ATIVIDADE 12 - FILME: FILHOS DO PARAÍSO
A Atividade 12, apesar de ter acontecido num feriado,
dia do Padroeiro da cidade, contou com 105 empolgados
participantes. Começamos assistindo ao filme Filhos do
Paraíso o que para muitos, eu até diria todos, foi um
momento lúdico: sofreram com a perda do sapato da irmã
do garoto, correram juntos com os irmãos que trocava
de sapato para ir à escola, sensibilizaram-se com o
tratamento frio que o Diretor deu ao fato do menino se
atrasar sempre, com a vergonha da menina para usar o
tênis grande e sujo, com o professor que o protegeu
por ser um dos melhores alunos, com a ausência da
família em suas vidas e com a pobreza e a
solidariedade que andavam lado a lado... correram com
Ali e venceram a Corrida juntos (gritos de vitória
ecoaram no auditório) e a sensação de ganhar e o
desapontamento por não conseguir a premiação desejada
também esteve presente quando o filme terminou, e
todos ainda queriam mais e mais história...
E quem disse que não teve mais? Voltando à realidade
de cada um, foi proposto a formação de grupos, que ao
todo foram 11, com uma média de oito professores por
grupo, onde cada um, naquele momento escreveria a
história de Ali imbricando com a história da sua
própria escola. Foram propostos quatro temas a serem
escolhidos livremente pelos professores-cursistas para
desenvolverem a discussão nos grupos: o papel da
escola, a solidariedade, as diferentes culturas e as
diferentes realidades sócio-econômicas.
As apresentações foram diversificadas: desenhos,
poesias, palavras, frases...cada grupo achou a
linguagem que mais o satisfazia para apresentar sua
síntese. Alguns trabalharam com todos os temas
propostos, outros com um, teve depoimentos de
infância, de reflexões acerca da prática pedagógica,
enfim, as vozes se faziam presentes e se entrelaçavam,
compondo assim, uma a uma, a grande “colcha de
retalhos” (neste caso, produzida por papel metro,
hidrocor e falas), produto final da atividade, que
para quem ficou curioso de ver, encontra-se disponível
aqui no site...
O relato acaba por aqui mas a história continua sendo
escrita pelos professores-cursistas em suas salas de
aula em Irecê e, junto com eles, diversos Alis e
Pedrinhos, Joões, Franciscos, Aninhas, Ritinhas e
Marias tecem e transformam suas vidas...
Ana Paula Albuquerque