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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA – FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO EM PEDAGOGIA – ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS
ATIVIDADE – 04 – EMERGÊNCIAS
PROFESSORA – INÊS CARVALHO
AS TRÊS FACES DA ESCOLA ZENÁLIA DOURADO LOPES
A dicotomia existente na Escola Zenália Dourado Lopes, em que o público alvo se contrasta em contextos culturais e geográficos diversificados, requerendo dos docentes uma adaptação a cada realidade posta, tanto nos saberes necessários para proporcionar avanços como na socialização dos conhecimentos que nossos alunos trazem e que são importantes para crescimentos de todos, inclusive dos professores.
Trata-se, portanto, de uma escola situada no centro urbano de Irecê, num bairro nobre, com alunos de outros bairros da periferia, da zona rural de Irecê, e educação de jovens e adultos, com uma faixa etária de 15 a sessenta anos de idade.
A ESCOLA
Essa tripla face da escola Zenália tem mostrado desafios, por vezes enigmáticos, pois o respeito ao universo cultural deste público e a proposta de inserí-los numa sociedade letrada com participação, senso crítico neste mundo globalizado é muito grande e requer dos docentes, como de toda a comunidade escolar, muito estudo para tornar qualitativa a educação destes quase mil alunos matriculados regularmente na escola citada.
Por outro lado, os docentes que estão participando desta formação superior, (Curso em Pedagogia Faced), estão tendo a oportunidade de aprofundar seus estudos na investigação das possibilidades de atender esta heterogeneidade.
Uma possibilidade que já se torna possível contemplar são os trabalhos e estudos coletivos que vai se tornando mais envolvente e com espírito de cooperativismo, nas buscas das transformações, passando pelas emergências para melhor desenvolver nosso trabalho em equipe.
REDE MUNICIPAL
A escola também está inserida num contexto maior de funcionamento “A rede Municipal”, que por sua vez não tem um currículo de 3º e 4º ciclo, ficando assim, indefinidas as ações pedagógicas que esta rede se propõem para atender estes ciclos de estudos do ensino fundamental.
Por isso emerge com certa urgência a necessidade de intensificar os momentos de estudos e discussões coletivas na escola, tanto para encontrarmos soluções que oportunize os professores desenvolver bem seus planejamentos, bem como torna-los funcional; começarmos a elaborações de projetos de aprendizagens e empreendimentos que envolvam toda a comunidade escolar e pais; a discussão sobre o projeto político pedagógico e regimento interno, enfim, muito teremos que produzir, envolvendo todos os agentes educacionais, (Alunos, pais, professores, pessoal de apoio, coordenação pedagógica e direção).
Acreditamos que em grupo, nas trocas de idéias, socialização de saberes e não saberes por parte dos docentes, o grupo fica mais unido, coeso e comprometido com a qualidade de ensino e aprendizagem dos nossos alunos.
Realizamos um 1º encontro coletivo com 40 dias letivos neste ano em curso e começamos dar os primeiros passos com uma decisão que nasceu depois de diagnóstico feito pelos professores, direção e coordenação “a elaboração do regimento interno”, que faremos com a participação de pais, alunos e professores e todo o corpo de apoio.
Em tão pouco tempo já temos resultados positivos desta teia, conforme material em anexo.
A tripla face de nossa escola (Alunos da periferia, alunos da zona rural e educação de jovens e adultos), requer muito esforço dos docentes e toda comunidade escolar, porém, oportuniza aprendizados que poucas escolas teriam, ou seja, aprender com as diferentes realidades culturais, com os diferentes problemas sociais. Na heterogeneidade rumina estas importantes questões.
- Ana Maria Campos Dourado,
- Ana Maria Santos Dourado,
- Ana Regina S. de Souza,
- Aloisi Carlos de Oliveira,
- Iolanda Bagano,
- Fátima Antonieta,
- Maria de Fátima Matos,
- Maria das Graças G. de S. Magalhães,
- Marildete Oliveira Rocha,
- Pedro Almeida Rocha,
- Vera Lucia Marques Dourado.
Escrito por Carlinhos às 18h58
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