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GEAC - PEDAGOGIA DO A-CON-TECER

POVO, Mãos na massa. Vamos por os textos

Emergência à vida integrada de formigas, cérebros, cidades, software e Educação

A formiga rainha que não faz jus a posição que ocupa no formigueiro, é restrita a de reproduzi. As formigas se auto-organizam, daí a semelhança com os cérebros, cidades, softwares e agora a educação." Embora, rainha seja uma palavra que lembra sistemas políticos humanos ( ...) a rainha não é uma figura de autoridade" ( GORDON apud JONHSON, 2003, 22 ). Essa é a semelhança com a educação, pois muitos ocupam posição de liderança, no entanto, não têm autonomia para isso, e mais uma vez faz necessário chamar atenção para a horizontalidade que defende: Tem poder, que tem iniciativa. A organização de um formigeuiro é o ideal para essa organização, mesmo existindo divisão de trabalho, não há hierarquias , cada integrante executa suas funções que é inato à sua espécie. A Escola, comparada a um formigueiro, não é capaz de ter essa auto-organização. A racionalidade que leva a uma consciência reflexiva do homem, não permite comportamento padronizados, previsíveis, tal qual, entre as formigas.

Grupo noturno - Ivanilton. Ana Cácia, Rosália, Liriam, Lidia, Aldinéia, Elidê, Geovan, Iêda, Maria das Graças 10.10.05

São sistemas auto-organizados que privilegiam as sequências, em detrimento da lógica e nos quais se dispensa a presença de um contato centralizado para empreender a ação. Surgem de um nível de elemento relativamente simples em direção à forma de comportamento mais sofisticado e por isso chamados de sistema emergente.

Maria Cristina Cordeiro - 11.10.05

Pedagogia do A-con-tecer

O conhecimento é concebido por seu conteúdo e pela beleza de suas possibilidades, atualizações e emergências quando em contato com a aprendizagem humana. A sua imagem chega-nos com um bem precioso e inquestionável. Temos que envidamos esforços para compreender a “Pedagogia do A-con-tecer”.

Nesse GEAC percebe-se que na vida o novo só pode aparecer como diferença. Se não está procurando diferenças não pode ver que tudo mudou e, em conseqüência, não se tem condições de reagir a isso. Veja o quanto se perde com a forma cega em encarar o dinamismo da vida. Tem-se que ultrapassar fronteiras dissolvendo-as ou recriando-as e entrelaçando os fios para que o cenário aconteça.

As pessoas se organizam em redes sociais, coletivas. Agrupam-se por reconhecer a força cinegética disso. Os coletivos se lincam com outros coletivos. Como a crescente de informação e comunicação o trabalho e a construção de conhecimentos trafegam pelos cabos onde sinais captados pelas mais diferentes vozes, idéias, instrumentos tecnológicos Transformam-se numa verdadeira polifonia bakhtiniana. O poder e a identidade de um grupo depende mais da qualidade e intensidade da sua conexão consigo mesmo do que da sua resistência em comunicar-se com seus meios. Esse poder emerge a partir da capacidade de aprender e de trabalhar de maneira cooperativa, com grau de confiança e reconhecimento recíproco.

Segundo Steven Johnson numa entrevista com Alexandre Matias, jornalista da Folha de São Paulo, mencionou que vinha tentando decidir sobre o que escrever em seu livro e estava entre a ciência do cérebro e a história do urbanismo. Não conseguira decidir qual dos tópicos seria mais interessante. Por coincidência ganhou duas cópias de um livro cheio de mapas de cidades, e nesse tinha um mapa de Hamburgo que parecia demais com o cérebro humano daí a idéia do livro “Emergência: a vida integrada de formigas, cérebros, cidades e softwares”. (Folha on-line ilustrada)

É fantástico o paralelo feito pelo autor entre a historia das cidades, o comportamento dos fungos, a inteligência artificial, as colônias de formigas e softwares que são sistemas auto organizados que privilegiam as seqüências em detrimento da lógica nas quais se dispensa a presença de um controle centralizado para haver ação. Pensa-se que o que se propõem nesse GEAC não é apenas a utilização das possibilidades tecnológicas e de comunicação, mas um novo pensar sobre essa rede de complexidade que é a “Pedagogia do A-con-tecer” e trazer a luz do dia o que já existe vivido amplamente na experiência cotidiana e que o mundo acontece de várias maneiras. É preciso descobrir para ser inventor, fazer ruminações e constatações e que cada tempo histórico convive com várias temporalidades. Nas relações horizontais todos são iguais. Nem tudo é disciplinar, nem tudo é ordem e nem tudo é racional. As novas demandas do mundo exigem relações horizontais de igual para igual, olho no olho, diálogo transparente, negociação, parceria e confiança para só então gerar o comprometimento.

Segundo Waldemar Hena Júnior, o modelo aberto de comunicação está em transição no mundo, razão pela qual muitas pessoas ainda insistem em agarrar o poder esquecendo-se de que, ao horizontalizarem as relações, o poder se transforma e se fortalece.

Questionamentos:

1.A tecnologia altera a maneira como criamos e como nos comunicamos?

2.A inteligência coletiva é sucedida por um comportamento emergente?

3.Qual a relação entre comunidades de formigas e surgimento das rede digitais?

GEAC do turno vespertino.

Texto coletivo. Colaboradores: Lindete, Maria Cristina ... 11.10.05

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