PROINFO BANDA LARGA
Conceito de Inclusão Digital

Possibilita a inclusão digital dos alunos das escolas públicas, através da montagem de laboratórios de informática, onde serão realizadas atividades com auxílio de professores capacitados para desenvolverem nos seus educandos a possibilidade de compreensão e construção dos conhecimentos com o auxílio das TIC .


O programa configura-se além da simples oferta de laboratórios de informática, mas também, com a capacitação dos professores e agentes educacionais, diferencial deste programa em relação aos demais já instituídos. No entanto, o ProInfo, acredita fomentar a inclusão digital com a inserção das TIC para as atividades nas diferentes disciplinas, sem considerar a formação do indivíduo para sua inserção na nova sociedade que vêm se formando, denominada Sociedade da Informação. Esta Sociedade, tem seus alicerces, no conceito de inclusão digital voltado para formação de indivíduos capazes de utilizar as TIC para a construção de conhecimentos,

encarando os desafios da sociedade no seu cotidiano. Assim percebe-se que o ProInfo entende Inclusão Digital apenas com a oferta de equipamentos para o uso e manuseio sem tornar seus alunos capazes de produzir, transformar, criar uma consciência crítica e prover produtos dos seus conhecimentos para as suas relações cotidianas, dentro da sociedade que se faz entender a inclusão digital, assim como o conceito de Inclusão de Lemos: Entendo inclusão como habilidade cognitiva para dominar, mudar, desconstruir discursos e alterar as rotas dos produtos prêt-à-porter das fábricas de ilusões."

LEMOS, André. Dogmas da Inclusão Digital. Disponível http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/andrelemos/inclusao.pdf .Capturado em 14 de abril de 2009)



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Interesses Políticos    
Interesses Econômicos

O programa demonstra preocupação com a necessidade que vêm surgindo ao longo dos anos de mão de obra cada vez mais qualificada, fazendo crescer a importância da capacitação dos recursos humanos para acompanhar os novos padrões de produtividade e competitividade exigido pelo mercado de trabalho em função dos avanços tecnológico.

No decorrer destes 10 anos de implantação do programa, este teve drasticas oscilações na liberação das verbas, fato que implica na demora para aquisição das máquinas, atrasando cada vez mais a execução do mesmo.

SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA. Ministério da Educação. do Programa Nacional de Informática na Educação ( ProInfo) - julho/1997 . Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br. Acesso em 24 de Setembro de 2008.

Com o acordo entre governo e as teles, estas ficam responsáveis em levar o serviço de banda larga para as escolas e seus backbones até a porta de milhares de cidadãos, com isso ganham o direito de explorar, sozinha, a rede, podendo usar para vender seus serviços de banda larga evitando a concorrência com as pequenas empresas.

A oferta de banda larga, também, aumenta o desenvolvimento do mercado de aparelhagem tecnológica, serviços e acesso a internet além do aumento de empregos direto e indireto.


GINDRE, Gustavo. observatório da comunicação. Disponível em http://www.direitoacomunicacao.org.br/novo/content.php?option=com_content&task=view&id=3090. Capturado em 14 de Abril de 2009.

Interesses Sociais

Cabe ao governo ,segundo o livro verde, ser o maior comprador/contratador de bens e serviços em tecnologias de informação e comunicação em um país. Com a implantação do ProInfo o governo demonstra suas ações afirmativas afim de possibilitar a sociedade, o acesso as TIC, imprescindível nos dias atuais. O acesso da população as novas tecnologias permite ao governo estar mais próximo do cidadão, seja na informatização dos serviços prestados a sociedade ou durante o cumprimento de suas metas de universalização das TIC dentro do pais utilizando-se do ambiente escolar como ponto estratégico para disseminação destas.


TAKAHASHI, Tadeu. Sociedade da Informação no Brasil: Livro Verde (Org.) 2000. Ministério da Ciência e Tecnologia. Brasília. Disponível em http://www.fsp.usp.br/acessibilidade/LivroVerdeSOCINFO-240701.pdf. Capturado em 14 de abril de 2009.

Com o programa, o governo dar continuidade as suas obrigações com a sociedade da informação na inclusão desta no mundo digital, com o auxílio das redes de banda larga, além de acelerar o desenvolvimento da internet no Brasil.

O serviço de banda larga, disponibilizado para grande parte da população, e não apenas para uma minoria de privilégiado, como acontece, permitirá acesso ao imensurável mundo da internet onde pode-se utilizar desta como uma gigantesca biblioteca onde são encontradas uma infinita variedade de asuntos, troca de conhecimentos com outras pessoas que podem estar do outro lado do mundo, aprendizagem cooperativa, capacidade de comunicação e informações inclusive em tempo real.

