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Revision 611 Aug 2007 - JoseildaSampaioDeSouza

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O letramento digital e a Inclusão

 
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Este texto, apresenta alguns pontos detacados da leitura do livro Inclusão digital: tecendo redes afetivas /cógnitivas, de Nilze Pellanda, Elisa Schlunzen e Klaus Junior. Neste livro encontrei alguns artigos relevantes relacionados ao tema da pesquisa, posso destacar entre esses, o artigo de Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, cujo título é Letramento Digital e hipertexto: Contribuições à educação, como também o artigo de Mariza Eizirik - É preciso inventar a inclusão.
 
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O primeiro artigo a autora faz uma associação entre a alfabetização digital e letramento digital. Relacionado a essa temática do letramento digital encontramos a questão da inclusão, que é um dos temas trazido por Eizirik, em seu artigo, está outra autora por sua vez, traz algumas contribuições de Foucault, para o entendimento do conceito de inclusão.
 
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Entendo quanto à questão inclusão/exclusão, que não existe ninguém totalmente fora para ser considerado excluído, pois se aquela determinada pessoa, nunca teve acesso àquilo que agora esta sendo oferecido, como ela estaria excluída? Eizirik (2005:46) coloca que “a sociedade e as instituições desenvolvem mecanismos de separação, rotulação, localização - de pessoas, grupos, idéias”. E que atualmente vivemos a “inclusão em contraface a exclusão”. E que esse sistema de exclusão impõem limites, demarca fronteiras, determina lugares, possibilidades e proibições.
 
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Portanto, a inclusão nessa perspectiva passou a ser um grande desafio, com uma problemática na nossa frente, pois segundo Eizirik, não existem “respostas ou formulas”, prontas para a questão da inclusão.

Desta forma, quando associamos a inclusão com a questão do analfabetismo, relacionamos dessa forma com analfabeto funcional (aqueles que aprenderam as letras - a codificação, porém não conseguem utilizar a leitura e a escrita em práticas socioculturais). Já para o IBGE o analfabeto funcional são aqueles cuja escolaridade não chegou a quatro anos de estudo, independente das condições contextuais. Um outro conceito apresentado para o analfabeto funcional, é o conceito trazido pela UNESCO, em que considera o analfabeto funcional todas as pessoas que mesmo dominando a leitura e a escrita não demonstrem competência para empregá-la em seu desenvolvimento pessoal e profissional.

A partir dessas reflexões acerca do analfabeto funcional é que podemos chegar à questão do Letramento, que para Soares (2002: 144), está relacionado com as práticas sociais de leitura e escrita e os eventos em que essas práticas são postas em ação, bem como as conseqüências dela sobre a sociedade. Ou seja, o letramento diz respeito ao aprender - tomar para si - a tecnologia da escrita e utilizá-la socialmente.

Nesse contexto, no centro dessas discussões sobre o mundo do letramento, é que entra em cena o desafio da utilização da TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação). Esse desafio está relacionado principalmente para aqueles que sequer conseguem empregar a escrita em situações de sua vida, daí surge à necessidade de ações com o intuito a formar pessoas letradas com competências a resolver as situações do seu cotidiano e paralelo a isso poder enfrentar os desafios de sua inserção na sociedade da informação.

Outro ponto relevante ainda no artigo de Almeida, é quanto ao letramento e a TIC, nesse sentido o que consigo enxergar nessa pesquisa acerca da questão da Inclusão digital, é que muitos conceitos e até mesmo muitas ações estão baseadas no reducionismo de somente ter “ acesso à máquina “ , como se isso fosse suficiente para que aquela pessoa pudesse por assim dizer, estar incluída digitalmente. Porém, essa é uma idéia simplista e equivocada, em supor que basta apenas colocar computadores em diferentes lugares e ter cursos instrumentais de informática, que as pessoas estarão incluídas digitalmente ou até mesmo estarão letradas digitalmente.

É evidente, que o computador se faz necessário, uma vez que o letramento digital necessita da TIC para se concretizar, porém se pensarmos nesse contexto a questão da “exclusão digital”, não seria apenas estar alheio, ou ausentes do computador e sim é continuarmos incapazes de pensar, criar, produzir, nesse contexto digital. Pois ter acesso a TIC e utilizar seus recursos com certa proficiência, tanto pode indicar ação de um usuário consumidor passivo quanto de um usuário crítico. Já que ler telas, apertar teclas, utilizar programas, ter um cursinho rápido de informática para ter conhecimento de certos Softwares, e etc, esta para a inclusão digital da mesma forma que à alfabetização no sentido pleno de apenas identificar as letras, da codificação e decodificação. Nesse sentido Almeida, ao citar Buzato diz que,

a fluência tecnológica se aproxima do conceito de letramento como pratica social, e não como simples aprendizagem de um código ou tecnologia; implica a atribuição de significados à informação provenientes de textos construídos com palavras, gráficos, sons e imagens dispostos no mesmo plano, bem como localizar, selecionar e avaliar criticamente a informação e comunicação e empregando na leitura do mundo, na escrita da palavra usada na produção e representação de conhecimento ” (Buzato, 2003)

Entendo, que ao proporcionar uma certa fluência tecnológica as pessoas, significa também que torna-se preciso proporcionar uma utilização da TIC de forma crítica, com o objetivo de se obter uma aprendizagem significativa, autônoma e continua, de se oportunizar a produção de conhecimento necessários a sua melhora de vida, e por fim apoiar a criação de rede de relações comunicativas em que todos possam ter acesso e possam assim se conectar.

Nessa perspectiva, podemos trazer também as idéias de Paulo Freire, quando este coloca a questão da alfabetização como ponto de partida a leitura da palavra por meio da leitura de mundo. A partir disso, Almeida conceitua o letramento digital como

o domínio e uso da tecnologia de informação e comunicação para favorecer ao cidadão a produção crítica do conhecimento, com competência para o exercício da cidadania e para inserir-se criticamente no mundo digital, tal como um leitor ativo, produtor e emissor dessa informação ” (Almeida, 2005:174).

Desta forma, podemos dizer que o letramento digital favorece de uma certa forma a inclusão crítico-social e o desenvolvimento de proficiência tecnológica. Ainda nessa perspectiva do letramento digital, é preciso levar em consideração o contexto em que o alfabetizando esta imerso, ou seja, sua realidade de vida e de trabalho, suas crenças, necessidades e expectativas, para que este possa explicitar suas curiosidades sobre o mundo digital e as problemáticas do seu dia-dia.

Ao associarmos essa realidade a uma ação de Inclusão digital, teriamos nesse contexto como metodologia a serem utilizadas temas geradores que venham se originar a partir das necessidades dos usuários, como também esses temas geradores podem estar associados à experiência de vida, trabalho, curiosidades e desafios a serem alcançados no mundo digital.

