Modelo de referência para os padrões de TV Digital Terrestre:
TV Digital no Brasil -
http://www.teleco.com.br/tvdigital.asp
TV Digital no mundo -
http://www.teleco.com.br/tvdigital_mundo.asp
Tecnologias -
http://www.teleco.com.br/tvdigital_tecnologia.asp
TVs e Receptores -
http://www.teleco.com.br/rtvd.asp
Contra governo, TV Digital começará com conversores custando acima de R$ 450
http://br.pfinance.yahoo.com/071123/22/gjhdn9.html
Cronograma de Implantação da TV Digital no Brasil
Até |
Cidades |
29/12/2006 |
São Paulo |
30/11/2007* |
Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Rio de Janeiro e Salvador |
31/03/2008* |
Belém, Curitiba, Goiânia, Manaus, Porto Alegre e Recife |
31/07/2008* |
Campo Grande, Cuiabá, João Pessoa, Maceió, Natal, São Luís e Teresina |
30/11/2008* |
Aracaju, Boa Vista, Florianópolis, Macapá, Palmas, Porto Velho, Rio Branco e Vitória |
31/03/2009** |
Geradoras situadas nos demais Municípios |
30/04/2009*** |
Retransmissoras situadas nas capitais dos Estados e no Distrito Federal: até 30 de abril de 2009 |
30/04/2011*** |
Retransmissoras situadas nos demais Municípios |
* após 29/06/2007;
** após 01/10/2007
* após o início da transmissão digital, em caráter definitivo, da estação geradora cedente da programação. Fonte: Portaria 652 de 10/12/06
Incentivos do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) à TV Digital
O presidente incorporou ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) incentivos à produção da TV Digital. o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado pelo
presidente Lula no dia 22 de janeiro, traz três medidas relativas ao setor de telecomunicações, comunicações e informática; o Programa de Incentivo ao Setor de TV Digital, o Programa de incentivo à pesquisa, desenvolvimento e produção de semicondutores, e ampliações nos limites de isenção para a produção de computadores pessoais.
A primeira etapa do PAC prevê medidas como investimento em infra-estrutura, estímulo ao crédito e ao financiamento, desenvolvimento institucional, desoneração e administração tributária, e medidas fiscais de longo prazo que atenderão aos interesses de diversos segmentos do empresariado.
O governo federal anunciou algumas medidas a serem tomadas, como mudanças na Lei de Licitações (Lei 8.666/93), a reestruturação do Sistema de Defesa da Concorrência e a revisão da situação das agências reguladoras. Para viabilizar o PAC, o Executivo encaminhou ao Congresso Nacional três projetos de lei e e duas propostas de mudanças em leis complementares. O pacote incluiu, ainda, sete medidas provisórias e seis decretos.
Financiamento do BNDES para a TVD
O governo federal terá R$ 1 bilhão para implantar a TV digital no país. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a criação do Programa de Apoio à Implementação do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (Protvd), com vigência até o fim de 2013. O objetivo é garantir uma política nacional de financiamento à implantação do novo sistema de radiodifusão, apoiando pesquisas, modernização de infra-estrutura e produção de insumos e conteúdos digitais.
Para isso, o programa atuará em três frentes: o Protvd Fornecedor, que financiará fabricantes de transmissores e de receptores, o Protvd Radiodifusão, destinado ao financiamento do setor de radiodifusão televisiva para construção de infra-estrutura digital e de estúdio, e o Protvd Conteúdo, para a produção de conteúdo exclusivamente nacional. O valor do crédito concedido vai variar de R$ 400 mil a R$ 5 milhões, bem abaixo dos R$ 10 milhões normalmente exigidos, visando ampliar as oportunidades.
O governo e o BNDES também anunciaram ontem uma outra linha de financiamento, no valor de R$ 14,6 milhões, para o desenvolvimento do primeiro chip comercial brasileiro para a TV digital. O contrato de financiamento será assinado com o Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e a empresa paulista RF Telavo.
