OBJETOS DE APRENDIZAGENS
O fortalecimento de rede e de ambientes virtuais não pode sobrepor a necessidade primordial do individuo, que é o de ser ele próprio, efetivamente, com ações e desejos humanos e atitudes humanas. Produzir virtualmente os novos conhecimentos, precisa levar em consideração estas questões e a partir delas, aprofundar e impulsionar os devaneios humanos, coletivizados pela sua participação em meio ao inusitado, fazendo dela, ponte para mergulhos imagináveis.
Perceber essas novas competências e habilidades, são efetivamente otimizar igualdade socio-cultural, interacionista e, principalmente, construir redes de saberes universais, validados pelas próprias pessoas., nos ambientes de convivência e de relações.
Contudo, trazendo para este espaço a necessidade de observar o mundo tecnológico e os ambientes virtuais de aprendizagens, corresponder em rede, forma vários pontos de vista de uma das mais intensas mudanças em qualquer curso, principalmente, no processo de introduzir novidades com os conceitos das tecnologias na formação de professores.Todavia, afirmamos que a aprendizagen on-line nos permite uma maior interatividade na contextualização dos ambientes de socialização.
Produzir virtualmente, requer de nós, um exercicio cotidiano que pressupoe o rompimento de velhos hábitos individualistas, com características presentes e fortemente observadas nos nossos atos. Nem sempre esse rompimento tem sido algo fácil. Gera-nos sofrimentos e angústias. É quase doloroso saber e sentir a ilusória sensação de segurança que a produção indivudual possa representar. Questionamos, no entanto, a autenticidade, a validação e o significado semántico, histórico e funcional destas produções.
Portanto, romper com estes estigmas representa abrir-se para uma sociedade que pressupõe universalidade de oportunidade, de transformação, de oportunidades, de interação de pensamento, de solidariedade e comprometimento coletivo com aquilo que se produz. Verificamos nesta possibilidade de transformação de princípios e atitudes, ricos momentos de produção de conhecimetos. Mas como produzir virtualmente, sem contudo permanecer estimulando o apagamento das relações tipicamentes humanas, como afeto, toque, cheiro, calor?
Talvez a palavra comunicação só adquiriu valores que não vão além do sentido denotativo, usada restritamente para expressar idéias vagas. Por essa razão, vimos que comunicar ultrapassa os limites lingüísticos, expressivos. Ela
representa otimização da relação humana nos múltiplos aspectos sociais, físicos, intelectuais. E, essa complexa ação privilegiada no indivíduo precisa ser melhor trabalhada nas nossas escolas. Os meios de propagação manifesta a experimentação dos recursos mais avançados de comunicação, cujas características de instantaneidade ganha importância, reconhecimento e alé disso desafiam as nossas ações docentes. Percebemos também, que comunicar, nesta lógica, representa o atiramento incondicional ao universo do outro, sem invadir os princípios fundamentais, evitando ruídos e danos nos processos relacionais da sociedade contemporânea.
As redes de comunicação modificaram-se em um ambiente para organizar grupos de aprendizagens virtuais. A rede web não é só uma tecnologia, mas um meio para interações e organizações colaborativas das aprendizagens. As redes de informações e comunicações estão se desenvolvendo, através da formação das comunidades, principalmente na perspectiva pedagógica.
O mundo tecnológico está com muita valorização na democracia da educação, mas ainda existe muitas pessoas que não tem acesso a esse mundo. Uma simples navegação não quer dizer que o indivíduo esteja incluído no meio virtual; a proposta é que todos se envolvam e que tenham participação ativa para o desenvolvimento das pesquisas. As pessoas têm que ter o domínio das estratégias que são definidas pela capacidade de aprender e aprender sozinho ou em grupos. O mais importante para nós foi o acompanhamento da professora, no qual ela identificou algumas dificuldades e definiu objetivos e estratégias para que as mesmas fossem superadas.
Diante das mais variadas definições a respeito dos objetos de aprendizagens, percebemos que eles são meios de informação contínua separada em partes diferentes, visando a facilidade de processamento e transmissão da aprendizagem para ser reutilizada em novos campos. Esta definição dá-nos a entender que os objetos de aprendizagens, nem sempre são organizados de forma linear, podendo assim, ser um processamento que se realiza numa comunidade on-line.
Além de proporcionar praticidade às nossas vidas, as tecnologias trouxeram inovações aos processos de apredizagens. Com o desenvolvimento das redes de comunicação, em especial a internet, surgiram comunidades e outros meios que facilitaram a troca de informações e nos auxiliaram na construção do conhecimento. Tendo em vista o crescente número de pessoas que utilizam a WEB para fazer pesquisas e socializar informações, afirmamos que estamos entrando na era da aprendizagem on-line. Os espaços virtuais nos colocaram em locais de debates e discussões, compartilhando projetos e revolucionando os métodos de ensino.
Também é importante mencionarmos que a socialização de informações através de chats e fóruns apresentou vários pontos positivos. Um deles, e talvez o mais importante, consistiu no fato de que compartilhando esses projetos, os indivíduos aprendem de maneira mais rápida.
No entanto, nessa forma de aprendizagem, ainda encontramos muitas deficiências. A primeira delas é a falta de instrução por parte de muitos membros dos espaços virtuais. É importante que estejamos cientes de que a simples navegação na rede não garante a aprendizagem necessária. Além disso, as formas de orientação através da rede podem não surtir resultados tão bons quanto os obtidos num encontro cara-a-cara entre alunos e professor.
E não podemos negar, que a colaboração e interação, além de serem bastante dinâmicas e prazerosas, têm contribuído significativamente no processo ensino/aprendizagem, Haja vista que no contexto que estamos inseridos, apesar da desigualdade social, em que muitos não têm acesso a tecnologia, uma grande parte busca conhecer e participar. Portanto nós como educadores/educadoras, temos que está propiciando situações de construção coletiva, onde todos possam se sentir participates desse processo.
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