Interesses Educacionais Promover o uso pedagógico, das TIC nas redes públicas de educação básica, como recurso favorável ao processo ensino-aprendizagem. O Programa visa estimular o uso das Tecnologias de informação e comunicação, dentro do espaço escolar, como instrumento de apoio as diversas disciplinas, trabalhando os conteúdos de forma dinâmica afim de enriquecer as aulas, favorecendo o processo de ensino-aprendizagem além de oportunizar a igualdade de acesso aos instrumentos tecnológicos.

Conectar todas as escolas públicas da zona urbana e rural à Internet banda larga, abrindo portas para que as redes de internet penetrem no espaço escolar, com o acesso a materiais de apoio pedagógico online, oferta (pelo MEC) de portais educacionais e novos conteúdos para criação de redes entre alunos e professores na internet. No entanto o programa não está direcionado a formação dos professores para o uso desses conteúdos digitais, o que pode se tornar apenas objeto de fetiche, deixando as aulas apenas divertidas ou bonitinhas, sem mudar a forma verticalizada na qual os conteúdos são trabalhados, onde os professores oferecem informações e os alunos absorvem, sem questionar, produzir ou transformar o conhecimento que lhes são apresentados.

Estratégias Políticos Expedir normas, diretrizes e critérios para execução do programa além de viabilizar o acesso das tecnologias no ambiente escolar, fornecendo equipamentos tecnológicos, mediante a disponibilidade das escolas para receber o aparato assim como os espaços para abrigar os NTE.

Realizar cobranças no sentido de execução da expansão do backhaul pelas teles, que tem um cronograma a seguir tendo que prestar contas, de uma parte, dos seus serviços para o governo até 25 de abril de 2009. Cobrança de multa pelo governo, caso tenha desistência das operadoras, para a prestação dos serviços .

FERREIRA, Wanise. Notícia do Observatório da Comunicação. Finalizados os detalhes do acordo de troca de PSTs por banda larga. Disponível em www.direitoacomunicacao.org.br . Capturado 07 de janeiro de 2009.

Estratégias Econômicas

O ProInfo, recebe financiamento do FNDE para a capacitação de recursos humanos e aquisição de

equipamentos. O programa deveria receber financiamento do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST), que arrecada por ano cerca de R$ 800 milhões, e 18% destes deveriam ser destinados à educação; no entanto, estão retidos nos cofres dos tesouro nacional devido a falta de objetividade e de definições de metas para o uso da verba.

Em 2007 a Secretaria de Educação a Distância/MEC, no contexto do Plano de Desenvolvimento da Educação - PDE, desenvolveu a reformulação do Programa Nacional de Informática na Educação. Essa reformulação não alterou em nada as diretrizes do programa, no entanto foram investidos cerca de R$ 650 milhões na informatização das 130 mil escolas de educação básica.

O governo teve que convencer as teles sobre os benefícios do acordo para a sociedade e principalmente para as empresas, que não iriam ter um número maior de investimentos financeiros quanto ao custo de instalação dos backhauls ao invés dos PSTt (Postos de serviços telefônico), ou seja seria gasto o mesmo montante.
Com a passagem dos backbones na porta de milhares de cidadãos, as teles ganharam o direito de explorar sozinhas, a rede, podendo usá-las para vender seus serviços de banda larga, e evitar a concorrência com as pequenas empresas, o que demonstra que o acordo não foi feito apenas por ser mais vantajoso para a sociedade.

Estratégias Educacionais

Implantar ambientes tecnológicos equipados com computadores e recursos digitais nas escolas públicas de educação básica;

Capacitar os professores, gestores e outros agentes educacionais para a utilização pedagógica das tecnologias nas escolas e inclusão digital;

Ofertar conteúdos educacionais multimídia e digitais.

Em entrevista com um dos coordenadores do Programa, este afirma que o ProInfo " é um programa completo, tendo em vista que não se prende unicamente em enviar equipamento para as escolas, mas também desenvolve conteúdos através dos portais da TV Escola, Portal domínio Público, Portal do professor, etc... além de atuar diretamente na formação continuada dos professores para o uso das tecnologias."

Disponibilizar serviços de internet banda larga afim de promover a inserção da sociedade nos ambientes em rede.

