Line: 1 to 1 | ||||||||
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UFBAFACED | ||||||||
Line: 226 to 226 | ||||||||
7. Caracterização das ações | ||||||||
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> > | Destacamos nesta parte, algumas das ações que possuem uma relaÇão mais direta com a proposta aqui apresentada. | |||||||
7.1. Implantação de Centros Públicos de Acesso à Informática – Infocentros | ||||||||
Line: 244 to 245 | ||||||||
Todos os infocentros serão fruto de parceria entre a SECTI e uma entidade que desenvolva trabalhos comunitários na região onde serão implantados. Acreditamos que a proximidade e o vínculo com as demandas e vocações específicas de cada grupo a ser beneficiado, serão condições primordiais para alcançarmos os resultados que almejamos. | ||||||||
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< < | Os infocentros deverão ser instalados nos seguintes locais: | |||||||
> > | Os infocentros que estarão fazendo parte desta etapa serão instalados nos seguintes locais: | |||||||
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< < | Escolas da rede pública municipal e estadual | |||||||
> > | 3 Escolas da rede pública municipal de Salvador participantes do Programa de FormaÇão? de Professora UFBA/FACED | |||||||
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< < | Universidades Estaduais | |||||||
> > | 1 na Universidades Federal da bahia, como referência e coordenaÇão do projeto | |||||||
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< < | Bibliotecas Públicas Espaços cedidos por Prefeituras, ONGs e Órgãos Públicos Estaduais Como estratégia para implantação de um maior número de unidades, foram concebidos dois tipos de infocentros que respondem a propostas, públicos e modelos de operação diferenciados, que estarão detalhados nos próximos itens. São eles: Conveniados: Estaduais Municipais Comunitários Especializados Beneficiados Conveniados: Para os infocentros conveniados o Programa aportará recursos para implantação das unidades, ou parte deles, tais como equipamentos, mobiliário, instalação da rede lógica, treinamento de instrutores, bem como prestará toda a orientação e suporte técnico necessário para a montagem e a operação dos infocentros. Em contrapartida, a entidade conveniada arcará com os custos de manutenção das unidades, água, energia, link de Internet, manutenção de equipamentos, pagamento de monitores, materiais de consumo, etc. Em termos de infra-estrutura física os infocentros seguirão um modelo padrão. Terão que reunir condições e adotar padrões mínimos de qualidade e de lay out exigidos para funcionamento das unidades. Os projetos das unidades deverão ser elaborados sob a orientação da SECTI e serão definidos em função das atividades a serem desenvolvidas, das características do local, do acervo de equipamentos, dos recursos disponíveis, etc. O desenvolvimento do modelo de operação contará com o apoio técnico e a aprovação da SECTI, porém a administração dos infocentros será de responsabilidade da entidade conveniada. Caberá à SECTI, no entanto, a supervisão geral das atividades bem como o monitoramento e a avaliação dos resultados, a qual terá autonomia para intervir no processo no sentido de corrigir falhas ou propor novas formas de operação. As Regras de funcionamento de cada unidade, tais como o horário de funcionamento, responsabilidades dos monitores, obrigações dos usuários, responsabilidades dos convenentes, análise e aprovação de projetos e cursos a serem desenvolvidos, critérios de seleção, etc, serão estabelecidas em documento formal, o Regimento Interno. Os microcomputadores utilizarão pacotes de softwares livres, com base no sistema operacional Linux, o que demandará uma configuração menos robusta dos equipamentos e menores custos para implantação e manutenção. A solução tecnológica que foi adotada consiste em uma rede, em topologia estrela, com estações funcionando através de boot remoto fornecidos por um servidor Linux. Este servidor funciona como servidor Proxy, possibilitando acesso a internet, como firewall, com regras para acesso a sites e como servidor de arquivos e impressão. A administração deste servidor pode ser feita através da máquina do monitor ou via acesso remoto pela internet. Devido à adoção de software livre a solução de hardware foi adaptada ao sistema com estações smart-client (computadores sem nenhum dispositivo eletromecânico) e com um servidor com recursos suficientes para manter toda estrutura funcionando adequadamente. O tempo máximo de uso dos equipamentos será limitado a 30 minutos, caso haja fila de espera, e o público poderá aproveitar todos os recursos da Internet e dos programas de informática disponíveis. Só será proibido o acesso a sites pornográficos e jogos. De resto, não haverá restrição e poderão navegar livremente pela web, fazer pesquisas, ler notícias, digitar documentos, elaborar planilhas. Os micros ficarão disponíveis para acesso livre da população, para a realização de cursos de informática e para o desenvolvimento de projetos e oficinas de trabalho de cunho social, educacional e cultural. Monitores treinados prestarão as orientações básicas necessárias para que os usuários consigam realizar tudo o que desejam, garantindo assim que a população tenha condições de usufruir todas as facilidades colocadas à sua disposição. Esses colaboradores serão orientados a incentivar o acesso a sites de utilidade pela população atendida, como cultura, emprego, educação, saúde, serviços, etc, visando promover a percepção das potencialidades do uso das tecnologias de informação para as suas vidas. Os monitores dos infocentros serão indicados pela entidade conveniada e os treinamentos serão realizados pela SECTI. O Projeto disponibilizará um portal onde serão fornecidas as informações sobre o projeto. Neste portal haverá um link para o sistema de gestão dos Infocentros e o sistema de Help-desk, proporcionando controle e monitoramento on-line (em tempo real) dos usuários e integrando todos os infocentros, obtendo informações gerenciais, estatísticas de cursos e acessos, controle de conteúdo e demais projetos desenvolvidos pelo Programa. Através deste portal será divulgada toda a produção intelectual desenvolvida nos infocentros. Estaduais Os Infocentros estaduais serão instalados em estruturas já existentes, pertencentes ao Estado, que disponham de espaço livre ou que estejam sem uso ou subutilizadas. Operarão com 10 a 20 microcomputadores, a depender da previsão de demanda, e não haverá nenhum tipo de cobrança pelo uso dos equipamentos. Essas unidades serão gerenciadas, operadas e mantidas diretamente pelo governo estadual, através da parceria da SECTI com outros órgãos estaduais. Equipamentos como o Serviço de Atendimento ao Cidadão - SACs, vinculados à Secretaria de Administração - SAEB e os CSUs, vinculados à Secretaria do Trabalho e Ação Social – SETRAS e as Universidades Estaduais seriam estruturas apropriadas para abrigar infocentros estaduais dada a natureza das suas atividades. Municipais Os infocentros municipais serão instalados em escolas ou bibliotecas públicas municipais e os convênios serão firmados, preferencialmente, com a Secretaria de Educação. Não será permitida a cobrança de taxa de utilização dos equipamentos, devendo a prefeitura conveniada arcar com os custos de manutenção dos infocentros com receitas próprias ou através de outras parcerias. Acreditamos que empresas privadas estabelecidas nos municípios se interessem em custear, parcial ou totalmente, um infocentro, dentro das regras de Mecenato estabelecidas pelo PID, tendo em vista a importância das ações de responsabilidade social e os impactos que poderão resultar da iniciativa. Comunitários O princípio que norteia a concepção deste tipo de infocentro é a percepção da possibilidade de fazer convergir as preocupações com a promoção da inclusão digital também para a sociedade. Além disso, a participação cada vez mais ativa dos cidadãos em processos decisórios sinaliza para a conveniência de se transferir para a sociedade civil organizada a gestão e execução de serviços públicos não exclusivos, estimulando a cultura de co-gestão. Neste caso, os infocentros serão instalados em locais disponibilizados por OSCIPs, ONGs ou sociedades civis sem fins lucrativos, que desenvolvam ou pretendam desenvolver trabalhos sociais junto à comunidade. Os termos de convênio serão estabelecidos de acordo com a natureza jurídica e as especificidades de cada uma, assim como da proposta de trabalho e dos projetos a serem desenvolvidos, que deverão seguir as diretrizes do PID e o regimento interno específico da unidade. O número de computadores será definido em função das características da entidade e do número de pessoas que possam beneficiar. Tendo em vista que a operação e a manutenção dos infocentros será de responsabilidade da entidade conveniada, deverá ser adotado modelo de operação que garanta a sustentabilidade do infocentro. Neste caso, poder-se-á admitir a cobrança de taxa de utilização do infocentro para acesso livre, porém em valores suficientemente baixos para não impossibilitar o seu uso pela população de baixa renda. Por outro lado, a entidade disponibilizará os infocentros para o desenvolvimento de projetos comunitários ou de cursos de informática sem a cobrança de qualquer contribuição em dinheiro ou em material do publico atendido. Este modelo de infocentro é o que reúne maior potencial de aproximação com comunidade ao seu entorno e, portanto, o que terá chance de conseguir um maior alcance social. Assim, a criação de Conselhos Gestores, compostos por lideranças comunitárias, parece ser uma boa alternativa para uma gestão mais eficiente e democrática dessas unidades. Cada Infocentro deverá possuir um Regimento Interno que contém normas e procedimentos decididos pelo Conselho Gestor e aprovado por representantes do Programa. No regimento constarão os pontos principais para um uso correto das máquinas, o comportamento que deverá ser adotado nas dependências do Infocentro e as possíveis sanções na ocorrência de fatos contrários ao estabelecido. Por outro lado, as possibilidades de que haja o envolvimento da comunidade e de que sejam desenvolvidos projetos sociais em sintonia com as suas vocações, habilidades e necessidades serão muito maiores. Experiências semelhantes têm demonstrado um grande potencial deste tipo de infocentro para arregimentar voluntários em torno das suas atividades operacionais, desonerando os custos de manutenção. Especializados Os infocentros especializados se caracterizam por terem seu foco de atuação voltado para o atendimento de clientelas específicas, como micros empresários, idosos, deficientes visuais, locomotores e mentais, cooperativas ou associação de trabalhadores de determinado setor de atividade, pessoas em conflito com a lei, entre outros. Essas unidades seguirão a mesma metodologia de implementação dos infocentros comunitários. A diferença é que como são voltados para públicos específicos será concedida maior flexibilidade no que diz respeito a horários e dias de funcionamento, bem como os monitores receberão treinamentos especializados para prestar o correto atendimento e orientações aos usuários. Beneficiados Os infocentros beneficiados são aqueles que receberão apoio da SECTI para a sua implantação, mas que no entanto não farão parte da rede de infocentros do Programa. Entidades públicas estaduais e municipais ou do terceiro setor que possuam um bom projeto de inclusão digital em curso ou mesmo uma boa proposta a ser implementada, poderão ser beneficiados pelo programa através da cessão de equipamentos, suporte técnico para implantação de programas e softwares livres, transferência do modelo de gestão e assessoria para a montagem e operação das suas unidades. | |||||||
> > | 2 em Escolas da rede pública municipal de Irecêparticipantes do Programa de FormaÇão? de Professora UFBA/FACED | |||||||
Do Infocentro ao Ciberparque | ||||||||
Line: 372 to 266 | ||||||||
Salvador - 4
Concepção dos Ciberparques | ||||||||
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< < | Nelson e Boni | |||||||
ApresentaçãoO Programa Identidade Cultural tem como objetivo geral estabelecer uma articulação entre o Governo do Estado, a Universidade (UFBA/FACED), escolas públicas e privadas, ONG's e a sociedade, no sentido de promover a apropriação da rede e dos recursos de comunicação numa perspectiva estruturante [PRETTO, 1997]. | ||||||||
Line: 388 to 281 | ||||||||
O estabelecimento de uma trama de relações entre governo, universidade e comunidade, entre o ensino formal e não formal, seria, portanto, a principal característica do projeto. Daí o Programa Identidade Cultural remeter à própria conexão à Internet e também à articulação ativa de todos os parceiros envolvidos, simultaneamente. | ||||||||
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< < | ||||||||
Um Movimento | ||||||||
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> > | ||||||||
IDENTIDADE CULTURAL tem como pretensão ir além do caráter de projeto e configurar-se como um movimento. Movimento em duplo sentido. Algo que constitui-se a partir da mobilização de iniciativas de setores organizados, tendo em vista objetivos comuns, e que ao mesmo tempo está sujeito a constantes reconfigurações resultantes da própria dinâmica das relações estabelecidas entre os parceiros envolvidos e da integração de novos parceiros. Concebido dessa forma, IDENTIDADE CULTURAL já começa a ser executado desde o momento de sua elaboração. Embora tenha metas e prazos para apresentar resultados, não há um fim definido a priori, apenas etapas a serem cumpridas. O término de uma etapa será o começo de uma nova fase, e assim sucessivamente. | ||||||||
Line: 399 to 292 | ||||||||
Lugar, entre- lugar e não- lugar | ||||||||
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> > | ||||||||
Com a conectividade, propiciando uma rede de lugares, cada lugar transforma-se em um NÓ, e assim, passa a se constituir em um ENTRE-LUGAR, em face da topologia de vizinhanças proporcionada pela rede. Por exemplo, IDENTIDADE CULTURAL, a partir desse movimento, se propõe a produzir novos LUGARES, tendo como gerador os ENTRE-LUGARES. | ||||||||
Line: 408 to 302 | ||||||||
É possível também que o movimento, em alguns casos, crie espaços que são NÃO-LUGARES, isto é, espaços que não têm história, não têm processos identitários próprios e que a teia de relações seja uma configuração de acontecimentos agenciados que se esgota ao ser criada. Será um espaço em trânsito, um neo-nomadismo, um NÃO-LUGAR.
Organização em Rede | ||||||||
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> > | ||||||||
As funções e processos dominantes na era da informação estão cada vez mais organizados em redes. É importante considerar que as recentes tecnologias de comunicação e informação, particularmente a Internet, constituem a base material para a expansão da lógica de redes como forma de organização social. | ||||||||
Line: 419 to 314 | ||||||||
O modo de articulação dos parceiros tem como princípios fundamentais o aprendizado recíproco e a mobilização efetiva das competências. Com base em suas particularidades e experiências específicas, cada integrante (ou nó) contribui para o enriquecimento de todo o grupo. A forma de atuação na rede deve ser considerada a partir de uma visão sistêmica. Em vez de apenas somar esforços, o que se busca é a sinergia, através de um trabalho coletivo e, essencialmente, cooperativo. _" REDE é um conjunto de nós interconectados. Nó é o ponto no qual uma curva se entrecorta. (...) Redes são estruturas abertas capazes de expandir de forma ilimitada, integrando novos nós desde que consigam comunicar- se dentro da rede, ou seja, desde que compartilhem os mesmos códigos de comunicação (por exemplo, valores ou | ||||||||
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< < | objetivos de desempenho).” (CASTELLS, 1999, p. 497)_ | |||||||
> > | objetivos de desempenho).(CASTELLS, 1999, p. 497)_ | |||||||
REDES COMO FORMA DE ORGANIZAÇÃO SOCIAL - “Redes constituem a nova morfologia social de nossas sociedades, e a difusão da lógica de redes modifica de forma substancial a operação e os resultados dos processos produtivos e de experiência, poder e cultura” (CASTELLS, 1999, p. 497) VISÃO SISTÊMICA - "da palavra sistema, conjunto organizado de partes diferentes, produtor de qualidades que não existiriam se as partes estivessem isoladas umas das outras (MORIN, 1999, p. 21)". | ||||||||
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< < | CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede (A era da informação: economia, sociedade e cultura; v. 1). São Paulo: Paz e Terra, 1999. MORIN, Edgar. Da necessidade de um pensamento complexo. In: MARTINS, Francisco Menezes, SILVA, Juremir Machado (orgs.) Para navegar no século XXI . Porto Alegre: Sulina/ Edipurcs, 1999. | |||||||
O Ponto de Acessos e Encontros: Ciberparque | ||||||||
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< < | A idéia remete-nos à Escola Parque Centro Educacional Carneiro Ribeiro, no bairro da Caixa D’Água, em Salvador, Bahia, concebida na década de 1950 pelo educador baiano Anísio Teixeira. | |||||||
> > | A idéia remete-nos à Escola Parque Centro Educacional Carneiro Ribeiro, no bairro da Caixa Água, em Salvador, Bahia, concebida na década de 1950 pelo educador baiano Anísio Teixeira. | |||||||
A Escola Parque visava formar jovens e crianças em tempo integral. Desde sua criação, continuou desenvolvendo atividades voltadas para formação de mão de obra nas áreas de carpintaria, metalurgia, corte e costura e serviços gerais. | ||||||||
Line: 460 to 352 | ||||||||
- Cada unidade terá gestão própria e suas especificidades locais - no que diz respeito a aspectos culturais, arquitetônicos, técnicos e de gestão - serão consideradas. | ||||||||
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< < | “Ao pensar a ESCOLA PARQUE , Anísio imaginou - coerentemente com a sua época - uma divisão entre a formação e a instrução. Hoje, mais do que nunca, estes conceitos estão juntos - interagindo! - e, as novas tecnologias da comunicação e informação, com destaque para a Internet, constituem- se nos elementos estruturantes de uma nova forma de pensar.” (Luis Felippe Serpa) O CENTRO EDUCACIONAL CARNEIRO RIBEIRO , idealizado por Anísio Teixeira e construído pelo arquiteto Diógenes Rebouças (baiano) e Hélio Duarte (paulista). As faculdades de Educação e Arquitetura da UFBA, como fruto de um trabalo de pesquisa de Alessandra Karine, mantém o sítio CRAT – Centro de Referência Anísio Teixeira, em http:// www. faced. ufba. br/crat. | |||||||
> > | Ao pensar a ESCOLA PARQUE , Anísio imaginou - coerentemente com a sua época - uma divisão entre a formação e a instrução. Hoje, mais do que nunca, estes conceitos estão juntos - interagindo! - e, as novas tecnologias da comunicação e informação, com destaque para a Internet, constituem- se nos elementos estruturantes de uma nova forma de pensar.(Luis Felippe Serpa) | |||||||
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< < | Quer saber tudo sobre Anísio? Vá em http:// www. prossiga. br/anisioteixeira/ . | |||||||
> > | O CENTRO EDUCACIONAL CARNEIRO RIBEIRO , idealizado por Anísio Teixeira e construído pelo arquiteto Diógenes Rebouças (baiano) e Hélio Duarte (paulista). As faculdades de Educação e Arquitetura da UFBA, como fruto de um trabalo de pesquisa de Alessandra Karine, mantém o sítio CRAT - Centro de Referência Anísio Teixeira, em http:// www. faced. ufba. br/crat. | |||||||
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< < | estes espaços de inclusão digital se constituem num embrião de um projeto maior de inclusão social, partindo da valorização dos elementos culturais locais e a sua inserção na sociedade planetária, a partir de sua inserção nos contextos locais, se constituindo em passos embrionários da inclusão do cidadão no novo mundo do trabalho, da informação (TI). | |||||||
> > | Estes espaços de inclusão digital se constituem num embrião de um projeto maior de inclusão social, partindo da valorização dos elementos culturais locais e a sua inserção na sociedade planetária, a partir de sua inserção nos contextos locais, se constituindo em passos embrionários da inclusão do cidadão no novo mundo do trabalho, da informação (TI). | |||||||
A partir dessas perspectivas, encaminharemos o trabalho com base em sub-projetos especificos de produção coletiva de materias.
