampla e produtiva. Porem, o que mais afetou a minha caminhada, foi à questão no tempo. E ainda sinto falta de habilidades para o trabalhar com cd-rom, operar as máquinas, trabalhar com líder, datashow, bem como entender todos os códigos do twiki.

ATIVIDADE 408 ''O Nome da Rosa''

A leitura do livro “o Nome da Rosa” me promoveu momentos de estudos acerca do período medieval, possibilitando-me discussões e análise das possíveis relações entre conhecimento e poder, e da forma como eles se relacionam nos espaços educativos e nos demais setores sociais ao longo do tempo e nos dias atuais. As reuniões feitas para a avaliação da obra de Umberto Eco contribuíram com o ajustamento desse estilo literário, que problematizou os fatos ocorridos na Idade Média. Lendo e assistindo “O Nome da rosa”, percebi que a Idade Média viveu uma fase de decadência, já não era capaz de contemplar o mundo; já não tinha o apego da fé e o afeto puro da caridade. No entanto, a igreja era vista como símbolo conservador, mestra desconfiada e receosa que obstruía o conhecimento de determinadas doutrinas e, que impedia qualquer progresso intelectual, bem como material, com o objetivo de manter o seu domínio sobre o mundo. A igreja já não era mais majestosa. Mas este romance alimentou a elaboração de questionamentos que iam me surgindo a respeito dos personagens relatados. Logo me deu meios para entender os conflitos e as grandes preocupações daquela época. Porém, não posso deixar de afirmar que enquanto eu lia o romance, em certas partes, me senti perdido, talvez pela riqueza de descrições que tinham no livro, que eram bem organizadas, funcionando como uma história de efeitos, mais ou menos, compensadores; com mais objetivo e mais rapidez. Entretanto, ao assitir “O Nome da Rosa”, entendi que os personagens são vividos pelo leitor e pelo telespectador de forma diferente. Enquanto no livro, eu tenho a liberdade de circular livremente, comparar situações; no filme, fico submetido ao encadeamento das imagens, ao fluxo sonoro e ao rítmo regulado, pois o filme desenrola-se fora de mim, sem minhas intervenções possíveis.

ATIVIDADE 42 Um encontro com a matemática

Nesta atividade, estudei a matemática enquanto ciência e, sua importância para o desenvolvimento do raciocínio lógico. Nela, fazer reflexão sobre a necessidade do entendimento da presença da matemática no cotidiano, sempre foi possível, pois sua finalidade partia para desmistificar sua incompreensão. Na visão da maioria dos estudiosos nesta área, o desenvolvimento do estudante está muito abaixo do esperado. Porém, de forma muito triste, eu vejo essa visão ser confirmada nas escolas; isso por causa dos modelos de avaliação, aos quais os métodos de ensino têm sujeitado os alunos. Foi a partir dessa constatação, e também com base nos aspectos abordados na oficina de matemática, que eu pensei sobre as seguintes questões: qual o papel da matemática na formação dos alunos que estudam o ensino fundamental? Em que medida o que estamos em sala de aula é coerente com esse papel? O que precisa ser modificado em nossa prática para que a matemática venha cumprir esse papel? Eu sempre soube que estas questões são essenciais para o estudo da matemática. Só que eu não percebia a importância desse papel, tanto no início, quanto no decorrer da aprendizagem. Na verdade eu sempre deixava para depois. Creio também, que para contemplar as indagações acima citadas, temos que realizar exercícios que estimulem o cálculo mental, e que eles possam operar com a calculadora. Essas atividades só serão vantajosas se colocadas de maneira bem prática, pois contribuem no desenvolvimento do raciocínio, nas percepções dos padrões numéricos, nas avaliações dos preços e valores, bem como entender os conceitos matemáticos. Mais do que cálculos, a matemática é imaginação. Para calcular hoje em dia, existem as máquinas. O mais importante no trabalho matemático é o raciocínio, a capacidade de resolver problemas e usar as idéias para explorar as situações mais diversas. Os relevantes não são apenas os cálculos, e sim, saber o que fazer com eles. Para isso, é fundamental o sentido dos números e o espírito crítico com relação aos resultados. E tudo isso foi comprovado nesta oficina. Nela, eu passei a conhecer, um pouco, a matemática que ensino, entendi as características dos meus alunos e percebi que o papel do professor Mário Cunha, foi de despertar em nós, uma criatividade pedagógica aliada à matemática.