Diretrizes

O ProInfo vem sendo implantado em regime de colaboração entre o MEC e os governos estaduais

representados por suas respectivas Secretarias de Educação - SEE. Suas principais diretrizes são:


Subordinar a introdução da informática nas escolas ;

Adaptar a instalação de recursos informatizados à capacidade das escolas para utilizá-los (demonstrada

através da comprovação da existência de infra-estrutura física que atenda as exigências das máquinas que será fornecida);

Promover o desenvolvimento de infra-estrutura de suporte técnico de informática no sistema de ensino público;

Estimular a interligação de computadores nas escolas públicas, para possibilitar a formação de uma ampla

rede de comunicações vinculada à educação;

Fomentar a mudança de cultura no sistema público de ensino de 1º e 2º graus, de forma a torná-lo apto a

preparar cidadãos capazes de interagir numa sociedade cada vez mais tecnologicamente desenvolvida;

Incentivar a articulação entre os atores envolvidos no processo de informatização da educação brasileira;

Institucionalizar um adequado sistema de acompanhamento e avaliação do Programa em todos os seus níveis e instâncias.


(SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA. Ministério da Educação. do Programa Nacional de Informática na Educação ( ProInfo) - julho/1997 . Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br. Acesso em 24 de Setembro de 2008.)

O programa funciona através da conexão de internet em banda larga nas escolas públicas da zona urbana e rural. As operadoras levarão gratuitamente banda larga às escolas até 2025, atualizando a velocidade periodicamente. Existe uma divisão de espaço entre as operadoras para atender a demanda, ou seja cada operadora de telefonia é responsável por uma quantidade de Estados. A operadora responsável pelo Estado, deverá instalar a banda larga no laboratório de informática da escola, caso a escola não possua laboratório de informática a banda larga deverá ser instalada na sala de matricula, ou em outra sala que tiver computador. A banda larga não poderá ser instalada em uma linha já existente, ela deverá ser instalada em uma nova linha telefônica específica para este serviço. A empresa fornecerá o primeiro modem, ficando a reposição deste equipamento, em caso de perda ou roubo, a cargo da unidade escolar assim como a distribuição da conexão banda larga para outras áreas da unidade escolar.

Formas de organização e

dinâmicas operacionalização

O programa está organizado através de uma parceria estabelecida entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios e uma estrutura operacional descentralizada. A SEED, por meio de sua Coordenação de Capacitação, relaciona-se diretamente com as Coordenações Estaduais, formadas por representantes da Secretaria Estadual de Educação e das Secretarias Municipais de Educação (elegido pela UNDIME), que, por sua vez, relacionam-se com os Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs) estaduais e municipais e Coordenações Municipais.

Cabe à Coordenação Estadual:

Coordenar as ações do ProInfo nos estados, conforme diretrizes de implementação do Programa, em articulação com a SEED;

Articular os parceiros locais para a implementação do Programa;

Definir, em conjunto com a SEED/MEC, os Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs) e outras agências de formação;

Auxiliar no planejamento e dar suporte operacional na organização das capacitações dos formadores e técnicos dos NTEs e outras agências de formação;

Acompanhar e monitorar a atuação dos NTEs e outras agências de formação, formadores e demais agentes envolvidos na implementação do Programa;

Promover encontros entre os formadores e técnicos dos NTEs e outras agências de formação sempre que necessário para a definição de estratégias locais de implementação do Programa;

Manter atualizados os dados gerenciais do Programa de Capacitação do ProInfo no sistema informatizado.




O MEC oferece cursos a distância e capacitação, além de conteúdos digitais adequados ao trabalho dos professores.

Perspectivas formativas

dos professores

O processo de capacitação de recursos humanos para o Programa, é desenvolvido da seguinte forma:

Seleção e capacitação de professores oriundos de instituições de ensino superior e técnico-profissionalizante, destinados a ministrar a formação dos professores multiplicadores.

O professor-multiplicador deve ser oriundo da rede pública de ensino de 1º e 2º grau e

de instituições de ensino superior e técnico-profissionalizante, ele será um especialista em capacitação de professores (de escolas) para o uso da telemática em sala de aula. A capacitação é feita de professor para professor, ou seja professor capacitando professor.