Tal proposta, parte do pressuposto de entendermos que a incorporação das práticas sociais de leitura, escrita e comunicação por meio da TIC, favorece de uma certa forma a leitura do mundo, assim como possibilidades e contradições desse mundo digital.

Nesse processo de alfabetização digital, estamos cientes que a instrumentalização e o acesso favorecem por assim dizer “ao domínio aos recursos tecnológicos”, porém, não a uma formação de usuários críticos, tanto quanto usuários com competências para utilizar a TIC em suas atividades do cotidiano. Daí a grande necessidade e esforços no sentido de proporcionar a democratização do acesso, principalmente a Internet e à informação, e, sobretudo, a necessidade de desenvolver competências que favoreçam aos usuários desenvolver criticamente sua proficiência tecnológica, para que possa utilizar a TIC, de forma a atuar em sua vida como um todo e que possam adentrar criticamente no mundo digital e praticar a liberdade de socializar, discutir, construir e reconstruir, e por fim, que possam publicar seus conhecimentos produzidos, como também fazer com que todo esse processo tenha algum significado na vida de cada um.

Referência:

ALMEIDA, Maria E. B. Letramento digital e hipertexto: contribuição à educação. In: PELLANDA, Nilze Maria. Inclusao Digital: tecendo redes afetivas/cognitivas. São Paulo : DP&A, 2005, p. 171-192.

EIZIRIK, Marisa Faermann. É preciso inventar a inclusão. In: PELLANDA, Nilze Maria. Inclusao Digital: tecendo redes afetivas/cognitivas. São Paulo : DP&A, 2005, p. 171-192.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 2003.

SOARES, Magda. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educação e Sociedade, Campinas. V.23, n.81, p.143-160, dez. 2002. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/es/v23n81/13935.pdf. >. Acesso em 04 nov. 2006

-- JoseildaSampaioDeSouza - 06 Nov 2006

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Revision 526 Nov 2006 - JoseildaSampaioDeSouza

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O letramento digital e a Inclusão

Joseilda Sampaio de Souza

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Este texto, apresenta alguns pontos detacados da leitura do livro Inclusão digital: tecendo redes afetivas /cógnitivas, de Nilze Pellanda, Elisa Schlunzen e Klaus Junior. Neste livro encontrei alguns artigos relevantes relacionados ao tema da pesquisa, posso destacar entre esses, o artigo de Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, cujo título é Letramento Digital e hipertexto: Contribuições à educação, como também o artigo de Mariza Eizirik – É preciso inventar a inclusão.
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Este texto, apresenta alguns pontos detacados da leitura do livro Inclusão digital: tecendo redes afetivas /cógnitivas, de Nilze Pellanda, Elisa Schlunzen e Klaus Junior. Neste livro encontrei alguns artigos relevantes relacionados ao tema da pesquisa, posso destacar entre esses, o artigo de Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, cujo título é Letramento Digital e hipertexto: Contribuições à educação, como também o artigo de Mariza Eizirik - É preciso inventar a inclusão.
  O primeiro artigo a autora faz uma associação entre a alfabetização digital e letramento digital. Relacionado a essa temática do letramento digital encontramos a questão da inclusão, que é um dos temas trazido por Eizirik, em seu artigo, está outra autora por sua vez, traz algumas contribuições de Foucault, para o entendimento do conceito de inclusão.
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Entendo quanto à questão inclusão/exclusão, que não existe ninguém totalmente fora para ser considerado excluído, pois se aquela determinada pessoa, nunca teve acesso àquilo que agora esta sendo oferecido, como ela estaria excluída? Eizirik (2005:46) coloca que “a sociedade e as instituições desenvolvem mecanismos de separação, rotulação,localização – de pessoas, grupos, idéias”. E que atualmente vivemos a “inclusão em contraface a exclusão”. E que esse sistema de exclusão impõem limites, demarca fronteiras, determina lugares, possibilidades e proibições.
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Entendo quanto à questão inclusão/exclusão, que não existe ninguém totalmente fora para ser considerado excluído, pois se aquela determinada pessoa, nunca teve acesso àquilo que agora esta sendo oferecido, como ela estaria excluída? Eizirik (2005:46) coloca que “a sociedade e as instituições desenvolvem mecanismos de separação, rotulação, localização - de pessoas, grupos, idéias”. E que atualmente vivemos a “inclusão em contraface a exclusão”. E que esse sistema de exclusão impõem limites, demarca fronteiras, determina lugares, possibilidades e proibições.
 
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Portanto, a inclusão nessa perspectiva passou a ser um grande desafio, com uma problemática na nossa frente, pois segundo Eizirik, não existem “respostas ou formulas”, prontas para a questão da inclusão.
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Portanto, a inclusão nessa perspectiva passou a ser um grande desafio, com uma problemática na nossa frente, pois segundo Eizirik, não existem “respostas ou formulas”, prontas para a questão da inclusão.
 
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Desta forma, quando pensamos a inclusão com a questão do analfabetismo, temos que de uma certa forma perceber a questão do analfabeto funcional (aqueles que aprenderam as letras – a codificação, porém não conseguem utilizar a leitura e a escrita em práticas socioculturais). Já para o IBGE o analfabeto funcional são aqueles cuja escolaridade não chegou a quatro anos de estudo, independente das condições contextuais. Um outro conceito apresentado para o analfabeto funcional, é o conceito trazido pela UNESCO, em que considera o analfabeto funcional todas as pessoas que mesmo dominando a leitura e a escrita não demonstrem competência para empregá-la em seu desenvolvimento pessoal e profissional.
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Desta forma, quando associamos a inclusão com a questão do analfabetismo, relacionamos dessa forma com analfabeto funcional (aqueles que aprenderam as letras - a codificação, porém não conseguem utilizar a leitura e a escrita em práticas socioculturais). Já para o IBGE o analfabeto funcional são aqueles cuja escolaridade não chegou a quatro anos de estudo, independente das condições contextuais. Um outro conceito apresentado para o analfabeto funcional, é o conceito trazido pela UNESCO, em que considera o analfabeto funcional todas as pessoas que mesmo dominando a leitura e a escrita não demonstrem competência para empregá-la em seu desenvolvimento pessoal e profissional.
 