Segundo o Ceitec, o chip será usado em equipamentos transmissores de sinais de televisão digital e se adapta aos três padrões de TV digital existentes no mundo: o japonês, escolhido pelo Brasil, o europeu e o norte-americano. A Telavo será responsável pela fabricação e comercialização dos moduladores, equipamentos usados para conversão de dados digitais, que utilizarão esses chips.
TVD é alvo de fabricantes
São Paulo, quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007
PAULA LEITE
DA REPORTAGEM LOCAL
Fabricantes de telefones celulares com bases no Brasil já preparam modelos que pegarão a TV digital aberta -que deve estrear em dezembro deste ano.
A Gradiente vai fabricar, além do set-top box (caixinha que será necessária para assistir à TV digital em um televisor atual), celulares que receberão a TV digital aberta, de acordo com Moris Arditti, presidente de desenvolvimento de negócios da empresa.
"A TV digital vai mudar os hábitos. Hoje é preciso estar dentro de casa para assistir à televisão, mas, com a TV digital, o usuário poderá assistir à programação de onde e quando quiser", disse.
A Samsung também oferecerá, além de televisores e monitores que receberão o sinal da TV digital, celulares que farão a mesma coisa.
A TV no celular com a chegada da TV digital aberta não será como a que existe hoje. Atualmente, o sinal do canal que se quer assistir passa pela operadora de telefonia celular, que repassa o conteúdo aos usuários que o solicitarem, com cobrança de taxas.
A TV digital aberta será gratuita mesmo no celular, que agirá como uma pequena televisão e receberá o sinal diretamente da antena da emissora, e não de uma operadora de telefonia.
No exterior
Em países que já adotaram a TV digital, já estão à venda celulares que recebem o sinal da televisão aberta, mas de outros padrões.
A Nokia, por exemplo, lançou no congresso 3GSM o N77, celular compatível com o padrão DVB-H de TV digital, que está sendo testado na Europa.
Já a LG tem diversos modelos que recebem TV digital no padrão DMB, usado na Coréia do Sul. Um dos celulares mais recentes da marca com a tecnologia é o SB190, lançado no país asiático no final de janeiro.
O padrão brasileiro de TV digital será baseado no padrão japonês, conhecido como ISBD-T, que não é compatível com os outros padrões.
http://www1. folha.uol. com.br/fsp/ informat/ fr2102200709. htm
Usando recursos da internet (IPTV), a TV digital ganha a interatividade tão sonhada pelos internautas
http://www.cipsga.org.br/article.php?sid=8334
Fonte; JORNAL DO COMMERCIO-PE
(RESUMIDO)
RIO – Por mais que governo e radiodifusoras falem nas maravilhas da alta definição – ou HD, na sigla inglesa – ainda é o sonho de interatividade que seduz os telespectadores do Brasil. Quem espera pela migração da TV aberta para o padrão digital (SBTVD-t) sonha em navegar na rede mundial de computadores usando o controle remoto ou algum teclado especial. Nas comunidades que discutem o assunto no Orkut, uma das dúvidas mais recorrentes é se a TVD que o ministro Hélio Costa tanto fala vai permitir o acesso de todos à internet, sem custos adicionais, como anunciado. Das cinco plataformas de TVD existentes hoje (satélite, cabo, terrestre, celular e web), a TV aberta certamente é a de menor potencial interativo. Nos bastidores do poder, uma guerra ainda silenciosa é travada entre os defensores da TV aberta e os defensores da IPTV, a televisão transmitida em alta velocidade pela internet, 100% interativa.
Mas afinal o que é interatividade? O dicionário Aurélio define interação como uma ação recíproca. No universo computacional, essa interatividade só é possível em meios que permitem a via dupla para troca de informações. É o que chamam de canal de retorno. E a TVD aberta, terrestre, só poderá oferecer esse canal de troca através de um modem na caixinha receptora (set-top box) e parcerias com provedores de serviço de internet. Adaptações e serviços extras que na prática deverão ser contratados pelo usuário – fugindo da proposta de serviço gratuito que o decreto da Presidência da República estabeleceu há alguns meses.