PLANO EM AÇÃO

Tema => Nunca dez (Ábaco)

Finalidade

O ábaco além de ser útil no processo das operações matemáticas, ajuda aos alunos na percepção e na importância do “vai um” ou do “toma um emprestado”. Por isso resolvi aplicá-lo como objeto de estudo, aprimorando a técnica de cálculos dos alunos, bem na compreensão do sistema decimal.

Objetivos específicos

resolver desafios envolvendo adição e subtração; discutir a idéia do famoso “empresta um” ; compreender o sistema decimal; saber explicitar o próprio raciocínio, procurando compreender o pensamento do colega;

Estratégias matemáticas

articulação da proposta; estímulo da autonomia do aluno; resolução d problemas; descrição do cálculo mental;

Materiais necessários

ábaco, fichas, papel-metro; pincel atômico

Avaliação t A avaliação acontecerá por meio da compeensão dos conceitos matemáticos, aproveitando a criatividade dos alunos, bem como na possibilidade de enfrentar situação-problemas e resolvê-las.

INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DA AULA

Trabalhei com o ábaco numa sala de quinta série, composta de 30 alunos. Articulei a proposta de trabalho para os alunos, dividindo-os em três grupos de dez, apresentando o ábaco para eles, e fazendo algumas demonstrações com o uso do dado para complementação da atividade. Em seguida, expliquei o porquê do “vai um” e do “toma um emprestado”. Falei que não poderia passar de dez, usando o ábaco. Logo depois, propus alguns problemas envolvendo a adição e a subtração; e aí eles de vez a idéia do “vai um” e do “toma um emprestado”. Nesta atividade, o ábaco também ajudou na posição do sistema decimal. Vários desafios foram lançados para os alunos responderem. Mas em determinada situação, eles não sabiam explicitar o próprio raciocínio. Entender o pensamento dos colegas, foi o que deixou os alunos do de expressar o referido tema. Isso foi muito difícil no desenvolvimento da atividade. Os objetivos propostos não foram completamente alcançados por conta do descaso de alguns alunos. Não sei se faltou mais incentivo de minha parte ou se foi falta de vontade deles por não terem conhecimento do objeto estudado. Porém, confesso que alguns acharam o ábaco um instrumento sem valor conceitual. No entanto para eles, fazer cálculos mecanicamente era melhor. Respeitei as idéias deles, e procurei outra forma de dinamizar a aula. Todavia, eu percebi que em cada parte que os dados eram jogados, eles corriam e anotavam, com medo de errar. Mas valeu o esforço, pois eu aprendi trabalhar com situação um pouco desconfortável.

Parecer do diário – ciclo IV INSTRUMENTO D E LUTA

O projeto/Irecê tem dado uma importante contribuição no sentido de conquistar e firmar a autonomia dos cursistas, criando um clima onde professores e equipe se sintam responsáveis por aquilo que lá acontece, inclusive em relação ao desenvolvimento dos alunos. De certa forma, é o projeto que vai articular, dentro do ambiente de trabalho, a situação conflituosa da descentralização, e através disto permitir argumentos de forma consistente e produtiva com a comunidade e com os órgãos dirigentes. Vale lembrar que toda autonomia é relativa; o discurso sobre ela não pode ser usado para justificar ferimentos sentimentais, nem isolamento. A maior parte dos estudos sobre educação normalmente se relaciona, e de maneira prática à demanda escolar, sobretudo agora, quando um discurso repetitivo compromete todas as vantagens.Daí em diante, o próprio modelo de modernidade apoiada nas concepções enraizada adotou esta idéia de concepção. Os relatórios de hoje parecem fantasiar a educação das primeiras décadas do século XX que se ligava com desenvolvimento e excessividade em tratar os descolarizados como doentes. Por conta disso, tornou-se comum nos encontros de professores, a clara diferença entre aqueles que estão ainda em curso e os já formados há muito tempo. Um choque entre velho e o novo, E o que é pior, os já estabelecidos no mercado de trabalho se “armam” de argumentos, afirmando a necessidade de mudar urgentemente a prática pedagógica. Mas o que fazer? Negar o que se vem fazendo? Rasgar os planos? Queimar os livros? E neste mar cada vez mais agitado, o meu comportamento foi fracassando a cada dia ou mesmo se deslizando ao encontro de muitas perturbações que iam entrando na moda. Por falta de qualidade, eu pegava carona no modismo. Logo, percebi que eu estava perdendo espaço no campo social, pois o que faltava mesmo, não era a necessidade de mudar urgentemente a minha prática pedagógica, e sim uma reflexão crítica acerca da prática pedagógica. Ainda hoje, mesmo com toda produção e tímida mudança, o meu comportamento já está um pouco definido, deixando de produzir atividades. Atualmente, tenho a clareza que o ser humano deve ser visto como agente de transformação atuando em um espaço social, construindo a sua autonomia e senso crítico, à medida que sente, percebe, analisa e decide.