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A partir dessas reflexões acerca do analfabeto funcional é que podemos chegar à questão do Letramento, que para Soares (2002: 144), está relacionado com as práticas sociais de leitura e escrita e os eventos em que essas práticas são postas em ação, bem como as conseqüências dela sobre a sociedade. Ou seja, o letramento diz respeito ao aprender – tomar para si - a tecnologia da escrita e utilizá-la socialmente.
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A partir dessas reflexões acerca do analfabeto funcional é que podemos chegar à questão do Letramento, que para Soares (2002: 144), está relacionado com as práticas sociais de leitura e escrita e os eventos em que essas práticas são postas em ação, bem como as conseqüências dela sobre a sociedade. Ou seja, o letramento diz respeito ao aprender - tomar para si - a tecnologia da escrita e utilizá-la socialmente.
 
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Nesse contexto, no centro dessas discussões sobre o mundo do letramento, é que entra em cena a questão do desafio da utilização da TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação). Esse desafio está relacionado principalmente para aqueles que sequer conseguem empregar a escrita em situações de sua vida, daí surge à necessidade de ações com o intuito a formar pessoas letradas com competências a resolver as situações do seu cotidiano e paralelo a isso poder enfrentar os desafios de sua inserção na sociedade da informação.
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Nesse contexto, no centro dessas discussões sobre o mundo do letramento, é que entra em cena o desafio da utilização da TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação). Esse desafio está relacionado principalmente para aqueles que sequer conseguem empregar a escrita em situações de sua vida, daí surge à necessidade de ações com o intuito a formar pessoas letradas com competências a resolver as situações do seu cotidiano e paralelo a isso poder enfrentar os desafios de sua inserção na sociedade da informação.
 
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Outro ponto relevante ainda no artigo de Almeida, é quanto ao letramento e a TIC, nesse sentido o que consigo enxergar nessa pesquisa acerca da questão da Inclusão digital, é que muitos conceitos e até mesmo muitas ações estão baseadas no reducionismo de somente ter “ acesso à máquina ” , como se isso fosse suficiente para que aquela pessoa pudesse por assim dizer, estar incluída digitalmente. Porém, essa é uma idéia simplista e equivocada, em supor que basta apenas colocar computadores em diferentes lugares e ter cursos instrumentais de informática, que as pessoas estarão incluídas digitalmente ou até mesmo estarão letradas digitalmente.
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Outro ponto relevante ainda no artigo de Almeida, é quanto ao letramento e a TIC, nesse sentido o que consigo enxergar nessa pesquisa acerca da questão da Inclusão digital, é que muitos conceitos e até mesmo muitas ações estão baseadas no reducionismo de somente ter “ acesso à máquina “ , como se isso fosse suficiente para que aquela pessoa pudesse por assim dizer, estar incluída digitalmente. Porém, essa é uma idéia simplista e equivocada, em supor que basta apenas colocar computadores em diferentes lugares e ter cursos instrumentais de informática, que as pessoas estarão incluídas digitalmente ou até mesmo estarão letradas digitalmente.
 
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É evidente, que o computador se faz necessário, uma vez que o letramento digital necessita da TIC para se concretizar, porém se pensarmos nesse contexto a questão da “exclusão digital”, não seria apenas estar alheio, ou ausentes do computador e sim é continuarmos incapazes de pensar, criar, produzir, nesse contexto digital. Pois ter acesso a TIC e utilizar seus recursos com certa proficiência, tanto pode indicar ação de um usuário consumidor passivo quanto de um usuário crítico. Já que ler telas, apertar teclas, utilizar programas, ter um cursinho rápido de informática para ter conhecimento de certos Softwares, e etc, esta para a inclusão digital da mesma forma que à alfabetização no sentido pleno de apenas identificar as letras, da codificação e decodificação. Nesse sentido Almeida, ao citar Buzato diz que,
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É evidente, que o computador se faz necessário, uma vez que o letramento digital necessita da TIC para se concretizar, porém se pensarmos nesse contexto a questão da “exclusão digital”, não seria apenas estar alheio, ou ausentes do computador e sim é continuarmos incapazes de pensar, criar, produzir, nesse contexto digital. Pois ter acesso a TIC e utilizar seus recursos com certa proficiência, tanto pode indicar ação de um usuário consumidor passivo quanto de um usuário crítico. Já que ler telas, apertar teclas, utilizar programas, ter um cursinho rápido de informática para ter conhecimento de certos Softwares, e etc, esta para a inclusão digital da mesma forma que à alfabetização no sentido pleno de apenas identificar as letras, da codificação e decodificação. Nesse sentido Almeida, ao citar Buzato diz que,
 
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a fluência tecnológica se aproxima do conceito de letramento como pratica social, e não como simples aprendizagem de um código ou tecnologia; implica a atribuição de significados à informação provenientes de textos construídos com palavras, gráficos, sons e imagens dispostos no mesmo plano, bem como localizar, selecionar e avaliar criticamente a informação e comunicação e empregando na leitura do mundo, na escrita da palavra usada na produção e representação de conhecimento ” (Buzato, 2003)
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a fluência tecnológica se aproxima do conceito de letramento como pratica social, e não como simples aprendizagem de um código ou tecnologia; implica a atribuição de significados à informação provenientes de textos construídos com palavras, gráficos, sons e imagens dispostos no mesmo plano, bem como localizar, selecionar e avaliar criticamente a informação e comunicação e empregando na leitura do mundo, na escrita da palavra usada na produção e representação de conhecimento ” (Buzato, 2003)
  Entendo, que ao proporcionar uma certa fluência tecnológica as pessoas, significa também que torna-se preciso proporcionar uma utilização da TIC de forma crítica, com o objetivo de se obter uma aprendizagem significativa, autônoma e continua, de se oportunizar a produção de conhecimento necessários a sua melhora de vida, e por fim apoiar a criação de rede de relações comunicativas em que todos possam ter acesso e possam assim se conectar.
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Nessa perspectiva, podemos trazer também as idéias de Paulo Freire, quando este coloca a questão da alfabetização como ponto de partida a leitura da palavra por meio da leitura de mundo. Portanto, nesse sentido Almeida (2005:174) conceitua o letramento digital como “o domínio e uso da tecnologia de informação e comunicação para favorecer ao cidadão a produção crítica do conhecimento, com competência para o exercício da cidadania e para inserir-se criticamente no mundo digital, tal como um leitor ativo, produtor e emissor dessa informação”.
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Nessa perspectiva, podemos trazer também as idéias de Paulo Freire, quando este coloca a questão da alfabetização como ponto de partida a leitura da palavra por meio da leitura de mundo. A partir disso, Almeida conceitua o letramento digital como

o domínio e uso da tecnologia de informação e comunicação para favorecer ao cidadão a produção crítica do conhecimento, com competência para o exercício da cidadania e para inserir-se criticamente no mundo digital, tal como um leitor ativo, produtor e emissor dessa informação ” (Almeida, 2005:174).