Em novembro de 2006, o ministro Hélio Costa teria afirmado que os receptores começariam a ser vendidos sem o middleware. “Lá na frente ele será incorporado.” O fato foi noticiado pela Agência Estado e reflete uma certa desinformação do ministro sobre sua TVD – o que termina confundido o público. “Essencialmente, todas as caixas têm que ter middleware. Sem ele você não consegue fazer com que a caixa funcione”, esclarece Walter Duran, diretor de tecnologia da Philips para a América Latina. A empresa, por sinal, está investindo US$ 25 milhões em pesquisa e desenvolvimento de software e hardware aqui no País, adequando-se às especificações do padrão brasileiro de TV digital. As set-top boxes são o grande foco de sua linha de produção.
O sonho da TV interativa não é utopia. É realidade nos cinco continentes e até entre nossos vizinhos latino-americanos como Uruguai e Argentina. Na China, a popularidade da banda larga alavanca a penetração de serviços agregados de telecomunicação como IPTV. A TV chega na sala de estar dos assinantes com toda interatividade que os brasileiros andam sonhando.
“Até 2004, radiodifusoras e teles não competiam. O regulador da radiodifusão abriu o mercado para a IPTV em 2004, deixando conteúdo e EPG (guia de programação eletrônico) a cargo das emissoras. Teles e TVs trabalham juntas e a IPTV é formalmente aceita como modelo de TVD”, conta Li Huai Yu, COO do Shangai Media Group e da
BesTV? . As informações, divulgadas na semana passada durante o IPTV World Forum Latin America, reacenderam a polêmica do jogo de interesses por trás da falada TVD. “Realmente seria muito mais fácil promover inclusão digital, oferecer serviços de telemedicina e teleeducação via IPTV”, ponderou Hélio Rubens Nobre, diretor-executivo da Alcatel-Lucent, ao ouvir o chinês falar. A situação é clara para Alberto Luchetti, fundador da Associação Brasileira de Emissoras de IPTV. “Esse assunto incomoda muito as famílias midiáticas do país”. Apesar dos entraves, Telefônica, Brasil Telecom e Telemar já se posicionam para lançar suas plataformas de TV por IP. “ Nos próximos seis meses começamos a lançar novos produtos”, revela Ana Paula Maciel, gerente de Novos Negócios do grupo Telemar.
Sobre o Fórum de TV Digital (SBTVD-T) e as suas representações
Radiodifusores:
titulares: Globo, Rede TV!, SBT, Record;
suplente: TVE Rio;
Indústria de receptores:
titulares: Gradiente, Philips, Samsung, Semp-Toshiba;
suplentes: CCE, LG, Sony, Panasonic;
Indústria de transmissores:
titulares: Linear e Telavo; Instituições de pesquisa: LSI-USP, UFPB;
suplentes: UFRGS, UFRJ;
Portaria do Ministério das Comunicações criará dez canais públicos de TV digital
Fonte: José Carlos Mattedi - Agência Brasil (10/10/2006)
O Ministério das Comunicações deve publicar nos próximos dias uma portaria para criar dez canais públicos de TV Digital. As informações foi confirmada pelo ministro Hélio Costa, que divulgou o cronograma de implantação da TV digital no país. Segundo ele, cada canal público terá uma faixa de 6 Mhz de transmissão digital. A proposta está prevista no decreto 5820 que criou o Sistema Brasileiro de TV Digital.
“Uma das razões principais para a adoção do sistema japonês é porque ele era único que, sendo adotado no país, liberava os canais de 60 a 69 que hoje são utilizados para fazer a comunicação entre a base e o transmissor. Como no sistema japonês você faz a transmissão dentro dos 6 Mhz, vão sobrar esses canais de 60 a 69 que deixarão de ser utilizados. E nós vamos utilizar esses canais para iniciar um procedimento de redes públicas de televisão”, disse o ministro.