linha de produção temática | ||||||||
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< < | falar em ciências (Charbel e Aline - biologia, Sérgio Esperidião - Física, Soraia, Zé Luiz e Angela Souza - Química, GEC - suporte), literatura (Dinéa, Lícia, Mary Arapiraca), cultura, camdomble (CEAO e CEAFRO), música e música eletrônica , centro de memória da capoeira (Cesar Leiro, Claudia e Pedro Abilio) etc | |||||||
> > | Ciências: [possíveis envolvidos: Profs. Charbel e Aline - biologia, Sérgio Esperidião - Física, Soraia, José Luiz e Angela Souza - Química e GEC - suporte) Literatura: Possivveis envolvidos: profs. Dinéa, Lícia, Mary Arapiraca) Cultura: | |||||||
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< < | Alessandra | |||||||
> > | Camdomble [CEAO e CEAFRO] Música e música eletrônica Centro de memória da capoeira [Cesar Leiro, Claudia e Pedro Abilio) | |||||||
Processo de Produção de Materiais MM | ||||||||
Line: 541 to 447 | ||||||||
Produtos finais | ||||||||
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< < | programas para rádio na web | |||||||
> > | * programas para rádio na web * programas para TV digital * documentários, vinhetas, entrevistas em vídeo, cd-rom e dvd | |||||||
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< < | programas para TV digital | |||||||
> > | * páginas para web | |||||||
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< < | documentários, vinhetas, entrevistas em vídeo, cd-rom e dvd | |||||||
> > | * jornais impressos e on line | |||||||
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< < | páginas para web | |||||||
> > | * revistas impressas e eletrônicas | |||||||
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< < | jornais impressos e on line | |||||||
> > | * cartazes informativos, impressos | |||||||
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< < | revistas impressas e eletrônicas | |||||||
> > | * softwares, com sistema livre, para os diversos setores em que a comunidade atua | |||||||
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< < | cartazes informativos, impressos | |||||||
> > | * produções artísticas digitais | |||||||
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< < | softwares, com sistema livre, para os diversos setores em que a comunidade atua | |||||||
> > | * cd-rom e dvd com conteúdos hipertextuais produzidos pela comunidade | |||||||
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< < | produções artísticas digitais | |||||||
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< < | cd-rom e dvd com conteúdos hipertextuais produzidos pela comunidade | |||||||
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> > | Referencias BilbiográficasCASTELLS, Manuel. A sociedade em rede (A era da informação: economia, sociedade e cultura; v. 1). São Paulo: Paz e Terra, 1999. MORIN, Edgar. Da necessidade de um pensamento complexo. In: MARTINS, Francisco Menezes, SILVA, Juremir Machado (orgs.) Para navegar no século XXI . Porto Alegre: Sulina/ Edipurcs, 1999. |
Line: 1 to 1 | ||||||||
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< < | UFBA FACED | |||||||
> > | UFBAFACED | |||||||
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> > | minuta para discussão. favor não citar. | |||||||
Projeto de Produção de materiais multimidiáticos para o Programa Identidade Digital | ||||||||
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A política de democratização do acesso às TIs no Estado da Bahia | ||||||||
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> > | IDENTIDADE DIGITAL | |||||||
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< < | IDENTIDADE DIGITAL Programa de Inclusão Digital do Estado da Bahia SECTI Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação Abril/2004 IDENTIDADE DIGITAL PROGRAMA DE INCLUSÃO DIGITAL DO ESTADO DA BAHIA | |||||||
> > | A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) do Estado da Bahia esta implantando o Programa IDENTIDADE DIGITAL, um programa de inclusão digital para o Eestado da Bahia. Na primeira parte deste projeto está sendo reproduzido com pequenos ajustes o próprio program da SECTI que dará a sustentação para o projeto | |||||||
1. Objetivo geral | ||||||||
Line: 68 to 44 | ||||||||
• Ampliar o acesso à informação governamental e aos serviços públicos colocados a disposição da população, potencializando a participação popular, contribuindo para formação da cidadania e a melhoria da qualidade de vida das pessoas. | ||||||||
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< < | . | |||||||
> > | ||||||||
• Facilitar a integração dos diferentes atores públicos e privados objetivando a eficiência das políticas públicas. | ||||||||
Line: 79 to 55 | ||||||||
A tecnologia da informação é uma das forças ordenadoras da sociedade contemporânea, numa era em que as informações fluem a velocidades e em quantidades sem precedentes na história. Esta nova ordem caracteriza-se como um fenômeno global, com elevado potencial transformador das atividades sociais, econômicas e institucionais, uma vez que a estrutura e a dinâmica dessas atividades inevitavelmente serão afetadas pela infra-estrutura de informação disponível. | ||||||||
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> > | ||||||||
Neste contexto, tornou-se imprescindível para qualquer governo que pretende alcançar a sustentabilidade de um padrão de desenvolvimento, respeitando as diferenças e buscando o equilíbrio regional, promover o acesso da população, dos diferentes segmentos e regiões, aos recursos da informática e da rede mundial de computadores, a Internet. | ||||||||
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A disponibilidade de acesso amplo da população a esses recursos, bem como a outras tecnologias de informação, tem merecido destacada atenção dos governos e da sociedade de todo o mundo, constituindo-se numa das mais poderosas armas de combate à exclusão social das classes menos favorecidas. Em 2002, o combate à exclusão digital consumiu 25,8 bilhões de dólares em todo o mundo. Reconhecendo a importância da democratização do acesso à informação e à comunicação para a convivência equilibrada entre os povos, a própria ONU está coordenando a chamada Cúpula Mundial sobre Sociedade da Informação, cuja primeira reunião, realizada em dezembro de 2003, discutiu alternativas para combater o analfabetismo digital. | ||||||||
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Na chamada era do conhecimento, Inclusão Digital é uma questão básica de cidadania, como o é o acesso a serviços públicos, educação e saúde. O conceito de Inclusão Digital é um muito mais amplo do que o simples acesso da população ao computador e à Internet. As novas tecnologias da informação e comunicação são meios para promover a melhoria da qualidade de vida, garantir maior liberdade social, gerar conhecimento e troca de informações, ampliar a empregabilidade e possibilitar a construção de uma cidadania ativa e empreendedora. | ||||||||
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No Brasil, a Inclusão Digital representa um canal privilegiado para redução das desigualdades de oportunidades em nossa sociedade, marcada fortemente pela má distribuição de renda. Ela é cada vez mais parceira da cidadania e da inclusão social, desde a introdução do uso dos cartões magnéticos dos programas sociais do governo federal até como um verdadeiro passaporte ao primeiro emprego. Entretanto, devido ao tardio reconhecimento da importância do tema no escopo das políticas públicas, só recentemente o chamado apartheid digital entrou no contexto brasileiro. | ||||||||
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Nosso país é um caso típico onde ações redistributivas de combate à pobreza deveriam ocupar um lugar de destaque, mas, talvez em função da nossa histórica instabilidade econômica, avançamos lentamente na implementação de políticas estruturantes. Na verdade, as políticas sociais brasileiras produziram efeitos em larga medida transitórios e não conseguiram ser indutoras de um reforço do estoque de riqueza dos mais pobres. Como o governo da Bahia almeja atuar em horizontes temporais mais elásticos, como os definidos recentemente no seu Plano Estratégico, é preciso que as nossas políticas públicas continuem atacando as causas dos problemas. Ações compensatórias não deixam raízes na vida das pessoas; interrompidas, a clientela volta ao status original. A inclusão digital, entretanto, estabelece as raízes dos indivíduos na era do conhecimento. | ||||||||
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Tomando-se por base a Visão de Futuro: Bahia 2020, constatamos que a inclusão maciça da população ao mundo digital perpassa todas as dimensões ali definidas, configurando-se como um importante agente indutor e potencializador dos resultados a serem alcançados. | ||||||||
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Almejar uma Bahia socialmente justa e coesa, economicamente diversificada e competitiva, espacialmente integrada e ambientalmente limpa será um objetivo inatingível se não conseguirmos construir a garantia de condições mínimas de inserção social para a nossa população. O analfabetismo digital, ao afetar a capacidade de aprendizado, a conectividade e a disseminação de informações, gera conseqüências virtualmente em todos campos da vida do indivíduo. | ||||||||
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O combate ao chamado abismo digital abriga oportunidades de política pública de retorno privilegiado para o nosso estado, não apenas porque a distância entre providos e desprovidos de tecnologia digital tende a aumentar numa época de forte inovação tecnológica, mas pela oportunidade de diminuir esta desigualdade pelas vias dos ganhos dos mais pobres. | ||||||||
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Segundo dados do Mapa da Exclusão Digital, elaborado pela Fundação Getúlio Vargas, que mapeou a situação da inclusão digital no Brasil, aproximadamente 88% da população do país não têm acesso à Internet. De cada 100 habitantes, somente 8,31 são internautas (nos EUA são 65) e 12,46 possuem PCs (nos EUA são 60). Do total de internautas 42% são da classe A, que representa 5% da população total; 48,7% da classe B, 19% da total; e somente 9% são das classes C, D e E, 32%, 42% e 2% da população total, respectivamente. | ||||||||
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Na Bahia, os índices encontrados foram muito baixos. Aqui, somente 5,1% da população possui computadores e 3,5% tem acesso à Internet. | ||||||||
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Não há duvidas, portanto, de que o Estado da Bahia deva dedicar especial atenção à incorporação dos segmentos sociais menos favorecidos e de baixa renda à sociedade do conhecimento, utilizando as tecnologias de informação e comunicação disponíveis como instrumento para avançar no combate às desigualdades econômicas e sociais. É mister, também, envidar esforços no sentido de utilizar essas tecnologias para transformar as estruturas e as práticas de produção, comercialização e consumo, e a cooperação e competição entre os agentes, alterando, assim, a própria cadeia de geração de valor. | ||||||||
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O foco da proposta é contribuir para a redução das desigualdades sociais e econômicas via inclusão digital, e o modelo adequado de desenvolvimento não poderá ser composto pela mera soma de ações isoladas, como a promoção de cursos de informática ou do uso de microcomputadores. Será necessário olhar de maneira abrangente para todo o portfólio de demandas, ofertas, focos, agentes e públicos envolvidos, buscar a ampla integração das ações e garantir a interação dos diversos órgãos públicos. Esta proposta haverá, assim, de ser composta por um arcabouço de políticas públicas de natureza estrutural e multifacetada que, convenientemente, deverão ser traduzidas em um amplo e ambicioso Programa de Governo. | ||||||||
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Não se trata, portanto, simplesmente da implantação de um ou de alguns projetos, mas de uma interação consistente e continuada. Este Programa passa pela mobilização e articulação com diversas secretarias estaduais, bem como com outros segmentos da sociedade através do associativismo com o setor produtivo e com o terceiro setor. A perspectiva é proporcionar uma atuação integrada com outras ações que visam combater a miséria, a desigualdade e elevar o nível de bem estar social de maneira sustentável. | ||||||||
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> > | ||||||||
Diante do quadro que se apresenta o governo da Bahia priorizou a concepção de um amplo programa voltado à Inclusão Digital, de tanta relevância social e econômica, como um dos mais legítimos e importantes da sua Política de Desenvolvimento. A implementação do Programa de Inclusão Digital certamente abrirá oportunidades de prestar inestimável contribuição no resgate da dívida social, de alavancar o desenvolvimento e a posição de competitividade econômica da Bahia e de impulsionar a sua capacidade de aprender e inovar. | ||||||||
Line: 114 to 104 | ||||||||
Para as definições básicas do Programa, alguns aspectos foram levantados e deverão ser considerados nas propostas de operacionalização, valendo destacar os seguintes elementos norteadores: | ||||||||
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> > | ||||||||
4.1. A sua contribuição para a implementação da Política Estratégica de Desenvolvimento Estadual | ||||||||
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> > | ||||||||
Nesse sentido, o Projeto contribuirá com as seguintes Estratégias Governamentais / Linhas Estratégicas / Áreas de Atuação: | ||||||||
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• Gente da Bahia / Promoção da Cidadania / Promoção do acesso à cultura, lazer e equipamentos | ||||||||
Added: | ||||||||
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• Gente da Bahia / Qualidade de vida / Universalização dos Serviços Público | ||||||||
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• Bahia Competitiva / Inclusão Sócio-econômica / Apoio a atividades no Semi-árido; Apoio a micro e pequena empresa; Organização da Produção e Comercialização | ||||||||
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• Gestão Solidária e Governo Competente / Descentralização / Promoção de Parcerias | ||||||||
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• Gestão Solidária e Governo Competente / Qualidade na Prestação de Serviços / Implementação de Tecnologia; Capacitação 4.2. As interfaces com programas e/ou ações de outras Secretarias / Órgãos Estaduais | ||||||||
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> > | ||||||||
É importante para que se consiga potencializar os resultados das estratégias governamentais, que o projeto se desenvolva em sintonia com ações e projetos afins das outras instituições estaduais. Para tanto, será fundamental a articulação com secretarias como a de Educação, Trabalho e Ação Social, Combate a Pobreza e as Desigualdades Sociais, Cultura e Turismo, Administração, Industria, Comercio e Mineração, entre outras. 4.3. O alinhamento com as diretrizes do Governo Federal. | ||||||||
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> > | ||||||||
As ações do Projeto devem estar em consonância com as diretrizes e perspectivas das políticas nacionais e programas definidos pelos diversos Ministérios, em especial o MCT, o MC, MINC e o MEC. 4.4. A adequação em termos políticos, econômico-financeiros, tecnológicos, logísticos e de gestão. | ||||||||
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> > | ||||||||
Em virtude da amplitude e complexidade de suas ações, o programa estará envolvendo questões nos mais diversos campos, muitas delas delicadas e de difícil solução. Do bom equacionamento dessas questões dependerá sobremaneira o sucesso e continuidade do Programa. Assim, ele deverá: | ||||||||
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< < | Evitar sombreamento nas ações das instituições envolvidas/parceiras Ser flexível o bastante que possibilite alterações e mudanças de curso sem | |||||||
> > | Evitar sombreamento nas ações das instituições envolvidas/parceiras Ser flexível o bastante que possibilite alterações e mudanças de curso sem | |||||||
desgastes e perda de eficiência | ||||||||
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< < | Procurar ser o mais independente possível e com fontes de recursos seguras a | |||||||
> > | Procurar ser o mais independente possível e com fontes de recursos seguras a | |||||||
fim de não criar barreiras que impeçam a sua continuidade | ||||||||
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< < | Ser ambicioso quanto possível, porem sem perder de vista as limitações impostas | |||||||
> > | Ser ambicioso quanto possível, porem sem perder de vista as limitações impostas | |||||||
(tecnológicas, financeiras, etc) e o custo-benefício das ações | ||||||||
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< < | Ser aberto o suficiente para que novas iniciativas e parceiros sejam incorporados | |||||||
> > | Ser aberto o suficiente para que novas iniciativas e parceiros sejam incorporados | |||||||
sem alterar a sua estrutura central | ||||||||
Line: 159 to 163 | ||||||||
Tendo em vista a abrangência e os altos custos que estarão envolvidos, o Programa terá necessariamente que contar com o apoio de parceiros estratégicos, seja da esfera governamental, empresarial ou da comunidade em geral. Assim, será de suma importância que o Programa consiga envolver instituições governamentais, do conhecimento, entidades de classe, agências de fomento nacionais e internacionais, ONGs, associações comunitárias, voluntários, etc. | ||||||||
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4.6. O referencial de experiências exitosas no mesmo sentido | ||||||||
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> > | ||||||||
Existem várias iniciativas em curso no Brasil, algumas delas alcançando resultados excelentes. Apesar das ONG’s terem se antecipado às ações estatais, hoje parcela significativa dos estados e de municípios brasileiros tem se engajado no movimento contra a exclusão digital de sua população, mesmo que em diferentes níveis de atuação. | ||||||||
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> > | ||||||||
O programa deve assim buscar conhecer e promover o intercâmbio de experiências, visando ao constante aperfeiçoamento das suas ações e a maximização dos seus resultados. 5. Público-alvo • Cidadão, especialmente o de baixa renda | ||||||||
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• Pessoas fora do mercado de trabalho, especialmente jovens | ||||||||
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• Estudantes de todos os níveis da rede pública de ensino | ||||||||
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• Micros e pequenos empresários | ||||||||
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• Estratos especiais da sociedade (portadores de necessidades especiais, idosos, pessoas em conflito com a lei) | ||||||||
Line: 182 to 190 | ||||||||
Conceber um programa estadual de inclusão digital, onde aproximadamente 95% da população é excluída, requer a formulação de uma serie de estratégias a fim de que se consiga alcançar o máximo de resultados positivos diante das inúmeras circunstâncias e limitações que se apresentam. | ||||||||
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> > | ||||||||
Primeiramente, é necessário entender o significado da exclusão digital e a sua importância na sociedade atual, para assim assumir uma postura de intervenção alinhada com propósitos factíveis e consistentes. | ||||||||
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> > | ||||||||
Não se pode ignorar que o acesso às tecnologias de informação e comunicação tornou-se um direito fundamental do cidadão. Apropriar-se da informação e do conhecimento hoje é tão relevante para a qualidade de vida das pessoas e para o exercício da cidadania, quanto o é a educação, a saúde, o trabalho e a moradia. Tampouco é possível encarar a problemática da exclusão digital simplesmente como mais uma faceta perversa da exclusão social que deve ser combatida, mas sim, entender o investimento em ações de inclusão digital como uma poderosa ferramenta para a formação e o acumulo de capital humano e social, essenciais para o desenvolvimento sustentável. | ||||||||
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> > | ||||||||
Segundo, é preciso olhar a questão de forma abrangente, buscando identificar causas e efeitos dentro da conjuntura atual, bem como visualizar soluções e impactos dentro de uma conjuntura futura projetada. | ||||||||
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> > | ||||||||
Não diferentemente de outros estados, a impossibilidade de acesso da população aos meios digitais advém de três aspectos em especial: o primeiro decorre da incapacidade financeira de expressivo contingente populacional, cujo nível de renda não permite a aquisição de equipamentos e gastos com acesso à Internet; o segundo refere-se à ausência de infra-estruturas instaladas de transmissão de dados em grande parte de nosso território, tornando o acesso caro e viável para poucos; o terceiro está relacionado ao baixo percentual de pessoas com capacitação para uso de computadores. | ||||||||
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> > | ||||||||
Por outro lado, o fato de possuirmos quase 13 milhões de pessoas no Estado sem condições de simples acesso a computadores irá requerer uma verdadeira transformação, e essa transformação somente se dará ao longo do tempo, de forma contínua, por um processo que combine ações que amenizem o problema no curto prazo, com outras voltadas para a criação de bases estruturais necessárias para a mudança do paradigma em horizonte de mais longo prazo. | ||||||||
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Cabe ao Governo, portanto, criar mecanismos de política pública capazes de resgatar essa população do apharteid tecnológico em que se encontra. Este é o foco do Programa - trazer para o mundo digital a grande massa da população que esta fora dele, dando-lhes oportunidade de apoderar-se dos benefícios ligados à tecnologia da informação. | ||||||||
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Por fim, levou-se em consideração para a formulação desse Programa o alcance de metas plausíveis, a potencialização dos resultados a serem obtidos e a otimização do uso dos recursos físicos, humanos e financeiros disponíveis. | ||||||||
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Foram então estabelecidos as seguintes linhas de atuação com vistas à implementação do Programa: • Implantação de Centros Públicos de Acesso à Informática - Infocentros | ||||||||
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• Capacitação Digital | ||||||||
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• Desenvolvimento Tecnológico - Hardwares de Baixo Custo, Software Livre e Conteúdos Digitais para Inclusão Digital | ||||||||
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• Campanha de Mobilização e Sensibilização | ||||||||
Line: 212 to 231 | ||||||||
A implantação de Centros Públicos de Acesso à Informática – Infocentros, em diversos municípios e regiões do Estado, visa prioritariamente possibilitar o acesso do cidadão, especialmente o de baixa renda, às tecnologias de informação e comunicação, dando-lhe oportunidade de apoderar-se dos benefícios ligados ao uso sistemático desses recursos, para melhorar a sua condição de vida. | ||||||||
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> > | ||||||||
Os Infocentros são salas equipadas com uma série de microcomputadores, com softwares livres instalados e conectados à Internet banda larga, disponibilizados para uso da população. | ||||||||
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> > | ||||||||
Esses computadores podem ser utilizados pelos usuários para acessar a Internet e correios eletrônicos, produzir trabalhos e documentos, desenvolver estudos e pesquisas, bem como para capacitar-se, através dos cursos e oficinas oferecidos, no uso de programas de informática e no uso efetivo dos serviços da Internet. | ||||||||
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> > | ||||||||