  Desta forma, podemos dizer que o letramento digital favorece de uma certa forma a inclusão crítico-social e o desenvolvimento de proficiência tecnológica. Ainda nessa perspectiva do letramento digital, é preciso levar em consideração o contexto em que o alfabetizando esta imerso, ou seja, sua realidade de vida e de trabalho, suas crenças, necessidades e expectativas, para que este possa explicitar suas curiosidades sobre o mundo digital e as problemáticas do seu dia-dia.
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Ao associarmos essa realidade a uma ação de Inclusão digital, teriamos nesse contexto como metodologia a serem utilizadas temas geradores que venham se originar a partir das necessidades dos usuários, como também esses temas geradores podem estar associados à experiência de vida, trabalho, curiosidades e desafios a serem alcançados no mundo digital. Tal proposta, parte do pressuposto de entendermos que a incorporação das práticas sociais de leitura, escrita e comunicação por meio da TIC, favorece de uma certa forma a leitura do mundo, assim como possibilidades e contradições desse mundo digital.
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Ao associarmos essa realidade a uma ação de Inclusão digital, teriamos nesse contexto como metodologia a serem utilizadas temas geradores que venham se originar a partir das necessidades dos usuários, como também esses temas geradores podem estar associados à experiência de vida, trabalho, curiosidades e desafios a serem alcançados no mundo digital.

Tal proposta, parte do pressuposto de entendermos que a incorporação das práticas sociais de leitura, escrita e comunicação por meio da TIC, favorece de uma certa forma a leitura do mundo, assim como possibilidades e contradições desse mundo digital.

 
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Nesse processo de alfabetização digital, estamos cientes que a instrumentalização e o acesso favorecem por assim dizer “ao domínio aos recursos tecnológicos”, porém, não a uma formação de usuários críticos, tanto quanto usuários com competências para utilizar a TIC em suas atividades do cotidiano. Daí a grande necessidade e esforços no sentido de proporcionar a democratização do acesso, principalmente a Internet e à informação, e, sobretudo, a necessidade de desenvolver competências que favoreçam aos usuários desenvolver criticamente sua proficiência tecnológica, para que possa utilizar a TIC, de forma a atuar em sua vida como um todo e que possam adentrar criticamente no mundo digital e praticar a liberdade de socializar, discutir, construir e reconstruir, e por fim, que possam publicar seus conhecimentos produzidos, como também fazer com que todo esse processo tenha algum significado na vida de cada um.
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Nesse processo de alfabetização digital, estamos cientes que a instrumentalização e o acesso favorecem por assim dizer “ao domínio aos recursos tecnológicos”, porém, não a uma formação de usuários críticos, tanto quanto usuários com competências para utilizar a TIC em suas atividades do cotidiano. Daí a grande necessidade e esforços no sentido de proporcionar a democratização do acesso, principalmente a Internet e à informação, e, sobretudo, a necessidade de desenvolver competências que favoreçam aos usuários desenvolver criticamente sua proficiência tecnológica, para que possa utilizar a TIC, de forma a atuar em sua vida como um todo e que possam adentrar criticamente no mundo digital e praticar a liberdade de socializar, discutir, construir e reconstruir, e por fim, que possam publicar seus conhecimentos produzidos, como também fazer com que todo esse processo tenha algum significado na vida de cada um.
  Referência:
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ALMEIDA, Maria E. B. Letramento digital e hipertexto: contribuição à educação. In: PELLANDA, Nilze Maria. Inclusao Digital: tecendo redes afetivas/cognitivas. São Paulo : DP&A, 2005, p. 171-192.
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ALMEIDA, Maria E. B. Letramento digital e hipertexto: contribuição à educação. In: PELLANDA, Nilze Maria. Inclusao Digital: tecendo redes afetivas/cognitivas. São Paulo : DP&A, 2005, p. 171-192.
 
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EIZIRIK, Marisa Faermann. É preciso inventar a inclusão. In: PELLANDA, Nilze Maria. Inclusao Digital: tecendo redes afetivas/cognitivas. São Paulo : DP&A, 2005, p. 171-192.
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EIZIRIK, Marisa Faermann. É preciso inventar a inclusão. In: PELLANDA, Nilze Maria. Inclusao Digital: tecendo redes afetivas/cognitivas. São Paulo : DP&A, 2005, p. 171-192.
 
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FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 2003.
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FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 2003.
 
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SOARES, Magda. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educação e Sociedade, Campinas. V.23, n.81, p.143-160, dez. 2002. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/es/v23n81/13935.pdf. >. Acesso em 04 nov. 2006
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SOARES, Magda. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educação e Sociedade, Campinas. V.23, n.81, p.143-160, dez. 2002. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/es/v23n81/13935.pdf. >. Acesso em 04 nov. 2006
 

Revision 410 Nov 2006 - JoseildaSampaioDeSouza

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O letramento digital e a Inclusão

Joseilda Sampaio de Souza

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Esses dias estava lendo o livro Inclusão digital: tecendo redes afetivas /cógnitivas, de Nilze Pellanda, Elisa Schlunzen e Klaus Junior. Nessa leitura alguns artigos chamaram muito minha atenção com relação ao tema da pesquisa, posso destacar entre esses, o artigo de Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, cujo título é Letramento Digital e hipertexto: Contribuições à educação, como também o artigo de Mariza Eizirik – É preciso inventar a inclusão.
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Este texto, apresenta alguns pontos detacados da leitura do livro Inclusão digital: tecendo redes afetivas /cógnitivas, de Nilze Pellanda, Elisa Schlunzen e Klaus Junior. Neste livro encontrei alguns artigos relevantes relacionados ao tema da pesquisa, posso destacar entre esses, o artigo de Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, cujo título é Letramento Digital e hipertexto: Contribuições à educação, como também o artigo de Mariza Eizirik – É preciso inventar a inclusão.
  O primeiro artigo a autora faz uma associação entre a alfabetização digital e letramento digital. Relacionado a essa temática do letramento digital encontramos a questão da inclusão, que é um dos temas trazido por Eizirik, em seu artigo, está outra autora por sua vez, traz algumas contribuições de Foucault, para o entendimento do conceito de inclusão.
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  Nesse contexto, no centro dessas discussões sobre o mundo do letramento, é que entra em cena a questão do desafio da utilização da TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação). Esse desafio está relacionado principalmente para aqueles que sequer conseguem empregar a escrita em situações de sua vida, daí surge à necessidade de ações com o intuito a formar pessoas letradas com competências a resolver as situações do seu cotidiano e paralelo a isso poder enfrentar os desafios de sua inserção na sociedade da informação.
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Outro ponto a destacar ainda no artigo de Almeida, é quanto ao letramento e a TIC, nesse sentido o que consigo enxergar nessa pesquisa acerca da questão da Inclusão digital, é que muitos conceitos e até mesmo muitas ações estão baseadas no reducionismo de somente ter “ acesso à máquina ” , como se isso fosse suficiente para que aquela pessoa pudesse por assim dizer, estar incluída digitalmente. Porém, essa é uma idéia simplista e equivocada, em supor que basta apenas colocar computadores em diferentes lugares e ter cursos instrumentais de informática, que as pessoas estarão incluídas digitalmente ou até mesmo estarão letradas digitalmente.
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Outro ponto relevante ainda no artigo de Almeida, é quanto ao letramento e a TIC, nesse sentido o que consigo enxergar nessa pesquisa acerca da questão da Inclusão digital, é que muitos conceitos e até mesmo muitas ações estão baseadas no reducionismo de somente ter “ acesso à máquina ” , como se isso fosse suficiente para que aquela pessoa pudesse por assim dizer, estar incluída digitalmente. Porém, essa é uma idéia simplista e equivocada, em supor que basta apenas colocar computadores em diferentes lugares e ter cursos instrumentais de informática, que as pessoas estarão incluídas digitalmente ou até mesmo estarão letradas digitalmente.
  É evidente, que o computador se faz necessário, uma vez que o letramento digital necessita da TIC para se concretizar, porém se pensarmos nesse contexto a questão da “exclusão digital”, não seria apenas estar alheio, ou ausentes do computador e sim é continuarmos incapazes de pensar, criar, produzir, nesse contexto digital. Pois ter acesso a TIC e utilizar seus recursos com certa proficiência, tanto pode indicar ação de um usuário consumidor passivo quanto de um usuário crítico. Já que ler telas, apertar teclas, utilizar programas, ter um cursinho rápido de informática para ter conhecimento de certos Softwares, e etc, esta para a inclusão digital da mesma forma que à alfabetização no sentido pleno de apenas identificar as letras, da codificação e decodificação. Nesse sentido Almeida, ao citar Buzato diz que,

