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Revision 107 Dec 2006 - CecilioSantos

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TEXTO COMPLEMENTAR DO GEAC "Tecnologia e práticas pedagógicas" - Irecê


Um sujeito com suas singularidades distintivas

Estas atividades trataram do uso das tecnologias na educação, a partir da construção dos processos de ambientes de aprendizagem digitais colaborativos, mostrando os objetos digitais através de vários modelos. Ao longo dessas aplicações pedagógicas, eu participei de chat, operei no twiki, no moodle, elaborei um plano de ação chamado Ambientes Colaborativos, fiz a leitura do texto de Nelson Preto, no qual eu percebi a abordagem apresentada por alguns sucessos no desenvolvimento das aprendizagens em termos individuais, revelando fatores externistas que me levaram a fragilidade no domínio das aprendizagens colaborativas.

Porém, dentro das perspectivas de trabalho desenvolvido nesta atividade, que tem demonstrado integração nos processos colaborativos, procurei entender as condições fundamentais da tecnologia, baseando-me no estudo do texto de Paulo Dias - Desenvolvimento de Objetos de Aprendizagem Para Plataformas Colaborativas. Nestas concepções fundamentais, aprendi a utilizar os ambientes on-lines, passei a ter domínio com as atitudes, estratégias e habilidades nos conceitos virtuais.

A respeito do plano em ação, percebi que corresponder em rede, forma vários pontos de vista de uma das mais intensas mudanças em qualquer ambiente, principalmente pro processo de introduzir novidades nos conceitos de tecnologia na formação de alunos. No que diz respeito a minha participação no projeto, colaborei de forma mais ativa, com opiniões diferenciadas, destacando a importância do comprometimento dos alunos para com a tecnologia, tendo como suporte humano a professora Bonila. Nesse mesmo contexto, interagi por meio de comentários nas aulas presenciais na escola em que trabalho arespeito da participação dos alunos no nos e-mails, lista de discussão e blog ( não teve participação intensa). Reforço e reflexão sobre as questões propostas de cada tema para debate.

Porém confesso que em determinado momento me senti neutralizado, sem saber como inserir meus alunos num processo de conhecimento das tecnologias. Mas, visando a facilidade de procedimento e a transmissão de aprendizagem utilizada em novos campos, pensei em criar e-mails para/com eles. Só depois daí, os coloquei em contato com as informações apropriadas referentes ao objeto de estudo. No nosso caso, a matéria de história.

Vale salientar que dentro desse projeto, o primeiro aspecto enfatiza o simples fato da navegação, num universo de conhecimento com o micro, o mouse, e com outras ferramentas. Confesso que não foi preciso uma aprendizagem efetiva por parte dos alunos, fazendo-se necessário da parte deles um envolvimento nas atividades e tarefas. O segundo aspecto se referiu ao domínio pela parte dos alunos dentro projeto, colocando suas estratégias de aprendizagem através de pesquisas, da interação e construção partilhada e conjunta do conhecimento.

Como citei no ciclo passado, para a construção de projeto, dentro das novas tecnologias, nem tudo ocorreu às mil maravilhas. Alguns fatores dificultaram o processo. O transporte por exemplo, foi o fator que nós (alunos e professores) sentimos muita resistência em adquiri-lo. A Secretaria de Educação não o disponibilizou nenhuma vez, inviabilizando a nossa trajetória para o Tabuleiro Digital. Mesmo assim, fomos a pé, demonstrando vontade de dar abertura àquele plano em ação. Ai poderia surgir a seguinte pergunta: O que você fez para superar essa dificuldade? De início, enviei ofício a direção da escola, solicitando o transporte escolar, esta por sua vez, envia ofício à Secretaria Municipal de Educação, e esta por sua vez, enviou o ofício à Secretaria de Transporte, também pedindo o referido. Mas devido a burocracia, nada foi conseguido. Diante disso, fico preocupado, e ao mesmo tempo com medo que esse plano de ação se esfrie, por conta da falta de apoio que não estou tendo por parte dos meus superiores, e caia no esquecimento, na desilusão, vindo depois, acabar tudo aquilo que foi feito com intuito de reforçar as técnicas virtuais.

O que importou nesse processo, foi a dia é discussã das mensagens para controlá-las em suas muitas possibilidades de interpretação. Isso porque eliminou o isolamento dos receptores individuais pela auto-organização deles no processo das aprendizagens coletivas. Eis o cerne político da questão.

E isso exige que se formem os cidadãos para programar o acesso ás informações que lhes interessem, para analisá-las criticamente e para colocá-las a serviço dos projetos de vida em comum e de solidariedades mais extensas. O que acontece em cada lugar do mundo de hoje passa a nos atingir de perto e a nos convocar para responsabilidades mais amplamente articuladas. Os avanços tecnológicos ampliam dessa forma as responsabilidades éticas da cidadania.

Com relação ao grupo de estudo, ao organizar e dirigir as situações de aprendizagem ou de mediação, procurei administrar o modo como cada um se sentia diante do computador para que eles evoluissem dentro do dispositivo de diferenciação. Envolver os alunos na pauta de trabalho foi um pouco complicado por conta de alguns terem os primeiros contatos com esse tipo de ambiente em suas aprendizagens. Por isso, eu creio que as pessoas não mudam a sua mentalidade e as suas rotinas de um momento para o outro. O problema da assimilação de idéias, e até mesmo a displicência ao ler as informações contidas na tela do computador exige um exame sério sobre o ensino das tecnologias na educação.

Ainda que de forma tímida, nos encontros de tecnologia, discuti sobre a importância das tecnologias na nossa prática, do avanço no contexto social, e que o professor não deve ficar à margem do que está acontecendo para não ser um alienado quanto às tecnologias. Vale salientar, também, que esse momento me proporcionou discussões interessantes a partir da leitura dos textos e situacões vivenciadas dentro da sala de aula. E essas discussões contribuem bastante para o desenvolvimento da minha prática.

ANTÔNIO CECÍLIO

 
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