Além disso, os infocentros serão utilizados para o desenvolvimento de atividades sociais das comunidades abrangidas, como projetos culturais e educacionais, servindo como verdadeiros centros de produção de cultura, conhecimento e cidadania. As cem unidades têm potencial diário para possibilitar em torno de 6.000 (seis mil) acessos livres e dedicar 700 (setecentas) horas ao desenvolvimento de cursos, oficinas e/ou projetos sociais, educacionais, profissionais ou culturais. | ||||||||
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> > | ||||||||
Todos os infocentros serão fruto de parceria entre a SECTI e uma entidade que desenvolva trabalhos comunitários na região onde serão implantados. Acreditamos que a proximidade e o vínculo com as demandas e vocações específicas de cada grupo a ser beneficiado, serão condições primordiais para alcançarmos os resultados que almejamos. | ||||||||
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> > | ||||||||
Os infocentros deverão ser instalados nos seguintes locais: | ||||||||
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< < | Escolas da rede pública municipal e estadual | |||||||
> > | Escolas da rede pública municipal e estadual Universidades Estaduais | |||||||
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< < | Universidades Estaduais | |||||||
> > | Bibliotecas Públicas | |||||||
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< < | Bibliotecas Públicas | |||||||
> > | Espaços cedidos por Prefeituras, ONGs e Órgãos Públicos Estaduais | |||||||
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< < | Espaços cedidos por Prefeituras, ONGs e Órgãos Públicos Estaduais | |||||||
Como estratégia para implantação de um maior número de unidades, foram concebidos dois tipos de infocentros que respondem a propostas, públicos e modelos de operação diferenciados, que estarão detalhados nos próximos itens. São eles: | ||||||||
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< < | Conveniados: Estaduais Municipais Comunitários Especializados | |||||||
> > | Conveniados: Estaduais | |||||||
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< < | Beneficiados | |||||||
> > | Municipais | |||||||
Added: | ||||||||
> > | Comunitários | |||||||
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> > | Especializados Beneficiados | |||||||
Conveniados: | ||||||||
Line: 249 to 276 | ||||||||
Para os infocentros conveniados o Programa aportará recursos para implantação das unidades, ou parte deles, tais como equipamentos, mobiliário, instalação da rede lógica, treinamento de instrutores, bem como prestará toda a orientação e suporte técnico necessário para a montagem e a operação dos infocentros. Em contrapartida, a entidade conveniada arcará com os custos de manutenção das unidades, água, energia, link de Internet, manutenção de equipamentos, pagamento de monitores, materiais de consumo, etc. | ||||||||
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> > | ||||||||
Em termos de infra-estrutura física os infocentros seguirão um modelo padrão. Terão que reunir condições e adotar padrões mínimos de qualidade e de lay out exigidos para funcionamento das unidades. Os projetos das unidades deverão ser elaborados sob a orientação da SECTI e serão definidos em função das atividades a serem desenvolvidas, das características do local, do acervo de equipamentos, dos recursos disponíveis, etc. | ||||||||
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> > | ||||||||
O desenvolvimento do modelo de operação contará com o apoio técnico e a aprovação da SECTI, porém a administração dos infocentros será de responsabilidade da entidade conveniada. Caberá à SECTI, no entanto, a supervisão geral das atividades bem como o monitoramento e a avaliação dos resultados, a qual terá autonomia para intervir no processo no sentido de corrigir falhas ou propor novas formas de operação. As Regras de funcionamento de cada unidade, tais como o horário de funcionamento, responsabilidades dos monitores, obrigações dos usuários, responsabilidades dos convenentes, análise e aprovação de projetos e cursos a serem desenvolvidos, critérios de seleção, etc, serão estabelecidas em documento formal, o Regimento Interno. | ||||||||
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> > | ||||||||
Os microcomputadores utilizarão pacotes de softwares livres, com base no sistema operacional Linux, o que demandará uma configuração menos robusta dos equipamentos e menores custos para implantação e manutenção. | ||||||||
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> > | ||||||||
A solução tecnológica que foi adotada consiste em uma rede, em topologia estrela, com estações funcionando através de boot remoto fornecidos por um servidor Linux. Este servidor funciona como servidor Proxy, possibilitando acesso a internet, como firewall, com regras para acesso a sites e como servidor de arquivos e impressão. A administração deste servidor pode ser feita através da máquina do monitor ou via acesso remoto pela internet. Devido à adoção de software livre a solução de hardware foi adaptada ao sistema com estações smart-client (computadores sem nenhum dispositivo eletromecânico) e com um servidor com recursos suficientes para manter toda estrutura funcionando adequadamente. | ||||||||
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> > | ||||||||
O tempo máximo de uso dos equipamentos será limitado a 30 minutos, caso haja fila de espera, e o público poderá aproveitar todos os recursos da Internet e dos programas de informática disponíveis. Só será proibido o acesso a sites pornográficos e jogos. De resto, não haverá restrição e poderão navegar livremente pela web, fazer pesquisas, ler notícias, digitar documentos, elaborar planilhas. | ||||||||
Added: | ||||||||
> > | ||||||||
Os micros ficarão disponíveis para acesso livre da população, para a realização de cursos de informática e para o desenvolvimento de projetos e oficinas de trabalho de cunho social, educacional e cultural. | ||||||||
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> > | ||||||||
Monitores treinados prestarão as orientações básicas necessárias para que os usuários consigam realizar tudo o que desejam, garantindo assim que a população tenha condições de usufruir todas as facilidades colocadas à sua disposição. Esses colaboradores serão orientados a incentivar o acesso a sites de utilidade pela população atendida, como cultura, emprego, educação, saúde, serviços, etc, visando promover a percepção das potencialidades do uso das tecnologias de informação para as suas vidas. | ||||||||
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> > | ||||||||
Os monitores dos infocentros serão indicados pela entidade conveniada e os treinamentos serão realizados pela SECTI. | ||||||||
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> > | ||||||||
O Projeto disponibilizará um portal onde serão fornecidas as informações sobre o projeto. Neste portal haverá um link para o sistema de gestão dos Infocentros e o sistema de Help-desk, proporcionando controle e monitoramento on-line (em tempo real) dos usuários e integrando todos os infocentros, obtendo informações gerenciais, estatísticas de cursos e acessos, controle de conteúdo e demais projetos desenvolvidos pelo Programa. Através deste portal será divulgada toda a produção intelectual desenvolvida nos infocentros. | ||||||||
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< < | Estaduais | |||||||
> > | Estaduais | |||||||
Os Infocentros estaduais serão instalados em estruturas já existentes, pertencentes ao Estado, que disponham de espaço livre ou que estejam sem uso ou subutilizadas. Operarão com 10 a 20 microcomputadores, a depender da previsão de demanda, e não haverá nenhum tipo de cobrança pelo uso dos equipamentos. | ||||||||
Added: | ||||||||
> > | ||||||||
Essas unidades serão gerenciadas, operadas e mantidas diretamente pelo governo estadual, através da parceria da SECTI com outros órgãos estaduais. Equipamentos como o Serviço de Atendimento ao Cidadão - SACs, vinculados à Secretaria de Administração - SAEB e os CSUs, vinculados à Secretaria do Trabalho e Ação Social – SETRAS e as Universidades Estaduais seriam estruturas apropriadas para abrigar infocentros estaduais dada a natureza das suas atividades. | ||||||||
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< < | Municipais | |||||||
> > | Municipais | |||||||
Os infocentros municipais serão instalados em escolas ou bibliotecas públicas municipais e os convênios serão firmados, preferencialmente, com a Secretaria de Educação. | ||||||||
Added: | ||||||||
> > | ||||||||
Não será permitida a cobrança de taxa de utilização dos equipamentos, devendo a prefeitura conveniada arcar com os custos de manutenção dos infocentros com receitas próprias ou através de outras parcerias. Acreditamos que empresas privadas estabelecidas nos municípios se interessem em custear, parcial ou totalmente, um infocentro, dentro das regras de Mecenato estabelecidas pelo PID, tendo em vista a importância das ações de responsabilidade social e os impactos que poderão resultar da iniciativa. | ||||||||
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< < | Comunitários | |||||||
> > | Comunitários | |||||||
O princípio que norteia a concepção deste tipo de infocentro é a percepção da possibilidade de fazer convergir as preocupações com a promoção da inclusão digital também para a sociedade. Além disso, a participação cada vez mais ativa dos cidadãos em processos decisórios sinaliza para a conveniência de se transferir para a sociedade civil organizada a gestão e execução de serviços públicos não exclusivos, estimulando a cultura de co-gestão. | ||||||||
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> > | ||||||||
Neste caso, os infocentros serão instalados em locais disponibilizados por OSCIPs, ONGs ou sociedades civis sem fins lucrativos, que desenvolvam ou pretendam desenvolver trabalhos sociais junto à comunidade. | ||||||||
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> > | ||||||||
Os termos de convênio serão estabelecidos de acordo com a natureza jurídica e as especificidades de cada uma, assim como da proposta de trabalho e dos projetos a serem desenvolvidos, que deverão seguir as diretrizes do PID e o regimento interno específico da unidade. | ||||||||
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> > | ||||||||
O número de computadores será definido em função das características da entidade e do número de pessoas que possam beneficiar. | ||||||||
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> > | ||||||||
Tendo em vista que a operação e a manutenção dos infocentros será de responsabilidade da entidade conveniada, deverá ser adotado modelo de operação que garanta a sustentabilidade do infocentro. Neste caso, poder-se-á admitir a cobrança de taxa de utilização do infocentro para acesso livre, porém em valores suficientemente baixos para não impossibilitar o seu uso pela população de baixa renda. Por outro lado, a entidade disponibilizará os infocentros para o desenvolvimento de projetos comunitários ou de cursos de informática sem a cobrança de qualquer contribuição em dinheiro ou em material do publico atendido. | ||||||||
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> > | ||||||||
Este modelo de infocentro é o que reúne maior potencial de aproximação com comunidade ao seu entorno e, portanto, o que terá chance de conseguir um maior alcance social. Assim, a criação de Conselhos Gestores, compostos por lideranças comunitárias, parece ser uma boa alternativa para uma gestão mais eficiente e democrática dessas unidades. Cada Infocentro deverá possuir um Regimento Interno que contém normas e procedimentos decididos pelo Conselho Gestor e aprovado por representantes do Programa. No regimento constarão os pontos principais para um uso correto das máquinas, o comportamento que deverá ser adotado nas dependências do Infocentro e as possíveis sanções na ocorrência de fatos contrários ao estabelecido. | ||||||||
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> > | ||||||||
Por outro lado, as possibilidades de que haja o envolvimento da comunidade e de que sejam desenvolvidos projetos sociais em sintonia com as suas vocações, habilidades e necessidades serão muito maiores. Experiências semelhantes têm demonstrado um grande potencial deste tipo de infocentro para arregimentar voluntários em torno das suas atividades operacionais, desonerando os custos de manutenção. | ||||||||
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< < | Especializados | |||||||
> > | Especializados | |||||||
Os infocentros especializados se caracterizam por terem seu foco de atuação voltado para o atendimento de clientelas específicas, como micros empresários, idosos, deficientes visuais, locomotores e mentais, cooperativas ou associação de trabalhadores de determinado setor de atividade, pessoas em conflito com a lei, entre outros. | ||||||||
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> > | ||||||||
Essas unidades seguirão a mesma metodologia de implementação dos infocentros comunitários. A diferença é que como são voltados para públicos específicos será concedida maior flexibilidade no que diz respeito a horários e dias de funcionamento, bem como os monitores receberão treinamentos especializados para prestar o correto atendimento e orientações aos usuários. | ||||||||
Line: 312 to 360 | ||||||||
Entidades públicas estaduais e municipais ou do terceiro setor que possuam um bom projeto de inclusão digital em curso ou mesmo uma boa proposta a ser implementada, poderão ser beneficiados pelo programa através da cessão de equipamentos, suporte técnico para implantação de programas e softwares livres, transferência do modelo de gestão e assessoria para a montagem e operação das suas unidades. | ||||||||
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< < | Gerenciamento e Avaliação das Ações O projeto de Inclusão Digital será gerenciado e monitorado por uma equipe técnica que contará com o auxílio de um sistema de gestão informatizado desenvolvido em uma plataforma 100 % web. Esse sistema proporcionará o controle e gerenciamento de todos os infocentros de modo que, independente da sua localização física, a coordenação poderá acompanhar de forma on-line (tempo real) todas as atividades dos infocentros, agilizando o processo de tomada de decisão. O software de gestão fornecerá todas as informações necessárias para o controle técnico e operacional dos infocentros. Através dele será possível controlar o acesso e obter as mais variadas estatísticas. Prevê-se que o software de gestão forneça todas as informações sobre os acessos on-line e off-line dos infocentros, abrangendo conteúdo, tempo de duração do acesso, a condição social do usuário, o tema de sua pesquisa e o grau de satisfação no uso do serviço. Através da avaliação dos índices fornecidos pelo sistema de gestão e auditoria “in-loco” nos infocentros, o projeto será constantemente reavaliado e supervisionado, visando a excelência nos atendimentos e o aprimoramento dos resultados obtidos. 7.2. Capacitação Digital No mundo globalizado de hoje, ter conhecimento e habilidade na utilização das tecnologias da informação e comunicação é fator de sobrevivência e constitui-se eficiente meio para promover a melhoria da qualidade de vida, garantir maior liberdade social, gerar conhecimento e troca de informações, ampliar a empregabilidade e possibilitar a construção de uma cidadania ativa e empreendedora. Por outro lado, a nova economia vem revolucionando as estruturas produtivas e modificando radicalmente o mercado de trabalho. Os empregos e atividades tradicionais estão sendo transformados, substituídos e até eliminados. O avanço tecnológico tem capacidade de gerar mais e melhores alternativas de trabalho, que podem chegar à população de baixa renda e as minorias marginalizadas. Será possível ampliar a empregabilidade dos trabalhadores por meio do aprendizado e do desenvolvimento de novas habilidades e competências em tecnologias da informação e comunicação. Isso vale tanto para gerações que ingressam no mercado de trabalho, quanto para os que não adquiriram esses conhecimentos e precisam reciclar as habilidades profissionais. Por outro lado a mão de obra qualificada, capaz de atender as exigências do novo paradigma técnico-econômico, é fundamental para assegurar ganhos de produtividade e competitividade às empresas, possibilitando assim ampliar a oferta de empregos. A promoção do aprendizado e do desenvolvimento de novas habilidades e competências em tecnologias digitais para a população baiana, certamente será importante instrumento de política publica para elevação do nível cultural, educacional, de exercício da cidadania, da empregabilidade, de negócios e da geração de renda das classes menos favorecidas. Assim sendo, optou-se pela implementação maciça de cursos de informática gratuitos para a população de baixa renda, desde os básicos voltados à alfabetização digital, até avançados com fins profissionalizantes e especiais para atender demandas específicas de capacitação e reciclagem profissional e empresarial, visando: 1. Capacitar jovens e adultos para o uso de softwares e principalmente para o acesso à Internet. 2. Desenvolver as habilidades dos aprendizes no uso de programas de informática, de forma conectada com sua vida cotidiana, principalmente sua atividade produtiva. 3. Ampliar a alfabetização funcional em informática da PEA e utilizar as tecnologias de informação como meio de geração de renda e empregabilidade As atividades previstas são de três tipos: • Realização de cursos básicos e específicos de informática, visando à alfabetização funcional em informática, a capacitação profissional e o desenvolvimento empresarial dos usuários dos infocentros • Desenvolvimento de projetos, oficinas e eventos culturais junto às comunidades atendidas como forma de potencializar o aprendizado dos cursos • Capacitação e formação de monitores/multiplicadores para atenderem os usuários dos infocentros. Cursos de informática A metodologia proposta busca criar condições que permitam às pessoas que tiveram pouco ou nenhum contato prévio com as tecnologias, conhecer e interagir de forma cada vez mais autônoma com essas ferramentas, aprendendo a utilizar “comandos” com a perspectiva de assumir o comando da sua própria vida. O processo de ensino-aprendizado acontece de maneira contextualizada. Os usuários que dele participam refletem sobre as razões, os propósitos e as formas de utilização das TICs, não com fim em si mesmas, mas como meio de melhorar a qualidade de vida e ampliar as possibilidades de inserção social, profissional e econômica, principalmente através do trabalho. Serão utilizadas metodologias que permitam ao aprendiz construir seu próprio conhecimento em sintonia com suas vocações, habilidades, demandas pessoais e da sua comunidade. Assim sendo, serão trabalhados temas transversais de acordo com a sua realidade, o que permitirá elevar o nível de motivação e envolvimento dessas pessoas, fatores essenciais no processo de aprendizagem. Para tanto, buscar-se-á conectar os conteúdos da aprendizagem ao cotidiano dos usuários, articulando as facilidades oferecidas por programas básicos de informática com as demandas de cada grupo formado. As turmas serão organizadas por faixa etária, foco de interesse e tipo de inserção no mercado produtivo - pessoa física (trabalhadores em geral) ou pessoa jurídica (empresários e cooperativados). De forma a garantir maior concretude ao que se aprende, as ações de formação dar-se-ão em torno da construção de produtos que demonstrem aos usuários como as tecnologias podem de fato facilitar o seu cotidiano. A proposta é que os materiais gerados possam ser imediatamente utilizados pelos participantes para suprir algumas de suas necessidades. No caso de grupos de empresário/cooperativados, as atividades poderão gerar produtos que fortaleçam os seus negócios, como, portifólios, apresentações, folders, folhetos, planilhas orçamentárias, comercio eletrônico e empreendedorismo. Já os trabalhadores autônomos ou candidatos a emprego poderão criar portifólio, apresentação pessoal e currículo. Os produtos serão propostos por cada turma, a partir do diagnóstico das suas demandas mais prementes. Assim como o produto, muitas outras etapas do processo também são definidas a partir do perfil e interesse de cada grupo de participantes. A utilização de uma metodologia de ensino-aprendizagem de caráter participativo, além de facilitar o afloramento e a potencialização dos talentos dos usuários, busca promover a co-responsabilização entre todos os envolvidos no processo, que assumem papel decisivo na sua realização e na conquista dos seus resultados. Em última instância, as atividades realizadas têm como preocupação desenvolver a autonomia dos usuários, a fim de que após esse primeiro contato com a tecnologia possam fazer suas próprias experimentações e descobertas. A proposta é conscientizá-los sobre a importância de seguirem adiante, gerar confiança quanto à sua própria capacidade, suscitar a curiosidade e orientá-los em relação a caminhos. O material didático básico consistirá de uma apostila elaborada em linguagem técnica simplificada. Estima-se um perfil muito diversificado incluindo-se desde crianças, jovens, adultos, pessoas da terceira idade e com necessidades educativas especiais. Para tanto, procurar-se-á desenvolver uma metodologia auto-explicativa, de forma que mesmo sem a presença de um professor de informática, o aprendiz tenha condições de absorver o conteúdo e criar habilidades na utilização de programas e softwares. O programa dos cursos será baseado em sistema e aplicativos em plataforma livre, como o sistema operacional GNU/Linux, o pacote de softwares Open Office e o navegador de internet Netscap, utilizados nos Infocentros Públicos do Estado da Bahia, pois a tecnologia que possibilita adquirir, difundir e produzir novos conhecimentos não pode aprisionar a um modelo, a um programa ou a uma marca. Utilizar-se-á o mínimo indispensável de textos e muitas ilustrações que facilitem a compreensão dos ensinamentos básicos no uso dos computadores, para que o usuário encontre oportunidade de freqüentar e utilizar os serviços, aperfeiçoando-se no processo. Softwares e materiais didáticos específicos serão introduzidos em função das demandas de cada grupo a ser capacitado. O desenvolvimento de cursos em multimídia está previsto e serão também produzidos em função das necessidades específicas. Os cursos, básicos ou específicos, deverão acontecer permanentemente nos infocentros. Essa atividade ocupará 80% dos computadores, ficando as máquinas restantes permanentemente disponíveis para acesso livre. Os cursos básicos de informática serão estruturados da seguinte forma: Duração: 40 horas (8 semanas) Nº de alunos por turma = 16 Conteúdos: Informática – Sistema Operacional (Linux) , Open Office (Editor de Textos, Editor de Planilhas, Editor de Apresentações) e Internet (Netscape). Comunicação e Expressão – Organização e Expressão de Idéias, Leitura Crítica da Mídia, Comunicação e Informação (função social, estratégias, relevância). Autonomia – Autoconhecimento, projeto de vida, cidadania e mundo do trabalho. Formação de Monitores/Multiplicadores | |||||||
> > | Do Infocentro ao Ciberparque | |||||||
Deleted: | ||||||||
< < | Os monitores serão os profissionais que atuarão em tempo integral nos Infocentros com a responsabilidade de: | |||||||
Changed: | ||||||||
< < | Prestar atendimento ao público que fará uso livre dos equipamentos de tal forma que, mesmo sem qualquer conhecimento de informática, os usuários consigam realizar as operações que necessitam. | |||||||
> > | A partir do marco referencial estabelecido pela SECTI para os Infocentros e dos principios indicados para a constituição de Ciberparques, projeto em desenvolvimento pela Faculdade de Educação da UFBA passamos, neste projeto a caminhar no sentido articular de forma horizontal os dois projetos, de tal forma a podermos montar de seis [número a dsicutir] infocentros que tenha as características de ciberparques especiais que servirão como projetos piloto visando experimentar uma metodologia de produção de materias multimidias culturalmente relevante. | |||||||
Deleted: | ||||||||