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A inclusão e o letramento digital

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O letramento digital e a Inclusão

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  Desta forma, podemos dizer que o letramento digital favorece de uma certa forma a inclusão crítico-social e o desenvolvimento de proficiência tecnológica. Ainda nessa perspectiva do letramento digital, é preciso levar em consideração o contexto em que o alfabetizando esta imerso, ou seja, sua realidade de vida e de trabalho, suas crenças, necessidades e expectativas, para que este possa explicitar suas curiosidades sobre o mundo digital e as problemáticas do seu dia-dia.
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Ao associarmos essa realidade a uma ação de Inclusão digital, teríamos como proposta metodológica temas geradores que venham se originar a partir das necessidades dos usuários, como também esses temas geradores podem estar associados à experiência de vida, trabalho, curiosidades e desafios a serem alcançados no mundo digital. Tal proposta, parte do pressuposto de entendermos que a incorporação das práticas sociais de leitura, escrita e comunicação por meio da TIC, favorece de uma certa forma a leitura do mundo, assim como possibilidades e contradições desse mundo digital.
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Ao associarmos essa realidade a uma ação de Inclusão digital, teriamos nesse contexto como metodologia a serem utilizadas temas geradores que venham se originar a partir das necessidades dos usuários, como também esses temas geradores podem estar associados à experiência de vida, trabalho, curiosidades e desafios a serem alcançados no mundo digital. Tal proposta, parte do pressuposto de entendermos que a incorporação das práticas sociais de leitura, escrita e comunicação por meio da TIC, favorece de uma certa forma a leitura do mundo, assim como possibilidades e contradições desse mundo digital.
  Nesse processo de alfabetização digital, estamos cientes que a instrumentalização e o acesso favorecem por assim dizer “ao domínio aos recursos tecnológicos”, porém, não a uma formação de usuários críticos, tanto quanto usuários com competências para utilizar a TIC em suas atividades do cotidiano. Daí a grande necessidade e esforços no sentido de proporcionar a democratização do acesso, principalmente a Internet e à informação, e, sobretudo, a necessidade de desenvolver competências que favoreçam aos usuários desenvolver criticamente sua proficiência tecnológica, para que possa utilizar a TIC, de forma a atuar em sua vida como um todo e que possam adentrar criticamente no mundo digital e praticar a liberdade de socializar, discutir, construir e reconstruir, e por fim, que possam publicar seus conhecimentos produzidos, como também fazer com que todo esse processo tenha algum significado na vida de cada um.

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A inclusão e o letramento digital

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Esses dias estava lendo alguns artigos do livro Inclusão digital: tecendo redes afetivas /cógnitas, de Nilze Pellanda, Elisa Schlunzen e Klaus Junior. E um desses artigos que chamou muito minha atenção foi o artigo de Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, cujo título é Letramento Digital e hipertexto: Contribuições à educação.
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Esses dias estava lendo o livro Inclusão digital: tecendo redes afetivas /cógnitivas, de Nilze Pellanda, Elisa Schlunzen e Klaus Junior. Nessa leitura alguns artigos chamaram muito minha atenção com relação ao tema da pesquisa, posso destacar entre esses, o artigo de Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, cujo título é Letramento Digital e hipertexto: Contribuições à educação, como também o artigo de Mariza Eizirik – É preciso inventar a inclusão.
 
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Pois nesse artigo a autora faz uma associação entre a alfabetização digital e letramento digital. A princípio a autora ressalta a questão do analfabetismo propriamente dito, com a questão do analfabeto funcional (aqueles que aprenderam as letras – a codificação, porém não conseguem utilizar a leitura e a escrita em práticas socioculturais). Já para o IBGE o analfabeto funcional são aqueles cuja escolaridade não chegou a quatro anos de estudo, independente das condições contextuais. Um outro conceito apresentado para o analfabeto funcional, é o conceito trazido pela UNESCO, em que considera o analfabeto funcional todas as pessoas que mesmo dominando a leitura e a escrita não demonstrem competência para empregá-la em seu desenvolvimento pessoal e profissional.
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O primeiro artigo a autora faz uma associação entre a alfabetização digital e letramento digital. Relacionado a essa temática do letramento digital encontramos a questão da inclusão, que é um dos temas trazido por Eizirik, em seu artigo, está outra autora por sua vez, traz algumas contribuições de Foucault, para o entendimento do conceito de inclusão.
 