Os multiplicadores capacitam os professores das escolas, nos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE), que apóiam o processo de informatização das escolas, auxiliando tanto no processo de planejamento e incorporação das novas tecnologias, quanto no suporte técnico e capacitação dos professores e equipes administrativas das escolas. Também são feitas seleção e formação para técnicos de suporte em informática e telecomunicações e professores da rede pública de ensino de 1º e 2º grau profissional em informática e educação, estes atuarão nas escolas, com os equipamentos e software fornecidos pelo MEC. No entanto, segundo as entrevistas com os diversos coordenadores, cada NTE escolhe a maneira que melhor se enquadra as suas atividades seguindo as diretrizes acima:

" Em Rondônia há quatro Núcleos de Tecnologia Educacional \x{2013} NTE\x{2019}s, os quais são responsáveis por uma quantidade de municípios. Em temos de recursos humano desses Núcleos há professores formadores, ou multiplicadores, que dominam conhecimentos teórico-práticos em informática pedagógica, os quais multiplicam esse conhecimento para os Coordenadores de Laboratórios de Informática Educativa \x{2013} LIE ou diretamente para os professores lotados nas escolas públicas. Essas capacitações são realizadas diretamente na escola ou no próprio NTE. Após essas capacitações, que partem de conhecimentos básicos para os recursos mais avançados, os professores são incentivados a levar esses recursos tecnológicos para a sala de aula."

" As formações como as do Proinfo Integrado, curso de capacitação em informática, são executadas pelos próprios multiplicadores e todos os professores de escolas públicas podem se inscrever espontaneamente."

" Logo no início do programa, há cerca de 10 anos, eles fizeram uma especialização em Informática Educativa. Passaram cerca de 3, meses fora do estado, foi presencial e intensivo. Ao longo do tempo, com uma demanda maior de escolas e professores, com necessidade de formação, fizemos um processo seletivo para multiplicadores e depois fomos selecionando pelo perfil: habilidade, familiaridade, etc, junto às tecnologias. Agora, desde 2006, com a oferta de cursos de Especialização em Tecnologias Educacionais, os que estavam no NTE sem qualificação fizeram o curso, assim como oferecemos para outros interessados. Foram 26 inscritos e 22 concluíram, foi pela PUC-RIO e à distância."

" Os multiplicadores no Paraná, estão distribuídos em dois grupos. Assessores Pedagógicos e Assessores Técnicos de Suporte, ou seja, em cada NTE temos uma equipe pedagógica e uma equipe técnica. A quantidade de Assessores Pedagógicos (multiplicadores) é proporcional ao número de escolas na área de abrangência do NTE, temos desde 3 até 14 multiplicadores. O total de Assessores Técnicos de suporte é de 2 para cada NTE. Estes profissionais são professores da rede estadual de ensino, que por meio de seleção, mediante avaliação prática, competência técnica e formação, são selecionados, avaliados e se aprovados passam a fazer parte do quadro do NTE."

Notamos a ausência de continuidade nos cursos, que acontecem com uma carga horaria mínima, o que atrapalha a capacitação, pois as atividades ficam desarticuladas. Os núcleos são entendidos mais como espaço com computadores disponíveis do que como um espaço relevante na formação docente. As atribuições dos NTE estão apenas nas suas diretrizes, na prática o que acontece é totalmente diferente, os objetivos propostos acontecem de forma vaga, sem fundamentação teórica, com uma formação capenga, apoiada em cursos que pouco contribuem para formação dos educadores.


Criação de portais com conteúdos online para auxiliar os professores na oferta de conteúdos curriculares com recursos multimídia. Entre eles estão o Portal do professor e o Banco Internacional de Objetos Educacionais, destinados a auxiliar os professores, em uma parceria do Ministério da Educação e o Ministério da Ciência e Tecnologia.

A formação atribuída aos professores se dá pela disponibilização dos recursos onlines sem capacitação presencial.



MEC lança portal para facilitar inclusão digital do professor. Disponível em: http://www.direitoacomunicacao.org.br/novo/content.php?option=com_content&task=view&id=3593.Acesso em 19 de Abril de 2009.

Perspectivas formativas dos alunos

Acesso aos computadores, nos laboratórios de informática da escola, exercitando as atividades das devidas disciplinas com auxílio de softwares, esses por sua vez, devem estar de acordo com a proposta de trabalho dos professores, caso contrário, não haverá contribuição alguma no diálogo com os conteúdos apenas uma mundança na roupagem das aulas.

A internet disponível nas escolas oferece um leque de oportunidades e entreterimento aos alunos como a descoberta de novas culturas, comunicação instantanea, acessso a diferentes recursos educativos e culturais, jogos educativos e lúdico, oferta de conteúdos multimídia entre outros que irão contribuir para a formação destes indivíduos.

