Relatos do texto de Projetos de trabalho
...Os projetos de trabalho e a necessidade de transformar a escola
Texto : HERNÁNDEZ. Fernando. Os Projetos de Trabalhos e a Necessidade de Transformar a Escola. In: Presença Pedagógica. Belo Horizonte – MG. V.4, nº. 21, p.29-37. mai/jun. 1998.
Por Otanísia
O texto refere-se ao mundo contemporâneo totalmente diferente daquele projetado pela visão iluminista da modernidade. No plano mais específico, esta nova era se marcaria pela crítica cerrada ás formas de expressão da razão teórica e dos conhecimentos da modernidade, propondo-se a desconstrução de todos os discursos por ela produzidos, explicitando pontos importantes na formulação de estratégias concernentes a um projeto escolar, propondo uma nova perspectiva de trabalho para educadores no qual se leve em consideração à escola como geradora de cultura, a globalização, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade. Sendo, pois, os projetos de trabalho uma articulação de maneira a aproximar professores e alunos, supõem um enfoque do ensino que trate de situar, repensar, recriar as concepções e as práticas educacionais na escola e não simplesmente adaptar uma proposta do passado e atualiza-la.
A superação da fragmentação da prática da escola só se tornará possível se ela se tornar o lugar de um projeto educacional entendido como o conjunto articulado de proposta e planos de ação com finalidades baseados em valores previamente explicitados e assumidos, fundados numa intencionalidade que viabilize a instauração de um universo de relações sociais onde se desenvolvam as condições da cidadania e da democracia. Valorizando o conhecimento cultural e transformando-se numa perspectiva possível.
O projeto de trabalho segundo o autor, seria uma atitude que trata de manter certa coerência com a noção de conhecimento, ensino e aprendizagem. Ele apresenta algumas características que pretendem servir de marco para orientar na construção de um melhor entendimento, que são:
Um percurso através de um tema-problema que favoreça a análise , a interpretação e a crítica (como contraste de pontos de vista).; Uma atitude de cooperação, em que o professor é aprendiz e não um especialista ; Um processo que busca estabelecer conexões entre os fenômenos e que questiona a idéia de uma versão única da realidade; Um trabalho em que cada etapa é singular e nela se ocupam com diferentes tipos de informação.; Um professor que ensina a escutar :com o que os outros dizem, também podemos aprender.; Alunos que apresentam várias formas de aprender o que queremos ensinar (e não sabemos se aprenderão,isso ou outras coisas).; Uma aproximação atualizada dos problemas das disciplinas e dos saberes.; Uma forma de aprendizagem em que se leva em conta que todos os alunos podem aprender, se encontrarem ocasião para isso.; A aprendizagem que está vinculada ao fazer , a atividade manual e a intuição.
De modo geral a finalidade do ensino passa a ser de promover a compreensão dos problemas que são investigados, buscarem explicações e propor hipóteses sobre as conseqüências dessa pluralidade de pontos de vista e os projetos, assim entendidos, norteiam e favorece o melhor conhecimento dos alunos e dos professores a respeito de si mesmo e do mundo em que vivem.
Por Camila Figueredo
Primeiramente existe uma descrição-função do que é ensinar e aprendeer. Os conteúdos escolares são passados de maneira fragmentada no qual acomoda e facilita tanto para o professor como para o aluno. Torna fácil também a formação desse professor,que
aprende de forma fragmentada nos diversos departamentos da Universidade.Mas o conhecimento e a cultura pode ser ensinada e aprendida através da troca de vivências e experiências,que para isso, precisa-se de uma transformação no curriculo e no próprio
processo de formação docente.
Hernandez propõe uma reformulação na sala de aula, no curriculo, no comportamento do professor e do aluno. Uma dessas mudanças seria organizar a aprendizagem através de projetos, no qual professor e aluno iriam trocar informações, colocar o que ja sabem e aprender através de uma nova experiência.Ele coloca alguns pontos para a realização desse projeto como: A criação de um tema-problema que favoreça a analise, interpretação e critica;uma atitude de cooperação por parte do professor;estabelecer coneção entre os
fenomenos e questionar a ideia de uma versão unica da realidade;procurar perceber o valor unico de cada trabalho e que nele se ocupam diferentes tipos de informação; o professor que propõe o aprendizado atraves das experiências do outro; alunos que apresentam varias formas de aprender; a aproximação atualizadas dos problemas das discipLinas e dos saberes;uma forma de aprendizado no qual o mais importante é que todos aprendam e que aprender está associado à prática, ao fazer,a atividade manual e a intuição.
