Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti-
rafael@secti.ba.gov.br
Nomeado em 7 de janeiro de 2003, pelo governador Paulo Souto, como secretário extraordinário para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação.
É graduado em Economia pela UFBA, faz mestrado em Regulação da Indústria de Energia pela UNIFACS e Mestrado em Economia ela UFBA
Já trabalhou no Instituto Euvaldo Lodi da Bahia, IEL/BA, Brasil; Federação das Indústrias do Estado da Bahia, FIEB, Brasil; Fundação Escola de Servidor Publico, FUNDESP, Brasil; Já foicoordenador da Secretaria do Planejamento, Ciência e Tecnologia, SEPLANTEC, Brasil e acessor do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal, SEBRAE/DF, Brasil.
É Secretário da Secretaria de Ciência Tecnologia e Inovação, SECTI, Brasil.
é professor de Economia na Universidade Estadual de Feira de Santana, UEFS, Brasil.
É co-autor do livro "Industrialização na Bahia: construindo uma nova estratégia"; possui capítulos publicados nos livros "Tecnologia e Inovação: experiência de gestão na micro e pequena empresa" e "Bahia: Questões Financeiras". Também é autor de vários artigos publicados em periódicos, Textos em jornais de notícias/revistas, Trabalhos em eventos
Segue infos retirados do site da agecom (Acessoria Geral de Comunicação Social do Estado da Bahia) (
http://www.agecom.ba.gov.br/exibe_noticia.asp?cod_noticia=358)
"O novo secretário extraordinário para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação, o economista Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti, nomeado hoje (7) pelo governador Paulo Souto, declarou que assume a pasta tomando como principal tarefa “a formulação de uma política de ciência e tecnologia com uma visão de governo que envolva fortemente a comunidade baiana e todos os interessados que queiram contribuir nessa tarefa”. Segundo o novo secretário, são inúmeras as possibilidades oferecidas pela área de ciência, tecnologia e inovação para alavancar o desenvolvimento do estado.
“Para isso, vai ser muito importante a contribuição das universidades, das instituições de conhecimento dos setores público e privado e das agências federais da área, como também dos diversos órgãos do governo estadual”, destacou. Ele também considera importante “a nossa articulação com as secretarias do Planejamento, da Agricultura, e da Indústria, Comércio e Mineração, e com instituições como a Desenbahia, dentre outros órgãos do setor público que vão estar também contribuindo para a definição da política que o Estado terá para a área”.
Formado em Economia pela Ufba, com mestrado em Regulação da Indústria de Energia pela Unifacs, Rafael Lucchesi ocupava o cargo de superintendente de Difusão Tecnológica do Sistema Fieb (Federação das Indústrias do Estado da Bahia), sendo também integrante do Conselho Curador da Fapesb (Fundação do Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia), do Comitê Gestor da Rede Baiana de Tecnologia para o Desenvolvimento, do Ibametro (Instituto Baiano de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), e do Sebrae/Ba. Um dos mais jovens integrantes da equipe do governador Paulo Souto, o novo secretário tem 37 anos, é casado e tem uma filha.
Atribuições
Caberá ao secretário extraordinário para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação a coordenação, direção, formulação e implantação da política estadual de desenvolvimento científico, tecnológico e da inovação. Também será sua atribuição a coordenação, supervisão, controle e avaliação das atividades da Fapesb, do Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia e da Coordenação da Ciência e Tecnologia. O secretário dessa pasta também preside os conselhos Estadual de Ciência e Tecnologia e o Conselho Curador da Fapesb, órgãos que lhe prestarão apoio técnico e administrativo.
“O governador Paulo Souto teve um acerto enorme e uma visão profundamente estratégica ao constituir essa nova secretaria, pela importância crescente que ela tem na trama do desenvolvimento e pelo papel cada vez mais relevante que a área de C&T (Ciência e Tecnologia) tem na resolução dos problemas econômicos e sociais”, pontuou Rafael Lucchesi.
Segundo ele, a decisão do novo governo veio ao encontro dos anseios das comunidades acadêmica e empresarial e de instituições de apoio, centros tecnológicos e dos setores dos governos federal, estadual e municipal ligados a essa área. “Ao se ter uma pasta específica para o tema pode-se dar uma atuação mais sinérgica e mais interativa aos acordos da área e pode-se estabelecer uma cooperação mais forte entre o governo federal e estadual. Vamos estar extremamente atentos às novas possibilidades de cooperação com a nova gestão do governo federal”.
Fapesb
O novo secretário também destacou o papel da Fapesb na sua pasta, frisando que a fundação “consolidou um anseio que havia nas comunidades acadêmica, tecnológica e empresarial baiana e veio num momento extremamente oportuno, antecedendo à própria secretaria”. Disse ainda que o fato de a Fapesb dispor de recursos associados à arrecadação tributária é extremamente positivo porque garante uma dotação orçamentária para atuação na área.
Rafael Lucchesi anunciou que a nova secretaria será enxuta, leve e ágil. “Não vai ter grande estrutura administrativa, será mais uma secretaria de conteúdo. Vamos procurar desenvolver enfoques criativos, estabelecer parcerias de ações mobilizadoras e agregadoras, em que o Estado seja um elemento de catálise, de articulação e de mobilização do setor privado”, disse o novo secretário. “Talvez esse seja um dos desafios mais criativos que vamos ter, buscando uma mudança de perspectiva das ações políticas e novos elementos para a tarefa”.
Segundo ele, o importante é criar amplos canais de participação da comunidade na formulação das políticas de governo e isso passa pela dinamização do Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia e pela criação de outros canais que se façam necessários. “Esse conselho é importante e a sua regularização ainda será discutida, mas certamente haverá canais sólidos de interlocução entre o governo e a comunidade, e o conselho será um elemento importante nisso”.
Competitividade
O novo secretário explicou que a tecnologia hoje é um elemento de importância crescente no desenvolvimento econômico. “Estamos vivendo na Sociedade do Conhecimento com um novo paradigma científico-tecnológico baseado na microeletrônica, na nova economia... Enfim, há um conjunto de sinalizações nessa direção e o processo de inserção da economia brasileira nas economias de mercado integradas cada vez mais coloca a competitividade como um elemento chave. E isso só se consegue investindo em C&T e inovação”.
Ele lembrou que os vetores dinâmicos da economia baiana são setores onde a intensividade tecnológica é crescente, como no parque automotivo, onde o componente tecnológico é determinante. “A Bahia tem feito um esforço compatível com as novas necessidades de abrigar, por exemplo, uma montadora de classe mundial no setor automotivo. É todo um esforço que o governo, a universidade, a federação das indústrias e outros setores estão fazendo nessa área”.
Ele salientou que o complexo automobilístico são exemplos na ponta da tecnologia baiana, como a petroquímica e os empreendimentos sidero-metalúrgicos. “Mas precisamos pensar também no outro lado, na parte da agroindústria e de bens finais, onde a tecnologia também é crescente e tem um impacto importante”. O secretário ressaltou ainda que a ciência e a tecnologia têm um papel muito importante também para a inclusão social e a solução dos problemas sociais, “nas áreas de saúde, de produção de alimentos, de inclusão digital, de qualificação de mão-de-obra, de construção popular, etc.”."
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AdrianeHalmann - 15 Sep 2005