< < | Desenvolver programas de treinamento específicos na área de informática Identificar e propor projetos/oficinas/cursos que atendam as demandas específicas da comunidade Orientar e incentivar os usuários dos infocentros a acessarem sites de utilidade para a população atendida como: cultura, emprego, educação, saúde, serviços, etc Promover a percepção das potencialidades do uso das tecnologias de informação dos usuários dos infocentros Serem multiplicadores do processo de capacitação, visando a formação de outros monitores em cada infocentro. Esses monitores serão capacitados para desenvolver competências técnicas em informática, atendimento ao público e pedagógicas. O programa de treinamento terá num total de 80 horas-aula e abordarão, entre outros, os seguintes assuntos: O Programa de Inclusão Digital O papel do monitor nos Infocentros Relações interpessoais Qualidade no atendimento ao público Ergonomia – noções de saúde e prevenção de doenças e acidentes no trabalho Organização (layout) de laboratórios Noções de Gestão de Recursos e segurança patrimonial no serviço público Os processos da aprendizagem Planejamento de ensino e a organização dos conteúdos Os métodos e técnicas de ensino aplicáveis a situações individuais e grupais de trabalho Avaliação: os diferentes tipos As vantagens do feedback no ensino O desenvolvimento de projeto pedagógico, oficinas e cursos Os temas transversais como possibilidade de elevar o nível de motivação no desenvolvimento dos projetos/oficinas/cursos Manutenção básica de microcomputadores Sistema Operacional LINUX e seus aplicativos (avançado) Internet – pesquisas na rede Projetos, oficinas e eventos sociais/educacionais/culturais Essas atividades deverão acontecer no dia da semana em que não estiverem programadas turmas de cursos de informática. Os eventos, abertos aos usuários em geral, buscarão animar os infocentros, estimular a freqüência, promover a utilização criativa dos equipamentos disponíveis e complementar a formação. As ações serão inicialmente propostas pelos monitores, mas espera-se que os usuários assumam papel cada vez mais protagônico, tornando-se co-responsáveis pela idealização, organização e condução dessas atividades. Estima-se que cada uma dessas atividades envolva em média de 30 pessoas e serão assim estruturadas: Duração: 3 horas Atividades: palestras, encontros temáticos, bate-papos virtuais, eventos culturais Temas: tecnologias, comunicação, trabalho, negócios, comércio eletrônico, empreendedorismo, cidadania, realidade/cultura regional. Acompanhamento e Avaliação Avaliação de Processo Questionário – Os participantes são convidados a preencher questionários de avaliação sobre uma atividade específica ou sobre as ações promovidas pelo infocentro de maneira geral. As impressões registradas nos questionários constituem-se em ponto de partida para a realização de ajustes e reedição dos acertos. Acompanhamento dos cursos Ficha de Acompanhamento – Levantamento de dados pessoais (Ficha de Inscrição) e registro do histórico de cada participante em arquivo individualizado. Avaliação de Desempenho Análise de Indicadores – Elaboração de perfil-diagnóstico do participante, com identificação do estágio em que se encontra em relação a conhecimentos e habilidades que o programa busca promover e gradual análise do nível de desenvolvimento de cada um nesses aspectos. Auto-avaliação – Preenchimento de questionários individuais com auto-avaliação de desempenho. Avaliação Final – Avaliação dos facilitadores analisando o desempenho dos participantes e seu desenvolvimento durante todo o processo de formação. 7.3. Desenvolvimento Tecnológico - Hardwares de Baixo Custo, Software Livre e Conteúdos Digitais Desenvolvimento de Computadores de Baixo Custo e Dispositivo Computacional de Auxilio à Educação O objetivo deste projeto é o desenvolvimento de plataformas computacionais de baixo custo, baseados em tecnologias alternativas, que permitam a implementação de programas de Inclusão Digital em ampla escala. Esta iniciativa inovadora foge às rotas tecnológicas de grupos produtores de hardware por focar em aparelhos que, por utilizar softwares livres, demandam menor capacidade de processamento. Serão desenvolvidos protótipos dos seguintes equipamentos: Computador de Baixo Custo Versão Rede, Computadores de Baixo Custo Versão Doméstica, Servidores de Suporte PAIC e Dispositivo Computacional de Auxilio a Educação. Considera-se como a primeira fase do processo de inclusão digital a implantação de centros de informática (Infocentros), equipados com estações digitais em rede que permitirão não apenas o acesso à Internet como a outros serviços via WEB (Internet banking, consulta e acompanhamento de pleitos e processos, e-mail, etc). Permitirão, também, o treinamento básico no uso de computadores pessoais e de programas para editoração e manipulação de documentos, assim como o acesso a programas de educação à distância na WEB ou em mídia digital. Para tanto, implementar-se-á todo o hardware e software básico (sistema básico de entrada e saída – BIOS e sistema operacional GNU/Linux, este último já em fase final de desenvolvimento), necessários ao pleno funcionamento do Low Cost Computer Net Edition - LCC NE. O LCC NE consiste numa estação de trabalho com tecnologia smart client, visando uma melhor otimização dos recursos locais da estação, nova concepção no design da estação, observando os parâmetros ergonométricos, com robustez e portabilidade. O LCCSS (Low Ccost Computer Support Server), consiste no servidor com plataforma apropriada para a demanda de aplicações dos LCC NE, com características de escalabilidade, alto desempenho e redundância, baseado em GNU/Linux, customizado especificamente para o hardware do LCCSS. A segunda fase do processo de inclusão digital pressupõe a aquisição de computadores pessoais de baixo custo pela população de baixa renda, o LCC HE Low Cost Computer Home Edition , que podem ser conectados a Provedores de Acesso à Internet Comunitários (PAIC) por acesso dedicado (via rádio, cabo ou modem) ou discado. Para este fim, os servidores utilizados nos PAIC, o LCCSSP (Low Cost Computer Support Server PAIC– LCCSSP), apresenta características de escalabilidade, alto desempenho e redundância, baseado em GNU/Linux customizado para aplicações de rede, tendo como foco o acesso remoto, gerenciamento de largura de banda, firewall/cache, gerenciamento e autenticação de usuários, downloads, atualizações, etc., ou seja, provimento de acesso à Internet com gerenciamento total. Os equipamentos de baixo custo (LCC HE), possuem uma plataforma apropriada para as aplicações usuais do usuário doméstico convencional, com interface semelhante ao disponibilizado nas estações dos INFOCENTROS, pré-carregadas no sistema operacional, com a plena possibilidade de ampliação através de downloads nos servidores dos PAIC’s e tendo como característica fundamental o seu baixo custo. A terceira fase, consiste no desenvolvimento um dispositivo computacional para auxilio a educação, o CAED (Computer Aided Educational Device -CAED), que através do uso de softwares e jogos educacionais específicos, distribuídos nos Infocentros, serão utilizados como recurso didático nos níveis pré-escolar, fundamental e médio, segundo as diretrizes e programas educacionais do PCN, visando o desenvolvimento de habilidades cognitivas e a aceleração do aprendizado. Este equipamento, que de fato é um computador, permitirá a familiarização do estudante, desde a primeira infância, com os dispositivos digitais, característicos da tecnologia de informática, que no nosso cotidiano, é responsável por uma grande parcela de exclusões sociais. Este primeiro contado com o mundo da informática dar-se-á através da exploração de aspectos lúdicos, em particular em forma de jogos que desenvolvam o raciocínio lógico de forma gradativa e harmônica. A distinção fundamental deste produto consiste no seu conceito inovador de hardware e design ergonométrico, conciliado com o uso de uma versão de GNU/Linux destinada especificamente para aplicações interativas e reativas, com extenso uso de multimídia (hipertexto, som, imagem). A diminuição do custo, tanto das estações digitais dos Infocentros quanto dos computadores domésticos, basear-se-á fundamentalmente na utilização de soluções engenhosas de re-alocação parcial ou total de serviços e dados, atualmente alocados nos computadores pessoais comuns, em estações remotas ou servidores. Isto permitirá a não inclusão de alguns componentes de hardware ou a substituição por componentes de menor desempenho (capacidade), entretanto, sem o comprometimento de performance nas respectivas aplicações, o que se refletirá numa substancial diminuição do custo de matéria prima e de manufatura. Contudo, esta solução tecnológica repousa no desenvolvimento paralelo de servidores de suporte que concentrarão e disponibilizarão, via rede (LAN, telefônica, wireless, etc), tanto os serviços básicos e aplicativos quanto os dados (arquivos) necessários para o funcionamento das estações digitais e computadores domésticos. Com esta finalidade serão desenvolvidas duas famílias de servidores, ambas configuráveis de acordo com o número de estações a serem atendidas: os servidores que darão suporte aos Infocentros e os destinados aos PAICs. Projeto de desenvolvimento de plataforma computacional e de softwares didático-pedagógicos A implantação do Programa de Inclusão Digital colocou a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação diante da necessidade de desenvolver tecnologias e programas multimídia para ensino, auxiliado por computador (e-learning), que permitam aproveitar ao máximo os investimentos realizados para os equipamentos dos Infocentros com a infra-estrutura computacional necessária. Estes aplicativos deverão ser capazes de complementar de forma efetiva a tarefa do professor / instrutor / treinador, utilizando novas técnicas didáticas e novos princípios pedagógicos baseados na tecnologia digital. Este proposição está fundamentada nos seguintes aspectos: Os softwares e-learning permitem uma aprendizagem intuitiva, sem a presença constante de um instrutor, minimizando as dificuldades inerentes ao processo de aprendizagem; O desenvolvimento de uma plataforma para processamento de imagens, som e vídeo juntamente com um navegador de internet apropriado, permitirá o acesso às informações, via internet, em computadores de baixo custo; A necessidade de se produzir softwares pedagógicos e tecnicamente bem qualificados torna imprescindível o domínio de técnicas sofisticadas de desenvolvimento. Diante disso, propõe-se a concepção, construção e implantação de um conjunto de aplicações e-learning, com interface amigável e simples, utilizadas em cursos cujo conteúdo será apresentado de forma multimídia, permitindo otimizar os recursos alocados no Programa. Estes cursos permitirão ao usuário interagir com a máquina, fazendo uso de metodologia auto-explicativa e auto-corretiva, possibilitando que o aprendiz possa capacitar-se de forma autônoma, sendo os cursos voltados para: Informática básica Jogos educativos Capacitação e reciclagem profissional Empreendedorismo e negócios Geração de produtos úteis ao cotidiano dos usuários Dois outros pontos a serem implementados são: o desenvolvimento de uma plataforma para processamento de imagens, som e vídeo nos equipamentos de baixo custo a serem desenvolvidos, em conjunto com um navegador de Internet que faça uso eficiente dos recursos de hardware instalados nesses equipamentos. O sistema plataforma-navegador permitirá à população de baixa renda que adquirir o computador de baixo custo, acessar aos conteúdos digitais, em forma de hipertextos (texto+imagens) ou hipermídia (som+imagens+texto), disponibilizados na rede mundial de computadores, assim como a novas formas de comunicação como as baseadas em vídeo e teleconferências. Paralelamente deverá ser criado um grupo de treinamento, que será responsável pela capacitação dos profissionais para dar suporte a utilização das aplicações e-learning e a produção de conteúdo digital. Espera-se que ao final deste projeto consigamos produzir cursos multimídia, com seus conteúdos digitais, abraçando as áreas de: Informática básica Criação de material didático digital com intuito de otimizar o processo de ensino de informática básica, através de módulos educacionais que abordam unidades curriculares básicas de informática, tendo como elemento chave o uso das novas tecnologias de computação e comunicação. O planejamento e desenvolvimento dos objetos de aprendizagem que compõem um módulo, são baseados em pesquisas e achados das áreas de Educação e Psicologia, integrando soluções que favorecem as capacidades de ordem cognitiva superior com atividades interativas e situações que estimulam a aprendizagem dos estudantes. Entre outros, os módulos abordarão: Processadores de texto Planilhas Eletrônicas Acesso à Internet Manipulação de softwares gráficos Jogos educativos Atualmente, é possível encontrar jogos que ajudam o processo de aprendizagem para todas as áreas do conhecimento. Isso vale desde a alfabetização e a aprendizagem das operações aritméticas até o ensino dos mais complexos conceitos de Física ou Química. Um aspecto pouco lembrado é que, além de serem divertidos e desafiadores, os jogos de computador (na rede ou em rede) ajudam a construir não apenas conhecimentos, mas também a autoconfiança de cada jogador. O fato de sempre existirem jogos em que até mesmo os alunos com dificuldades conseguem “acertar” torna esses recursos valiosos para esses estudantes, pois oferecem não apenas caminhos diferentes para tratar conceitos e conteúdos específicos, mas também experiências positivas. Esse é um aspecto dos jogos de computador que começa a ser cada vez mais explorado pelas escolas e no trabalho individual com alunos “atrasados”, com grande sucesso. Hoje, um bom professor utiliza os jogos virtuais, que podem enriquecer seu “arsenal” de recursos didáticos. Serão desenvolvidos jogos educativos, em todas as áreas de conhecimento, como por exemplo: Biologia, física, geografia, história, informática, inglês, matemática, português, química. Capacitação e reciclagem profissional As transformações econômicas no mundo contemporâneo e seus reflexos diretos nas empresas, exigem que profissionais que desejem ingressar, se manter ou crescer no mercado de trabalho, empreendam ações efetivas visando a capacitação, atualização ou reciclagem profissional. Assim sendo, serão desenvolvidos aplicativos para o aprimoramento e o aprendizado de técnicas atualizadas de cada especialidade que compõe o universo do conhecimento, através de cursos nas diferentes áreas de atuação profissional.• Empreendedorismo e negócios A inclusão digital é fator fundamental para a sobrevivência de microempresas inseridas em um mercado cada vez mais competitivo. Essa inclusão é alcançada eliminando-se a distância entre microempresários ou candidatos ao empreendedorismo e o mundo digital. Neste sentido, serão disponibilizados conteúdos pedagógicos de alfabetização digital, conteúdos de empreendedorismo e mecanismos de acompanhamento e gerenciamento de cursos e jogos de empresa. Geração de produtos úteis ao cotidiano dos usuários Desenvolvimento de uma plataforma adequada para que se possam executar as mais diversas atividades necessárias, que seriam: a) Processamento de imagens: Uso de algoritmos de compressão e transmissão de imagens ou vídeos, bem como a construção de aplicativos que utilizem tais tecnologias para implementar uma interface fácil, intuitiva, agradável e atraente para os usuários. Esta tarefa se reveste de importância muito particular devido ao fato de que permitirá reduzir os investimentos financeiros, ao produzir máquinas sem acelerador gráfico nas placas de vídeo. b) Som e Vídeo: Com a capacidade ideal de processamento de imagens, e o uso das tecnologias multimídia existentes, os aplicativos serão capazes de interagir com o usuário, apresentando os conteúdos com explicações, discussões e exemplos extremamente enriquecidos didaticamente. c) Um navegador de Internet: Com uma plataforma especialmente dimensionada para poupar investimentos financeiros, os navegadores mais conhecidos (Internet Explorer, Netscape, Navigator, Mozilla, Opera, etc) terão dificuldades de serem executados. Para resolver o problema haverá a necessidade de se construir ou adaptar algum navegador às capacidades de hardware e software disponíveis para que o usuário tenha à sua disposição, além de todos os demais recursos, a possibilidade de consultar sítios e outras informações remotas que versem sobre o assunto de seu interesse naquele momento. 7.4. Movimento de Mobilização e Sensibilização Constitui-se, talvez, a linha de intervenção mais importante de todo o Projeto de Inclusão Digital – conseguir a adesão ampla e diversificada da população. Trata-se, portanto, de desenvolver estratégias de atração dos diversos segmentos da sociedade, sejam públicos ou privados, em torno dos variados aspectos que envolvem a problemática da exclusão digital no Estado da Bahia, a fim de que se crie massa crítica e competências, capazes de contribuir para a mudança desse paradigma. Já é uma realidade no País que os agentes governamentais sozinhos não estão conseguindo consolidar o movimento de crescimento social que se necessita. Assim, as alianças entre governo e sociedade civil vêm ganhando relevância como fonte mobilizadora e de realização de projetos que tragam benefícios consistentes e de longo prazo. O nosso propósito é o de implementar uma grande campanha de mobilização, direcionada aos setores institucionalizados, como universidades, empresas privadas, órgãos governamentais, terceiro setor, etc., bem como ao público em geral, especialmente os beneficiários do programa, para o desenvolvimento de abordagens diferenciadas, obedecendo aos mais variados cortes, com vistas a promover a ampliação do uso das TICs no Estado. Esse esforço será moldado de forma a se trabalhar com a heterogeneidade de públicos que compõem as populações a serem recobertas, de modo a infundir o que vem se chamando de cultura digital com maior rapidez e abrangência. Este trabalho de mobilização deverá ser no sentido de: Propor estudos e projetos e incentivar ações voltadas ao desenvolvimento de micro e pequenas empresas, educação à distância, governo eletrônico, infra-estrutura de informação e comunicação, linhas de credito incentivadas e soluções tecnológicas Implementar campanhas de sensibilização visando aprofundar a percepção das possibilidades inscritas na utilização das TICs, seja como instrumento de cidadania, seja como fonte de informação, seja como ferramenta apta a promover o aprendizado e/ou conhecimento Buscar e estabelecer parcerias com outros atores que potencializem as ações do projeto Incentivar a participação das empresas e do comercio numa perspectiva de responsabilidade social no processo de inclusão digital Prestar contas à população das ações e resultados do programa Facilitar o acesso dos cidadãos aos bens e serviços fornecidos pelo estado através do programa, além de conscientizar e estimular a participação da população baiana no seu desenvolvimento Criar estratégias de atração de usuários para os infocentros Fortalecer a cultura digital no Estado 7.5. Projeto Municípios Digitais e Gestão Eficiente Assessorar as prefeituras municipais na concepção e implantação de projetos de: Infra-estrutura de redes digitais, visando a integração de todos os setores da sociedade e o acesso à Internet Informatização da administração visando a modernização e a melhoria na gestão das políticas e dos recursos públicos Inclusão digital 7.6. Incentivo à Informatização de Micro e Pequenas Empresas Criar estratégias de ação no sentido de promover e incentivar as micros e pequenas empresas na criação de ambientes informatizados visando a melhoria da gestão dos seus negócios, através da: Realização de levantamento de sistemas de gestão e aplicativos de escritório em plataforma livre apropriados para o uso de pequenas e micro empresas, promovendo a disseminação dos mesmos. Promoção de conhecimento sobre as potencialidades das tecnologias de informação voltadas para o comércio eletrônico e incentivo a utilização das mesmas Assessoria na implantação de seus projetos de informatização 8. Metas (2004-2006) Implantação de 300 (trezentos) infocentros Oferta de cursos de informática para 200.000 (duzentas mil) pessoas ou promoção de 10.000 (dez mil) turmas Formação de 1000 (mil) monitores/mutiplicadores Desenvolvimento de projetos, oficinas e eventos sociais, educativos e/ou culturais Desenvolvimento de soluções tecnológicas de hardware de baixo custo Desenvolvimento de conteúdos digitais, cursos e jogos educativos Implementação de uma série de ações voltadas à mobilização e sensibilização da sociedade Adesão de diversas prefeituras municipais e micro empresas em torno do desenvolvimento de projetos tecnológicos de informação e comunicação para a melhoria da gestão 9. Resultados Esperados Uma população com acesso mais fácil, qualificado e sistemático às tecnologias de informação e comunicação; Domínio do conhecimento tecnológico digital pela população excluída e atualizada em termos de tecnologia de informação e comunicação; Uma população consciente acerca das potencialidades das TICs como meio facilitador e potencializador da melhoria da sua qualidade de vida, dotada de maior preparo para o mundo do trabalho e com postura mais cidadã; Geração de projetos que contribuam para o desenvolvimento tecnológico, social, econômico e cultural do Estado; Aumento da produção de conteúdos digitais contribuindo para o desenvolvimento do setor de TI e da identidade cultural do estado; Disseminação da cultura digital; Formação de massa crítica no Estado sintonizada com as inovações nas áreas de informação e comunicação. blabla bla.. caminhando para a montagem de meia dúzia de infocentros que tenha as características de ciberparques como projetos piloto visando experimentar uma metodologia de produção de materias multimidias culturalmente relevante. [de dentro da próprio comunidade] | |||||||
Localização Irece - 2 | ||||||||
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< < | SSA - 4 | |||||||
> > | Salvador - 4 | |||||||
Concepção dos CiberparquesNelson e Boni | ||||||||
Line: 750 to 468 | ||||||||
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estes espaços de inclusão digital se constituem num embrião de um projeto maior de inclusão social, partindo da valorização dos elementos culturais locais e a sua inserção na sociedade planetária, a partir de sua inserção nos contextos locais, se constituindo em passos embrionários da inclusão do cidadão no novo mundo do trabalho, da informação (TI). A partir dessas perspectivas, encaminharemos o trabalho com base em sub-projetos especificos de produção coletiva de materias. | ||||||||
Line: 794 to 511 | ||||||||
o desenvolvimento de materiais impressos propicia uma forma de veiculação-divulgação de produções efetivadas dentro do espaço digital. A veiculação impressa é uma alternativa para a difusão das produções dos sujeitos da comunidade, valorizando e divulgando suas criações. Essas produções estarão manifestando os conhecimentos referentes à cultura e à história das comunidades locais, bem como sobre o uso das próprias tecnologias, descentralizando assim fontes que monopolizam a informação e tornam os sujeitos meros consumidores. | ||||||||
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< < | Desenvolvimento de produtos multimídia em cd-romGustavo Gadelha | |||||||
Desenvolvimento de produtos para web | ||||||||
Line: 804 to 518 | ||||||||
O objetivo principal é a construção de produtos que incorporem uma linguagem multimidiática, e a produção de conhecimento, tanto sobre a cultura, a história e as manifestações das comunidades locais, quanto sobre as próprias tecnologias, descentralizando assim fontes que monopolizam a informação e tornam os sujeitos meros consumidores. Nesse sentido, é importante disponibilizar informações acerca do ambiente e das possibilidades de produção, como sites, multimídia, textos, ambientes interativos, chats, blogs, fotoblogs, fóruns, programas de edição de páginas web e programas gráficos, possibilitando assim o contato com a tecnologia e informações mínimas para a comunidade pesquisar sobre as ferramentas, visando sempre a iniciativa do grupo, que construirão as regras de produção. | ||||||||
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> > | Desenvolvimento de produtos multimídia em cd-rom e dvdA produção de conhecimento que tem como suporte as tecnologias da informação e comunicação não se limitam a Internet; a produção de CD-ROMs e dvds vem se consolidando nas comunidades acadêmicas e no mercado como um instrumento difusor de metodologias e conhecimentos, indo além daqueles espaços em que a rede alcança, superando os limites geográficos e de transmissão da rede, podendo estar ou não conectados a ela; as tecnologias propostas para web poderão também ser desenvolvidas num modelo independente em cd ou dvd, assim como o inverso também será possível (podendo existir uma versão do produto web e outra em cd/dvd). Esta solução permite um maior alcance das ações deste núcleo voltadas para a produção de conhecimento mediada pelas novas tecnologias, permitindo que não somente os que tem acesso a rede possam ter acesso; além disso, permite que o núcleo esteja utilizando as tecnologias além dos limites que as taxas de transmissão permitem, nos permitindo construir propostas para produção de conhecimento que acompanhem a cibercultura inseridos no contexto do que houver de mais novo conceitual e tecnologicamente. | |||||||