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A partir dessas reflexões acerca do analfabeto funcional é que podemos chegar à questão do Letramento, que para Soares (2002), está relacionado com a apropriação da leitura e da escrita para exercer a cidadania, ter condições de acesso à cultura da sociedade letrada e corresponder as suas demandas utilizando o ler e escrever em práticas sociais. Ou seja, o letramento diz respeito ao aprender – tomar para si - a tecnologia da escrita e utilizá-la socialmente.
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Entendo quanto à questão inclusão/exclusão, que não existe ninguém totalmente fora para ser considerado excluído, pois se aquela determinada pessoa, nunca teve acesso àquilo que agora esta sendo oferecido, como ela estaria excluída? Eizirik (2005:46) coloca que “a sociedade e as instituições desenvolvem mecanismos de separação, rotulação,localização – de pessoas, grupos, idéias”. E que atualmente vivemos a “inclusão em contraface a exclusão”. E que esse sistema de exclusão impõem limites, demarca fronteiras, determina lugares, possibilidades e proibições.
 
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Nesse contexto, no centro dessas discussões sobre o mundo do letramento, é que entra em cena a questão do desafio da utilização da TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação). E esse desafio está relacionado principalmente para aqueles que sequer conseguem empregar a escrita em situações de sua vida, daí surge à necessidade de ações com o intuito a formar pessoas letradas com competências a resolver as situações do seu cotidiano e paralelo a isso poder enfrentar os desafios de sua inserção na sociedade da informação.
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Portanto, a inclusão nessa perspectiva passou a ser um grande desafio, com uma problemática na nossa frente, pois segundo Eizirik, não existem “respostas ou formulas”, prontas para a questão da inclusão.
 
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Outro ponto a destacar ainda nesse artigo, é quanto ao letramento e a TIC, nesse sentido o que consigo enxergar nessa pesquisa acerca da questão da Inclusão digital, é que muitos conceitos e até mesmo muitas ações estão baseadas no reducionismo de somente ter “acesso à máquina” , como se isso fosse suficiente para que aquela pessoa pudesse por assim dizer, estar incluída digitalmente. Porém, essa é uma idéia simplista e equivocada supor que basta apenas colocar computadores em diferentes lugares e ter cursos instrumentais de informática, que as pessoas estarão incluídas digitalmente ou até mesmo estarão letradas digitalmente.
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Desta forma, quando pensamos a inclusão com a questão do analfabetismo, temos que de uma certa forma perceber a questão do analfabeto funcional (aqueles que aprenderam as letras – a codificação, porém não conseguem utilizar a leitura e a escrita em práticas socioculturais). Já para o IBGE o analfabeto funcional são aqueles cuja escolaridade não chegou a quatro anos de estudo, independente das condições contextuais. Um outro conceito apresentado para o analfabeto funcional, é o conceito trazido pela UNESCO, em que considera o analfabeto funcional todas as pessoas que mesmo dominando a leitura e a escrita não demonstrem competência para empregá-la em seu desenvolvimento pessoal e profissional.
 
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É evidente, que o computador se faz necessário, uma vez que o letramento digital necessita da TIC para se concretizar, porém se pensamos nesse contexto a questão da “exclusão digital”, não seria apenas estar alheio, ou ausentes do computador e sim é continuarmos incapazes de pensar, criar, produzir, nesse contexto digital. Pois ter acesso a TIC e utilizar seus recursos com certa proficiência, tanto pode indicar ação de um usuário consumidor passivo quanto de um usuário crítico. Já que ler telas, apertar teclas, utilizar programas, ter um cursinho rápido de informática para ter conhecimento de certos Softwares, e etc, esta para a inclusão digital da mesma forma que à alfabetização no sentido pleno de apenas identificar as letras, da codificação e decodificação. Nesse sentido Almeida, ao citar Buzato diz que,
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A partir dessas reflexões acerca do analfabeto funcional é que podemos chegar à questão do Letramento, que para Soares (2002: 144), está relacionado com as práticas sociais de leitura e escrita e os eventos em que essas práticas são postas em ação, bem como as conseqüências dela sobre a sociedade. Ou seja, o letramento diz respeito ao aprender – tomar para si - a tecnologia da escrita e utilizá-la socialmente.
 
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“a fluência tecnológica se aproxima do conceito de letramento como pratica social, e não como simples aprendizagem de um código ou tecnologia; implica a atribuição de significados à informação provenientes de textos construídos com palavras, gráficos, sons e imagens dispostos no mesmo plano, bem como localizar, selecionar e avaliar criticamente a informação e comunicação e empregando na leitura do mundo, na escrita da palavra usada na produção e representação de conhecimento” (Buzato, 2003)
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Nesse contexto, no centro dessas discussões sobre o mundo do letramento, é que entra em cena a questão do desafio da utilização da TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação). Esse desafio está relacionado principalmente para aqueles que sequer conseguem empregar a escrita em situações de sua vida, daí surge à necessidade de ações com o intuito a formar pessoas letradas com competências a resolver as situações do seu cotidiano e paralelo a isso poder enfrentar os desafios de sua inserção na sociedade da informação.
 
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Entendo, que ao proporcionar uma certa fluência tecnológica as pessoas, significa também que torna-se preciso proporcionar uma utilização da TIC de forma crítica, com o objetivo de se obter uma aprendizagem significativa, autônoma e continua, de se oportunizar a produção de conhecimento necessários a sua melhora de vida, e por fim apoiar a criação de relações comunicativas em que todos posam ter acesso e possam assim se conectar.
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Outro ponto a destacar ainda no artigo de Almeida, é quanto ao letramento e a TIC, nesse sentido o que consigo enxergar nessa pesquisa acerca da questão da Inclusão digital, é que muitos conceitos e até mesmo muitas ações estão baseadas no reducionismo de somente ter “ acesso à máquina ” , como se isso fosse suficiente para que aquela pessoa pudesse por assim dizer, estar incluída digitalmente. Porém, essa é uma idéia simplista e equivocada, em supor que basta apenas colocar computadores em diferentes lugares e ter cursos instrumentais de informática, que as pessoas estarão incluídas digitalmente ou até mesmo estarão letradas digitalmente.
 