Revision 130 Jun 2006 - CecilioSantos

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Diário De Ciclo I

UFBA – Universidade Federal da Bahia

FACED – Faculdade de Educação

CURSO – Licenciatura em pedagogia

CICLO QUATRO

ATIVIDADE – 462 = Diário de Ciclo

PROFESSOR – Coordenação da UFBA

PROFESSOR-CURSISTA – Antônio Cecílio

GRUPO DE ORIENTAÇÃO – 04 = Margareth Dourado

DIÁRIO DE CICLO IV

UFBA / IRECÊ-BA

Condições básicas do diário

Como já mencionei num ponto do diário do ciclo passado, o mesmo fato dele dá a entender como uma aplicação de escrita, traz comigo uma situação exigente feita para a realização de certos atos.Conforme coloquei também, chego, às vezes, a me separar do personagem central para que eu possa vê uma luz diferente. É a concepção afastar-me do centro, expondo em detalhes as experiências vividas, ou seja, o que eu escrevo, torna-se uma negociação comigo mesmo num ponto de vista mais real.

Em bons termos, para se ter uma narração, é preciso que haja a construção das realidades que aparecem no diário. Como isso, fico pensando a que modelo de provação o diário atende, ou a que demanda a pessoa que escreve o diário atende . Para que isto não aconteça comigo de forma incoerente, analiso a atividade que estou inscrito num método de investigação, com base nas sugestões do professor que aplica aquela oficina ou por iniciativa própria.

É claro que o diário feito em cada um destes ciclos contem aspectos distintos entre si. O que dá a entender que eu não estou profundamente ligado aos contextos do curso, podendo afetar e comprometer a sua validade, causando ou se transformando num resultado de conseqüências positivas ou negativas por parte de quem leu ou os leu. Por isso, recomendo a vocês da UFBA que o diário de cada ciclo fosse avaliado pela mesma pessoa que leu o primeiro, o segundo e o terceiro. Pois facilita a compreensão dos cursistas quanto aos seus avanços e seus erros.

Digo isto porque no parecer de quem avaliou o segundo diário, pode não aparecer sugestão que leve a pessoa a refletir sobres os avanços e as dificuldades que existiam no primeiro, e assim por diante. Caso esta oscilação de pareceres ocorra, eu creio que vamos ficar tontos com várias informações diferenciadas.

Na sua essência, eu sempre pensei que o diário pudesse ser tratado não como um documento particular, mas sim, como um documento educacional que oferecesse as informações aptas para o estilo do saber, no qual todos poderiam ter acesso às informações. Além disso, valho-me da indagação: Será que toda produção teórica vinda da academia já se materializou ou está se materializando na formação dos professores cursistas do projeto/irecê?

Referência do Diário

Este espaço narrativo contem declarações a respeito da minha formação acadêmica, bem como da minha vida profissional, social, envolvendo teorizações, costumes, hábitos e praticidades na trajetória do ciclo IV, no curso de pedagogia da UFBA. Portanto revela meu caminho na relação/teoria, prática, destacando as seguintes atividades:

Seminário de abertura => Equipe de coordenação/orientação da UFBA.

O Nome da Rosa => professora Emanuela Dourado.