Produtos finaisprogramas para rádio na web | ||||||||
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programas para TV digital | ||||||||
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< < | documentários, vinhetas, entrevistas em vídeo e cd-rom | |||||||
> > | documentários, vinhetas, entrevistas em vídeo, cd-rom e dvd | |||||||
páginas para web | ||||||||
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jornais impressos e on line | ||||||||
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revistas impressas e eletrônicas | ||||||||
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cartazes informativos, impressos | ||||||||
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> > | ||||||||
softwares, com sistema livre, para os diversos setores em que a comunidade atua | ||||||||
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produções artísticas digitais | ||||||||
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< < | cd-rom com conteúdos hipertextuais produzidos pela comunidade | |||||||
> > | cd-rom e dvd com conteúdos hipertextuais produzidos pela comunidade | |||||||
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A política de democratização do acesso às TIs no Estado da Bahia | ||||||||
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> > | IDENTIDADE DIGITAL Programa de Inclusão Digital do Estado da Bahia SECTI Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação Abril/2004 IDENTIDADE DIGITAL PROGRAMA DE INCLUSÃO DIGITAL DO ESTADO DA BAHIA 1. Objetivo geral Potencializar as oportunidades de desenvolvimento espacial equilibrado e de inclusão social, através da democratização do acesso da população aos recursos da informática e da Internet, em todas as regiões do Estado e para todas as camadas sociais. 2. Objetivos específicos São objetivos específicos do projeto: • Promover o acesso de grupos de baixa renda à informática, capacitando-os para o uso de softwares e, principalmente, para o acesso a Internet. • Ampliar a alfabetização funcional em informática da PEA, aumentando a empregabilidade e a capacidade de geração de renda. • Contribuir com a melhoria da qualidade da educação básica, permitindo que alunos das escolas públicas utilizem novas metodologias de aprendizagem e acessem um maior volume de conteúdos curriculares e extracurriculares, proporcionando melhoria no nível educacional e cultural. • Contribuir para a inclusão social de grupos com necessidades especiais. • Prover acesso ao conhecimento de tecnologias disponíveis e aplicáveis, à comunicação mais rápida e barata e à diminuição de custos operacionais, ampliando as oportunidades de negócios das micros empresas e contribuindo para o aumento de produtividade e competitividade. • Ampliar o acesso à informação governamental e aos serviços públicos colocados a disposição da população, potencializando a participação popular, contribuindo para formação da cidadania e a melhoria da qualidade de vida das pessoas. . • Facilitar a integração dos diferentes atores públicos e privados objetivando a eficiência das políticas públicas. 3. Justificativa A tecnologia da informação é uma das forças ordenadoras da sociedade contemporânea, numa era em que as informações fluem a velocidades e em quantidades sem precedentes na história. Esta nova ordem caracteriza-se como um fenômeno global, com elevado potencial transformador das atividades sociais, econômicas e institucionais, uma vez que a estrutura e a dinâmica dessas atividades inevitavelmente serão afetadas pela infra-estrutura de informação disponível. Neste contexto, tornou-se imprescindível para qualquer governo que pretende alcançar a sustentabilidade de um padrão de desenvolvimento, respeitando as diferenças e buscando o equilíbrio regional, promover o acesso da população, dos diferentes segmentos e regiões, aos recursos da informática e da rede mundial de computadores, a Internet. A disponibilidade de acesso amplo da população a esses recursos, bem como a outras tecnologias de informação, tem merecido destacada atenção dos governos e da sociedade de todo o mundo, constituindo-se numa das mais poderosas armas de combate à exclusão social das classes menos favorecidas. Em 2002, o combate à exclusão digital consumiu 25,8 bilhões de dólares em todo o mundo. Reconhecendo a importância da democratização do acesso à informação e à comunicação para a convivência equilibrada entre os povos, a própria ONU está coordenando a chamada Cúpula Mundial sobre Sociedade da Informação, cuja primeira reunião, realizada em dezembro de 2003, discutiu alternativas para combater o analfabetismo digital. Na chamada era do conhecimento, Inclusão Digital é uma questão básica de cidadania, como o é o acesso a serviços públicos, educação e saúde. O conceito de Inclusão Digital é um muito mais amplo do que o simples acesso da população ao computador e à Internet. As novas tecnologias da informação e comunicação são meios para promover a melhoria da qualidade de vida, garantir maior liberdade social, gerar conhecimento e troca de informações, ampliar a empregabilidade e possibilitar a construção de uma cidadania ativa e empreendedora. No Brasil, a Inclusão Digital representa um canal privilegiado para redução das desigualdades de oportunidades em nossa sociedade, marcada fortemente pela má distribuição de renda. Ela é cada vez mais parceira da cidadania e da inclusão social, desde a introdução do uso dos cartões magnéticos dos programas sociais do governo federal até como um verdadeiro passaporte ao primeiro emprego. Entretanto, devido ao tardio reconhecimento da importância do tema no escopo das políticas públicas, só recentemente o chamado apartheid digital entrou no contexto brasileiro. Nosso país é um caso típico onde ações redistributivas de combate à pobreza deveriam ocupar um lugar de destaque, mas, talvez em função da nossa histórica instabilidade econômica, avançamos lentamente na implementação de políticas estruturantes. Na verdade, as políticas sociais brasileiras produziram efeitos em larga medida transitórios e não conseguiram ser indutoras de um reforço do estoque de riqueza dos mais pobres. Como o governo da Bahia almeja atuar em horizontes temporais mais elásticos, como os definidos recentemente no seu Plano Estratégico, é preciso que as nossas políticas públicas continuem atacando as causas dos problemas. Ações compensatórias não deixam raízes na vida das pessoas; interrompidas, a clientela volta ao status original. A inclusão digital, entretanto, estabelece as raízes dos indivíduos na era do conhecimento. Tomando-se por base a Visão de Futuro: Bahia 2020, constatamos que a inclusão maciça da população ao mundo digital perpassa todas as dimensões ali definidas, configurando-se como um importante agente indutor e potencializador dos resultados a serem alcançados. Almejar uma Bahia socialmente justa e coesa, economicamente diversificada e competitiva, espacialmente integrada e ambientalmente limpa será um objetivo inatingível se não conseguirmos construir a garantia de condições mínimas de inserção social para a nossa população. O analfabetismo digital, ao afetar a capacidade de aprendizado, a conectividade e a disseminação de informações, gera conseqüências virtualmente em todos campos da vida do indivíduo. O combate ao chamado abismo digital abriga oportunidades de política pública de retorno privilegiado para o nosso estado, não apenas porque a distância entre providos e desprovidos de tecnologia digital tende a aumentar numa época de forte inovação tecnológica, mas pela oportunidade de diminuir esta desigualdade pelas vias dos ganhos dos mais pobres. Segundo dados do Mapa da Exclusão Digital, elaborado pela Fundação Getúlio Vargas, que mapeou a situação da inclusão digital no Brasil, aproximadamente 88% da população do país não têm acesso à Internet. De cada 100 habitantes, somente 8,31 são internautas (nos EUA são 65) e 12,46 possuem PCs (nos EUA são 60). Do total de internautas 42% são da classe A, que representa 5% da população total; 48,7% da classe B, 19% da total; e somente 9% são das classes C, D e E, 32%, 42% e 2% da população total, respectivamente. Na Bahia, os índices encontrados foram muito baixos. Aqui, somente 5,1% da população possui computadores e 3,5% tem acesso à Internet. Não há duvidas, portanto, de que o Estado da Bahia deva dedicar especial atenção à incorporação dos segmentos sociais menos favorecidos e de baixa renda à sociedade do conhecimento, utilizando as tecnologias de informação e comunicação disponíveis como instrumento para avançar no combate às desigualdades econômicas e sociais. É mister, também, envidar esforços no sentido de utilizar essas tecnologias para transformar as estruturas e as práticas de produção, comercialização e consumo, e a cooperação e competição entre os agentes, alterando, assim, a própria cadeia de geração de valor. O foco da proposta é contribuir para a redução das desigualdades sociais e econômicas via inclusão digital, e o modelo adequado de desenvolvimento não poderá ser composto pela mera soma de ações isoladas, como a promoção de cursos de informática ou do uso de microcomputadores. Será necessário olhar de maneira abrangente para todo o portfólio de demandas, ofertas, focos, agentes e públicos envolvidos, buscar a ampla integração das ações e garantir a interação dos diversos órgãos públicos. Esta proposta haverá, assim, de ser composta por um arcabouço de políticas públicas de natureza estrutural e multifacetada que, convenientemente, deverão ser traduzidas em um amplo e ambicioso Programa de Governo. Não se trata, portanto, simplesmente da implantação de um ou de alguns projetos, mas de uma interação consistente e continuada. Este Programa passa pela mobilização e articulação com diversas secretarias estaduais, bem como com outros segmentos da sociedade através do associativismo com o setor produtivo e com o terceiro setor. A perspectiva é proporcionar uma atuação integrada com outras ações que visam combater a miséria, a desigualdade e elevar o nível de bem estar social de maneira sustentável. Diante do quadro que se apresenta o governo da Bahia priorizou a concepção de um amplo programa voltado à Inclusão Digital, de tanta relevância social e econômica, como um dos mais legítimos e importantes da sua Política de Desenvolvimento. A implementação do Programa de Inclusão Digital certamente abrirá oportunidades de prestar inestimável contribuição no resgate da dívida social, de alavancar o desenvolvimento e a posição de competitividade econômica da Bahia e de impulsionar a sua capacidade de aprender e inovar. 4. Elementos norteadores Para as definições básicas do Programa, alguns aspectos foram levantados e deverão ser considerados nas propostas de operacionalização, valendo destacar os seguintes elementos norteadores: 4.1. A sua contribuição para a implementação da Política Estratégica de Desenvolvimento Estadual Nesse sentido, o Projeto contribuirá com as seguintes Estratégias Governamentais / Linhas Estratégicas / Áreas de Atuação: • Gente da Bahia / Promoção da Cidadania / Promoção do acesso à cultura, lazer e equipamentos • Gente da Bahia / Qualidade de vida / Universalização dos Serviços Público • Bahia Competitiva / Inclusão Sócio-econômica / Apoio a atividades no Semi-árido; Apoio a micro e pequena empresa; Organização da Produção e Comercialização • Gestão Solidária e Governo Competente / Descentralização / Promoção de Parcerias • Gestão Solidária e Governo Competente / Qualidade na Prestação de Serviços / Implementação de Tecnologia; Capacitação 4.2. As interfaces com programas e/ou ações de outras Secretarias / Órgãos Estaduais É importante para que se consiga potencializar os resultados das estratégias governamentais, que o projeto se desenvolva em sintonia com ações e projetos afins das outras instituições estaduais. Para tanto, será fundamental a articulação com secretarias como a de Educação, Trabalho e Ação Social, Combate a Pobreza e as Desigualdades Sociais, Cultura e Turismo, Administração, Industria, Comercio e Mineração, entre outras. 4.3. O alinhamento com as diretrizes do Governo Federal. As ações do Projeto devem estar em consonância com as diretrizes e perspectivas das políticas nacionais e programas definidos pelos diversos Ministérios, em especial o MCT, o MC, MINC e o MEC. 4.4. A adequação em termos políticos, econômico-financeiros, tecnológicos, logísticos e de gestão. Em virtude da amplitude e complexidade de suas ações, o programa estará envolvendo questões nos mais diversos campos, muitas delas delicadas e de difícil solução. Do bom equacionamento dessas questões dependerá sobremaneira o sucesso e continuidade do Programa. Assim, ele deverá: Evitar sombreamento nas ações das instituições envolvidas/parceiras Ser flexível o bastante que possibilite alterações e mudanças de curso sem desgastes e perda de eficiência Procurar ser o mais independente possível e com fontes de recursos seguras a fim de não criar barreiras que impeçam a sua continuidade Ser ambicioso quanto possível, porem sem perder de vista as limitações impostas (tecnológicas, financeiras, etc) e o custo-benefício das ações Ser aberto o suficiente para que novas iniciativas e parceiros sejam incorporados sem alterar a sua estrutura central 4.5. O envolvimento e o apoio de parceiros em variados níveis Tendo em vista a abrangência e os altos custos que estarão envolvidos, o Programa terá necessariamente que contar com o apoio de parceiros estratégicos, seja da esfera governamental, empresarial ou da comunidade em geral. Assim, será de suma importância que o Programa consiga envolver instituições governamentais, do conhecimento, entidades de classe, agências de fomento nacionais e internacionais, ONGs, associações comunitárias, voluntários, etc. 4.6. O referencial de experiências exitosas no mesmo sentido Existem várias iniciativas em curso no Brasil, algumas delas alcançando resultados excelentes. Apesar das ONG’s terem se antecipado às ações estatais, hoje parcela significativa dos estados e de municípios brasileiros tem se engajado no movimento contra a exclusão digital de sua população, mesmo que em diferentes níveis de atuação. O programa deve assim buscar conhecer e promover o intercâmbio de experiências, visando ao constante aperfeiçoamento das suas ações e a maximização dos seus resultados. 5. Público-alvo • Cidadão, especialmente o de baixa renda • Pessoas fora do mercado de trabalho, especialmente jovens • Estudantes de todos os níveis da rede pública de ensino • Micros e pequenos empresários • Estratos especiais da sociedade (portadores de necessidades especiais, idosos, pessoas em conflito com a lei) 6. Linhas de Atuação Conceber um programa estadual de inclusão digital, onde aproximadamente 95% da população é excluída, requer a formulação de uma serie de estratégias a fim de que se consiga alcançar o máximo de resultados positivos diante das inúmeras circunstâncias e limitações que se apresentam. Primeiramente, é necessário entender o significado da exclusão digital e a sua importância na sociedade atual, para assim assumir uma postura de intervenção alinhada com propósitos factíveis e consistentes. Não se pode ignorar que o acesso às tecnologias de informação e comunicação tornou-se um direito fundamental do cidadão. Apropriar-se da informação e do conhecimento hoje é tão relevante para a qualidade de vida das pessoas e para o exercício da cidadania, quanto o é a educação, a saúde, o trabalho e a moradia. Tampouco é possível encarar a problemática da exclusão digital simplesmente como mais uma faceta perversa da exclusão social que deve ser combatida, mas sim, entender o investimento em ações de inclusão digital como uma poderosa ferramenta para a formação e o acumulo de capital humano e social, essenciais para o desenvolvimento sustentável. Segundo, é preciso olhar a questão de forma abrangente, buscando identificar causas e efeitos dentro da conjuntura atual, bem como visualizar soluções e impactos dentro de uma conjuntura futura projetada. Não diferentemente de outros estados, a impossibilidade de acesso da população aos meios digitais advém de três aspectos em especial: o primeiro decorre da incapacidade financeira de expressivo contingente populacional, cujo nível de renda não permite a aquisição de equipamentos e gastos com acesso à Internet; o segundo refere-se à ausência de infra-estruturas instaladas de transmissão de dados em grande parte de nosso território, tornando o acesso caro e viável para poucos; o terceiro está relacionado ao baixo percentual de pessoas com capacitação para uso de computadores. Por outro lado, o fato de possuirmos quase 13 milhões de pessoas no Estado sem condições de simples acesso a computadores irá requerer uma verdadeira transformação, e essa transformação somente se dará ao longo do tempo, de forma contínua, por um processo que combine ações que amenizem o problema no curto prazo, com outras voltadas para a criação de bases estruturais necessárias para a mudança do paradigma em horizonte de mais longo prazo. Cabe ao Governo, portanto, criar mecanismos de política pública capazes de resgatar essa população do apharteid tecnológico em que se encontra. Este é o foco do Programa - trazer para o mundo digital a grande massa da população que esta fora dele, dando-lhes oportunidade de apoderar-se dos benefícios ligados à tecnologia da informação. Por fim, levou-se em consideração para a formulação desse Programa o alcance de metas plausíveis, a potencialização dos resultados a serem obtidos e a otimização do uso dos recursos físicos, humanos e financeiros disponíveis. Foram então estabelecidos as seguintes linhas de atuação com vistas à implementação do Programa: • Implantação de Centros Públicos de Acesso à Informática - Infocentros • Capacitação Digital • Desenvolvimento Tecnológico - Hardwares de Baixo Custo, Software Livre e Conteúdos Digitais para Inclusão Digital • Campanha de Mobilização e Sensibilização 7. Caracterização das ações 7.1. Implantação de Centros Públicos de Acesso à Informática – Infocentros A implantação de Centros Públicos de Acesso à Informática – Infocentros, em diversos municípios e regiões do Estado, visa prioritariamente possibilitar o acesso do cidadão, especialmente o de baixa renda, às tecnologias de informação e comunicação, dando-lhe oportunidade de apoderar-se dos benefícios ligados ao uso sistemático desses recursos, para melhorar a sua condição de vida. Os Infocentros são salas equipadas com uma série de microcomputadores, com softwares livres instalados e conectados à Internet banda larga, disponibilizados para uso da população. Esses computadores podem ser utilizados pelos usuários para acessar a Internet e correios eletrônicos, produzir trabalhos e documentos, desenvolver estudos e pesquisas, bem como para capacitar-se, através dos cursos e oficinas oferecidos, no uso de programas de informática e no uso efetivo dos serviços da Internet. Além disso, os infocentros serão utilizados para o desenvolvimento de atividades sociais das comunidades abrangidas, como projetos culturais e educacionais, servindo como verdadeiros centros de produção de cultura, conhecimento e cidadania. As cem unidades têm potencial diário para possibilitar em torno de 6.000 (seis mil) acessos livres e dedicar 700 (setecentas) horas ao desenvolvimento de cursos, oficinas e/ou projetos sociais, educacionais, profissionais ou culturais. Todos os infocentros serão fruto de parceria entre a SECTI e uma entidade que desenvolva trabalhos comunitários na região onde serão implantados. Acreditamos que a proximidade e o vínculo com as demandas e vocações específicas de cada grupo a ser beneficiado, serão condições primordiais para alcançarmos os resultados que almejamos. Os infocentros deverão ser instalados nos seguintes locais: Escolas da rede pública municipal e estadual Universidades Estaduais Bibliotecas Públicas Espaços cedidos por Prefeituras, ONGs e Órgãos Públicos Estaduais Como estratégia para implantação de um maior número de unidades, foram concebidos dois tipos de infocentros que respondem a propostas, públicos e modelos de operação diferenciados, que estarão detalhados nos próximos itens. São eles: Conveniados: Estaduais Municipais Comunitários Especializados Beneficiados Conveniados: Para os infocentros conveniados o Programa aportará recursos para implantação das unidades, ou parte deles, tais como equipamentos, mobiliário, instalação da rede lógica, treinamento de instrutores, bem como prestará toda a orientação e suporte técnico necessário para a montagem e a operação dos infocentros. Em contrapartida, a entidade conveniada arcará com os custos de manutenção das unidades, água, energia, link de Internet, manutenção de equipamentos, pagamento de monitores, materiais de consumo, etc. Em termos de infra-estrutura física os infocentros seguirão um modelo padrão. Terão que reunir condições e adotar padrões mínimos de qualidade e de lay out exigidos para funcionamento das unidades. Os projetos das unidades deverão ser elaborados sob a orientação da SECTI e serão definidos em função das atividades a serem desenvolvidas, das características do local, do acervo de equipamentos, dos recursos disponíveis, etc. O desenvolvimento do modelo de operação contará com o apoio técnico e a aprovação da SECTI, porém a administração dos infocentros será de responsabilidade da entidade conveniada. Caberá à SECTI, no entanto, a supervisão geral das atividades bem como o monitoramento e a avaliação dos resultados, a qual terá autonomia para intervir no processo no sentido de corrigir falhas ou propor novas formas de operação. As Regras de funcionamento de cada unidade, tais como o horário de funcionamento, responsabilidades dos monitores, obrigações dos usuários, responsabilidades dos convenentes, análise e aprovação de projetos e cursos a serem desenvolvidos, critérios de seleção, etc, serão estabelecidas em documento formal, o Regimento Interno. Os microcomputadores utilizarão pacotes de softwares livres, com base no sistema operacional Linux, o que demandará uma configuração menos robusta dos equipamentos e menores custos para implantação e manutenção. A solução tecnológica que foi adotada consiste em uma rede, em topologia estrela, com estações funcionando através de boot remoto fornecidos por um servidor Linux. Este servidor funciona como servidor Proxy, possibilitando acesso a internet, como firewall, com regras para acesso a sites e como servidor de arquivos e impressão. A administração deste servidor pode ser feita através da máquina do monitor ou via acesso remoto pela internet. Devido à adoção de software livre a solução de hardware foi adaptada ao sistema com estações smart-client (computadores sem nenhum dispositivo eletromecânico) e com um servidor com recursos suficientes para manter toda estrutura funcionando adequadamente. O tempo máximo de uso dos equipamentos será limitado a 30 minutos, caso haja fila de espera, e o público poderá aproveitar todos os recursos da Internet e dos programas de informática disponíveis. Só será proibido o acesso a sites pornográficos e jogos. De resto, não haverá restrição e poderão navegar livremente pela web, fazer pesquisas, ler notícias, digitar documentos, elaborar planilhas. Os micros ficarão disponíveis para acesso livre da população, para a realização de cursos de informática e para o desenvolvimento de projetos e oficinas de trabalho de cunho social, educacional e cultural. Monitores treinados prestarão as orientações básicas necessárias para que os usuários consigam realizar tudo o que desejam, garantindo assim que a população tenha condições de usufruir todas as facilidades colocadas à sua disposição. Esses colaboradores serão orientados a incentivar o acesso a sites de utilidade pela população atendida, como cultura, emprego, educação, saúde, serviços, etc, visando promover a percepção das potencialidades do uso das tecnologias de informação para as suas vidas. Os monitores dos infocentros