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Revision 4628 Nov 2005 - VangelQueiroz

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Pluralismo Cultural em Políticas de Currículo Nacional- Tópico 4 de Alice Ribeiro Casimiro Lopes.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – IRECÊ – BAHIA ATIVIDADE -418 – UM ESTUDO COM ENFOQUE EM EDUCAÇÃO NO CAMPO CICLO - IV DISCENTE – GEOVAN SILVA QUEIROZ PROFESSORA – RITA DE CÁSSIA DOS SANTOS CHAGAS ORIENTADORA – SOLANGE MACIEL

(...) a função do pensamento, em relação ao mundo, não é de compreende-o ou explicá-lo num sistema coerente e racional de conceitos e teorias ideológicas; é sim, de controlar e de modificar na medida das possibilidades e das necessidades humanas (Ibid, P.18).

ATIVIDADE – CURRÍCULO

Irecê – Bahia, 21 de novembro de 2005.

A crise do sistema educacional não pode ser solucionada apenas pela inclusão de novas tecnologias da informação, mas por uma recondução do processo de ensino - aprendizagem. Depois desta atividade, percebe-se que a Internet ocupa um papel extremamente relevante como fonte de pesquisa nas universidades de todo o mundo, suprindo particularmente as deficiências daquelas (a nossa) que não possuem uma boa estrutura de bibliotecas e outros acervos de pesquisas. Por isso, entendemos que o período da educação universitária como uma excelente – talvez, seja a única oportunidade para o indivíduo passar de uma postura mais passiva em relação à busca do saber a uma atitude de auto-educação permanente. É através da oportunidade, que realmente percebemos que a internet está revolucionando a comunicação humana. Com ela abrem-se novas formas de intercâmbio de informações, de forma interativa, com infinita importância, mesmo sem aproximação física. Sendo assim, além do correio eletrônico, a Internet é um canal de diálogo que permite a conversa simultânea de dezenas de pessoas. Os serviços de BBS e Chat (como o IRC) verdadeiros portos de encontro on-line, têm contribuído para a formação de comunidades virtuais. Diante das informações trazidas por Bonilla, comecei a observar e percebi que os alunos que vivem neste mundo informatizado, participando desse processo, experimentando uma nova forma de se relacionar com mais criatividade, têm a possibilidade de entrarem em contato com os melhores pesquisadores das diversas áreas do conhecimento, tornando-se usuário ativos das novas tecnologias. Por outro lado, fico a me perguntar: e aqueles que não têm nenhum acesso a esses meios, como ficarão? E quanto às escolas, que ainda não conseguiu assumir seu papel de integradora com essa sociedade globalizada, como ficarão? Neste sentido, observa-se que as escolas estão distantes de oferecerem as condições necessárias para que estes alunos não fiquem excluídos do mundo digital. Acredito que o computador pode trazer benefícios, como: o aceleramento do desenvolvimento cognitivo, da curiosidade, aumento da criatividade, auxílio no aprendizado, maior oportunidade, um contínuo treinamento tecnológico, e o contato com um imenso volume de informações. Por outro lado, o uso de computador na escola, pode ser prejudicado pelo despreparo dos próprios educadores. Por exemplo, educando pelas influências negativas, causadas pela utilização excessiva das máquinas, pelas interpretações prematuras, pelo raciocínio formado e reduzido, por exemplo, os problemas como as pesquisas escolares feitas via Internet. Apesar de admitir que existem prejuízos, sou extremamente favorável, devido às necessidades e a importância que é para os alunos ter o acesso às novas tecnologias, para que não se torne mais uma parcela de excluídos da sociedade. No entanto, é fundamental que saibam fazer uso desses recursos de forma crítica, para que não venham a se tornar meros expectadores, passivos, receptáculos, manipuláveis, mas sim, que saibam fazer uso dos meios para produzir e construir conhecimento com o espírito crítico e criativo. Quanto aos professores (especialmente da rede municipal) encontram-se diante de uma realidade difícil e inovadora. Foi o que Bonilla mostrou, que a era dos avanços tecnológicos, torna o processo educacional e de aprendizagem em constante movimento. O educador comprometido necessita procurar entender este momento, que é revestido de características especiais, de rápidas e volumosas informações, de mudanças constantes, onde o que hoje se aprende, amanhã pode não ser