Historia de Educação na Bahia => professora Antonieta D’Aguiar

Investigação cultural II => professora Rita dias

O carteiro e o poeta => professor Menandro Ramos

Tecnologia => professora Maria Helena Bonila

O fabuloso Destino de Amélia Poulain: um olhar sobre o fazer pedagógico = professora Luiza Seixas

Um encontro com a matemática => professor Mario Cunha

O Riso na Escola => professora Ana Rita Queiroz

A equidade no contexto social => professor Silvo Umberto

Cidadania, legislação e educação => professora Rita Dias.

Grupo de orientação local (04) => professora Margaret Dourado

Seminário de Encerramento => Equipe de coordenação/orientação da UFBA

Grupo de orientação local (04)

Antes de continuar insistindo no que manifestei em ciclos anteriores, e para não fazer uma análise sem fundamento, contra ou favor, farei algumas considerações em relação a esta orientação. Com estas considerações não pretendo ilustrar nenhuma tendência, nem naturalmente, fazer avaliações por estima ou amizade, e sim demonstrar como utilizei algumas formas de aprendizagem relacionadas com algumas deste grupo de orientação. Como observei, todas elas foram válidas.

E aí, eu fico me perguntando a respeito do interesse desta analise. Vale ressaltar que foi através dela que reconheci os avanços e as carências de cada ciclo, que compreendi outras propostas e reconhecer em cada momento, a necessidade de me adaptar conforme o sistema que eu estava e estou sendo formado. Para esta compreensão, a orientadora utilizou uma série de técnicas e procedimento, diálogo e debate.

Por falar em técnica e procedimento, lembro-me de uma, aplicada ao exercício da memorização. Foi ali que percebi que a memória é uma construção pessoal que cada cursista realiza graças à ajuda que recebe de outras pessoas. Tendo esta percepção, senti-me motivado a trabalhar em “minha escola” alguns exercícios de memorização que permitissem aos alunos lembrar os resultados, responder às perguntas com mais lógica, bem como fazer comparações entre diferentes pontos de vista. Assim, eu estaria refletindo as dificuldades existentes entre minha prática e a forma pela qual os meus alunos não apresentavam informações apropriadas para cada uma das questões. E a partir deste trabalho realizado, pude adotar novas atitudes que favoreceram tanto o meu desempenho, quanto a interpretação dos alunos.

Atividade 433

História da Educação na Bahia

As novidades trazidas por essa temática foram, algumas vezes, assustadoras e ao mesmo tempo compreensivas, pois elas me ajudaram no entendimento da historia do Brasil e, em paralelo na história da educação da Bahia. Não posso negar que diante de uma enciclopédia ambulante, me rendi aos encantos de Salvador, indo a Portugal num simples estalar de dedos. Pude perceber os diversos aspectos que ampliaram o território baiano, incluindo diversas áreas inesperadas do comportamento humano e a grupos sociais excluídos pelos historiadores tradicionais. Essas percepções estão ligadas à descoberta de novas fontes e ao desenvolvimento de novos métodos para explora-las.

O presente estudo veio organizar alguns pontos de reflexão sobre a dinâmica das cousas que influenciaram a natureza e a ordenação das fontes de informação e, dessa forma, a minha memória enquanto membro de uma sociedade. Também vale afirmar que a crescente forma das tecnologias de informações e comunicação tem causado mudanças consideráveis sobre os sistemas, assim como dos arquivos. Dessa forma, destaco em um primeiro olhar, algumas iniciativas diferenciadas de instituições baianas, deixando claro as experiências de aplicação das novas tecnologias, do ponto de vista da recuperação de informações armazenadas.

É importante registrar a marcante revolução que as tecnologias de informação provocaram na sociedade. Estas mudanças têm contribuído para eu compreender as decisões públicas, como também, reconhecer a base teórica que rege todas as intervenções regências. Nesta perspectiva, comecei a resgatar e desenrolar a história da educação no Brasil e na Bahia. Entendi que de fato, esta historia começou com a educação dos grupos indígenas que aqui viviam quando os portugueses chegaram e se apossaram do lugar.

Preciso lembrar que fui pego de surpresa quando a professora me perguntou a respeito da minha origem. Respondi que era da áfrica. Era a única coisa que sabia sobre o questionamento. Porém eu estava enganado, pois a África refere-se a um continente. E a professora queria saber a região, o Estado. Foi a partir desse episódio que pude perceber que os negros que vinham escravizados da África para os mais diversos trabalhos, chegavam sem nada conhecer da terra e, precisavam aprender aqui, a língua portuguesa e os trabalhos a que deviam se dedicar.