Indagado pelos jornalistas se os canais públicos teriam uma faixa de 6 Mhz para cada um ou uma sub-divisão, o ministro enfatizou que as emissoras públicas terão direito a uma faixa exclusiva. “ A Radiobrás passa a ter um canal nacional. O Ministério da Educação terá um Canal da Educação. O Ministério da Cultura vai ter um Canal da Cultura. E cada cidade vai ter um Canal da Cidadania. E se você quiser, lá na cidade, pode dividir em quatro o canal ”, relatou ao acrescentar também a TV Senado e a TV Câmara.
A consignação dos canais digitais para a exploração direta da União Federal está prevista do decreto 5820 nos artigos 12 e 13.
Pontos que o Minicom poderá exigir para atestar a regularidade de uma emissora:
1 - Estar com a concessão/permissão em plena vigência;
2 - Com compromissos em dia;
3 - Devidamente licenciado;
4 - Sem processos de apuração de infração de qualquer ordem;
5 - Sem pedidos de transferências de qualquer ordem tramitando;
6 - Tenham requerido a renovação no prazo legal;
7 - Sem apresentar qualquer irregularidade de ordem técnica e de regime legal;
8 - Com certidões negativas em dia com a Dívida Ativa da União (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional), Receita Federal, Estadual, Municipal, Cartórios, inclusive de Protestos de Títulos, INSS, FGTS e sindicatos.
Sem contar questões inerentes ao conteúdo e à qualidade de programação. Estes pontos mais complexos só poderão ser resolvidos com uma legislação nova, o que remete à necessidade de uma Lei de Comunicação Social.
Governo Federal vai realizar o 1º Congresso Nacional das TVs Públicas Brasileiras em dezembro.
O Ministério da Cultura promoveu na última semana, uma reunião com representantes das TVs Públicas Brasileiras, em sua sede, para iniciar as tratativas visando à realização de um Congresso Nacional voltado para discutir a situação destas emissoras no processo de migração para o sinal digital e sua inserção no contexto nacional enquanto mídia pública. Foram 04 (quatro) as entidades chamadas para a organização do Congresso do Campo Público da Tv Brasileira, quais sejam: ASTRAL (Legislativas), ABTU (Universitárias), ABEPEC (Educativas) e ABCcom (Comunitárias).
Representando o MINC estavam presentes o Secretário do Audiovisual, Orlando Senna; seu chefe de Gabinete, Mario Borghnet; Eugênio Bucci, Presidente da Radiobrás;
o Secretário de Políticas Culturais, Sr. Alfredo Manevy e Delcimar Pires Martins, Assessor Especial do Presidente Lula.
Os representantes dos Canais Públicos presentes tiveram oportunidade de destacar o posicionamento de cada veículo, suas expectativas, falhas e acertos. A todos foi dado um tempo relativo para falar a respeito da organização que cada emissora busca e os apoios necessários para se alcançar os objetivos.
O tema central foi o Congresso de TVs Públicas, a ser realizado em Brasília, entre 05 e 11 de dezembro, inteiramente custeado pelo governo federal que vai procurar tirar deste encontro um novo formato de TV Pública. O MINC deu prazo até meados de outubro para que todas as entidades que congregam as TVs Públicas, possam entregar um relatório nacional baseado em premissas que logo serão encaminhadas ao Fórum Nacional de Discussões pelo
MinC? e que são comuns a todas as entidades do setor, justamente para que tenha-se um parâmetro mínimo no Congresso. O
MinC? está muito favorável às questões que dizem respeito a melhoria de conteúdo das emissoras públicas, inclusive com cessão de material audiovisual para exibição, já com os direitos autorais cedidos a cada emissora.
Em Novembro o Ministério deverá lançar um sistema chamado PROGRAMADORA BRASIL, disponibilizando em DVD, os conteúdos do
MinC? para os Canais Públicos. Haverá uma lista coma sinopse de 500 peças audiovisuais entre Filmes e documentários.
