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MEMORIAL

UFBA – Universidade Federal da Bahia

FACED - Faculdade de Educação

CURSO – Licenciatura em Pedagogia

ALUNO – Antônio Cecílio

GRUPO DE ORIENTAÇÃO – 04 – Margareth Dourado

UFBA/IRECÊ – BA

FASE COMPLICADA

Lembro-me dos meus sete anos, quando tive que ir à escola pela primeira vez. Foi um momento tão esperado, que acabei não indo no dia previsto, fiquei com medo das professoras, secretárias, merendeiras, diretora e futuros colegas de classe. Como eu não tinha decisão própria, era obrigado ir, querendo ou não. Comecei cobrindo letras, soletrando e repetindo a leitura da professora.

Quando estava chovendo, meu Deus! Era a maior dificuldade para chegar à escola, pois não tinha calçamento; a lama dava quase nos joelhos. Mas minha mãe me forçava a ir, me acordando, me gritando, e eu lá virando de um lado para outro, tendo mais vontade de dormir, pois o barulho da chuva me convidava a cochilar um pouco mais. Teve um dia que ela se irritou com minhas preguiças e me deu uma surra, fazendo com eu levantasse e fosse para a escola. Também, acordar 05h30min horas não é para qualquer pessoa.

Anos se passaram, e eu fui mudando de série, a ponto de perceber a importância das letras e das operações matemáticas. Porém eu não deixava de bagunçar. Num determinado dia houve uma surpresa: reunião de pais e mestre. Logo pensei: dessa vez vou me dar mal. Além desses contratempos, tinha um agravante maior que era o fato de trabalhar. Foi um período de muitas dificuldades, pois não dava para conciliar o trabalho com a escola. Nesse espaço de tempo, o primário foi concluído e logo passei para o ensino fundamental.

Nele, lembro de uma professora encalhada. Ensinava numa garagem velha. Quais as referências que ela tinha de especial? Na verdade ela tinha um pequeno problema, o que fazia com que eu pudesse a concentração das aulas. Ela apresentava idade avançada, era simpática, mas não encontrava um pretendente e, isso a deixava muito nervosa. Nós sentíamos muita pena dela, e tínhamos que procurar uma pessoa que tivesse todas as características solicitadas pela professora. Estava difícil encontrar alguém que entendesse tais solicitações. E nós ficávamos esquecidos no canto da sala como seres solitários, sem poder unir as idéias, decorando lições para apresentar no dia seguinte. Não podíamos gaguejar, tudo tinha que está na ponta da língua.

No segundo grau, passei a ter outros tipos de atitudes, outros tipos de comportamento. Essa mudança foi motivo de comentários no colégio e em toda a comunidade durante o ano todo. Eu já não era aquele Antônio Cecílio insuportável que causava ódio e desprezo às pessoas.

O engraçado é que nos intervalos sempre havia brincadeiras esportivas. Antes, nenhum grupo me queria presente, mas devido as mudanças de comportamento, passei a ser primeiro dentre as preferências, logo eu tinha muita habilidade no esporte, fazendo com que os colegas se sentisse obrigados a me escolher, ou então perderiam o jogo.

Os fatos estavam favoráveis para mim, que os colegas me convidaram para explicar os assuntos que eles tinham dúvidas. Isto me faz relembrar das aulas de matemática financeira, nas quais eu fui mediador, a experiência de tanto certo que tomou dimensões municipais. Como eu já estava um pouco experiente passei a fazer parte de comissões de estudantes, participando de campanhas e eventos em prol da comunidade, tais como: gincanas, jogos esportivos, bingos, etc. Mas eu não poderia me envolver muito porque o terceiro ano já se aproximava e o trabalho ficou mais complicado. O trabalho ficou tão difícil, que um determinado dia eu tive vontade de colocar fogo nos materiais de estágio, mas meus colegas não deixaram que tal fato acontecesse.

Falando em estágio, a professora orientadora propôs sorteio de séries e dos colegas de classe. Fui sorteado para ficar com uma menina, isso facilitaria o processo pedagógico. Quando cheguei à sala que fui designado para estagiar, fiz a apresentação pessoal, e logo umas dez crianças correram em minha direção. Alguns choravam, outros gritavam e me agarravam. Foi um desespero total. Eu não sabia como contornar aquela situação, era a verdadeira bagunça.