Só a título de informação: na Bahia, em 1830, chegou ao ministério do império, a criação de mais 94 escolas primárias públicas. Esta província, portanto tinha na ocasião uma razoável cobertura escolar, sendo considerada uma de melhor instrução do império. Mais um ano antes, em 95 das 107 freguesias, havia escolas de primeiras letras, em 59 delas nacionais ou públicas ; em 36, particulares. Existam também em 30 delas, aulas nacionais de gramática latina e em outras 35, aulas particulares deste nível, acima do elementar, mas, baixo do nível secundário.

Esses dados podem ate parecer técnicos e estatísticos, mas foi a partir deles, que eu percebi a regulamentação do ensino publico nacional, designando, segundo seus diferentes ramos, os materiais e os seus métodos que se deve nele seguir. Começaram a ser criados órgãos públicos especificamente encarregados de tratar dos problemas educacionais.

Atividade 422

Investigação cultural II

Atividade 403

A equidade no contexto social

Atividade 415

cidadania legislação

Estas atividades foram trabalhadas por pessoas diferentes, mas elas ressaltaram tópicos da mesma natureza... Nestas, os processos de alcance das políticas públicas afirmativas, seus limites e conseqüências para a promoção da equidade no contexto social do Brasil, com implicações na atuação de profissionais em educação, bem como cidadãos, foram analisados como base na legislação civil e educacional; constituição federal; nos programas municipais; estaduais e federais.

As temáticas abordadas parecem que mexeram com uma parte do cérebro que estava amortecida. No decorrer das discussões, eu coloquei que a cidadania é uma condição na qual o indivíduo tem absoluto prazer de desfrutar dos seus direitos políticos e civis. Porém, mesmo mostrando uma idéia de igualdade social, a cidadania, atualmente, não está sendo respeitada pelos representantes políticos, pois os mesmo não dão suporte para que as pessoas possam ocupar seu lugar na sociedade.

Eu penso que no tocante a condição do sujeito de direito com direito à educação, o discurso é fragmentado. A constituição federal no seu arquivo que trata da educação, assegura a valorização dos profissionais de ensino, garante plano de carreira para o magistério público com piso salarial, profissional e ingresso exclusivamente por concursos públicos de provas e títulos. No entanto, o que eu vejo em prática é o contrário. Eu cito Irecê da Bahia como exemplo. Nós não temos planos de carreira, o piso salarial é estabelecido pela vontade do prefeito; a carga horária é abusiva, exaustiva e desumana. Desse modo, fica difícil fazer valer o exercício da cidadania dentro da perspectiva democrática, pois os que estão na frente desse processo s lutam apenas pelos direitos políticos, deixando em segundo plano os interesses da sociedade. Enquanto Rita Dias falava da diversidade e do multiculturalismo, enfatizando os modelos criados e reproduzidos para garantir privilégios e negações de direitos baseados nas diferenças, Silvio Humberto aparecia reforçando a equidade no contexto social, pregando o papel dos movimentos sociais, a inserção do negro no mercado de trabalho. Esta dupla deu um show m educação multiculturalista. E foi através disso, que eu percebi que a equidade consiste em tratar a todos de maneira igual, gerando vantagens concretas simbólicas; já a iniqüidade baseia-se no desperdício de talentos, excluindo o indivíduo socialmente, não aproveitando suas competências e suas habilidades. É vergonhoso saber que o fracasso coletivo de uma organização se da pela não-garantia de igualdade entre as pessoas só por causa de sua cor, cultura ou origem. A isto eu chamo de racismo institucional, no qual as regras são invisíveis, mas sabemos que elas existem dentro da raça, da classe socioeconômica, no gênero, na linguagem, cultura, preferência sexual e deficiência. Neste sentido, é importante destacar que o método de impedir alguém de participar de um grupo da sociedade, provocado por característica especifica, tem sido uma situação favorável à exclusão.