Potencialidade da perspectivas

formativas dos professores

A capacitação dos professores para os objetivos propostos pelo ProInfo e strutura um sistema de formação continuada de professores no uso das novas tecnologias da informação, visando o máximo de qualidade e eficiência. Desenvolvem modelos de capacitação que privilegiem a aprendizagem cooperativa e autônoma, possibilitando aos professores de diferentes regiões geográficas do país oportunidades de intercomunicação e interação com especialistas, o que gera uma nova cultura de educação a distância. Segundo o programa, existe uma preparo dos professores para saberem utilizar as novas tecnologias da informação de forma autônoma e independente, possibilitando a incorporação das novas tecnologias à experiência profissional de cada um, visando a transformação das práticas pedagógica. No entanto nada disso acontece. Não há uma formação continuada dos professores, que pasam por pequenos cursos de formação sem um elo com os cursos seguintes fragmentando as dinâmicas e os interesses por parte dos educadores.


Limite da perspectivas

formativas dos professores

Conforme trás os coordenadores do programa:

\x{201c}As principais dificuldades no momento referem-se ao ambiente de trabalho dos NTE\x{2019}s que não comportam um número expressivo de cursistas durante as capacitações; a pouca disponibilidade de professores-multiplicadores e técnicos de suporte."

\x{201c}As nossas maiores dificuldades são: manter o quadro de multiplicadores, pois a cada ano, temos casos de retorno para sala de aula, falta de comprometimento com a proposta e o retorno automático para sala de aula, programas da Secretaria que acabam por realocar profissionais em outras ações. Um dos fatores de maior dificuldade, está ainda nos gestores das regionais de educação, que são responsáveis locais pelas formações e os gestores das escolas (diretores/equipe pedagógica) que não incentiva, acompanha e organiza a escola para que durante a visita do multiplicador, mais professores sejam atendidos. Alguns não utilizam e não conhecem o potencial das tecnologias e não somam com a proposta de formação continuada in loco nas escolas. Falta de transporte (carro) para deslocamento a localidades de difícil acesso. \x{201c}

 

Potencialidade da perspectivas

formativas dos alunos

O uso dos laboratórios de informática oportuniza aos alunos o acesso as máquinas, a realização de descobertas e a construção do conhecimento, abrindo espaço para o trabalho coletivo entre educadores e educandos.

 
Limite da perspectivas

formativas dos alunos

   
Expectativas do Professor

A professora Nilza Gomes, do Laboratório de Novas Tecnologias (Lantec) da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), pesquisou nas escolas do estado a utilização dos equipamentos de informática.
Ela constatou que muitos diretores recebiam os computadores do Programa Nacional de Informática na Educação (Proinfo ) e deixavam nas caixas porque não sabiam o que fazer com aquilo. Em primeiro lugar precisa haver a formação do professor. Só a tecnologia, os equipamentos e recursos não resolvem.
Para ela, é preciso que os professores sejam apresentados às possibilidades que a internet oferece. Quando a gente vai na escola e planeja com o professor um projeto de trabalho ele percebe que é possível se organizar e fazer atividades com seus alunos


CIEGLINSKI. Amanda .Educadores defendem capacitação de professor para uso da internet na escola. Disponível em:

http://www.direitoacomunicacao.org.br/novo/content.php?option=com_content&task=view&id=3138

Acesso 19 de abril de 2009.

 
Exlicações, interpretações

e representações dos professores

"Como lembra Marilena Betros, integrante da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), \x{201c}os professores vão precisar ser reciclados para aprender a lidar com o computador e utilizá-lo como ferramenta de ensino em sala de aula\x{201d}.

BOAS, Villas Rodrigo. Banda larga é mais um instrumento de ensino. A Tarde (BA). Disponível em http://www.cultura.gov.br/site/2008/04/09/banda-larga-e-mais-um-instrumento-de-ensino/. Capturado em 26/06/2009.

 
Expectativas do Pesquisador    

Explicações, interpretações

e representações do pesquisador

"O coordenador da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia, Nelson Pretto, criticou programas de inclusão digital do governo federal como o ProInfo, cujo objetivo é promover o uso pedagógico da informática em escolas públicas.

Para o professor, o problema não está na falta de acesso dos alunos aos computadores, mas à ausência de projetos voltados para a capacitação de professores de modo a aproveitar melhor as novas tecnologias.

Há uma distância muito grande entre as políticas públicas, a realidade e a qualificação do professor. Enquanto não qualificarmos os professores, vamos fazer belas políticas públicas que não serão aplicadas na prática.

Pretto foi um dos participantes da mesa redonda Educação e Desenvolvimento, realizada no 1º Encontro de Culturas Colaborativas (Ecco)."

Governo Federeal. Inclusão Digital.Falta capacitação de professores em programas federais de inclusão digital, diz coordenador. Disponível em: http://www.inclusaodigital.gov.br/inclusao/noticia/falta-capacitacao-de-professores-em-programas-federais-de-inclusao-digital-diz-coordenador. Capturado em 22 de abril de 2009.

 

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