Instituto de Química - UFBAPainel Alquimia de Márcia Magno UFBA Painel Alquimia de Márcia Magno

Histórico

O Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia foi criado, em 1958, como órgão suplementar, pelo então Magnífico Reitor Professor Dr. Edgard Rêgo dos Santos.

No Boletim Informativo n° 22 de agosto de 1958 está registrado que, em 14 de julho de 1958, o Magnífico Reitor, Professor Dr. Edgard Rêgo dos Santos, comunicou ao Conselho Universitário ter, no dia 26.06.58, devidamente autorizado pelo Conselho de Curadores, assinado com o Exmo. Sr. Ministro da Educação e Cultura, Professor Dr. Paschoal Carlos Magno, um convênio para instalação do Instituto de Química na Bahia. Para a sua Direção foi convidado o Professor Dr. Cláudio Costa Neto, da Escola Nacional de Química da Universidade do Brasil, Rio de Janeiro que permaneceu pouco tempo no cargo.Os Professores que constituíram o núcleo formador do Instituto de Química tiveram origem nos Cursos de: Bacharelado e Licenciatura da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras; Engenharia Química da Escola Politécnica; Farmácia da Faculdade de Farmácia; e no Laboratório de Geoquímica da Escola de Geologia.

Em 19.02.63 foi aprovado pelo Conselho Universitário, presidido pelo Magnífico Reitor, Professor Dr. Albérico Fraga, o Regimento Interno do Instituto de Química.

Posteriormente, foram eleitos como chefes de seções: Prof. Raphael de Menezes Silva Selling, para a seção de Química Geral e Inorgânica; Prof. Carlos Espinheira de Sá , para a seção de Físico-Química; Dr. Adolfo Diniz Gonçalves, catedrático de Química Analítica da Faculdade de Farmácia, para a seção de Química Analítica; Prof. José Carlos Reis, para a seção de Química Orgânica e Prof. Elsimar Metzker Coutinho, para a seção de Química Biológica .

Essas seções constituíram o núcleo do que mais tarde, com a reforma universitária, viria a se transformar nos respectivos Departamentos.

A seção de Química Biológica, por suas características, passou a fazer parte do Instituto de Ciências da Saúde, como Departamento de Bioquímica. Em dezembro de 1966, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) concedeu uma verba no valor de US$ 210,000.00 (duzentos e dez mil dólares) para a instalação dos Institutos Básicos, sendo indicada uma comissão constituída pelos Professores Antônio Celso Spínola Costa, Elsimar Metzker Coutinho e Raphael de Menezes Silva Selling para discutirem a implantação da Reforma Administrativa da Universidade da Bahia.

Em março de 1968, foi apresentada ao Conselho Deliberativo uma resolução do Conselho Universitário estabelecendo normas para o Curso de Pós Graduação em Química, em nível de Mestrado, tendo sido organizado um Regimento para este curso pela Comissão de Pós Graduação do Instituto de Química constituída pelos Professores Raphael de Menezes Silva Selling (Diretor), Trípoli Gaudenzi (Vice-Diretor), Antônio Celso Spínola Costa e Elsimar Metzker Coutinho.

Com a Reforma Universitária, o Instituto de Química foi reestruturado, passando a funcionar como unidade de ensino e pesquisa básicas, pelo Decreto n.º 62.241 de 08.02.68, em substituição ao Órgão Suplementar criado pelo Magnífico Reitor Professor Dr. Edgard Rêgo dos Santos em 1958.

Sob a presidência do Prof. Celso Spínola, o Colégio Deliberativo reuniu-se em 22.12.69, na sede provisória do Instituto de Química na Escola Politécnica, para aprovar o novo Regimento Interno do Instituto, elaborado por uma comissão constituída pelos Professores José Carlos Reis, Carlos Espinheira de Sá e Pedro Sarno.

A despeito da origem eclética de seus professores, duas áreas de pesquisa logo se destacaram no Instituto de Química. Uma, em Química Analítica, liderada pelo Dr. Celso Spínola e a outra, em Química Orgânica, sob a liderança do Dr. Nilmar Rocha, com um maior desenvolvimento da primeira, principalmente após a implantação do Curso de Pós-graduação em Química (Mestrado), em 1968. Este fato pode ser muito bem constatado pelo grande número de dissertações desenvolvidas sob a orientação do Dr. Celso Spínola, um pouco mais de 40 (quarenta), e apresentadas não só pelos professores do próprio Instituto, bem como pelos candidatos oriundos de outros centros como Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pará, Rio Grande do Sul, entre outros. Somente a partir de 1974, com o retorno dos professores que haviam concluído o doutorado, principalmente na Universidade de São Paulo, é que o Departamento de Química Geral e Inorgânica passou a implementar os seus projetos de pesquisa e a participar mais ativamente do programa de Pós-graduação já vigente.

Texto: Prof. Miguel Fascio

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