Atividade 416 Tecnologia

Grupo de estudo acadêmico que tratou do meu fortalecimento nos processos de inclusão digital, com o uso intenso das ferramentas computadorizadas de produção e comunicação e da reflexão de exigências desse uso nos processos educativos. Porém, no inicio do ciclo quatro, eu ainda não tinha autonomia pra sentar sozinho na frente do computador e trabalhar com tanta liberdade para navegar no mar informações. Eu não sabia salvar arquivo, selecionar, copiar, colar, configurar o blog, passar arquivo para o disquete, abrir pagina na tela do computador, criar link e operar no twiki. Contudo, não há como negar a tamanha criatividade dos monitores no que diz respeito a superação de minhas dificuldades. Ela foi tão libertária que eu passei a ter participação intensa no seu uso do computador. Uma prova disso foi o fato de me escolherem como monitor, não por ser melhor, mais por permitir contatos com novas tecnologias, uma vez que contribui para repensar da própria conceitualização das comunicações. Confesso que ao longo do ciclo, eu me vi mais a atualizado no emprego de alguns termos no mundo tecnológico. Houve também o lado do entretenimento; nele, eu conversei, narrei meus interesses, falei da falta de tempo. Mas me senti motivado por adquirir habilidade e técnica de digitação, por compreender os códigos da linguagem virtual, por interagir com outros grupos no processo digital. Neste GEAC, estudei e aprofundei os conceitos de comunidades virtuais e interatividade. Com relação ao primeiro tema, eu percebi que existem alguns empecilhos que atrapalham na subsistência de um certo grupo. Vi que o grande desafio está na criação de artifícios que aproximam os excluídos do mundo digital e, que outro ponto dificuldade está na discussão de temas que tratam do interesse dos leitores e participantes dessa comunidade, que as vezes, não sabem nem entender a linguagem virtual. Com isso, vejo que não é simples manter uma comunidade virtual, na qual existem pessoas que mal se conhecem. Já a interatividade apresenta característica de envolvimento público. Dessa forma, entendo que na interatividade, no mesmo momento em que um indivíduo é receptor, ele se torna, também um emissor, pois ele pode realizar ao mesmo tempo uma troca de informações, inclusive com mais participação. Neste processo, as tecnologias se unem através dos seus participantes, nos quais as máquinas permitem o funcionamento em conjunto para facilitar a comunicação de seus usuários, não satisfazendo apenas em observar, mas participar a ativamente. Sempre demonstrei o que eu queria. Às vezes me senti muito aborrecido por conta das conversas paralelas, mas procurei conscientizar da necessidade de interagir com o grupo, ajudando tanto no momento monitoria quanto em momentos oportunos. Em todo o tempo, participei das atividades previstas com honestidade e responsabilidade, respeitando o limite do colega, auxiliando-os em alguns pontos de dificuldade. Todavia, não posso deixar de ressaltar a relação de respeito entre os membros do GAC de tecnologia, embora a minha própria fisionomia demonstrasse isso. E aí fomos levados por esse método de união, ate que encontramos a interatividade. De fato, a professora do GEAC foi muito forte em suas colocações. Entretanto, aquilo só me dava mais firmeza e prazer em esta participando da sua atividade. Ela oferecia as possibilidades de entendimento da relação pedagogia/tecnologia, Logo, as pessoas desempenhvam papéis designados por ela, de maneira bem prática, induzindo-as à co-autoria, estabelecendo as produções com bastante coerência. O papel dela, foi ainda mais importante do que o papel de transmissor, pois ela trabalhou num conjunto de circunstâncias que esclareceram os fatos de forma ampla e produtiva. Porem, o que mais afetou a minha caminhada, foi à questão no tempo. E ainda sinto falta de habilidades para o trabalhar com cd-rom, operar as máquinas, trabalhar com líder, datashow, bem como entender todos os códigos do twiki.

