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Coluna Prestes

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Nos anos trinta, Luís Carlos Prestes (um ex-capitão do exército, nascido em Porto Alegre, em 1898) era inquestionavelmente um dos personagens mais populares do país, situação de fama e prestígio que Getúlio Vargas só alcançaria posteriormente. A celebridade dele adviera das notáveis façanhas que desempenhara na chefia do estado-maior da Coluna, que o qualificaram corno um dos mais brilhantes guerrilheiros da História contemporânea. Realmente, fora um feito incrível marchar a cavalo por mais de 25 mil km pelo interior do Brasil dando combate as mais variadas forças que lhe saíram no encalço. O que eles viram foi um choque. Os jovens oficiais da Coluna Prestes (1924-27) não podiam imaginar que pudesse existir tanta barbárie e primitivismo no Sertão do país. Por onde cavalgaram depararam-se com populações quase que saídas do neolítico, brutalizadas por uma estrutura fundiária atroz que as reduzia à um vida isolada e infeliz, sem os mínimos confortos da civilização e da modernidade. Quando Prestes exilou-se na Bolívia, juntamente com mais de seiscentos sobreviventes da Coluna Invicta, em fevereiro de 1927, seu destino já estava traçado. Havia-se encerrado um dos maiores feitos de militares brasileiros e ele revelara-se como uma verdadeira raposa do Sertão. A indignação de Prestes com a miséria e a iniqüidade social existentes num país prodigioso como o Brasil, nunca mais o abandonou. O rebelde virou um motim feito homem. Abordado no exílio pelo então secretário-geral do Partido Comunista, Astrogildo Pereira, ele rapidamente passou a dominar a literatura marxista posta ao seu alcance. No entanto, sua entrada oficial no PC só foi oficializada sete anos depois, em 1934, por insistência do Presidente do Comitê Executivo da Internacional Socialista, Dimitri Manuilski. Da Bolívia, Prestes seguiu para Buenos Aires, travando contato mais estreitos com os conspiradores da revolução que se tramava contra a República Velha. Prestes denunciou as promessas da Aliança Liberal (formada pelas oligarquias dissidentes do RGS e da Paraíba), tais como o voto secreto, a liberdade eleitoral, a honestidade administrativa, como sendo incapazes de "interessar à grande maioria da nossa população". No Manifesto de Maio de 1930 conclamou o povo à realização da revolução agrária e a arregimentação das forças para "a luta antiimperialista realizada e sustentada pelas grandes massas da nossa população". O rompimento de Prestes com seus outros companheiros da coluna, como Cordeiro de Farias, João Alberto e Juarez Távora, foi definitivo. Desde então, em vários momentos da história republicana, eles se reencontrarão mas em trincheiras opostas.

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