O estágio se passou e, veio a mais badalada solenidade que o colégio já tivera. Meses de reuniões para decidir a roupa da solenidade e convidados de honra. Depois de tantas discussões, decidimos que os formados usariam becas pretas com detalhes brancos à altura do pescoço, acompanhadas de chapéu. Eu estava todo ansioso com a colação de grau que cheguei duas horas antes do tempo. Chegou o momento de entrarmos na igreja: tapete vermelho, músicas instrumentais e o mestre-de-cerimônias anunciando nossas presenças. Nunca tinha visto uma missa demorar tanto. E o que mais me deixaria nervoso, era o fato se ser orador da turma.

ASPECTOS DA DOCÊNCIA: IDÉIAS DE SER PROFESSOR

Depois de ter concluído o segundo grau, fui convidado a mediar, novamente, o curso de matemática financeira para a preparação do concurso público Municipal de Lapão. Neste dito concurso fui aprovado para o cargo de professor nível 1. Meses depois, comecei a trabalhar em uma escola da comunidade de Aguada Nova - Lapão-Ba. Neste período, precisamente em 1998, participei do curso de PCN de Matemática e de Língua Portuguesa, com carga horária de 80 horas. O curso foi ministrado pela professora Ieda Almeida, do Instituto Anísio Teixeira (IAT), na cidade de Lapão.

No ano seguinte, fui designado para trabalhar em outra escola, no mesmo povoado, desta vez com alunos do ensino fundamental. Depois disso, fui trabalhar no colégio da CNEC (Campanhia Nacional de Escolas da Comunidade), mas conhecido, hoje, por CEAS (Cooperativa Escolar e Assistência Social) as matérias Sociologia,Filosofia,Literatura Infantil,L.P.L.B - Língua Portuguesa e Literatura Brasileira. Com isso, fui adquirindo mais significados entre as disciplinas e o público, fazendo com que eu participasse de vários eventos, representando os professores daquela entidade, tais como: jogos esportivos, seminários e desfile de modas. Aliás, no desfile de modas, eu tive que passar pelo processo de seleção de modelos. Cheguei com aquele jeito mecânico, andando feito robô. Mais fui relaxando, soltando o corpo, pegando as dicas e me acostumando com a passarela. Resultado, fui um dos melhores na apresentação do evento.

Depois de muitos acontecimentos, surgiu o concurso público de Irecê. Pensei em fazer. Estudei com os colegas e partimos para fazer a prova. Dias depois, saiu o resultado do gabarito, logo em seguida, o resultado da prova. O meu nome estava na lista dos aprovados. Voltei para a minha casa e dei a notícia à minha mãe. Arrumei meus materiais e partir para o lugar desejado. Iniciei meus trabalhos na Escola Municipal Luiz Viana Filho, depois na escola Tenente Wilson e em seguida, na escola Marcionílio Rosa. Tudo isto em apenas um mês. Durante esta demanda, participei do PCN específico de Português, PCN de Educação Ambiental, oficinas e seminários da rede de ensino.

EU NO PROGRAMA DE PROFESSORES DA FACED – UFBA

Com relação ao programa de formação de professores, participei de oficinas que mostraram requisitos básicos para a formulação de um memorial, embasado nas produções textuais do eu estudante, eu professor e no programa de formação. Estes aspectos serviam de roteiro para a elaboração do “tal” famoso memorial. No entanto, foi através dele que tive a oportunidade de ser incluído na Faculdade de Educação, com licenciatura em pedagogia no ensino fundamental, bem como em séries iniciais. Este processo foi a princípio, esperado com muita ansiedade, pois eu não sabia como se fundamentava um memorial. Mas devido a atuação de JOsé Carlos e Márcea Salles, tudo foi ficando mais claro, a ponto de trocarmos experiências com situações vivenciadas.

Sobretudo, posso afirmar que foi nas alternativas curriculares e orientações didáticas que jamais esquecerei que muitas vezes, os alunos me levam a descobrir novos horizontes e novas possibilidades. Entretanto, me fechava, não me aventurando com medo de perder o controle de novas situações, o domínio de classe, etc. Não obstante, não obstante, não posso perder de vista que a busca de novas metodologias me permitem melhorar a aprendizagem e a prática docente, fazendo com que as aulas se tornem mais atrativas e mais interessantes.

EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO E PRÁTICA PEDAGÓGICA

O ser humano diferencia-se de outras espécies animais principalmente por ser capaz de valorizar, refletir e interagir comunicativamente para decidir quais as melhores orientações possíveis da ação, diante dos desafios e conflitos que surgem no campo da sua interação social e temporal.