No período de 27 a 29 de outubro, a ABCcom e ACESP, que fala em nome das TVs Comunitárias, estará organizando em São Paulo o CONGRESSO NACIONAL DAS TVS PÚBLICAS BRASILEIRAS, que contará com a participação de dirigentes da ASTRAL (TVs Legislativas), ABTU (TVs Universitárias) e ABEPEC (TVs Educativas), representantes da ANATEL, do Ministério da Cultura, do SEBRAE Nacional, entre outros. Estará se discutindo os dez anos da cabodifusão no Brasil; a migração do analógico para o digital; a saída do confinamento do cabo para o sinal aberto; a participação das TVs Públicas na mídia do Governo Federal; convênios a serem feitos com o Canal Brasil, ONU e SEBRAE Nacional entre outros assuntos. Paralelo ao Congresso, estará se realizando uma FEIRA DE CONTEÚDOS e EQUIPAMENTOS voltados para a realidade das TVs Públicas.
Neste encontro que ocorrerá em outubro, de acordo com informações do Diretor de Integração Nacional da ABCcom/ACESP , jornalista Mário Jefferson Leite Mello, estarão presentes além das delegações das emissoras, representantes da ANATEL, do Ministério da Cultura, do SEBRAE Nacional entre outros. �Vamos � resumiu.
Finep recebe recursos do Funttel para pesquisas em transmissão na TV Digital
O Ministério das Comunicações está repassando R$ 3.965.067,00 para a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, para aplicação em pesquisas voltadas para o desenvolvimento das transmissões de TV Digital.
Os recursos destinados pelo Minicom são oriundos do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel). O Ministério das Comunicações também informou quais os projetos que receberão o dinheiro para pesquisa:
- Pesquisa e Desenvolvimento de Sistemas de Transmissão para TV Digital: R$ 630.000,00
- Rhodes - Sistema de Telemetria e Geo-referenciamento: R$ 1.000.000,00
- Rede Experimental de Alta Velocidade - Giga 1: R$ 442.314,97
- Rede Experimental de Alta Velocidade - Giga 2: R$ 349.569,95
- Convergência em Telecomunicações Converge: R$ 1.427.694,69
- Remuneração s/Fomento (3%): R$ 115.487,39
- TOTAL: R$ 3.965.067,00
A portaria do Minicom com a destinação dos recursos foi publicada na edição desta sexta-feira, 01/09, no Diário Oficial da União.
Serviços para TV digital podem ter definição de cobrança
A Câmara analisa o Projeto de Lei 6915/06, que propõe algumas diretrizes para a introdução e a operação do Serviço de Radiodifusão de Sons e Imagens com tecnologia digital. De autoria do deputado Eduardo Sciarra (PFL-PR), a proposta tem entre seus pontos principais a cobrança de 'preço público pelas radiofreqüências usadas para serviços distintos da radiodifusão' que sejam remunerados pelos usuários.
O autor da proposta argumentou que é justo o pagamento de uma contraprestação ao poder público, proprietário das radiofreqüências, 'se a prestadora, além de prestar o serviçode radiodifusão, que é gratuito, prestar, dentro do canal digital, outros serviços de forma onerosa ao usuário'.
Preços: Sciarra explicou ainda que o valor destacado para essa contraprestação foi calculado levando-se em conta os precedentes dos contratos de concessão do Serviço
TelefônicoFixo? Comutado (STFC). Segundo o projeto, inicialmente o preço será de 2% do faturamento bruto dos radiodifusores, mas após a fase de transição para a tecnologia digital cairá para 1%. O projeto define que poderão ser oferecidos serviços de telecomunicações e serviços de valor adicionado,desde que as obrigações da concessionária com respeito ao serviço de radiodifusão de sons e imagens sejam cumpridas.
Educativas: Para tais serviços, contudo, as emissoras precisarão também de autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A Anatel também será responsável por adotar disposições técnicas contra cópia ilícita e pirataria de programas transmitidos pela televisão digital. As emissoras de TV educativas estarão submetidas às mesmas regras, inclusive na utilização da plataforma de TV digital por outros serviços de telecomunicações e de valoradicionado e ao pagamento pelo uso de radiofreqüências associadas. A proposta estabelece que as emissoras de televisão 'deverão transmitir pelo menos uma das programações contidas no serviço', no horário mínimo de transmissão.