Por Juliana Pinto
A cultura de compreensão assume uma posição relativista frente à idéia da seqüencialidade e organização de conteúdos sendo que há vários caminhos para o pensamento complexo, assim como há muitos tipos de pensadores complexos que organizam a realidade de maneira
válida para compreende-la. Aprender e pensar não são considerados produtos de processos cognitivos, mas complexas interações entre personalidades, contextos sociais e experiências de vida.
Quando se fala em interdisciplinaridade, fala-se a partir de pontos de vista e
perspectivas diferentes, mas o eixo comum é a busca de relações entre as disciplinas no momento de confrontar temas de estudo. O elemento de discussão é o valor que se atribui a essa busca de relações e, sobretudo, o papel que ela deverá ter no currículo escolar. Os projetos de trabalho supõem, um enfoque do ensino que trata de repensar, recriar as concepções e as práticas educacionais na escola e não simplesmente adaptar uma proposta do passado e atualizá-la.
Compreender é ser capaz de ir além da informação dada,é poder reconhecer as diferentes versões de um fato, buscar explicações e propor hipóteses sobre as conseqüências dessa
pluralidade de pontos de vista. Os projetos apontam para outra maneira de representar o conhecimento escolar buscando-o na aprendizagem da interpretação da realidade, orientada para o estabelecimento de relações entre a vida dos alunos e professores e o conhecimento que as disciplinas e outros saberes não disciplinares vão elaborando. Não se deve Considerar esse percurso como um processo que tenha fim.
Por Jassiara
O texto inicia fazendo uma abordagem dos problemas na organização do curriculo, citando a fragmentação, ou seja, a quebra da divisão do curriculo nas Universidades, onde as disciplinas são tratadas sem nenhuma ligação entre si, ou com as próprias vidas dos alunos. Isso evidencia que essa organização do curriculo continua sendo uma repressão à transformação de organização do conhecimento e a gestão do tempo espaço na escola. Diante disso, há uma necessidade de transformação da escola, com a possibilidade dos projetos de trabalho contribuir para isso. Sendo observado ao longo do texto maneiras de nos aproximarmos dos projetos de trabalho, onde dão enfoque: ao repensar, ao recriar, as concepções e práticas educacionais na escola; a um trabalho que leve em consideração os vários tipos de informações, com diferentes circunstâncias vividas; a uma atitude que
ocorra a cooperação por todos no processo educacional, ou seja, onde todos saibam escutar o que o outro diz, respeitando assim as diversidades do grupo e as contribuições que cada um pode dar. Em suma, um projeto pode favorecer uma aprendizagem que estabeleça uma
relação entre a vida dos alunos, professores e conhecimentos.
Por Tainã
Bem, o texto é claro e objetivo do que quer passar aos leitores. Os projetos indicam que a sabedoria escolar tem que ter fundamento, base na aprendizagem da interpretação da realidade, com isso favorecendo uma relação dialógia entre professores e alunos, a escola e a sociedade. Criando assim estratégias para o melhor aproveitamento do educando. Não se deve considerar a trajetória escolar um processo que tenha fim. É um desafio para continuar pensando o sentido do conhecimento e das relações com o saber acumulado e em constante transformação nas sociedades e culturas do final do século. É uma porta aberta para repensar a função da escola do século XXI, o que constitui o desafio de mudar permanentemente e... de continuar aprendendo. Peguei essa parte do texto para salientar bem a prospota que o autor fala. Resume bem.
Por Karina
O texto destaca o curriculo como repressor das possibilidades de transformação do conhecimento.Destaca ainda que o desenvolvimento racional é um aspecto do pensamento, um conceito de interpretação da realidade, numa complexa interação aprender e pensar são um conceito vital para o aluno, as situaçoes de aprendizagem dentro e fora da escola O texto faz a diferenciação dos conceitos de globalização que busca compreenssão do mundo a partir de investigações de problemas que vão além da compartimentação escolar, conceito este que por vezes confunde-se com a ideia de totalidade, já a interdisciplinaridade tem como meio comum buscar relações entre as disciplinas para confrontar temas de estudo, com o valor que se atribui a busca de relações .
Os enfoques de projetos de trabalho propoêm enfoque ao ensino que repense, recrie as praticas educacionais a não a atualização dos conteúdos do passado, ele vincula as materias do curriculo, exploradas de forma valiosa, proporcionando ao aluno indagação, interpretação e critica, sem impor aquilo que se espera que o aluno aprenda, o professor não é osenhor do conhecimento, mas também um aprendiz diante dos objetos de estudo, problematizando temas, contrastando o saber do aluno com a s evidencias, alunos apresentando novas formas de aprender o que queremos ensinar.
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JoseildaSampaioDeSouza - 02 Jul 2006