A indisciplina no contexto escolar
Atividades atrativas
Punição ou não?
Alega-se que as atividades por não ser atrativas gera a indisciplina
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MariaHelenaBonilla - 18 May 2005
A ESCOLA E A LUDICIDADE
A LUDICIDADE
Está na moda trabalhar a ludicidade na sala de aula, então cabe aos profissionais da área da
educação transformar a escola num espaço propício, porque as crianças estão perdendo o espaço para brincar, em casa, na rua e na escola.
O PESO DA RESPONSABILIDADE
Na escola e na
familia as crianças estão sendo
empurradas mais cedo para a responsabilidade só de estudar e de trabalhar, pois estes dois elementos têm uma dimensão maior, assim transformar em adultos precoces, pobres de pensamentos e de relações sociais.
O RESGATE DO LÚDICO
Para resgatar o lúdico na comunidade escolar faz-se necessário conhecer a história de vida do sujeito, a fim de que aconteça a apropriação de outras culturas e costruam novos conhecimentos.
INCLUSÃO
Neste século fala-se muito em
inclusão, porém ainda é um desafio trabalhar com a
diversidade. A partir do momento que utiliza-se os mesmos conteúdos e metodologias para todos, nega-se o direito da heterogeneidade participar, excluindo-a. A cultura de formar seres iguais está tão enraizada que tornou um ato involuntário.
A VIVÊNCIA DO LÚDICO
O lúdico precisa ser vivido na sala de aula, não como um meio para alcançar os objetivos, mas como algo espontâneo que permita as crianças sonhar, fantasiar, relizar desejos e viver como criança de verdade,
Zaballa afirma que
"a utopia na educação é fundamental". Vivemos numa sociedade onde as regras nos foram
impostas sem a oportunidade de negociá-las. Diante disso buscamos
a transformação da escola num espaço de sentido cheio de vida e prazer, isso será possível com o investimento em atividades voltadas para o brincar.
BRINCAR PARA RESOLVER PROBLEMAS
O brincar também propicia ao sujeito a
resolução de conflito surgidos no seu contexto e até o rompimento de traumas impostos pela realidade social. Desta forma estaremos transformando indivíduos
passivos em individuos
ativos lutando para a transformação social.
Dizem que a criança que não brincou na infância não pensa,
Rubem Alves diz que
a maneira mais fácil de abordar o pensamento é realizando desejo.
A escola já se deu conta disso?
Como vem realizando o desejo do seu público?
A FANTASIA
Todos sabem da importância da ludicidade no espaço escolar, mas
Zizi Possi diz que
"é perigoso ter você perto dos olhos, mas longe do coração", por não enxergar a importância do viver num mundo mágico, encantado, do faz de conta acaba caindo nas atividades da obrigação, do dever, da disciplina, do esforço, da responsabilidade.
A FOME
A tarefa de João Danilo ensinou-nos a enxergar o brincar com outro olhar, além dessa, uma outra a de
cozinheiro antes de dar a faca e o queijo, provocou a
fome. Se tivermos
fome, mesmo que não haja queijo, acabaremos por fazer uma maquineta de roubar queijos. (
Rubem Alves ,2004).
Babette também teve a preocupação de primeiro provocar a
fome, para despertar o
gosto e o
prazer. A oficina atingiu o seu o bjetivo provocando-nos a
fome ativando a
reflexão. E nós, enquanto educadores estamos
provocando a fome ou
saciando-a?
O PAPEL DA ESCOLA
Depois de refletir sobre a importância do brincar e que é considerado o
papel da escola, busca-se o resgate das brincadeiras e a garantia dos direitos das crianças porque é muito importante para seu desenvolvimento afetivo. É neste contexto que a criança vai aprendendo a viver numa sociedade
pluralista e estabelecendo relações entre ela e o outro.
Este texto foi copiado do blog de Ana Regina
Referência Bibliográfica:
ALVES, Rubem-
Ao Professor, com todo o meu carinho – São Paulo – Versus – 2004.
Blog de Maria Lidia
Blog de Ana
Blog de Jucileide