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Nessa perspectiva, podemos trazer também as idéias de Paulo Freire, quando este coloca a questão da alfabetização como ponto de partida a leitura da palavra por meio da leitura de mundo. Portanto, nesse sentido Almeida (2005:174) conceitua o letramento digital como “o domínio e uso da tecnologia de informação e comunicação para favorecer ao cidadão a produção critica do conhecimento, com competência para o exercício da cidadania e para inserir-se criticamente no mundo digital, tal como um leitor ativo, produtor e emissor dessa informação”.
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É evidente, que o computador se faz necessário, uma vez que o letramento digital necessita da TIC para se concretizar, porém se pensarmos nesse contexto a questão da “exclusão digital”, não seria apenas estar alheio, ou ausentes do computador e sim é continuarmos incapazes de pensar, criar, produzir, nesse contexto digital. Pois ter acesso a TIC e utilizar seus recursos com certa proficiência, tanto pode indicar ação de um usuário consumidor passivo quanto de um usuário crítico. Já que ler telas, apertar teclas, utilizar programas, ter um cursinho rápido de informática para ter conhecimento de certos Softwares, e etc, esta para a inclusão digital da mesma forma que à alfabetização no sentido pleno de apenas identificar as letras, da codificação e decodificação. Nesse sentido Almeida, ao citar Buzato diz que,

a fluência tecnológica se aproxima do conceito de letramento como pratica social, e não como simples aprendizagem de um código ou tecnologia; implica a atribuição de significados à informação provenientes de textos construídos com palavras, gráficos, sons e imagens dispostos no mesmo plano, bem como localizar, selecionar e avaliar criticamente a informação e comunicação e empregando na leitura do mundo, na escrita da palavra usada na produção e representação de conhecimento ” (Buzato, 2003)

Entendo, que ao proporcionar uma certa fluência tecnológica as pessoas, significa também que torna-se preciso proporcionar uma utilização da TIC de forma crítica, com o objetivo de se obter uma aprendizagem significativa, autônoma e continua, de se oportunizar a produção de conhecimento necessários a sua melhora de vida, e por fim apoiar a criação de rede de relações comunicativas em que todos possam ter acesso e possam assim se conectar.

Nessa perspectiva, podemos trazer também as idéias de Paulo Freire, quando este coloca a questão da alfabetização como ponto de partida a leitura da palavra por meio da leitura de mundo. Portanto, nesse sentido Almeida (2005:174) conceitua o letramento digital como “o domínio e uso da tecnologia de informação e comunicação para favorecer ao cidadão a produção crítica do conhecimento, com competência para o exercício da cidadania e para inserir-se criticamente no mundo digital, tal como um leitor ativo, produtor e emissor dessa informação”.

  Desta forma, podemos dizer que o letramento digital favorece de uma certa forma a inclusão crítico-social e o desenvolvimento de proficiência tecnológica. Ainda nessa perspectiva do letramento digital, é preciso levar em consideração o contexto em que o alfabetizando esta imerso, ou seja, sua realidade de vida e de trabalho, suas crenças, necessidades e expectativas, para que este possa explicitar suas curiosidades sobre o mundo digital e as problemáticas do seu dia-dia.
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Ao associarmos essa realidade a uma ação de Inclusão digital, teríamos como proposta metodológica temas geradores que venham se originar a partir das necessidade dos usuários, como também esses temas geradores podem estar associados à experiência de vida, trabalho, curiosidades e desafios a serem alcançados no mundo digital. Tal proposta, parte do pressuposto de entendermos que a incorporação das práticas sociais de leitura, escrita e comunicação por meio da TIC, favorece de uma certa forma a leitura do mundo, assim como possibilidades e contradições desse mundo digital.
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Ao associarmos essa realidade a uma ação de Inclusão digital, teríamos como proposta metodológica temas geradores que venham se originar a partir das necessidades dos usuários, como também esses temas geradores podem estar associados à experiência de vida, trabalho, curiosidades e desafios a serem alcançados no mundo digital. Tal proposta, parte do pressuposto de entendermos que a incorporação das práticas sociais de leitura, escrita e comunicação por meio da TIC, favorece de uma certa forma a leitura do mundo, assim como possibilidades e contradições desse mundo digital.

Nesse processo de alfabetização digital, estamos cientes que a instrumentalização e o acesso favorecem por assim dizer “ao domínio aos recursos tecnológicos”, porém, não a uma formação de usuários críticos, tanto quanto usuários com competências para utilizar a TIC em suas atividades do cotidiano. Daí a grande necessidade e esforços no sentido de proporcionar a democratização do acesso, principalmente a Internet e à informação, e, sobretudo, a necessidade de desenvolver competências que favoreçam aos usuários desenvolver criticamente sua proficiência tecnológica, para que possa utilizar a TIC, de forma a atuar em sua vida como um todo e que possam adentrar criticamente no mundo digital e praticar a liberdade de socializar, discutir, construir e reconstruir, e por fim, que possam publicar seus conhecimentos produzidos, como também fazer com que todo esse processo tenha algum significado na vida de cada um.

Referência:

ALMEIDA, Maria E. B. Letramento digital e hipertexto: contribuição à educação. In: PELLANDA, Nilze Maria. Inclusao Digital: tecendo redes afetivas/cognitivas. São Paulo : DP&A, 2005, p. 171-192.

 
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Nesse processo de alfabetização digital, estamos cientes que a instrumentalização e o acesso favorecem por assim dizer “ao domínio aos recursos tecnológicos”, porém, não a uma formação de usuários críticos, tanto quanto usuários com competências para utilizar a TIC em suas atividades do cotidiano. Daí a grande necessidade e esforços no sentido de proporcionar a democratização do acesso, principalmente a Internet e à informação, e sobretudo, a necessidade de desenvolver competências que favoreçam aos usuários desenvolver criticamente sua proficiência tecnológica, para que possa utilizar a TIC, de forma a atuar em sua vida como um todo e que possam adentrar criticamente no mundo digital e praticar a liberdade de socializar, discutir, construir e reconstruir, e por fim, que possam publicar seus conhecimentos produzidos, como também fazer com que todo esse processo tenha algum significado na vida de cada um.
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EIZIRIK, Marisa Faermann. É preciso inventar a inclusão. In: PELLANDA, Nilze Maria. Inclusao Digital: tecendo redes afetivas/cognitivas. São Paulo : DP&A, 2005, p. 171-192.
 
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REFERÊNCIAS:
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FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 2003.
 
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ALMEIDA. Maria E. B. Letramento digital e hipertexto: contribuição à educação. In: PELLANDA, Nilze Maria. I*nclusao Digital: tecendo redes afetivas/cognitivas*. São Paulo : DP&A, 2005, p. 171-192.
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SOARES, Magda. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educação e Sociedade, Campinas. V.23, n.81, p.143-160, dez. 2002. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/es/v23n81/13935.pdf. >. Acesso em 04 nov. 2006
 
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FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 2003.
 
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SOARES, Magda. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educação e Sociedade, Campinas. V.23, n.81, p.143-160, dez. 2002. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/es/v23n81/13935.pdf. >. Acesso em 04 nov. 2006
 

Revision 105 Nov 2006 - JoseildaSampaioDeSouza

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A inclusão e o letramento digital

Esses dias estava lendo alguns artigos do livro Inclusão digital: tecendo redes afetivas /cógnitas, de Nilze Pellanda, Elisa Schlunzen e Klaus Junior. E um desses artigos que chamou muito minha atenção foi o artigo de Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, cujo título é Letramento Digital e hipertexto: Contribuições à educação.