Financiamento: Além disso, o Ministério das Comunicações regulamentará o relacionamento entre as cabeças de rede e suas afiliadas, 'de modo a otimizar a eficiência de operação das redes no atendimento do interesse público'. O projeto também estabelece que a obrigação de transmissão de programação eleitoral oficial será cumprida em todos os canais ou subcanais de radiodifusão de sons e imagens dentro do canal digital. Em relação ao financiamento, o projeto propõe que até 20% da receita anual do Fundo de Universalização das Telecomunicações ( Fust ) poderá ser destinado à digitalização do serviço de radiodifusão. Caberá ao Ministério das Comunicações, após consulta pública, propor um plano de universalização do serviço, 'com a finalidade de torná-lo disponível à população brasileira o mais rapidamente possível'. Tramitação O projeto segue para análise em caráter conclusivo pelas comissões de Ciênciae Tecnologia, Comunicação e Informática; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Propostas relacionadas: PL-6915/2006
http://www.fndc.org.br/internas.php?p=noticias&cont_key=85751
Governo pode até dar equipamento
O conversor a ser usado na transição do modelo analógico para a TV digital poderá ser financiado por R$ 7. 'Se o usuário não tiver nem isso, o governo dará a caixinha' , afirmou o ministro das Comunicações, Hélio Costa, que garantiu que os cálculos já foram feitos. Segundo ele, 'ninguém vai ficar de fora' do acesso aoequipamento. Mas a escolha daqueles que serão contemplados com uma possível doação vai acontecer depois de 'uma seleção rigorosíssima que daqui para a frente vai ser feita', disse ele. A tecnologia de banda larga sem fio
WiMax? foi proposta pelo ministro como canal de interatividade e inclusão da TV digital, mas ele admite que a alternativa pode acirrar ainda mais a disputa entre operadoras de telecomunicações e emissoras de TV. 'Se o
WiMax? for usado, as emissoras de TV estarão invadindo o setor de telecomunicações, ao passo que, se usarem a memória do conversor para ações de interatividade locais, será radiodifusão', comparou. Como os limites são muito tênues entre um serviço e outro, ele diz que é inevitável uma nova Lei de Comunicação de Massa. (KM com agências)
Canal de retorno e Interatividade: Hélio Costa quer ligar banda larga sem fio à TV digital
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, afirmou que a banda larga sem fio, com tecnologia
WiMax? , poderá ser usada para oferecer serviços interativos na TV digital, sem passar pela redes de telefonia. "Num primeiro momento, o conversor terá interatividade local, sem canal de retorno", disse Costa. O canal de retorno, que poderia ser uma linha fixa ou móvel, leva informações da casa do espectador à emissora ou à internet.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sofre pressão do governo para adiar um leilão de freqüências para a banda larga sem fio, marcado para o próximo mês. O ministro preparou uma portaria cancelando o leilão, mas disse que vai esperar até 4 de setembro, data da entrega das propostas, para editá-la. As grandes redes descartam entrar no leilão de freqüências e operar diretamente a banda larga sem fio, apesar de verem nela uma boa alternativa para o canal de retorno. "Não vamos operar rede de telecomunicações", afirmou Liliana Nakonechnyj, diretora de Tecnologia de Transmissão da Globo. "O nosso negócio é televisão, que já é difícil."
Operar
WiMax? também não está no plano estratégico do SBT. "O canal de retorno não é foco", disse Roberto Franco, diretor de tecnologia do SBT e presidente da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão e Telecomunicações (SET). "Já existem várias alternativas. O
WiMax? é mais importante para política pública."
Uma das bandeiras do governo para a implantação da TV digital era a inclusão digital via televisor. Não vai acontecer tão cedo, porque isto dependeria do canal de retorno. Os equipamentos terão interatividade limitada. Ou seja, as informações serão armazenadas no conversor, com o qual o usuário vai interagir. Não será possível participar de enquetes, acessar correio eletrônico, fazer compras ou acessar serviços de governo no primeiro momento.