serão indicados pela entidade conveniada e os treinamentos serão realizados pela SECTI. O Projeto disponibilizará um portal onde serão fornecidas as informações sobre o projeto. Neste portal haverá um link para o sistema de gestão dos Infocentros e o sistema de Help-desk, proporcionando controle e monitoramento on-line (em tempo real) dos usuários e integrando todos os infocentros, obtendo informações gerenciais, estatísticas de cursos e acessos, controle de conteúdo e demais projetos desenvolvidos pelo Programa. Através deste portal será divulgada toda a produção intelectual desenvolvida nos infocentros. Estaduais Os Infocentros estaduais serão instalados em estruturas já existentes, pertencentes ao Estado, que disponham de espaço livre ou que estejam sem uso ou subutilizadas. Operarão com 10 a 20 microcomputadores, a depender da previsão de demanda, e não haverá nenhum tipo de cobrança pelo uso dos equipamentos. Essas unidades serão gerenciadas, operadas e mantidas diretamente pelo governo estadual, através da parceria da SECTI com outros órgãos estaduais. Equipamentos como o Serviço de Atendimento ao Cidadão - SACs, vinculados à Secretaria de Administração - SAEB e os CSUs, vinculados à Secretaria do Trabalho e Ação Social – SETRAS e as Universidades Estaduais seriam estruturas apropriadas para abrigar infocentros estaduais dada a natureza das suas atividades. Municipais Os infocentros municipais serão instalados em escolas ou bibliotecas públicas municipais e os convênios serão firmados, preferencialmente, com a Secretaria de Educação. Não será permitida a cobrança de taxa de utilização dos equipamentos, devendo a prefeitura conveniada arcar com os custos de manutenção dos infocentros com receitas próprias ou através de outras parcerias. Acreditamos que empresas privadas estabelecidas nos municípios se interessem em custear, parcial ou totalmente, um infocentro, dentro das regras de Mecenato estabelecidas pelo PID, tendo em vista a importância das ações de responsabilidade social e os impactos que poderão resultar da iniciativa. Comunitários O princípio que norteia a concepção deste tipo de infocentro é a percepção da possibilidade de fazer convergir as preocupações com a promoção da inclusão digital também para a sociedade. Além disso, a participação cada vez mais ativa dos cidadãos em processos decisórios sinaliza para a conveniência de se transferir para a sociedade civil organizada a gestão e execução de serviços públicos não exclusivos, estimulando a cultura de co-gestão. Neste caso, os infocentros serão instalados em locais disponibilizados por OSCIPs, ONGs ou sociedades civis sem fins lucrativos, que desenvolvam ou pretendam desenvolver trabalhos sociais junto à comunidade. Os termos de convênio serão estabelecidos de acordo com a natureza jurídica e as especificidades de cada uma, assim como da proposta de trabalho e dos projetos a serem desenvolvidos, que deverão seguir as diretrizes do PID e o regimento interno específico da unidade. O número de computadores será definido em função das características da entidade e do número de pessoas que possam beneficiar. Tendo em vista que a operação e a manutenção dos infocentros será de responsabilidade da entidade conveniada, deverá ser adotado modelo de operação que garanta a sustentabilidade do infocentro. Neste caso, poder-se-á admitir a cobrança de taxa de utilização do infocentro para acesso livre, porém em valores suficientemente baixos para não impossibilitar o seu uso pela população de baixa renda. Por outro lado, a entidade disponibilizará os infocentros para o desenvolvimento de projetos comunitários ou de cursos de informática sem a cobrança de qualquer contribuição em dinheiro ou em material do publico atendido. Este modelo de infocentro é o que reúne maior potencial de aproximação com comunidade ao seu entorno e, portanto, o que terá chance de conseguir um maior alcance social. Assim, a criação de Conselhos Gestores, compostos por lideranças comunitárias, parece ser uma boa alternativa para uma gestão mais eficiente e democrática dessas unidades. Cada Infocentro deverá possuir um Regimento Interno que contém normas e procedimentos decididos pelo Conselho Gestor e aprovado por representantes do Programa. No regimento constarão os pontos principais para um uso correto das máquinas, o comportamento que deverá ser adotado nas dependências do Infocentro e as possíveis sanções na ocorrência de fatos contrários ao estabelecido. Por outro lado, as possibilidades de que haja o envolvimento da comunidade e de que sejam desenvolvidos projetos sociais em sintonia com as suas vocações, habilidades e necessidades serão muito maiores. Experiências semelhantes têm demonstrado um grande potencial deste tipo de infocentro para arregimentar voluntários em torno das suas atividades operacionais, desonerando os custos de manutenção. Especializados Os infocentros especializados se caracterizam por terem seu foco de atuação voltado para o atendimento de clientelas específicas, como micros empresários, idosos, deficientes visuais, locomotores e mentais, cooperativas ou associação de trabalhadores de determinado setor de atividade, pessoas em conflito com a lei, entre outros. Essas unidades seguirão a mesma metodologia de implementação dos infocentros comunitários. A diferença é que como são voltados para públicos específicos será concedida maior flexibilidade no que diz respeito a horários e dias de funcionamento, bem como os monitores receberão treinamentos especializados para prestar o correto atendimento e orientações aos usuários. Beneficiados Os infocentros beneficiados são aqueles que receberão apoio da SECTI para a sua implantação, mas que no entanto não farão parte da rede de infocentros do Programa. Entidades públicas estaduais e municipais ou do terceiro setor que possuam um bom projeto de inclusão digital em curso ou mesmo uma boa proposta a ser implementada, poderão ser beneficiados pelo programa através da cessão de equipamentos, suporte técnico para implantação de programas e softwares livres, transferência do modelo de gestão e assessoria para a montagem e operação das suas unidades. Gerenciamento e Avaliação das Ações O projeto de Inclusão Digital será gerenciado e monitorado por uma equipe técnica que contará com o auxílio de um sistema de gestão informatizado desenvolvido em uma plataforma 100 % web. Esse sistema proporcionará o controle e gerenciamento de todos os infocentros de modo que, independente da sua localização física, a coordenação poderá acompanhar de forma on-line (tempo real) todas as atividades dos infocentros, agilizando o processo de tomada de decisão. O software de gestão fornecerá todas as informações necessárias para o controle técnico e operacional dos infocentros. Através dele será possível controlar o acesso e obter as mais variadas estatísticas. Prevê-se que o software de gestão forneça todas as informações sobre os acessos on-line e off-line dos infocentros, abrangendo conteúdo, tempo de duração do acesso, a condição social do usuário, o tema de sua pesquisa e o grau de satisfação no uso do serviço. Através da avaliação dos índices fornecidos pelo sistema de gestão e auditoria “in-loco” nos infocentros, o projeto será constantemente reavaliado e supervisionado, visando a excelência nos atendimentos e o aprimoramento dos resultados obtidos. 7.2. Capacitação Digital No mundo globalizado de hoje, ter conhecimento e habilidade na utilização das tecnologias da informação e comunicação é fator de sobrevivência e constitui-se eficiente meio para promover a melhoria da qualidade de vida, garantir maior liberdade social, gerar conhecimento e troca de informações, ampliar a empregabilidade e possibilitar a construção de uma cidadania ativa e empreendedora. Por outro lado, a nova economia vem revolucionando as estruturas produtivas e modificando radicalmente o mercado de trabalho. Os empregos e atividades tradicionais estão sendo transformados, substituídos e até eliminados. O avanço tecnológico tem capacidade de gerar mais e melhores alternativas de trabalho, que podem chegar à população de baixa renda e as minorias marginalizadas. Será possível ampliar a empregabilidade dos trabalhadores por meio do aprendizado e do desenvolvimento de novas habilidades e competências em tecnologias da informação e comunicação. Isso vale tanto para gerações que ingressam no mercado de trabalho, quanto para os que não adquiriram esses conhecimentos e precisam reciclar as habilidades profissionais. Por outro lado a mão de obra qualificada, capaz de atender as exigências do novo paradigma técnico-econômico, é fundamental para assegurar ganhos de produtividade e competitividade às empresas, possibilitando assim ampliar a oferta de empregos. A promoção do aprendizado e do desenvolvimento de novas habilidades e competências em tecnologias digitais para a população baiana, certamente será importante instrumento de política publica para elevação do nível cultural, educacional, de exercício da cidadania, da empregabilidade, de negócios e da geração de renda das classes menos favorecidas. Assim sendo, optou-se pela implementação maciça de cursos de informática gratuitos para a população de baixa renda, desde os básicos voltados à alfabetização digital, até avançados com fins profissionalizantes e especiais para atender demandas específicas de capacitação e reciclagem profissional e empresarial, visando: 1. Capacitar jovens e adultos para o uso de softwares e principalmente para o acesso à Internet. 2. Desenvolver as habilidades dos aprendizes no uso de programas de informática, de forma conectada com sua vida cotidiana, principalmente sua atividade produtiva. 3. Ampliar a alfabetização funcional em informática da PEA e utilizar as tecnologias de informação como meio de geração de renda e empregabilidade As atividades previstas são de três tipos: • Realização de cursos básicos e específicos de informática, visando à alfabetização funcional em informática, a capacitação profissional e o desenvolvimento empresarial dos usuários dos infocentros • Desenvolvimento de projetos, oficinas e eventos culturais junto às comunidades atendidas como forma de potencializar o aprendizado dos cursos • Capacitação e formação de monitores/multiplicadores para atenderem os usuários dos infocentros. Cursos de informática A metodologia proposta busca criar condições que permitam às pessoas que tiveram pouco ou nenhum contato prévio com as tecnologias, conhecer e interagir de forma cada vez mais autônoma com essas ferramentas, aprendendo a utilizar “comandos” com a perspectiva de assumir o comando da sua própria vida. O processo de ensino-aprendizado acontece de maneira contextualizada. Os usuários que dele participam refletem sobre as razões, os propósitos e as formas de utilização das TICs, não com fim em si mesmas, mas como meio de melhorar a qualidade de vida e ampliar as possibilidades de inserção social, profissional e econômica, principalmente através do trabalho. Serão utilizadas metodologias que permitam ao aprendiz construir seu próprio conhecimento em sintonia com suas vocações, habilidades, demandas pessoais e da sua comunidade. Assim sendo, serão trabalhados temas transversais de acordo com a sua realidade, o que permitirá elevar o nível de motivação e envolvimento dessas pessoas, fatores essenciais no processo de aprendizagem. Para tanto, buscar-se-á conectar os conteúdos da aprendizagem ao cotidiano dos usuários, articulando as facilidades oferecidas por programas básicos de informática com as demandas de cada grupo formado. As turmas serão organizadas por faixa etária, foco de interesse e tipo de inserção no mercado produtivo - pessoa física (trabalhadores em geral) ou pessoa jurídica (empresários e cooperativados). De forma a garantir maior concretude ao que se aprende, as ações de formação dar-se-ão em torno da construção de produtos que demonstrem aos usuários como as tecnologias podem de fato facilitar o seu cotidiano. A proposta é que os materiais gerados possam ser imediatamente utilizados pelos participantes para suprir algumas de suas necessidades. No caso de grupos de empresário/cooperativados, as atividades poderão gerar produtos que fortaleçam os seus negócios, como, portifólios, apresentações, folders, folhetos, planilhas orçamentárias, comercio eletrônico e empreendedorismo. Já os trabalhadores autônomos ou candidatos a emprego poderão criar portifólio, apresentação pessoal e currículo. Os produtos serão propostos por cada turma, a partir do diagnóstico das suas demandas mais prementes. Assim como o produto, muitas outras etapas do processo também são definidas a partir do perfil e interesse de cada grupo de participantes. A utilização de uma metodologia de ensino-aprendizagem de caráter participativo, além de facilitar o afloramento e a potencialização dos talentos dos usuários, busca promover a co-responsabilização entre todos os envolvidos no processo, que assumem papel decisivo na sua realização e na conquista dos seus resultados. Em última instância, as atividades realizadas têm como preocupação desenvolver a autonomia dos usuários, a fim de que após esse primeiro contato com a tecnologia possam fazer suas próprias experimentações e descobertas. A proposta é conscientizá-los sobre a importância de seguirem adiante, gerar confiança quanto à sua própria capacidade, suscitar a curiosidade e orientá-los em relação a caminhos. O material didático básico consistirá de uma apostila elaborada em linguagem técnica simplificada. Estima-se um perfil muito diversificado incluindo-se desde crianças, jovens, adultos, pessoas da terceira idade e com necessidades educativas especiais. Para tanto, procurar-se-á desenvolver uma metodologia auto-explicativa, de forma que mesmo sem a presença de um professor de informática, o aprendiz tenha condições de absorver o conteúdo e criar habilidades na utilização de programas e softwares. O programa dos cursos será baseado em sistema e aplicativos em plataforma livre, como o sistema operacional GNU/Linux, o pacote de softwares Open Office e o navegador de internet Netscap, utilizados nos Infocentros Públicos do Estado da Bahia, pois a tecnologia que possibilita adquirir, difundir e produzir novos conhecimentos não pode aprisionar a um modelo, a um programa ou a uma marca. Utilizar-se-á o mínimo indispensável de textos e muitas ilustrações que facilitem a compreensão dos ensinamentos básicos no uso dos computadores, para que o usuário encontre oportunidade de freqüentar e utilizar os serviços, aperfeiçoando-se no processo. Softwares e materiais didáticos específicos serão introduzidos em função das demandas de cada grupo a ser capacitado. O desenvolvimento de cursos em multimídia está previsto e serão também produzidos em função das necessidades específicas. Os cursos, básicos ou específicos, deverão acontecer permanentemente nos infocentros. Essa atividade ocupará 80% dos computadores, ficando as máquinas restantes permanentemente disponíveis para acesso livre. Os cursos básicos de informática serão estruturados da seguinte forma: Duração: 40 horas (8 semanas) Nº de alunos por turma = 16 Conteúdos: Informática – Sistema Operacional (Linux) , Open Office (Editor de Textos, Editor de Planilhas, Editor de Apresentações) e Internet (Netscape). Comunicação e Expressão – Organização e Expressão de Idéias, Leitura Crítica da Mídia, Comunicação e Informação (função social, estratégias, relevância). Autonomia – Autoconhecimento, projeto de vida, cidadania e mundo do trabalho. Formação de Monitores/Multiplicadores Os monitores serão os profissionais que atuarão em tempo integral nos Infocentros com a responsabilidade de: Prestar atendimento ao público que fará uso livre dos equipamentos de tal forma que, mesmo sem qualquer conhecimento de informática, os usuários consigam realizar as operações que necessitam. Desenvolver programas de treinamento específicos na área de informática Identificar e propor projetos/oficinas/cursos que atendam as demandas específicas da comunidade Orientar e incentivar os usuários dos infocentros a acessarem sites de utilidade para a população atendida como: cultura, emprego, educação, saúde, serviços, etc Promover a percepção das potencialidades do uso das tecnologias de informação dos usuários dos infocentros Serem multiplicadores do processo de capacitação, visando a formação de outros monitores em cada infocentro. Esses monitores serão capacitados para desenvolver competências técnicas em informática, atendimento ao público e pedagógicas. O programa de treinamento terá num total de 80 horas-aula e abordarão, entre outros, os seguintes assuntos: O Programa de Inclusão Digital O papel do monitor nos Infocentros Relações interpessoais Qualidade no atendimento ao público Ergonomia – noções de saúde e prevenção de doenças e acidentes no trabalho Organização (layout) de laboratórios Noções de Gestão de Recursos e segurança patrimonial no serviço público Os processos da aprendizagem Planejamento de ensino e a organização dos conteúdos Os métodos e técnicas de ensino aplicáveis a situações individuais e grupais de trabalho Avaliação: os diferentes tipos As vantagens do feedback no ensino O desenvolvimento de projeto pedagógico, oficinas e cursos Os temas transversais como possibilidade de elevar o nível de motivação no desenvolvimento dos projetos/oficinas/cursos Manutenção básica de microcomputadores Sistema Operacional LINUX e seus aplicativos (avançado) Internet – pesquisas na rede Projetos, oficinas e eventos sociais/educacionais/culturais Essas atividades deverão acontecer no dia da semana em que não estiverem programadas turmas de cursos de informática. Os eventos, abertos aos usuários em geral, buscarão animar os infocentros, estimular a freqüência, promover a utilização criativa dos equipamentos disponíveis e complementar a formação. As ações serão inicialmente propostas pelos monitores, mas espera-se que os usuários assumam papel cada vez mais protagônico, tornando-se co-responsáveis pela idealização, organização e condução dessas atividades. Estima-se que cada uma dessas atividades envolva em média de 30 pessoas e serão assim estruturadas: Duração: 3 horas Atividades: palestras, encontros temáticos, bate-papos virtuais, eventos culturais Temas: tecnologias, comunicação, trabalho, negócios, comércio eletrônico, empreendedorismo, cidadania, realidade/cultura regional. Acompanhamento e Avaliação Avaliação de Processo Questionário – Os participantes são convidados a preencher questionários de avaliação sobre uma atividade específica ou sobre as ações promovidas pelo infocentro de maneira geral. As impressões registradas nos questionários constituem-se em ponto de partida para a realização de ajustes e reedição dos acertos. Acompanhamento dos cursos Ficha de Acompanhamento – Levantamento de dados pessoais (Ficha de Inscrição) e registro do histórico de cada participante em arquivo individualizado. Avaliação de Desempenho Análise de Indicadores – Elaboração de perfil-diagnóstico do participante, com identificação do estágio em que se encontra em relação a conhecimentos e habilidades que o programa busca promover e gradual análise do nível de desenvolvimento de cada um nesses aspectos. Auto-avaliação – Preenchimento de questionários individuais com auto-avaliação de desempenho. Avaliação Final – Avaliação dos facilitadores analisando o desempenho dos participantes e seu desenvolvimento durante todo o processo de formação. 7.3. Desenvolvimento Tecnológico - Hardwares de Baixo Custo, Software Livre e Conteúdos Digitais Desenvolvimento de Computadores de Baixo Custo e Dispositivo Computacional de Auxilio à Educação O objetivo deste projeto é o desenvolvimento de plataformas computacionais de baixo custo, baseados em tecnologias alternativas, que permitam a implementação de programas de Inclusão Digital em ampla escala. Esta iniciativa inovadora foge às rotas tecnológicas de grupos produtores de hardware por focar em aparelhos que, por utilizar softwares livres, demandam menor capacidade de processamento. Serão desenvolvidos protótipos dos seguintes equipamentos: Computador de Baixo Custo Versão Rede, Computadores de Baixo Custo Versão Doméstica, Servidores de Suporte PAIC e Dispositivo Computacional de Auxilio a Educação. Considera-se como a primeira fase do processo de inclusão digital a implantação de centros de informática (Infocentros), equipados com estações digitais em rede que permitirão não apenas o acesso à Internet como a outros serviços via WEB (Internet banking, consulta e acompanhamento de pleitos e processos, e-mail, etc). Permitirão, também, o treinamento básico no uso de computadores pessoais e de programas para editoração e manipulação de documentos, assim como o acesso a programas de educação à distância na WEB ou em mídia digital. Para tanto, implementar-se-á todo o hardware e software básico (sistema básico de entrada e saída – BIOS e sistema operacional GNU/Linux, este último já em fase final de desenvolvimento), necessários ao pleno funcionamento do Low Cost Computer Net Edition - LCC NE. O LCC NE consiste numa estação de trabalho com tecnologia smart client, visando uma melhor otimização dos recursos locais da estação, nova concepção no design da estação, observando os parâmetros ergonométricos, com robustez e portabilidade. O LCCSS (Low Ccost Computer Support Server), consiste no servidor com plataforma apropriada para a demanda de aplicações dos LCC NE, com características de escalabilidade, alto desempenho e redundância, baseado em GNU/Linux, customizado especificamente para o hardware do LCCSS. A segunda fase do processo de inclusão digital pressupõe a aquisição de computadores pessoais de baixo custo pela população de baixa renda, o LCC HE Low Cost Computer Home Edition , que podem ser conectados a Provedores de Acesso à Internet Comunitários (PAIC) por acesso dedicado (via rádio, cabo ou modem) ou discado. Para este fim, os servidores utilizados nos PAIC, o LCCSSP (Low Cost Computer Support Server PAIC– LCCSSP), apresenta características de escalabilidade, alto desempenho e redundância, baseado em GNU/Linux customizado para aplicações de rede, tendo como foco o acesso remoto, gerenciamento de largura de banda, firewall/cache, gerenciamento e autenticação de usuários, downloads, atualizações, etc., ou seja, provimento de acesso à Internet com gerenciamento total. Os equipamentos de baixo custo (LCC HE), possuem uma plataforma apropriada para as aplicações usuais do usuário doméstico convencional, com interface semelhante ao disponibilizado nas estações dos INFOCENTROS, pré-carregadas no sistema operacional, com a plena possibilidade de ampliação através de downloads nos servidores dos PAIC’s e tendo como característica fundamental o seu baixo custo. A terceira fase, consiste no desenvolvimento um dispositivo computacional para auxilio a educação, o CAED (Computer Aided Educational Device -CAED), que através do uso de softwares e jogos educacionais específicos, distribuídos nos Infocentros, serão utilizados como recurso didático nos níveis pré-escolar, fundamental e médio, segundo as diretrizes e programas educacionais do PCN, visando o desenvolvimento de habilidades cognitivas e a aceleração do aprendizado. Este equipamento, que de fato é um computador, permitirá a familiarização do estudante, desde a primeira infância, com os dispositivos digitais, característicos da tecnologia de informática, que no nosso cotidiano, é responsável por uma grande parcela de exclusões sociais. Este primeiro contado com o mundo da informática dar-se-á através da exploração de aspectos lúdicos, em particular em forma de jogos que desenvolvam o raciocínio lógico de forma gradativa e harmônica. A distinção fundamental deste produto consiste no seu conceito inovador de hardware e design ergonométrico, conciliado com o uso de uma versão de GNU/Linux destinada especificamente para aplicações interativas e reativas, com extenso uso de multimídia (hipertexto, som, imagem). A diminuição do custo, tanto das estações digitais dos Infocentros quanto dos computadores domésticos, basear-se-á fundamentalmente na utilização de soluções engenhosas de re-alocação parcial ou total de serviços e dados, atualmente alocados nos computadores pessoais comuns, em estações remotas ou servidores. Isto permitirá a não inclusão de alguns componentes de hardware ou a substituição por componentes de menor desempenho (capacidade), entretanto, sem o comprometimento de performance nas respectivas aplicações, o que se refletirá numa substancial diminuição do custo de matéria prima e de manufatura. Contudo, esta solução