Pois nesse artigo a autora faz uma associação entre a alfabetização digital e letramento digital. A princípio a autora ressalta a questão do analfabetismo propriamente dito, com a questão do analfabeto funcional (aqueles que aprenderam as letras – a codificação, porém não conseguem utilizar a leitura e a escrita em práticas socioculturais). Já para o IBGE o analfabeto funcional são aqueles cuja escolaridade não chegou a quatro anos de estudo, independente das condições contextuais. Um outro conceito apresentado para o analfabeto funcional, é o conceito trazido pela UNESCO, em que considera o analfabeto funcional todas as pessoas que mesmo dominando a leitura e a escrita não demonstrem competência para empregá-la em seu desenvolvimento pessoal e profissional.

A partir dessas reflexões acerca do analfabeto funcional é que podemos chegar à questão do Letramento, que para Soares (2002), está relacionado com a apropriação da leitura e da escrita para exercer a cidadania, ter condições de acesso à cultura da sociedade letrada e corresponder as suas demandas utilizando o ler e escrever em práticas sociais. Ou seja, o letramento diz respeito ao aprender – tomar para si - a tecnologia da escrita e utilizá-la socialmente.

Nesse contexto, no centro dessas discussões sobre o mundo do letramento, é que entra em cena a questão do desafio da utilização da TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação). E esse desafio está relacionado principalmente para aqueles que sequer conseguem empregar a escrita em situações de sua vida, daí surge à necessidade de ações com o intuito a formar pessoas letradas com competências a resolver as situações do seu cotidiano e paralelo a isso poder enfrentar os desafios de sua inserção na sociedade da informação.

Outro ponto a destacar ainda nesse artigo, é quanto ao letramento e a TIC, nesse sentido o que consigo enxergar nessa pesquisa acerca da questão da Inclusão digital, é que muitos conceitos e até mesmo muitas ações estão baseadas no reducionismo de somente ter “acesso à máquina” , como se isso fosse suficiente para que aquela pessoa pudesse por assim dizer, estar incluída digitalmente. Porém, essa é uma idéia simplista e equivocada supor que basta apenas colocar computadores em diferentes lugares e ter cursos instrumentais de informática, que as pessoas estarão incluídas digitalmente ou até mesmo estarão letradas digitalmente.

É evidente, que o computador se faz necessário, uma vez que o letramento digital necessita da TIC para se concretizar, porém se pensamos nesse contexto a questão da “exclusão digital”, não seria apenas estar alheio, ou ausentes do computador e sim é continuarmos incapazes de pensar, criar, produzir, nesse contexto digital. Pois ter acesso a TIC e utilizar seus recursos com certa proficiência, tanto pode indicar ação de um usuário consumidor passivo quanto de um usuário crítico. Já que ler telas, apertar teclas, utilizar programas, ter um cursinho rápido de informática para ter conhecimento de certos Softwares, e etc, esta para a inclusão digital da mesma forma que à alfabetização no sentido pleno de apenas identificar as letras, da codificação e decodificação. Nesse sentido Almeida, ao citar Buzato diz que,

“a fluência tecnológica se aproxima do conceito de letramento como pratica social, e não como simples aprendizagem de um código ou tecnologia; implica a atribuição de significados à informação provenientes de textos construídos com palavras, gráficos, sons e imagens dispostos no mesmo plano, bem como localizar, selecionar e avaliar criticamente a informação e comunicação e empregando na leitura do mundo, na escrita da palavra usada na produção e representação de conhecimento” (Buzato, 2003)

Entendo, que ao proporcionar uma certa fluência tecnológica as pessoas, significa também que torna-se preciso proporcionar uma utilização da TIC de forma crítica, com o objetivo de se obter uma aprendizagem significativa, autônoma e continua, de se oportunizar a produção de conhecimento necessários a sua melhora de vida, e por fim apoiar a criação de relações comunicativas em que todos posam ter acesso e possam assim se conectar.

Nessa perspectiva, podemos trazer também as idéias de Paulo Freire, quando este coloca a questão da alfabetização como ponto de partida a leitura da palavra por meio da leitura de mundo. Portanto, nesse sentido Almeida (2005:174) conceitua o letramento digital como “o domínio e uso da tecnologia de informação e comunicação para favorecer ao cidadão a produção critica do conhecimento, com competência para o exercício da cidadania e para inserir-se criticamente no mundo digital, tal como um leitor ativo, produtor e emissor dessa informação”.

Desta forma, podemos dizer que o letramento digital favorece de uma certa forma a inclusão crítico-social e o desenvolvimento de proficiência tecnológica. Ainda nessa perspectiva do letramento digital, é preciso levar em consideração o contexto em que o alfabetizando esta imerso, ou seja, sua realidade de vida e de trabalho, suas crenças, necessidades e expectativas, para que este possa explicitar suas curiosidades sobre o mundo digital e as problemáticas do seu dia-dia.

Ao associarmos essa realidade a uma ação de Inclusão digital, teríamos como proposta metodológica temas geradores que venham se originar a partir das necessidade dos usuários, como também esses temas geradores podem estar associados à experiência de vida, trabalho, curiosidades e desafios a serem alcançados no mundo digital. Tal proposta, parte do pressuposto de entendermos que a incorporação das práticas sociais de leitura, escrita e comunicação por meio da TIC, favorece de uma certa forma a leitura do mundo, assim como possibilidades e contradições desse mundo digital.

Nesse processo de alfabetização digital, estamos cientes que a instrumentalização e o acesso favorecem por assim dizer “ao domínio aos recursos tecnológicos”, porém, não a uma formação de usuários críticos, tanto quanto usuários com competências para utilizar a TIC em suas atividades do cotidiano. Daí a grande necessidade e esforços no sentido de proporcionar a democratização do acesso, principalmente a Internet e à informação, e sobretudo, a necessidade de desenvolver competências que favoreçam aos usuários desenvolver criticamente sua proficiência tecnológica, para que possa utilizar a TIC, de forma a atuar em sua vida como um todo e que possam adentrar criticamente no mundo digital e praticar a liberdade de socializar, discutir, construir e reconstruir, e por fim, que possam publicar seus conhecimentos produzidos, como também fazer com que todo esse processo tenha algum significado na vida de cada um.

REFERÊNCIAS:

ALMEIDA. Maria E. B. Letramento digital e hipertexto: contribuição à educação. In: PELLANDA, Nilze Maria. I*nclusao Digital: tecendo redes afetivas/cognitivas*. São Paulo : DP&A, 2005, p. 171-192.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 2003.

SOARES, Magda. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educação e Sociedade, Campinas. V.23, n.81, p.143-160, dez. 2002. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/es/v23n81/13935.pdf. >. Acesso em 04 nov. 2006

-- JoseildaSampaioDeSouza - 06 Nov 2006

 
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