mais válido. Por isso, precisamos ser humildes e procurar mudar essa postura tradicional, e aprender e reaprender. Sabe-se que as competências que os professores adquirem no decorrer da formação, podem já não serem suficientes, por isso, é preciso desenvolvê-las de maneira que o uso das novas tecnologias não apenas seja mais um recurso de mera ilustração das aulas, mas sim, que sirva como instrumento de mediação que possibilite o estabelecimento de novas relações para a construção do conhecimento e novas formas de atividade mental, cientes dos seus perigos e limites. Como diz o pedagogo (PERNENOVO), “que exerçam antes de mais nada uma vigília cultural, sociológica , pedagógica e didática, para compreenderem do que será feita a escola de amanhã, seu público e seus programas”. Também é preciso que o professor compreenda a transformação da sociedade e qual perfil deve ter o aluno de hoje, para transformá-lo no profissional do futuro. Positivamente, se o educador tiver intimidade e sentir-se confortável com as novas tecnologias e suas aplicações educacionais, poderá passar naturalmente para seus alunos a aplicabilidade e as vantagens de sua utilização na construção do conhecimento. Entretanto, o que acontece é que professores e alunos em sua maioria não tem acesso a esse mundo informatizado. E de que maneira o professor vai poder ser um facilitador da aprendizagem se a realidade que a cerca é tão cheia de controvérsias? Se as escolas encontram-se defasadas nas mais primárias condições de infra-estrutura (luz, telefone, espaço físico adequado, material didático, computadores ligados na internet etc). Como vamos acompanhar os mais modernos avanços tecnológicos? As condições precárias de muitas escolas acabam inviabilizando o uso de novas tecnologias em sala de aula. Estamos em um tempo propício para repensar a educação. Entretanto, há concepções diversas sobre os processos educacionais. Há visões diferenciadas sobre a escola, os professores e o currículo. Segundo Miguel G. Arroyo, existem concepções epistemológicas e sociológicas diversas sobre a prática educativa, existem os procedimentos de socialização e formação sobre a dinâmica da cultura, da construção de saberes e identidades. Há proximidades e diferenças no que poderíamos chamar de atual movimento de renovação pedagógica, que vem acontecendo entre nós nas últimas décadas. Ele é fruto do embate entre concepção e estilos de renovação teórica, prática, curricular, organizacional e cultural de nosso sistema escolar. Trata-se de um movimento de inovação que tenta acompanhar a dinâmica social, política e cultural de nossa sociedade. Então acredito que é necessário criar canais para que os professores dêem palpites no momento de planejar e elaboração das propostas da formação do currículo, para que os mesmos se sintam mais valorizados e que possam ficar mais comprometidos. Portanto, por que é necessário termos um currículo? Qual é o seu papel? Na educação tem objetivos que são substanciados em conteúdos, hábitos e atitudes. Segundo Ibid, em todos os currículos acha-se bem definido o conceito básico de vida do grupo. Cada currículo encerra o conceito de pessoa que se espera que a escola possa formar criando nos jovens o molde de vida preferido e dominante no grupo. Em nenhuma parte a criança se desenvolve à sua maneira. Ao contrário, a escola comunica-lhe os valores selecionados pela sociedade. Os avanços tecnológicos (Internet, Web, Chat) se tornaram relevante no processo educacional e é de tal importância que esses avanços possam estar fazendo parte na discussão durante o período de formação do currículo (daqui de Irecê). Pois os professores e principalmente os alunos (crianças) não podem ficar excluídas desse avançado processo digital. Diante de tal situação, o papel do professor passa a ser ainda mais importante do que o papel do transmissor, pois necessita trabalhar num contexto criativo, aberto, dinâmico e complexo, sendo impossível à adoção de programas fechado, estabelecido a priori, cujos atos devem funcionar um após o outro, sem variar. Segundo Morin, passa a trabalhar com estratégias, ou seja, com cenários de ação que podem modificar-se em função das informações, dos acontecimentos, dos imprevistos que sobrevenham no curso de ação; trabalhar com estratégias implica trabalhar com incertezas, com complexidades.

 
 
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