tecnológica repousa no desenvolvimento paralelo de servidores de suporte que concentrarão e disponibilizarão, via rede (LAN, telefônica, wireless, etc), tanto os serviços básicos e aplicativos quanto os dados (arquivos) necessários para o funcionamento das estações digitais e computadores domésticos. Com esta finalidade serão desenvolvidas duas famílias de servidores, ambas configuráveis de acordo com o número de estações a serem atendidas: os servidores que darão suporte aos Infocentros e os destinados aos PAICs. Projeto de desenvolvimento de plataforma computacional e de softwares didático-pedagógicos A implantação do Programa de Inclusão Digital colocou a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação diante da necessidade de desenvolver tecnologias e programas multimídia para ensino, auxiliado por computador (e-learning), que permitam aproveitar ao máximo os investimentos realizados para os equipamentos dos Infocentros com a infra-estrutura computacional necessária. Estes aplicativos deverão ser capazes de complementar de forma efetiva a tarefa do professor / instrutor / treinador, utilizando novas técnicas didáticas e novos princípios pedagógicos baseados na tecnologia digital. Este proposição está fundamentada nos seguintes aspectos: Os softwares e-learning permitem uma aprendizagem intuitiva, sem a presença constante de um instrutor, minimizando as dificuldades inerentes ao processo de aprendizagem; O desenvolvimento de uma plataforma para processamento de imagens, som e vídeo juntamente com um navegador de internet apropriado, permitirá o acesso às informações, via internet, em computadores de baixo custo; A necessidade de se produzir softwares pedagógicos e tecnicamente bem qualificados torna imprescindível o domínio de técnicas sofisticadas de desenvolvimento. Diante disso, propõe-se a concepção, construção e implantação de um conjunto de aplicações e-learning, com interface amigável e simples, utilizadas em cursos cujo conteúdo será apresentado de forma multimídia, permitindo otimizar os recursos alocados no Programa. Estes cursos permitirão ao usuário interagir com a máquina, fazendo uso de metodologia auto-explicativa e auto-corretiva, possibilitando que o aprendiz possa capacitar-se de forma autônoma, sendo os cursos voltados para: Informática básica Jogos educativos Capacitação e reciclagem profissional Empreendedorismo e negócios Geração de produtos úteis ao cotidiano dos usuários Dois outros pontos a serem implementados são: o desenvolvimento de uma plataforma para processamento de imagens, som e vídeo nos equipamentos de baixo custo a serem desenvolvidos, em conjunto com um navegador de Internet que faça uso eficiente dos recursos de hardware instalados nesses equipamentos. O sistema plataforma-navegador permitirá à população de baixa renda que adquirir o computador de baixo custo, acessar aos conteúdos digitais, em forma de hipertextos (texto+imagens) ou hipermídia (som+imagens+texto), disponibilizados na rede mundial de computadores, assim como a novas formas de comunicação como as baseadas em vídeo e teleconferências. Paralelamente deverá ser criado um grupo de treinamento, que será responsável pela capacitação dos profissionais para dar suporte a utilização das aplicações e-learning e a produção de conteúdo digital. Espera-se que ao final deste projeto consigamos produzir cursos multimídia, com seus conteúdos digitais, abraçando as áreas de: Informática básica Criação de material didático digital com intuito de otimizar o processo de ensino de informática básica, através de módulos educacionais que abordam unidades curriculares básicas de informática, tendo como elemento chave o uso das novas tecnologias de computação e comunicação. O planejamento e desenvolvimento dos objetos de aprendizagem que compõem um módulo, são baseados em pesquisas e achados das áreas de Educação e Psicologia, integrando soluções que favorecem as capacidades de ordem cognitiva superior com atividades interativas e situações que estimulam a aprendizagem dos estudantes. Entre outros, os módulos abordarão: Processadores de texto Planilhas Eletrônicas Acesso à Internet Manipulação de softwares gráficos Jogos educativos Atualmente, é possível encontrar jogos que ajudam o processo de aprendizagem para todas as áreas do conhecimento. Isso vale desde a alfabetização e a aprendizagem das operações aritméticas até o ensino dos mais complexos conceitos de Física ou Química. Um aspecto pouco lembrado é que, além de serem divertidos e desafiadores, os jogos de computador (na rede ou em rede) ajudam a construir não apenas conhecimentos, mas também a autoconfiança de cada jogador. O fato de sempre existirem jogos em que até mesmo os alunos com dificuldades conseguem “acertar” torna esses recursos valiosos para esses estudantes, pois oferecem não apenas caminhos diferentes para tratar conceitos e conteúdos específicos, mas também experiências positivas. Esse é um aspecto dos jogos de computador que começa a ser cada vez mais explorado pelas escolas e no trabalho individual com alunos “atrasados”, com grande sucesso. Hoje, um bom professor utiliza os jogos virtuais, que podem enriquecer seu “arsenal” de recursos didáticos. Serão desenvolvidos jogos educativos, em todas as áreas de conhecimento, como por exemplo: Biologia, física, geografia, história, informática, inglês, matemática, português, química. Capacitação e reciclagem profissional As transformações econômicas no mundo contemporâneo e seus reflexos diretos nas empresas, exigem que profissionais que desejem ingressar, se manter ou crescer no mercado de trabalho, empreendam ações efetivas visando a capacitação, atualização ou reciclagem profissional. Assim sendo, serão desenvolvidos aplicativos para o aprimoramento e o aprendizado de técnicas atualizadas de cada especialidade que compõe o universo do conhecimento, através de cursos nas diferentes áreas de atuação profissional.• Empreendedorismo e negócios A inclusão digital é fator fundamental para a sobrevivência de microempresas inseridas em um mercado cada vez mais competitivo. Essa inclusão é alcançada eliminando-se a distância entre microempresários ou candidatos ao empreendedorismo e o mundo digital. Neste sentido, serão disponibilizados conteúdos pedagógicos de alfabetização digital, conteúdos de empreendedorismo e mecanismos de acompanhamento e gerenciamento de cursos e jogos de empresa. Geração de produtos úteis ao cotidiano dos usuários Desenvolvimento de uma plataforma adequada para que se possam executar as mais diversas atividades necessárias, que seriam: a) Processamento de imagens: Uso de algoritmos de compressão e transmissão de imagens ou vídeos, bem como a construção de aplicativos que utilizem tais tecnologias para implementar uma interface fácil, intuitiva, agradável e atraente para os usuários. Esta tarefa se reveste de importância muito particular devido ao fato de que permitirá reduzir os investimentos financeiros, ao produzir máquinas sem acelerador gráfico nas placas de vídeo. b) Som e Vídeo: Com a capacidade ideal de processamento de imagens, e o uso das tecnologias multimídia existentes, os aplicativos serão capazes de interagir com o usuário, apresentando os conteúdos com explicações, discussões e exemplos extremamente enriquecidos didaticamente. c) Um navegador de Internet: Com uma plataforma especialmente dimensionada para poupar investimentos financeiros, os navegadores mais conhecidos (Internet Explorer, Netscape, Navigator, Mozilla, Opera, etc) terão dificuldades de serem executados. Para resolver o problema haverá a necessidade de se construir ou adaptar algum navegador às capacidades de hardware e software disponíveis para que o usuário tenha à sua disposição, além de todos os demais recursos, a possibilidade de consultar sítios e outras informações remotas que versem sobre o assunto de seu interesse naquele momento. 7.4. Movimento de Mobilização e Sensibilização Constitui-se, talvez, a linha de intervenção mais importante de todo o Projeto de Inclusão Digital – conseguir a adesão ampla e diversificada da população. Trata-se, portanto, de desenvolver estratégias de atração dos diversos segmentos da sociedade, sejam públicos ou privados, em torno dos variados aspectos que envolvem a problemática da exclusão digital no Estado da Bahia, a fim de que se crie massa crítica e competências, capazes de contribuir para a mudança desse paradigma. Já é uma realidade no País que os agentes governamentais sozinhos não estão conseguindo consolidar o movimento de crescimento social que se necessita. Assim, as alianças entre governo e sociedade civil vêm ganhando relevância como fonte mobilizadora e de realização de projetos que tragam benefícios consistentes e de longo prazo. O nosso propósito é o de implementar uma grande campanha de mobilização, direcionada aos setores institucionalizados, como universidades, empresas privadas, órgãos governamentais, terceiro setor, etc., bem como ao público em geral, especialmente os beneficiários do programa, para o desenvolvimento de abordagens diferenciadas, obedecendo aos mais variados cortes, com vistas a promover a ampliação do uso das TICs no Estado. Esse esforço será moldado de forma a se trabalhar com a heterogeneidade de públicos que compõem as populações a serem recobertas, de modo a infundir o que vem se chamando de cultura digital com maior rapidez e abrangência. Este trabalho de mobilização deverá ser no sentido de: Propor estudos e projetos e incentivar ações voltadas ao desenvolvimento de micro e pequenas empresas, educação à distância, governo eletrônico, infra-estrutura de informação e comunicação, linhas de credito incentivadas e soluções tecnológicas Implementar campanhas de sensibilização visando aprofundar a percepção das possibilidades inscritas na utilização das TICs, seja como instrumento de cidadania, seja como fonte de informação, seja como ferramenta apta a promover o aprendizado e/ou conhecimento Buscar e estabelecer parcerias com outros atores que potencializem as ações do projeto Incentivar a participação das empresas e do comercio numa perspectiva de responsabilidade social no processo de inclusão digital Prestar contas à população das ações e resultados do programa Facilitar o acesso dos cidadãos aos bens e serviços fornecidos pelo estado através do programa, além de conscientizar e estimular a participação da população baiana no seu desenvolvimento Criar estratégias de atração de usuários para os infocentros Fortalecer a cultura digital no Estado 7.5. Projeto Municípios Digitais e Gestão Eficiente Assessorar as prefeituras municipais na concepção e implantação de projetos de: Infra-estrutura de redes digitais, visando a integração de todos os setores da sociedade e o acesso à Internet Informatização da administração visando a modernização e a melhoria na gestão das políticas e dos recursos públicos Inclusão digital 7.6. Incentivo à Informatização de Micro e Pequenas Empresas Criar estratégias de ação no sentido de promover e incentivar as micros e pequenas empresas na criação de ambientes informatizados visando a melhoria da gestão dos seus negócios, através da: Realização de levantamento de sistemas de gestão e aplicativos de escritório em plataforma livre apropriados para o uso de pequenas e micro empresas, promovendo a disseminação dos mesmos. Promoção de conhecimento sobre as potencialidades das tecnologias de informação voltadas para o comércio eletrônico e incentivo a utilização das mesmas Assessoria na implantação de seus projetos de informatização 8. Metas (2004-2006) Implantação de 300 (trezentos) infocentros Oferta de cursos de informática para 200.000 (duzentas mil) pessoas ou promoção de 10.000 (dez mil) turmas Formação de 1000 (mil) monitores/mutiplicadores Desenvolvimento de projetos, oficinas e eventos sociais, educativos e/ou culturais Desenvolvimento de soluções tecnológicas de hardware de baixo custo Desenvolvimento de conteúdos digitais, cursos e jogos educativos Implementação de uma série de ações voltadas à mobilização e sensibilização da sociedade Adesão de diversas prefeituras municipais e micro empresas em torno do desenvolvimento de projetos tecnológicos de informação e comunicação para a melhoria da gestão 9. Resultados Esperados Uma população com acesso mais fácil, qualificado e sistemático às tecnologias de informação e comunicação; Domínio do conhecimento tecnológico digital pela população excluída e atualizada em termos de tecnologia de informação e comunicação; Uma população consciente acerca das potencialidades das TICs como meio facilitador e potencializador da melhoria da sua qualidade de vida, dotada de maior preparo para o mundo do trabalho e com postura mais cidadã; Geração de projetos que contribuam para o desenvolvimento tecnológico, social, econômico e cultural do Estado; Aumento da produção de conteúdos digitais contribuindo para o desenvolvimento do setor de TI e da identidade cultural do estado; Disseminação da cultura digital; Formação de massa crítica no Estado sintonizada com as inovações nas áreas de informação e comunicação. | |||||||
blabla bla.. caminhando para a montagem de meia dúzia de infocentros que tenha as características de ciberparques como projetos piloto visando experimentar uma metodologia de produção de materias multimidias culturalmente relevante. [de dentro da próprio comunidade] |
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< < | Projeto de Produção de materiais multimediaticos para o Programa Identidade Digital | |||||||
> > | Projeto de Produção de materiais multimidiáticos para o Programa Identidade Digital | |||||||
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< < | A política de democratização do acesso 'as TIs no Estado da Bahia | |||||||
> > | A política de democratização do acesso às TIs no Estado da Bahia | |||||||
doc da SECTI Nelson e Boni | ||||||||
Line: 24 to 24 | ||||||||
Nelson e Boni
Apresentação | ||||||||
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< < | O Programa Identidade Cultural tem como objetivo geral estabelecer uma articulação entre o Governo do Estado, a Universidade (UFBA/FACED), escolas públicas e privadas, ONGs e a sociedade, no sentido de promover a apropriação da rede e dos recursos de comunicação numa perspectiva estruturante [PRETTO, 1997]. | |||||||
> > | O Programa Identidade Cultural tem como objetivo geral estabelecer uma articulação entre o Governo do Estado, a Universidade (UFBA/FACED), escolas públicas e privadas, ONG's e a sociedade, no sentido de promover a apropriação da rede e dos recursos de comunicação numa perspectiva estruturante [PRETTO, 1997]. | |||||||
O desejo inicial é investir em uma iniciativa de democratização do uso da Internet. Com base em estudos e experiências desenvolvidas no país, temos verificado que a universalização do acesso, apesar de ser uma condição necessária não é suficiente para garantir a apropriação imaginada. | ||||||||
Line: 133 to 133 | ||||||||
Produção em rádio, video e TV digital | ||||||||
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< < | As radios, vídeos e TVs digitais deverão ser utilizadas como meios de criação e veiculação | |||||||
> > | As rádios, vídeos e TV's digitais deverão ser utilizadas como meios de criação e veiculação | |||||||
de músicas, programas, entrevistas, reportagens e documentários produzidos pela comunidade. A democratização dos meios de comunicação não é apenas uma questão de oferta de canais para emissão. Acima de tudo é preciso proporcionar as condições necessárias no | ||||||||
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< < | ambito da produção. Além do acesso e domÌnio dos recursos tÈcnicos, a compreensão das possibilidades expressivas de cada meio È imprescindÌvel. O audiovisual representa uma maneira especÌfica e diferenciada de processamento de informações, sendo, portanto, um | |||||||
> > | âmbito da produção. Além do acesso e domínio dos recursos técnicos, a compreensão das possibilidades expressivas de cada meio é imprescindível. O audiovisual representa uma maneira específica e diferenciada de processamento de informações, sendo, portanto, um | |||||||
modo de produzir conhecimento, que não pode ser ignorado e desprezado pela sociedade. | ||||||||
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< < | Nos diferentes espaços de aprendizagem, professores e monitores terão como papel fundamental estimular a reflexão crÌtica e criar um ambiente propÌcio 'a elaboração de produtos multiidiáticos, que possam romper com os padrões e estereótipos impostos pela indústria cultural. | |||||||
> > | Nos diferentes espaços de aprendizagem, professores e monitores terão como papel fundamental estimular a reflexão crítica e criar um ambiente propício à elaboração de produtos multimidiáticos, que possam romper com os padrões e estereótipos impostos pela indústria cultural. | |||||||
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< < | É muito comum que as rádios e TVs comunitárias sejam utilizadas somente para a transmissão de recados e pequenos informes sobre eventos da comunidade. Nesses casos, o espaço | |||||||
> > | É muito comum que as rádios e TV's comunitárias sejam utilizadas somente para a transmissão de recados e pequenos informes sobre eventos da comunidade. Nesses casos, o espaço | |||||||
restante da programação costuma ser preenchido com a retransmissão de programas da rede comercial. No entanto, esse mesmo espaço poderia estar sendo aproveitado para emissão de uma programação própria que revelasse a história, a cultura e as manifestações que | ||||||||
Line: 159 to 159 | ||||||||
Desenvolvimento de produtos impressos | ||||||||
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< < | o desenvolvimento de materiais impressos propicia uma forma de veiculação-divulgação de produções efetivadas dentro do espaço digital. A veiculação impressa é uma alternativa para a difusão das produções dos sujeitos da comunidade, valorizando e divulgando suas criações. Essas produções estarão manifestando os conhecimentos referentes 'a cultura e 'a história das comunidades locais, bem como sobre o uso das próprias tecnologias, descentralizando assim fontes que monopolizam a informação e tornam os sujeitos meros consumidores. | |||||||
> > | o desenvolvimento de materiais impressos propicia uma forma de veiculação-divulgação de produções efetivadas dentro do espaço digital. A veiculação impressa é uma alternativa para a difusão das produções dos sujeitos da comunidade, valorizando e divulgando suas criações. Essas produções estarão manifestando os conhecimentos referentes à cultura e à história das comunidades locais, bem como sobre o uso das próprias tecnologias, descentralizando assim fontes que monopolizam a informação e tornam os sujeitos meros consumidores. | |||||||
Desenvolvimento de produtos multimídia em cd-rom | ||||||||
Line: 178 to 178 | ||||||||
documentários, vinhetas, entrevistas em vídeo e cd-rom páginas para web jornais impressos e on line | ||||||||
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< < | revistas impressas e eletronicas | |||||||
> > | revistas impressas e eletrônicas | |||||||
cartazes informativos, impressos softwares, com sistema livre, para os diversos setores em que a comunidade atua produções artísticas digitais |
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Line: 131 to 131 | ||||||||
Processo de Produção de Materiais MM | ||||||||
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< < | Rádio | |||||||
> > | Produção em rádio, video e TV digital | |||||||
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< < | A oficina de criação de rádio web visa instrumentalizar os usuários dos info-centros (ciberparques) para que esses sujeitos possam criar e gerir uma rádio com transmissão online. Para isso, os participantes da oficina terão acesso à programas específicos para a gravação, edição e tratamento de áudio, utilizando tecnologia de software livre, sendo também orientados no sentido de criarem um banco de sons. Cada info-centro, a partir dos produtos obtidos nessas oficinas, poderá transmitir em modo contínuo, à maneira das rádios convencionais nas quais os programas têm hora programada para a veiculação, podendo ainda disponibilizar via web pacotes temáticos para download. O elenco de conteúdos selecionados para os programas de rádio será uma garantia de expressão do pensamento dos participantes, valorizará as especificidades da região e servirá de suporte para que os grupos que desenvolverão trabalhos temáticos materializem sua produção por meio dos programas produzidos. | |||||||
> > | As radios, vídeos e TVs digitais deverão ser utilizadas como meios de criação e veiculação de músicas, programas, entrevistas, reportagens e documentários produzidos pela comunidade. A democratização dos meios de comunicação não é apenas uma questão de oferta de canais para emissão. Acima de tudo é preciso proporcionar as condições necessárias no ambito da produção. Além do acesso e domÌnio dos recursos tÈcnicos, a compreensão das possibilidades expressivas de cada meio È imprescindÌvel. O audiovisual representa uma maneira especÌfica e diferenciada de processamento de informações, sendo, portanto, um modo de produzir conhecimento, que não pode ser ignorado e desprezado pela sociedade. Nos diferentes espaços de aprendizagem, professores e monitores terão como papel fundamental estimular a reflexão crÌtica e criar um ambiente propÌcio 'a elaboração de produtos multiidiáticos, que possam romper com os padrões e estereótipos impostos pela indústria cultural. É muito comum que as rádios e TVs comunitárias sejam utilizadas somente para a transmissão de recados e pequenos informes sobre eventos da comunidade. Nesses casos, o espaço restante da programação costuma ser preenchido com a retransmissão de programas da rede comercial. No entanto, esse mesmo espaço poderia estar sendo aproveitado para emissão de uma programação própria que revelasse a história, a cultura e as manifestações que singularizam o contexto local, contribuindo para a construção da autonomia social e cultural. | |||||||
Changed: | ||||||||
< < | Produção em vídeo e TV digital | |||||||
> > | A produção de imagens e sons constitui uma forma de educação e pode ser um instrumento de afirmação da autoestima, de (re)conhecimento da realidade local e valorização dos laços sociais. Essa produção será organizada em forma de programas de rádio e TV na web. Para tanto, será necessário a oferta de capacitação e formação para a comunidade de modo que os sujeitos possam criar e gerir rádio e TV com transmissão online. | |||||||
Deleted: | ||||||||
< < | Simone e Telma | |||||||
Desenvolvimento de softwares em sistema não proprietáriios | ||||||||
Line: 146 to 159 | ||||||||
Desenvolvimento de produtos impressos | ||||||||
Changed: | ||||||||
< < | Adriane e Rozane | |||||||
> > | o desenvolvimento de materiais impressos propicia uma forma de veiculação-divulgação de produções efetivadas dentro do espaço digital. A veiculação impressa é uma alternativa para a difusão das produções dos sujeitos da comunidade, valorizando e divulgando suas criações. Essas produções estarão manifestando os conhecimentos referentes 'a cultura e 'a história das comunidades locais, bem como sobre o uso das próprias tecnologias, descentralizando assim fontes que monopolizam a informação e tornam os sujeitos meros consumidores. | |||||||
Desenvolvimento de produtos multimídia em cd-rom | ||||||||
Line: 154 to 167 | ||||||||
Desenvolvimento de produtos para web | ||||||||
Changed: | ||||||||
< < | O processo de desenvolvimento de produtos para a web, tem como princípio básico a autonomia, citada anteriormente no projeto, pois consiste em iniciativas individuais e coletivas a partir das necessidades dos sujeitos envolvidos. Isso faz parte da idéia da própria web. Pois, trabalhando nesse espaço, temos o Mundo como possibilidade real de produção e intervenção, onde todos deverão interagir. Nesse sentido, é importante disponibilizar informações a cerca do ambiente e as possibilidades de produção, como sites, multimídia, textos, ambientes interativos, chats, blogs, fotoblogs, fóruns, programas de edição de páginas web e programas gráficos, possibilitando assim o contato com a tecnologia e informações mínimas para a comunidade pesquisar sobre as ferramentas, visando sempre a iniciativa do grupo, que construirão as regras de produção. Temos como objetivo principal, a construção de produtos midiáticos, e a produção de conhecimento através dessas tecnologias, descentralizando assim fontes, que monopolizam a informação, nos tornando meros consumidores. | |||||||
