SSL FACED
SSL Irecê

III Semana de Software Livre da FACED e
I Semana de Software Livre de Irecê

Fotos na VI Oficina para Inclusão Digital

Nos dias 26 a 29 de novembro estivemos presentes na VI Oficina para Inclusão Digital, expomos os vídeos das Semanas de Software Livre, juntamente com o Tabuleiro Digital, outra iniciativa da Faculdade de Educação? /UFBA, através do Grupo de Pesquisa em Educação, Comunicação e Tecnologias (GEC)? .

O evento foi transmitido pela RádioFaced, além de contar com uma intensa programação paralela!

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A VI Oficina para Inclusão Digital contou com 1.620 inscritos, agentes de Telecentros, Casas Brasil, Prefeituras, Professores, Ongs, entre outros interessados de várias cidades da Bahia e de quase todas as outras unidades da federação (exceto Roraima). Foram quatro dias de eventos, com Plenárias, Oficinas e intensos debates. As Plenárias abordaram temas como Infra-estrutura, Cidades digitais e Redesl locais; Governança na Internet; Produção e difusão de conteũdos locais; Inclusão digital, Economia solidária e Arranjos produtivos locais; Usos das tecnologias de informação e comunicação nas escolas; Políticas públicas e Inclusão digital. Já as Oficinas contemplaram vários assuntos de interesse deste público tão variado, enquanto que os Debates abriram espaço para discussão sobre Lixo eletrônico e Cibercrimes. A VI Oficina também abriu espaço para o lançamento oficial do ONID - Observatório Nacional de Inclusão Digital; para a cobertura interativa de várias mídias independentes, como a Rádio Faced; para intervenções como as do professor Etiene Delacroix e o Tabuleiro Digital; além de produzir a Carta de Salvador um documento público que será entregue ao Presidente Lula; e fazer o anuncio do 1º Prêmio Nacional de Ações de Inclusão Digital. Um conjunto de ações fez deste um espaço de difusão de saberes, trocas de experiências e construção conjunta de conhecimentos.

Em suas ações, o evento aproximou gestores públicos, educadores, implementadores, técnicos, monitores e estudiosos dos grandes temas da atualidade que envolvem ações de inclusão digital.

Primou pela democratização da comunicação e disseminação de experiências, uma vez que abriu espaços e incentivou a atuação de mídias independentes, individuais ou coletivas. Os participantes contavam com uma cobertura de rede sem fio, computadores de telecentros e com o Tabuleiro Digital itinerante, uma iniciativa da Faculdade de Educação. Isso tudo possibilitou que os próprios usuários produzissem informações e disseminassem seu ponto de vista através de blogs, fotologs, sites de relacionamento, páginas de telecentros, portais institucionais, as rádios que se fizeram presentes, além de vários jornais. Junto deste espaço tivemos uma atuação intensa da Rádio Web Faced, que possibilitou a difusão das atividades para todos os cantos, inclusive aqueles onde existem condições precárias de acesso, pois sua solução tecnológica baseada em Software Livre permite que ela seja ouvida mesmo por quem tem conexão discada. Através da Rádio Web Faced podia-se ouvir as palestras, plenárias e debates, além de ouvir e participar de uma programação paralela, com entrevistas e mesas-redondas com os diversos agentes do governo, dos telecentros, de ações independentes, proporcionando assim um olhar múltiplo desta ação. Este olhar ampliou o tempo e o espaço do evento, uma vez que disponibilizou em Podcast todas estas informações e criou espaços que continaram os diálogos ali estabelecidos.

Desta forma, este se constituiu como um espaço de intensas trocas de experiências entre agentes de diversos espaços de inclusão digital e social, de educação e produção de políticas públicas.

Vivenciando este espaço tão múltiplo, com agentes de realidades tão diversas, fica claro e evidente que não bastam políticas públicas pequenas e pontuais, tão pouco ações massificadores, como algumas políticas (não apenas governamentais) que atuam como se qualquer solução fosse uma prática reproduzível em qualquer lugar.

Vimos aqui conflitos, os problemas mais diversos, ao mesmo tempo que vimos soluções criativas, construção e quebra de táticas e estratégias, que demonstram ser necessárias práticas colaborativas e solidárias, que dêem espaços para estas múltiplas vozes.