ATIVIDADE 408 ''O Nome da Rosa''

A leitura do livro “o Nome da Rosa” me promoveu momentos de estudos acerca do período medieval, possibilitando-me discussões e análise das possíveis relações entre conhecimento e poder, e da forma como eles se relacionam nos espaços educativos e nos demais setores sociais ao longo do tempo e nos dias atuais. As reuniões feitas para a avaliação da obra de Umberto Eco contribuíram com o ajustamento desse estilo literário, que problematizou os fatos ocorridos na Idade Média. Lendo e assistindo “O Nome da rosa”, percebi que a Idade Média viveu uma fase de decadência, já não era capaz de contemplar o mundo; já não tinha o apego da fé e o afeto puro da caridade. No entanto, a igreja era vista como símbolo conservador, mestra desconfiada e receosa que obstruía o conhecimento de determinadas doutrinas e, que impedia qualquer progresso intelectual, bem como material, com o objetivo de manter o seu domínio sobre o mundo. A igreja já não era mais majestosa. Mas este romance alimentou a elaboração de questionamentos que iam me surgindo a respeito dos personagens relatados. Logo me deu meios para entender os conflitos e as grandes preocupações daquela época. Porém, não posso deixar de afirmar que enquanto eu lia o romance, em certas partes, me senti perdido, talvez pela riqueza de descrições que tinham no livro, que eram bem organizadas, funcionando como uma história de efeitos, mais ou menos, compensadores; com mais objetivo e mais rapidez. Entretanto, ao assitir “O Nome da Rosa”, entendi que os personagens são vividos pelo leitor e pelo telespectador de forma diferente. Enquanto no livro, eu tenho a liberdade de circular livremente, comparar situações; no filme, fico submetido ao encadeamento das imagens, ao fluxo sonoro e ao rítmo regulado, pois o filme desenrola-se fora de mim, sem minhas intervenções possíveis.

ATIVIDADE 42 Um encontro com a matemática

Nesta atividade, estudei a matemática enquanto ciência e, sua importância para o desenvolvimento do raciocínio lógico. Nela, fazer reflexão sobre a necessidade do entendimento da presença da matemática no cotidiano, sempre foi possível, pois sua finalidade partia para desmistificar sua incompreensão. Na visão da maioria dos estudiosos nesta área, o desenvolvimento do estudante está muito abaixo do esperado. Porém, de forma muito triste, eu vejo essa visão ser confirmada nas escolas; isso por causa dos modelos de avaliação, aos quais os métodos de ensino têm sujeitado os alunos. Foi a partir dessa constatação, e também com base nos aspectos abordados na oficina de matemática, que eu pensei sobre as seguintes questões: qual o papel da matemática na formação dos alunos que estudam o ensino fundamental? Em que medida o que estamos em sala de aula é coerente com esse papel? O que precisa ser modificado em nossa prática para que a matemática venha cumprir esse papel? Eu sempre soube que estas questões são essenciais para o estudo da matemática. Só que eu não percebia a importância desse papel, tanto no início, quanto no decorrer da aprendizagem. Na verdade eu sempre deixava para depois. Creio também, que para contemplar as indagações acima citadas, temos que realizar exercícios que estimulem o cálculo mental, e que eles possam operar com a calculadora. Essas atividades só serão vantajosas se colocadas de maneira bem prática, pois contribuem no desenvolvimento do raciocínio, nas percepções dos padrões numéricos, nas avaliações dos preços e valores, bem como entender os conceitos matemáticos. Mais do que cálculos, a matemática é imaginação. Para calcular hoje em dia, existem as máquinas. O mais importante no trabalho matemático é o raciocínio, a capacidade de resolver problemas e usar as idéias para explorar as situações mais diversas. Os relevantes não são apenas os cálculos, e sim, saber o que fazer com eles. Para isso, é fundamental o sentido dos números e o espírito crítico com relação aos resultados. E tudo isso foi comprovado nesta oficina. Nela, eu passei a conhecer, um pouco, a matemática que ensino, entendi as características dos meus alunos e percebi que o papel do professor Mário Cunha, foi de despertar em nós, uma criatividade pedagógica aliada à matemática.

PLANO EM AÇÃO

Tema => Nunca dez (Ábaco)

Finalidade

O ábaco além de ser útil no processo das operações matemáticas, ajuda aos alunos na percepção e na importância do “vai um” ou do “toma um emprestado”. Por isso resolvi aplicá-lo como objeto de estudo, aprimorando a técnica de cálculos dos alunos, bem na compreensão do sistema decimal.