Na minha trajetória escolar na UFBA, apresentai dificuldades na contextualização das narrativas bem como introduzir alguns aspectos na prática pedagógica. Em torno disso fui orientado a situar a importância dos textos na formação das relações produtivas de saberes iniciais que atualizam criticamente uma discussão mais completa sobre as experiências. No campo pessoal e também no decorrer da vida profissional, procurei mudar a prática educativa para que pudesse alterar algumas concepções enraizadas e, sobretudo enfrentar velhos preconceitos. Contudo, posso afirmar que foi no momento da tentativa de mudança que senti a fragilidade da minha teoria, de minha organização. Porém fica muito difícil mudar a prática educativa sem uni-la a uma apreciação da realidade; nessa perspectiva não se pode esquecer das concepções de pessoas, de sociedade, de currículo, de planejamento e de capacidade de julgar os fatos.

Diante disso, passei a enfrentar tais desafios com muita determinação. Entrei no campo das discussões com base nas argumentações para que eu pudesse conhecer e refletir os conceitos da nova pedagogia, como se sabe, ela tornou-se importante na construção de um projeto de transformação social. No entanto, esses conhecimentos podem ser ampliados na capacidade de definir objetivos futuros e de fazer as melhores opções no dia-a-dia, identificando problemas que possam merecer a nossa atenção.

Para que eu pudesse demonstrar definições no desenvolvimento educacional, bem como profissional, apresentei uma marca essencialmente humana: o resgate da intencionalidade da ação, superando a crise de sentido, possibilitando uma representação nova de trabalho. Enquanto se resgata as práticas da educação, nós (educadores e profissionais) sempre seremos um instrumento de transformação da realidade, gerando esperança, parceria, solidariedade em torno de uma causa comum. As razões apontadas como desafiadas, especialmente as que formaram um novo conceito de currículo, de história, de hierarquia, de mitologia, etc., são questões que considero importantes na continuidade de meus estudos. Pois elas contribuíram para que eu pudesse romper com o modelo tradicional que estava preso simplesmente a explicações racionais e científicas, sem se quer dar preferência por temas cotidianos voltados aos saberes locais.

Dentre às experiências vividas, destacou-se a oficina chamada “Saberes Docentes e Poderes em Prática”. Nela, tive a oportunidade de me situar diante dos fatos com mais autonomia, entendi as exigências profissionais. É sempre bom lembrar que para o desenvolvimento de um indivíduo na sociedade, a autonomia tem que ser considerada como algo relativo, capaz de influenciar numa questão de transformar uma teoria que o informou numa prática social e reflexiva. Sobretudo, os conhecimentos adquiridos na formação de nível superior me ajudaram na reelaboração dos saberes iniciais, me deram mais segurança no confronto com a prática vivenciada. Tais conhecimentos foram nascidos também das teorias publicas, das experiências, da concretização do trabalho para que eu tivesse mais valorização quanto à significação social e profissional. De certa forma, foi esse saber que acabou com a situação conflituosa no interior da escola, porque passei a descobrir o próprio caminho e superei as imposições seguidas de pressões.

Nesta proposta, desde o princípio, procurei adequar o tempo para esclarecimentos, para trocar de opiniões, com coragem de enfrentar os problemas, dando-lhes a devida importância no momento de tomada de decisão. A partir das questões elaboradas, tive que me posicionar por escrito, organizando-as em texto, bem como no debate. Eu acho que com isto, alcancei alguns objetivos essenciais, tais como: analisar tecnicamente um texto, analisar conteúdos, fazer rápidos relatos de como aconteceu um trabalho, ter participação ativa nas discussões, saber atuar em plenário. Num sentido geral, é através da elaboração do plano de ação que envolve o processo ensino/aprendizagem que, os objetivos propostos possam se relacionar de forma mais urgentes na comunidade educacional ou em outros grupos sociais.

Segundo fragmentos reflexivos de Sérgio Buarque de Holanda “Registrar o passado não é apenas falar de si, é falar dos que participaram de certa ordem de interesse e de visão do mundo, no momento do tempo que se deseja trazer algo à lembrança”.

Projeto, plano, proposta, palavras semelhantes em suas significações, mas diferentes quando acompanhadas, respectivamente, de suas qualidades pedagógicas, sociais e políticas. Há quem se sinta mal só em ouvir essas palavras (diga-se de passagem que eu também já senti isso) como se eles fossem apenas termos que indicassem burocracia, obrigação, incômodo nas atividades distanciadas da prática. Porém eu creio que com um pouco mais de esforço nas pesquisas, entender diferenciar estes termos é possível, principalmente para resolver os problemas da nossa realidade e de nossa escola.

