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INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS

UFBA - Universidade Federal da Bahia FACED - Faculdade de Educação CURSO - Licenciatura em Pedagogia CICLO SEIS ATIVIDADES - (506 E 614) - Dom Quixote Caiu Rede: Estudo Literário no Ensino Fundamental

PROFESSORA/OIRENTADORA - Rúbia Margareth Dourado ALUNOS - Antônio Cecílio e Ariston Eduão

ESTUDO LITERÁRIO: DOM QUIXOTE DE LA MANCHA A obra de Miguel de Cervante (Dom Quixote De La Mancha), ainda é um clássico atual, que ressalta o lado da cavalaria, por entender que uma pessoa pode se tornar herói ao lutar contra as injustiças cometidas aos menos favorecidos, enquadrando-se facilmente em esquemas simplistas. Outro aspecto que destacamos, foi o elevado discurso que elogia o idealismo, e anseio de justiça através de sonhos e fantasias, no qual o cavaleiro, com todo o seu sonho, criou paisagens, personagens que não existiam, atribuindo-lhes armas, coroas e escudos. A história mostra esse ingênuo senhor rural cujo passatempo favorito era a leitura de livros de cavalaria. Na sua obsessão, acreditava literalmente nas aventuras descritas e decide tornar-se um cavaleiro andante. Dom Quixote começa a agir como um cavaleiro em busca de uma mudança, uma nova vida. Ele já tinha uma idade relativamente avançada e vivia muito só, por isso deixa-se levar pela imaginação e passa a viver num mundo ilusório, fantasioso. Nesse mesmo contexto, relacionamos com a obra de Dom Quixote, figuras históricas que lutaram ou ainda lutam em defesa de determinados valores humanitários e de causas mais justas em prol da vida. Tais como: Nelson Mandela, Luis Inácio Lula da Silva, Lampião, Che Guevara e Beto Lélis. Levando para o lado político-social, podemos afirmar que as pessoas que praticam este tipo de loucura, têm coragem de enfrentar o sistema, por mais cruel que seja, baseando-se num conjunto específico de doutrinas. Essa loucura deixa essas pessoas numa situação de vida tão árdua, e ao mesmo tempo louvável. Por outro lado, percebemos que a intenção do autor foi de fazer um livro que abarcasse leitores das mais variadas espécies, e pessoas com personalidades fracas, fortes, independentes do seu grau de instrução. Foi um livro feito para todo tipo de pessoas de todas as idades, crianças, jovens, adultos e velhos. Apesar do heroísmo na vida real, as batalhas de Cervantes não haveriam de lhe render os frutos esperados na corte do Rei. De retorno à Espanha, após quatro anos de permanência na Itália, foi aprisionado por piratas turcos no norte da África por cinco anos e meio. Soldado sem glórias militares reconhecidas e escritor frustrado, Cervantes tornou-se um eficiente arrecadador de abastecimentos e cobrador de impostos da monarquia espanhola, no tempo em que Filipe II preparava a expedição da Invencível Armada, para a invasão da Inglaterra e, inclusive, depois disso. No Quixote há claras referências a essas experiências de vida. Ao aludir ao cobrador de contribuições, o autor esclarece tratar-se de coisas muito perigosas tais encargos, ofícios que em se usando mal deles leva o "diabo" quem os usa. Sem dúvida, nota-se aqui o registro das suas prisões como suspeito de malversação dos recursos da monarquia, pelas quais foi encarcerado mais de uma vez. Por essas e por muitas outras notas da mesma natureza vemos o quanto é auto-referente a imaginação ficcional de Cervantes. Como as armas não lhe abriram o caminho que esperava, o criador de Dom Quixote tencionou tornar-se escritor reputado, no que, aliás, teve escasso sucesso, ao menos na Espanha. Em seu livro fica estampada esta intenção autoral ao declarar que “Uma das coisas que maior contentamento deve dar a um homem virtuoso e eminente é o ver-se andar em vida pelas bocas do mundo, impresso e com estampa com bom nome, é claro, porque, sendo ao contrário, não há morte que se iguale.” No caso específico dessa obra, ela nos criou uma ilusão no pertencer do mundo dito real. Pois o autor queria transformar, ou transformou o personagem num cavaleiro andante, em diálogo consigo mesmo. Ao longo do estudo, fomos surpreendidos de formas diferentes pelas interferências dos colegas que nos confundiram quanto à realidade e ficção. Em outros termos, o que até então se limita ao campo da ficção, a partir dos comentários dos colegas, parece integrar no domínio da obra em que a própria personagem conversa com seus leitores. A força de tanto ler e imaginar, foi se distanciando da realidade a ponto de não diferenciarmos em que dimensão nós observávamos os fatos aventureiros. Em decorrência a essa aprendizagem, resolvemos criar o projeto "Dom Quixote no ponto de cultura", cuja discussão surgiu no grupo de estudos literários da atividade 516 do ciclo cinco, em continuidade no ciclo seis. Ali percebemos que essa obra em formato adaptado, poderia ser recomendada para crianças e adolescentes. A nossa intenção foi fazer com que os leitores tivessem alguns aspectos destacados e um elevado discurso que elogia o idealismo, o anseio de justiça, a fantasia nos seus sonhos e objetivos. Nese patamar, oferecemos aos participantes a oportunidade de estar em contato com as adaptações do livro Dom Quixote. incentivando-os na organização dos momentos livres de leitura. Pensando numa perspectiva de articulação entre as possibilidades da relação humana e do gosto pela leitura, permitimos aos participantes, diversas interpretações da obra, para que nela nos empenhassêmos, e então ajudá-los a construir e desenvolver competências e habilidades referentes à leitura. Como estratégias, fizemos cartazes anunciando as inscrições no grupo literário; confecção de mural com diversas informações a respeito do livro; preparaçã o de slyde para a apresentaçõa da obra. Já na metodologia, pensamos em dinâmicas para conhecimento do grupo; cruzadinha com poemas; leitura de imagens; leitura de textos ( com conciliação); ordenação da história através de desenhos em lixas; Leitura em jogral, bem como diários de leitura;

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Lessa, orígenes-1903-1986. Dom Quixote Miguel de Cervantes; texto em português, de orígenes lessa- Rio de janeiro: Ediouro, 2005. adaptação de: El ingenoso Don Qixote de La Mancha-Miguel de Cervantes. Ramos, M. ª Dom Quixote: quatro séculos de modernidade. Osasco.SP: Novo século, 2005. 280 p. Cervantes, Saavedra, Miguel de, 1547-1616 O engenhoso fidalgo D. Quixote da Mancha/Miguel de Cervantes Saavedra; tradução de Carlos Ancêde Nougê e José Luis Sanchez rio de janeiro: Record, 2005.

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