Objetivos específicos

resolver desafios envolvendo adição e subtração; discutir a idéia do famoso “empresta um” ; compreender o sistema decimal; saber explicitar o próprio raciocínio, procurando compreender o pensamento do colega;

Estratégias matemáticas

articulação da proposta; estímulo da autonomia do aluno; resolução d problemas; descrição do cálculo mental;

Materiais necessários

ábaco, fichas, papel-metro; pincel atômico

Avaliação t A avaliação acontecerá por meio da compeensão dos conceitos matemáticos, aproveitando a criatividade dos alunos, bem como na possibilidade de enfrentar situação-problemas e resolvê-las.

INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DA AULA

Trabalhei com o ábaco numa sala de quinta série, composta de 30 alunos. Articulei a proposta de trabalho para os alunos, dividindo-os em três grupos de dez, apresentando o ábaco para eles, e fazendo algumas demonstrações com o uso do dado para complementação da atividade. Em seguida, expliquei o porquê do “vai um” e do “toma um emprestado”. Falei que não poderia passar de dez, usando o ábaco. Logo depois, propus alguns problemas envolvendo a adição e a subtração; e aí eles de vez a idéia do “vai um” e do “toma um emprestado”. Nesta atividade, o ábaco também ajudou na posição do sistema decimal. Vários desafios foram lançados para os alunos responderem. Mas em determinada situação, eles não sabiam explicitar o próprio raciocínio. Entender o pensamento dos colegas, foi o que deixou os alunos do de expressar o referido tema. Isso foi muito difícil no desenvolvimento da atividade. Os objetivos propostos não foram completamente alcançados por conta do descaso de alguns alunos. Não sei se faltou mais incentivo de minha parte ou se foi falta de vontade deles por não terem conhecimento do objeto estudado. Porém, confesso que alguns acharam o ábaco um instrumento sem valor conceitual. No entanto para eles, fazer cálculos mecanicamente era melhor. Respeitei as idéias deles, e procurei outra forma de dinamizar a aula. Todavia, eu percebi que em cada parte que os dados eram jogados, eles corriam e anotavam, com medo de errar. Mas valeu o esforço, pois eu aprendi trabalhar com situação um pouco desconfortável.

Parecer do diário – ciclo IV INSTRUMENTO D E LUTA

O projeto/Irecê tem dado uma importante contribuição no sentido de conquistar e firmar a autonomia dos cursistas, criando um clima onde professores e equipe se sintam responsáveis por aquilo que lá acontece, inclusive em relação ao desenvolvimento dos alunos. De certa forma, é o projeto que vai articular, dentro do ambiente de trabalho, a situação conflituosa da descentralização, e através disto permitir argumentos de forma consistente e produtiva com a comunidade e com os órgãos dirigentes. Vale lembrar que toda autonomia é relativa; o discurso sobre ela não pode ser usado para justificar ferimentos sentimentais, nem isolamento. A maior parte dos estudos sobre educação normalmente se relaciona, e de maneira prática à demanda escolar, sobretudo agora, quando um discurso repetitivo compromete todas as vantagens.Daí em diante, o próprio modelo de modernidade apoiada nas concepções enraizada adotou esta idéia de concepção. Os relatórios de hoje parecem fantasiar a educação das primeiras décadas do século XX que se ligava com desenvolvimento e excessividade em tratar os descolarizados como doentes. Por conta disso, tornou-se comum nos encontros de professores, a clara diferença entre aqueles que estão ainda em curso e os já formados há muito tempo. Um choque entre velho e o novo, E o que é pior, os já estabelecidos no mercado de trabalho se “armam” de argumentos, afirmando a necessidade de mudar urgentemente a prática pedagógica. Mas o que fazer? Negar o que se vem fazendo? Rasgar os planos? Queimar os livros? E neste mar cada vez mais agitado, o meu comportamento foi fracassando a cada dia ou mesmo se deslizando ao encontro de muitas perturbações que iam entrando na moda. Por falta de qualidade, eu pegava carona no modismo. Logo, percebi que eu estava perdendo espaço no campo social, pois o que faltava mesmo, não era a necessidade de mudar urgentemente a minha prática pedagógica, e sim uma reflexão crítica acerca da prática pedagógica. Ainda hoje, mesmo com toda produção e tímida mudança, o meu comportamento já está um pouco definido, deixando de produzir atividades. Atualmente, tenho a clareza que o ser humano deve ser visto como agente de transformação atuando em um espaço social, construindo a sua autonomia e senso crítico, à medida que sente, percebe, analisa e decide.

 
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