A TV digital deve chegar a São Paulo em meados do próximo ano. Os radiodifusores se queixaram da pressão das operadoras de telecomunicações no processo de escolha do padrão.
"A radiodifusão nunca foi tão atacada como nos últimos tempos", disse Amilcare Dallevo Jr., presidente da Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra) e da
RedeTV? , antes do discurso do ministro. São sócios da Abra a Bandeirantes e a
RedeTV? . "As empresas de telecomunicações queriam entrar no nosso setor. A palavra convergência foi usada a torto e a direito. Mas será que, com a convergência, a radiodifusão poderia fazer telefonia? Será que poderia comprar licenças de
WiMax? ?" Pelo que disse o ministro, poderia.
http://txt.estado.com.br/editorias/2006/08/24/eco-1.93.4.20060824.35.1.xml
Canais da União para Transmissão da TV Digital
De acordo com o Art. 13 do decreto 5.820/06 que dispõe sobre a implantação da TV Digital "União poderá explorar o serviço de radiodifusão de sons e imagens em tecnologia digital, observadas as normas de operação compartilhada a serem fixadas pelo Ministério das Comunicações, dentre outros, para transmissão de":
I - Canal do Poder Executivo: para transmissão de atos, trabalhos, projetos, sessões e eventos do Poder Executivo;
II - Canal de Educação: para transmissão destinada ao desenvolvimento e aprimoramento, entre outros, do ensino à distância de alunos e capacitação de professores;
III - Canal de Cultura: para transmissão destinada a produções culturais e programas regionais;
IV - Canal de Cidadania: para transmissão de programações das comunidades locais, bem como para divulgação de atos, trabalhos, projetos, sessões e eventos dos poderes públicos federal, estadual e municipal.
TV digital: Fórum começa a formar comitê executivo
O governo, a indústria e a radiodifusão já começaram a definir os nomes do Comitê Executivo do Fórum de TV Digital. Segundo uma fonte do governo, o comitê é provisório e tem a tarefa de iniciar a implementação da TV digital no país até que seja constituído o fórum com diversas empresas e entidades associadas contribuintes, que formarão um plenário com direito a eleger o comitê executivo definitivo e votar nas questões relativas à disseminação da TV digital.
O comitê executivo terá entre dez e 11 membros: quatro da indústria - sendo dois do segmento de transmissão e dois de aparelhos de recepção; a radiodifusão teria três, mas está negociando uma quarta vaga para abrigar as quatro entidade do setor; duas vagas foram reservadas para as universidades e uma para a indústria de software.
Indústria de Transmissão:
* Carlos Fructuoso, da Linear;
* Jackson Sosa, da Telavo;
Indústria de Aparelhos
Provavelmente, nomes indicados pela:
* Gradiente;
* Semp Toshiba;
Radiodifusão
Nomes cogitados:
* Roberto Franco, diretor de engenharia do SBT e presidente da SET;
* Fernando Bittencourt, diretor de engenharia da Rede Globo e representante da Abert;
* José Marcelo Amaral, diretor de engenharia da Record e representante da Abratel;
* Amilcare Dalevo, presidente da Rede TV e representante da ABRA, entidade que reúne também a Bandeirantes
Representantes de Universidades
Há problemas para a escolha. Uma das alternativas que foi bem aceita pelos pesquisadores é submeter à consulta nas universidades alguns nomes dos sete consórcios que tiveram suas pesquisas incorporadas ao SBTVD-T:
* LSI-USP (terminal de acesso);
* Mackenzie, PUC-RS e Inatel (modulação);
* PUC-RJ e UFPB (middleware);
* PUC-RJ, UNB e UFRGS (MPEG IV);
Estes elegeriam os representantes. Mas há ainda quem defenda que só deveria ter representação as instituições de pesquisa cujas inovações serão imediatamente incorporadas, como o middleware e o MPEG IV, o que limitaria as escolhas à UFPB e PUC-RJ, no primeiro caso, e à PUC-RJ, UNB e UFRGS no segundo.
--
FabricioSantana - 22 Sep 2006