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Revision 216 Mar 2007 - SilviaCaldeira

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Histórico da Proposta

Revision 125 Feb 2007 - GrazienoPellegrino

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Histórico da Proposta

Quando se construiu um novo programa de trabalho postulando a reeleição para a atual Reitoria da UFBA, houve especial preocupação com o tema da reestruturação da arquitetura curricular. Com toda clareza, foi declarada a intenção de buscar fomentar na instituição uma reforma universitária verdadeira, aquela que deveria ocorrer no plano da educação, e não as tímidas e hesitantes proposições de viabilização financeira e rearranjo institucional, nos planos normativo e administrativo. No citado programa, constava um item que, parafraseando Anísio Teixeira, chamou-se de Projeto UFBA Nova, com os seguintes tópicos:

  • (...) abertura de programas de cursos experimentais e interdisciplinares de graduação, que poderiam ser não-profissionalizantes ou não-temáticos, com projetos pedagógicos inovadores, em grandes áreas do conhecimento: Humanidades, Ciências Moleculares, Tecnologias, Saúde, Meio Ambiente, Artes.
  • (...) consolidar programas de renovação do ensino de graduação, por meio de projetos acadêmico-pedagógicos criativos e consistentes, reduzindo as barreiras entre os níveis de ensino como, por exemplo, oferta de currículos integrados de graduação e pós-graduação. * (...) incentivar reformas curriculares naqueles cursos que ainda não apresentaram propostas de atualização do ensino de graduação.

Os Conselhos Superiores da UFBA já haviam anteriormente deliberado iniciar um processo de profunda revisão da estrutura, função e compromisso social, visando pensar o futuro da instituição, atendendo a um dos itens da pauta local da greve estudantil de 2004. Durante o ano de 2005, algumas iniciativas foram tomadas nesse sentido, como a apresentação de estudos preliminares do Plano Diretor que, infelizmente, foram bloqueadas pela reação de algumas unidades.

Empossado em segundo mandato, já nas primeiras reuniões dos conselhos superiores, o Reitor Naomar propôs retomar e ampliar as discussões sobre a revisão do Plano de Desenvolvimento Institucional; ambos os Conselhos aprovaram por unanimidade essa moção. Neste intento, uma Comissão bi-cameral, com a participação de dirigentes, docentes, servidores técnico-administrativos e representantes discentes foi designada para planejar e organizar o processo de discussão. Em seus trabalhos preliminares, a Comissão propôs pauta e estratégia de organização, incluindo cronograma que contemplava a promoção de seminários conceituais e temáticos, congressos internos nas unidades e uma instância geral de debates. Na pauta proposta, aprovada pelos Conselhos, destaca-se o item Arquitetura Acadêmica como uma das prioridades no processo de repensar a Universidade.

Alguns docentes e pesquisadores, que já se sabia interessados por temas de vanguarda acadêmica, foram convidados para dialogar sobre questões filosóficas e metodológicas relacionadas à interdisciplinaridade. Inicialmente, reuniram-se representantes de áreas de conhecimento afins, porém logo começou-se a misturar origens institucionais, epistemológicas e paradigmáticas, em grupos gerais de discussão. Em paralelo, uma equipe técnica da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, com a colaboração de um grupo de trabalho ad-hoc designado pela Reitoria, dedicou-se a avaliar o marco legal da proposta, bem como seus aspectos pedagógicos e operacionais. Enfim, o projeto UFBA Nova tomou forma e deixou de ser uma intenção em um documento retórico de política institucional. Em setembro de 2006, foi introduzido formalmente ao Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão, órgão máximo de deliberação acadêmica em nossa universidade, que solicitou à equipe técnica levar a proposta às unidades, como parte do processo de discussão do PDI.

O projeto UFBA Nova posteriormente tornou-se Universidade Nova. Nos informes de uma Reunião da Andifes, realizada em Recife como parte das comemorações dos sessenta anos da UFPE, o Reitor Naomar comunicou ao Conselho Pleno o andamento do projeto. A acolhida foi calorosa, com vários reitores se posicionando como parceiros em potencial. Apresentaram-se esboços da proposta à Secretaria de Ensino Superior do MEC que, de imediato, interessou-se e convidou o Reitor a uma oficina de trabalho para colaborar na discussão do projeto da Universidade do Mercosul. Retornou o tema à Andifes, na Pauta regular, sendo apresentada em maior detalhe a proposta, já com a nova denominação de Universidade Nova. Vários reitores de universidades federais decidiram se engajar em uma rede de discussão e acompanhamento do projeto.

Isto tudo tem significado decisiva ampliação do escopo original do projeto, honrando ainda mais sua inspiração anisiana.

 
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