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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA - IRECÊ/UFBA
CICLO TRÊS
ATIVIDADE 25- OFICINA - HIPERTEXTUALIDADE: OPERANDO O TWIKI
PROFª MARIA HELENA BONILLA; MONITORA: MÔNICA PAZ
CURSISTAS: ANTÔNIA ANGÉLICA, CLÉBIA LÚCIA E ELOÍZA LIMA

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A criança e a hiperatividade


É importante saber que a hiperatividade não é de forma alguma, uma doença limitante ou incapacitante, apenas torna a vida do seu filho (e a sua também) um pouco mais trabalhosa. Digo trabalhosa porque essas crianças são mais esquecidas, distraídas, querem fazer várias coisas ao mesmo tempo, e isto, às vezes, atrapalha. (MONTEIRO, 2002).

A hiperatividade tem sido um dos grandes problemas enfrentado por crianças, juntamente com os seus pais e professores. O meu interesse em trabalhar com este tema, se deve ao fato de estar enfrentado, ao longo de 10 anos, as dificuldades que essa doença apresenta. Pensando nas situações vividas tanto em casa com a minha filha , quanto com os alunos da escola que trabalho.

Muitos pais e professores se sentem incapazes de lidar com crianças que apresentam desatenção, inquietação e agressividade, características da hiperatividade.

Vale lembrar que muitas pessoas consideram as crianças hiperativas como se fossem mal-educadas, provocando situações muitas vezes, constrangedoras tanto para estas crianças, quanto para seus pais. O que neste trabalho será esclarecido, mostrando, segundo alguns autores, as principais diferenças entre os dois problemas.

Alguns pais se sentem culpados, por não ter compreensão suficiente sobre essa doença e, agem como se seus filhos fossem impotentes, diante do mundo que o cerca, dificultando o tratamento da doença e o equilíbrio da criança. O estudo desse problema não é algo novo. E este texto desmestifica também, o que muitos dizem sobre, que a hiperatividade e o DDA( Distúrbios do Déficit da Atenção) possuem o mesmo significado.

Apresentarei aqui a origem, definição, sintomas, diagnóstico, tratamento, dentre outras características que esta doença apresenta. É importante destacar que este trabalho será objeto de avaliação da atividade 32- Poduções Acadêmicas, do Projeto de Formação de Professores de Irecê/Ufba. O que não significa que não possa ser divulgado tanto pela internet, como impressa para quem tiver interesse em conhecer um pouco mais sobre o assunto.

Quando a criança, desde pequena, é muito inquieta, corre o dia todo, sem que nada a detenha, nem sequer o perigo; esparrama seus brinquedos no chão, sem querer brincar; interrompe os adultos frequentemente e de forma exagerada; consegue chamar atenção de todos a sua volta, por qualquer motivo. Nem sempre isso significa que a criança, simplesmente possui energia demais, como algumas pessoas pensam. Ela, na verdade, pode ter uma doença conhecida pela medicina, como Hiperatividade, ou mais precisamente TDAH( Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.)

Pesquisando sobre a historia desse distúrbio, descobri que no inicio do século XX, foi chamada de disfunção cerebral mínima, depois passou a ser chamada hipercinesia ou hipercinese, logo a seguir, hiperatividade, nome que ficou mais conhecido e perdurou por mais tempo. Em 1987, passou a ser chamado de distúrbio de déficit de atenção, ou ainda distúrbio de déficit de atenção com hiperatividade, sendo que muitas vezes, utiliza-se somente a sigla DDA (em Português) ou ADD ( em inglês- %BROWM%“Attencion Deficit Disorder”). É também, eventualmente chamada de Síndrome de Déficit de Atenção.

Dentre as principais características posso citar: movimentação em excesso, falta de atenção, impaciência, impulsividade, distração, o que pode trazer consequências como problemas de rejeição, dúvidas quanto a sua capacidade intelectual, baixa auto-estima e várias situações que podem ser minimizadas, ou mesmo eliminadas.

Esta doença não se origina de um problema ambiental ou da relação familiar, possui bases neurobiológicas, ou seja, provavelmente se transmite de forma genética e se dá através de um desequilíbrio das substâncias químicas do cérebro ou dos neurotransmissores que regulam a conduta e que impedem as crianças de enfocarem a atenção numa determinada tarefa, prestando igual atenção a todos os estímulos do ambiente, inclusive naqueles que não são úteis, portanto, não podendo manter a concentração naquilo que se está resolvendo.

O diagnóstico pode ser difícil, pois os sintomas demonstrados pelos pacientes podem ocorrer não só, devido ao DDAH, como também, a uma série de problemas neurológicos, psiquiátricos, psicológicos e sociais.

Em caso em que há duvidas sobre o diagnóstico, pode ser interessante o uso de alguma experiência com medicamentos, somada ao uso de observações comportamentais e testes de inteligência. Neste caso, a criança é testada e observada anteriormente, medicada e depois de 6 a 8 semanas, ela e novamente observada e testada, verificando se houve não mudanças nos sintomas.

Vale lembrar que os critérios diagnósticos variam de acordo com a idade. Porém, se torna necessário que seja feito o quanto antes e que seja tratada de maneira correta. Só se deve considerar um critério atendido, quando o comportamento for muito mais frequente do que o da maioria das pessoas da mesma idade mental ( Elizabeth Monteiro, Criando Filhos em tempos difíceis: Atitudes e brincadeiras para uma infância feliz-2002, p.88).

Elizabeth Monteiro destaca em seu texto sobre crianças hiperativas, as principais características dessa doença:

Segundo Içami Tiba, as crianças são também agressivas. Em vez de reagir adequadamente, é mais fácil liberar a agressão, um dos primeiros mecanismos de defesa do ser humano. Tiba esclarece também que, quanto maior o número de sintomas e o tempo de permanência deles, tanto mais se configura a presença do DDAH.

A idade e a forma do surgimento dos sintomas são importantes, devendo ser investigados, já que a maioria deles estão presentes na vida da criança há muito tempo. Eles devem se manifestar em vários ambientes (escola, casa, viagens, clube, etc). Caso só apareçam em um só ambiente, devem ser investigados com mais cuidado. Sabe-se também que essa doença se inicia sempre antes dos 7 anos e permanece na idade adulta, em cerca de 70% dos casos. Içami Tiba focaliza ainda algumas considerações sobre as crianças hiperativas e as crianças que são evidentemente, mal-educadas. Sobre isso ele diz que há algumas diferenças notáveis entre um portador da doença e um mal-educado. Afirmando que o primeiro continua agitado diante de situações novas, isto e, não consegue controlar seus sintomas. Enquanto que o segundo, avalia bem o terreno e manipula situações, buscando obter vantagens sobre os outros. Ele diz ainda que, muitas crianças e adolescentes mal-educados estão tomando Ritalina, medicamento que se destina ao tratamento do Distúrbio do Déficit de Atenção (DDA). Acrescentando que este remédio não atua sobre mal-educados. Porém, tanto o hiperativo como o mal-educado são irritáveis por falta de capacidade de esperar. A espera deve ser um exercício.

Este texto foi retirado do blog de Alessandra

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