> > | O processo de desenvolvimento de produtos para a web, tem como princípio básico a autonomia, citada anteriormente no projeto, pois consiste em iniciativas individuais e coletivas a partir das necessidades dos sujeitos envolvidos. Isso faz parte da idéia da própria web, pois trabalhando nesse espaço temos o Mundo como possibilidade real de produção e intervenção, onde todos deverão interagir. O objetivo principal é a construção de produtos que incorporem uma linguagem multimidiática, e a produção de conhecimento, tanto sobre a cultura, a história e as manifestações das comunidades locais, quanto sobre as próprias tecnologias, descentralizando assim fontes que monopolizam a informação e tornam os sujeitos meros consumidores. Nesse sentido, é importante disponibilizar informações acerca do ambiente e das possibilidades de produção, como sites, multimídia, textos, ambientes interativos, chats, blogs, fotoblogs, fóruns, programas de edição de páginas web e programas gráficos, possibilitando assim o contato com a tecnologia e informações mínimas para a comunidade pesquisar sobre as ferramentas, visando sempre a iniciativa do grupo, que construirão as regras de produção. | |||||||
Produtos finais | ||||||||
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< < | Todos | |||||||
> > | programas para rádio na web programas para TV digital documentários, vinhetas, entrevistas em vídeo e cd-rom páginas para web jornais impressos e on line revistas impressas e eletronicas cartazes informativos, impressos softwares, com sistema livre, para os diversos setores em que a comunidade atua produções artísticas digitais cd-rom com conteúdos hipertextuais produzidos pela comunidade |
Line: 1 to 1 | ||||||||
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Line: 141 to 141 | ||||||||
Desenvolvimento de softwares em sistema não proprietáriios | ||||||||
Changed: | ||||||||
< < | Paulo e pessoal do PSL-BA | |||||||
> > | A possibilidade do desenvolvimento de sistemas e aplicações em software não proprietário inaugura possibilidades significativas para as nossas comunidades locais. Numa dimensão política e econômica, pode-se afirmar que contribui para o desenvolvimento industrial do país, pois a produção nacional, além de valorizar as competências locais, diminuiria as remessas de royalties ao exterior. No setor público, temos então uma questão de caráter estratégico, principalmente quanto às garantias de autonomia, segurança e por que não - soberania. Quanto ao aspecto educacional, a produção de software livre é produção de conhecimento, de forma inovadora, criativa, dinâmica e contextualizada. E finalmente, quanto aos aspectos sociais, amplia as possibilidades informacionais e comunicacionais das comunidades, desenvolvendo o espírito de compartilhamento e solidariedade, promovendo a inclusão social/digital. Dessa forma propomos o desenvolvimento de software não proprietário neste projeto, atendendo às necessidades reais das comunidades envolvidas como uma ação estratégica de formação do cidadão para exercício pleno da cidadania na sociedade contemporânea | |||||||
Desenvolvimento de produtos impressos |
Line: 1 to 1 | ||||||||
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Line: 141 to 141 | ||||||||
Desenvolvimento de softwares em sistema não proprietáriios | ||||||||
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< < | A possibilidade do desenvolvimento de sistemas e aplicações em software não proprietário inaugura possibilidades significativas para as nossas comunidades locais. Numa dimensão política e econômica, pode-se afirmar que contribui para o desenvolvimento industrial do país, pois a produção nacional, além de valorizar as competências locais, diminuiria as remessas de royalties ao exterior. No setor público, temos então uma questão de caráter estratégico, principalmente quanto às garantias de autonomia, segurança e por que não - soberania. Quanto ao aspecto educacional, a produção de software livre é produção de conhecimento, de forma inovadora, criativa, dinâmica e contextualizada. E finalmente, quanto aos aspectos sociais, amplia as possibilidades informacionais e comunicacionais das comunidades, desenvolvendo o espírito de compartilhamento e solidariedade, promovendo a inclusão social/digital. Dessa forma propomos o desenvolvimento de software não proprietário neste projeto, atendendo às necessidades reais das comunidades envolvidas como uma ação estratégica de formação do cidadão para exercício pleno da cidadania na sociedade contemporânea | |||||||
> > | Paulo e pessoal do PSL-BA | |||||||
Deleted: | ||||||||
< < | PauloCezarOliveira | |||||||
Desenvolvimento de produtos impressos | ||||||||
Line: 155 to 154 | ||||||||
Desenvolvimento de produtos para web | ||||||||
Changed: | ||||||||
< < | Rozane e Boni | |||||||
> > | O processo de desenvolvimento de produtos para a web, tem como princípio básico a autonomia, citada anteriormente no projeto, pois consiste em iniciativas individuais e coletivas a partir das necessidades dos sujeitos envolvidos. Isso faz parte da idéia da própria web. Pois, trabalhando nesse espaço, temos o Mundo como possibilidade real de produção e intervenção, onde todos deverão interagir. Nesse sentido, é importante disponibilizar informações a cerca do ambiente e as possibilidades de produção, como sites, multimídia, textos, ambientes interativos, chats, blogs, fotoblogs, fóruns, programas de edição de páginas web e programas gráficos, possibilitando assim o contato com a tecnologia e informações mínimas para a comunidade pesquisar sobre as ferramentas, visando sempre a iniciativa do grupo, que construirão as regras de produção. Temos como objetivo principal, a construção de produtos midiáticos, e a produção de conhecimento através dessas tecnologias, descentralizando assim fontes, que monopolizam a informação, nos tornando meros consumidores. | |||||||
Produtos finais |
Line: 1 to 1 | ||||||||
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Line: 141 to 141 | ||||||||
Desenvolvimento de softwares em sistema não proprietáriios | ||||||||
Changed: | ||||||||
< < | Paulo e pessoal do PSL-BA | |||||||
> > | A possibilidade do desenvolvimento de sistemas e aplicações em software não proprietário inaugura possibilidades significativas para as nossas comunidades locais. Numa dimensão política e econômica, pode-se afirmar que contribui para o desenvolvimento industrial do país, pois a produção nacional, além de valorizar as competências locais, diminuiria as remessas de royalties ao exterior. No setor público, temos então uma questão de caráter estratégico, principalmente quanto às garantias de autonomia, segurança e por que não - soberania. Quanto ao aspecto educacional, a produção de software livre é produção de conhecimento, de forma inovadora, criativa, dinâmica e contextualizada. E finalmente, quanto aos aspectos sociais, amplia as possibilidades informacionais e comunicacionais das comunidades, desenvolvendo o espírito de compartilhamento e solidariedade, promovendo a inclusão social/digital. Dessa forma propomos o desenvolvimento de software não proprietário neste projeto, atendendo às necessidades reais das comunidades envolvidas como uma ação estratégica de formação do cidadão para exercício pleno da cidadania na sociedade contemporânea | |||||||
Added: | ||||||||
> > | PauloCezarOliveira | |||||||
Desenvolvimento de produtos impressos | ||||||||
Changed: | ||||||||
< < | Adriane | |||||||
> > | Adriane e Rozane | |||||||
Desenvolvimento de produtos multimídia em cd-rom |
Line: 1 to 1 | ||||||||
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Line: 133 to 133 | ||||||||
Rádio | ||||||||
Changed: | ||||||||
< < | montagem de rádio web - Software Livre Desenvolvimento de alguns programs pilotos (detonador de processos) Ana Paula | |||||||
> > | A oficina de criação de rádio web visa instrumentalizar os usuários dos info-centros (ciberparques) para que esses sujeitos possam criar e gerir uma rádio com transmissão online. Para isso, os participantes da oficina terão acesso à programas específicos para a gravação, edição e tratamento de áudio, utilizando tecnologia de software livre, sendo também orientados no sentido de criarem um banco de sons. Cada info-centro, a partir dos produtos obtidos nessas oficinas, poderá transmitir em modo contínuo, à maneira das rádios convencionais nas quais os programas têm hora programada para a veiculação, podendo ainda disponibilizar via web pacotes temáticos para download. O elenco de conteúdos selecionados para os programas de rádio será uma garantia de expressão do pensamento dos participantes, valorizará as especificidades da região e servirá de suporte para que os grupos que desenvolverão trabalhos temáticos materializem sua produção por meio dos programas produzidos. | |||||||
Produção em vídeo e TV digital |
Line: 1 to 1 | ||||||||
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Line: 22 to 22 | ||||||||
Concepção dos CiberparquesNelson e Boni | ||||||||
Deleted: | ||||||||
< < | Um Movimento | |||||||
Changed: | ||||||||
< < | CONEX’ES tem como pretens„o ir alÈm do car·ter de projeto e configurar-se como um movimento. Movimento em duplo sentido. Algo que constitui-se a partir da mobilizaÁ„o de iniciativas de setores organizados, tendo em vista objetivos comuns, e que ao mesmo tempo est· sujeito a constantes reconfiguraÁıes resultantes da prÛpria din‚mica das relaÁıes estabelecidas entre os parceiros envolvidos e da integraÁ„o de novos parceiros. Concebido dessa forma, CONEX’ES j· comeÁa a ser executado desde o momento de sua elaboraÁ„o. Embora tenha metas e prazos para apresentar resultados, n„o h· um fim definido a priori, apenas etapas a serem cumpridas. O tÈrmino de uma etapa ser· o comeÁo de uma nova fase, e assim sucessivamente. Ao ser idealizado como movimento, Conexıes pressupıe uma continuidade, independentemente dos parceiros e propÛsitos iniciais. A idÈia È que a experiÍncia seja ampliada para outros segmentos da sociedade interessados em levar a proposta adiante. Uma semente est· sendo plantada. Mais do que nas flores, pensa- se nos frutos. 9 Lugar, entre-lugar e não-lugar Com a conectividade, propiciando uma rede de lugares, cada lugar transforma-se em um N”, e assim, passa a se constituir em um ENTRE-LUGAR, em face da topologia de vizinhanÁas proporcionada pela rede. Por exemplo, CONEX’ES, a partir desse movimento, se propıe a produzir novos LUGARES, tendo como gerador os ENTRELUGARES. O processo de construÁ„o constitui-se em um movimento, porque os novos LUGARES geram construtos de novos N”S na rede e estes criam novos ENTRE-LUGARES, que geram novos LUGARES, e assim indefinidamente. … possÌvel tambÈm que o movimento, em alguns casos, crie espaÁos que s„o NÃO-LUGARES, isto È, espaÁos que n„o tÍm histÛria, n„o tÍm processos identit·rios prÛprios e que a teia de relaÁıes seja uma configuraÁ„o de acontecimentos agenciados que se esgota ao ser criada. Ser· um espaÁo em tr‚nsito, um neo-nomadismo, um NÃO-LUGAR. | |||||||
> > | ApresentaçãoO Programa Identidade Cultural tem como objetivo geral estabelecer uma articulação entre o Governo do Estado, a Universidade (UFBA/FACED), escolas públicas e privadas, ONGs e a sociedade, no sentido de promover a apropriação da rede e dos recursos de comunicação numa perspectiva estruturante [PRETTO, 1997]. | |||||||
Added: | ||||||||
> > | O desejo inicial é investir em uma iniciativa de democratização do uso da Internet. Com base em estudos e experiências desenvolvidas no país, temos verificado que a universalização do acesso, apesar de ser uma condição necessária não é suficiente para garantir a apropriação imaginada.
Assim, o objetivo maior passa a ser a articulação de setores organizados que costumam atuar de forma isolada. As experiências educacionais realizadas pelas ONGs, normalmente, são desenvolvidas em paralelo à escola. Também são muito comuns os casos em que o pesquisador da universidade realiza algum tipo de intervenção em uma comunidade e quando conclui o trabalho não traz nenhum retorno para os sujeitos pesquisados.
A democratização do uso da Internet e dos meios comunicacionais é considerada sob uma perspectiva muito mais ampla do que a simples garantia do acesso à informação.
O Programa Identidade Cultural tem como opção estratégica fomentar a participação no nível da produção. As comunidades envolvidas deverão atuar como produtores de culturas e conhecimentos articulados em rede através de ciberparques, rádios, TVs comunitárias, imprensa, multimídia, páginas na Internet.
O estabelecimento de uma trama de relações entre governo, universidade e comunidade, entre o ensino formal e não formal, seria, portanto, a principal característica do projeto. Daí o Programa Identidade Cultural remeter à própria conexão à Internet e também à articulação ativa de todos os parceiros envolvidos, simultaneamente.
Um MovimentoIDENTIDADE CULTURAL tem como pretensão ir além do caráter de projeto e configurar-se como um movimento. Movimento em duplo sentido. Algo que constitui-se a partir da mobilização de iniciativas de setores organizados, tendo em vista objetivos comuns, e que ao mesmo tempo está sujeito a constantes reconfigurações resultantes da própria dinâmica das relações estabelecidas entre os parceiros envolvidos e da integração de novos parceiros. Concebido dessa forma, IDENTIDADE CULTURAL já começa a ser executado desde o momento de sua elaboração. Embora tenha metas e prazos para apresentar resultados, não há um fim definido a priori, apenas etapas a serem cumpridas. O término de uma etapa será o começo de uma nova fase, e assim sucessivamente. Ao ser idealizado como movimento, IDENTIDADE CULTURAL pressupõe uma continuidade, independentemente dos parceiros e propósitos iniciais. A idéia é que a experiência seja ampliada para outros segmentos da sociedade interessados em levar a proposta adiante. Uma semente está sendo plantada. Mais do que nas flores, pensa-se nos frutos.Lugar, entre- lugar e não- lugarCom a conectividade, propiciando uma rede de lugares, cada lugar transforma-se em um NÓ, e assim, passa a se constituir em um ENTRE-LUGAR, em face da topologia de vizinhanças proporcionada pela rede. Por exemplo, IDENTIDADE CULTURAL, a partir desse movimento, se propõe a produzir novos LUGARES, tendo como gerador os ENTRE-LUGARES. O processo de construção constitui-se em um movimento, porque os novos LUGARES geram construtos de novos NÓS na rede e estes criam novos ENTRE-LUGARES, que geram novos LUGARES, e assim indefinidamente. É possível também que o movimento, em alguns casos, crie espaços que são NÃO-LUGARES, isto é, espaços que não têm história, não têm processos identitários próprios e que a teia de relações seja uma configuração de acontecimentos agenciados que se esgota ao ser criada. Será um espaço em trânsito, um neo-nomadismo, um NÃO-LUGAR.Organização em RedeAs funções e processos dominantes na era da informação estão cada vez mais organizados em redes. É importante considerar que as recentes tecnologias de comunicação e informação, particularmente a Internet, constituem a base material para a expansão da lógica de redes como forma de organização social. Cada parceiro envolvido em IDENTIDADE CULTURAL é um nó. Cabe destacar que os nós têm autonomia e características próprias e podem estar conectados a outras redes. As escolas estaduais, por exemplo, estão ligadas ao sistema estadual de ensino. Considerando que a arquitetura da rede é aberta e descentralizada, não haverá, entre os integrantes, hierarquias fixas e estáveis nem a hegemonia de um sobre os outros. O princípio de organização e articulação será a horizontalidade. De tal forma que a força da rede esteja na sua constituição a partir do fortalecimento e da visibilidade de cada nó em particular e de todos no conjunto. Embora a conexão à Internet seja um elemento crucial para a operacionalização das ações - daí a importância da implantação dos ciberparques -, a rede é pensada como lógica organizacional e não exclusivamente como infra-estrutura. O modo de articulação dos parceiros tem como princípios fundamentais o aprendizado recíproco e a mobilização efetiva das competências. Com base em suas particularidades e experiências específicas, cada integrante (ou nó) contribui para o enriquecimento de todo o grupo. A forma de atuação na rede deve ser considerada a partir de uma visão sistêmica. Em vez de apenas somar esforços, o que se busca é a sinergia, através de um trabalho coletivo e, essencialmente, cooperativo. _" REDE é um conjunto de nós interconectados. Nó é o ponto no qual uma curva se entrecorta. (...) Redes são estruturas abertas capazes de expandir de forma ilimitada, integrando novos nós desde que consigam comunicar- se dentro da rede, ou seja, desde que compartilhem os mesmos códigos de comunicação (por exemplo, valores ou objetivos de desempenho).” (CASTELLS, 1999, p. 497)_ REDES COMO FORMA DE ORGANIZAÇÃO SOCIAL - “Redes constituem a nova morfologia social de nossas sociedades, e a difusão da lógica de redes modifica de forma substancial a operação e os resultados dos processos produtivos e de experiência, poder e cultura” (CASTELLS, 1999, p. 497) VISÃO SISTÊMICA - "da palavra sistema, conjunto organizado de partes diferentes, produtor de qualidades que não existiriam se as partes estivessem isoladas umas das outras (MORIN, 1999, p. 21)". CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede (A era da informação: economia, sociedade e cultura; v. 1). São Paulo: Paz e Terra, 1999. MORIN, Edgar. Da necessidade de um pensamento complexo. In: MARTINS, Francisco Menezes, SILVA, Juremir Machado (orgs.) Para navegar no século XXI . Porto Alegre: Sulina/ Edipurcs, 1999.O Ponto de Acessos e Encontros: CiberparqueA idéia remete-nos à Escola Parque Centro Educacional Carneiro Ribeiro, no bairro da Caixa D’Água, em Salvador, Bahia, concebida na década de 1950 pelo educador baiano Anísio Teixeira. A Escola Parque visava formar jovens e crianças em tempo integral. Desde sua criação, continuou desenvolvendo atividades voltadas para formação de mão de obra nas áreas de carpintaria, metalurgia, corte e costura e serviços gerais. A necessidade de tais ofícios ainda se faz presente nos dias de hoje. Torna-se premente introduzir em sua prática cotidiana os recursos tecnológicos da sociedade contemporânea. A Escola Parque encontra-se hoje inserida num amplo projeto de reestruturação. Os ideiais de Anísio Teixeira sempre foram pautados numa forte ligação do espaço escolar com as comunidades locais. Ou seja, a escola precisava estar inserida na comunidade. Toda criança deveria estar na escola e ter ali uma formação integral que a possibilitasse viver plenamente o mundo. A instalação de uma rede de ciberparques apresenta-se como uma possibilidade de atualização do projeto de Anísio Teixeira. O ciberparque será um ponto de encontro e acesso público à Internet. Mais do que garantir a conexão física, o que se busca é proporcionar condições para uma participação efetiva na chamada Sociedade da Informação. Alguns princípios gerais: - Espaço físico/real aberto para a navegação na Internet. - Palco para um programa de inclusão das comunidades no contexto da Sociedade da Informação (http://www.socinfo.org.br). - Ambiente de qualificação de professores e alunos do sistema público de educação de Salvador e da Bahia. - Espaço não curricular, onde o aluno navegará por onde quiser e como desejar. - Espaço de interação fundamental para a produção de conhecimento e cultura. - À noite e aos finais de semana estará aberto ao público em geral com a mesma sistemática de funcionamento. O ideal seria mantê-lo em atividade 24 horas por dia nos sete dias da semana. - A gestão de cada ciberparque será diferenciada, de acordo com a comunidade que estará envolvida na sua administração e manutenção. - Cada unidade terá gestão própria e suas especificidades locais - no que diz respeito a aspectos culturais, arquitetônicos, técnicos e de gestão - serão consideradas. “Ao pensar a ESCOLA PARQUE , Anísio imaginou - coerentemente com a sua época - uma divisão entre a formação e a instrução. Hoje, mais do que nunca, estes conceitos estão juntos - interagindo! - e, as novas tecnologias da comunicação e informação, com destaque para a Internet, constituem- se nos elementos estruturantes de uma nova forma de pensar.” (Luis Felippe Serpa) O CENTRO EDUCACIONAL CARNEIRO RIBEIRO , idealizado por Anísio Teixeira e construído pelo arquiteto Diógenes Rebouças (baiano) e Hélio Duarte (paulista). As faculdades de Educação e Arquitetura da UFBA, como fruto de um trabalo de pesquisa de Alessandra Karine, mantém o sítio CRAT – Centro de Referência Anísio Teixeira, em http:// www. faced. ufba. br/crat. Quer saber tudo sobre Anísio? Vá em http:// www. prossiga. br/anisioteixeira/ . | |||||||
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Projeto de Produção de materiais multimediaticos para o Programa Identidade DigitalA política de democratização do acesso 'as TIs no Estado da Bahiadoc da SECTI Nelson e Boni blabla bla.. caminhando para a montagem de meia dúzia de infocentros que tenha as características de ciberparques como projetos piloto visando experimentar uma metodologia de produção de materias multimidias culturalmente relevante. [de dentro da próprio comunidade] Localização Irece - 2 SSA - 4Concepção dos CiberparquesNelson e Boni Um Movimento CONEX’ES tem como pretens„o ir alÈm do car·ter de projeto e configurar-se como um movimento. Movimento em duplo sentido. Algo que constitui-se a partir da mobilizaÁ„o de iniciativas de setores organizados, tendo em vista objetivos comuns, e que ao mesmo tempo est· sujeito a constantes reconfiguraÁıes resultantes da prÛpria din‚mica das relaÁıes estabelecidas entre os parceiros envolvidos e da integraÁ„o de novos parceiros. Concebido dessa forma, CONEX’ES j· comeÁa a ser executado desde o momento de sua elaboraÁ„o. Embora tenha metas e prazos para apresentar resultados, n„o h· um fim definido a priori, apenas etapas a serem cumpridas. O tÈrmino de uma etapa ser· o comeÁo de uma nova fase, e assim sucessivamente. Ao ser idealizado como movimento, Conexıes pressupıe uma continuidade, independentemente dos parceiros e propÛsitos iniciais. A idÈia È que a experiÍncia seja ampliada para outros segmentos da sociedade interessados em levar a proposta adiante. Uma semente est· sendo plantada. Mais do que nas flores, pensa- se nos frutos. 9 Lugar, entre-lugar e não-lugar Com a conectividade, propiciando uma rede de lugares, cada lugar transforma-se em um N”, e assim, passa a se constituir em um ENTRE-LUGAR, em face da topologia de vizinhanÁas proporcionada pela rede. Por exemplo, CONEX’ES, a partir desse movimento, se propıe a produzir novos LUGARES, tendo como gerador os ENTRELUGARES. O processo de construÁ„o constitui-se em um movimento, porque os novos LUGARES geram construtos de novos N”S na rede e estes criam novos ENTRE-LUGARES, que geram novos LUGARES, e assim indefinidamente. … possÌvel tambÈm que o movimento, em alguns casos, crie espaÁos que s„o NÃO-LUGARES, isto È, espaÁos que n„o tÍm histÛria, n„o tÍm processos identit·rios prÛprios e que a teia de relaÁıes seja uma configuraÁ„o de acontecimentos agenciados que se esgota ao ser criada. Ser· um espaÁo em tr‚nsito, um neo-nomadismo, um NÃO-LUGAR. estes espaços de inclusão digital se constituem num embrião de um projeto maior de inclusão social, partindo da valorização dos elementos culturais locais e a sua inserção na sociedade planetária, a partir de sua inserção nos contextos locais, se constituindo em passos embrionários da inclusão do cidadão no novo mundo do trabalho, da informação (TI). A partir dessas perspectivas, encaminharemos o trabalho com base em sub-projetos especificos de produção coletiva de materias.linha de produção temáticafalar em ciências (Charbel e Aline - biologia, Sérgio Esperidião - Física, Soraia, Zé Luiz e Angela Souza - Química, GEC - suporte), literatura (Dinéa, Lícia, Mary Arapiraca), cultura, camdomble (CEAO e CEAFRO), música e música eletrônica , centro de memória da capoeira (Cesar Leiro, Claudia e Pedro Abilio) etc AlessandraProcesso de Produção de Materiais MMRádiomontagem de rádio web - Software Livre Desenvolvimento de alguns programs pilotos (detonador de processos) Ana PaulaProdução em vídeo e TV digitalSimone e TelmaDesenvolvimento de softwares em sistema não proprietáriiosPaulo e pessoal do PSL-BADesenvolvimento de produtos impressosAdrianeDesenvolvimento de produtos multimídia em cd-romGustavo GadelhaDesenvolvimento de produtos para webRozane e BoniProdutos finaisTodos |