Partindo desse princípio, me surgiu uma indagação: será que planejar, projetar e estabelecer métodos nos ajuda a resolver problemas na/da escola? Confesso que foi difícil relatar uma experiência positiva de planejamento, de projeção na/da escola. Por mais que eu tivesse acostumado a ouvir desse assunto, não dava para eu entender a dificuldade de me localizar à uma ação concreta, da qual tinha participado. De qualquer forma, quem trabalha num espaço escolar ou em qualquer outra instituição, poderia responder essa pergunta, mas quem poderia me dar um exemplo?

Penso na vida pessoal, acordo de manhã, geralmente com vontade de dormir mais. E aí imagino: O que farei hoje? Começo meu dia no calor do cobertor, no macio da cama, a planejar e projetar o que farei, resgatando na memória o que ficou para fazer desde ontem. Lá se vão alguns minutos. Estou de uma maneira ou de outra planejando mentalmente o meu dia, tomando algumas decisões para minha ação e para tanto, analisar essa mesma ação futura, considerando as minhas condições no momento, sejam elas físicas, psicológicas, financeiras, pedagógicas e práticas.

Dependendo do número de atividades que têm na semana, chego a esquematizar minhas ações, tomando nota e registrando a ordem dos meus compromissos, organizando a seqüência dos afazeres do dia-a-dia, definindo horários, pessoas que não posso deixar de encontrar, GEACS que não posso deixar de participar, tarefas de casa que não posso deixar de fazer. Acabo assim, planejando minhas ações, não de maneira tão sistematizada, mas sim, tomando nota daquilo que é mais importante.

Com esses exemplos, pretendo mostrar que o ato de planejar e projetar o modo de viver, não sistematicamente, também é uma característica humana. Por isso, peço a vocês da docência dessa estimada instituição (UFBA) que não se estranhem ao verem algo necessariamente complicado quanto a postura do aluno Antônio Cecílio. Mas pretendo melhorar. E rápido. Pois não é de se aceitar um futuro pedagogo com tais deficiências. E na escola não é diferente – com exceção do meu caráter formalizado, é claro! O importante nesse período não é simplesmente de mais os fatos e acharmos que mesmo ficando parados (como eu estava na minha cama) as coisas iam acontecer de qualquer jeito.

Passei algum tempo me valendo dessa frase: “Se perder o controle, você acabará desistindo”.

Eu sei muito bem que algumas pessoas desistem assim que um obstáculo cruza seus caminhos. É que outras insistem em seguir uma meta depois de anos de frustração e fracasso. Confesso que em alguns momentos, pertenci ao primeiro grupo, pois eu não assumia a responsabilidade de escolher minhas metas e persegui-las, acreditando que os resultados fossem aleatórios.e os resultados fossem aleatde de escolher minhas metas e persegueu nura do aluno Anttomando algumas decisões. Para mim, ter sucesso é como se fosse ganhar na loteria, uma pura questão de sorte, não importa o quanto houve esforço e talento investidos. Por pensar assim, em alguns momentos não me empenhei muito na busca dos meus desejos e objetivos. Estava percebendo que a diferença entre os persistentes era, na verdade, a capacidade de manter o controle. Aí eu falei: “por isso que não desisto!”.

Porem no ciclo quatro, diria mesmo, foi encarar os desafios até porque teria diante de mim vários problemas para resolver, e assim assumir minha parcela de responsabilidade nesse processo, sem complicar muito, arregacei as mangas e partir com disposição para as atividades e de encontro com outras pessoas, por isso, é que me convidavam para fazer alguma reflexão acerca do que eu tinha para alterar a minha rotina, e a minha atitude, melhorará o meu trabalho, alegrar a minha vida. Pensando agora mais como um acadêmico, pergunto-me: Será que já tenho o meu projeto pedagógico definido?

Estou agora de certa forma organizando minhas ações, e até mesmo antecipando o meu futuro, ordenando minhas atividades, a partir das condições mais concretas, pensando nas labutas do cotidiano. Pelos exemplos aos quais me referi, observo que o ato de planejar me exige, em primeiro lugar, um ambiente certo, para depois me envolver em trabalhos conjuntos, chegando a um resultado em prol de todos.

O projeto do qual falei pode ser entendido como um processo de mudanças que determina uma base que regula meu caminho para eu melhorar na organização. Só que eu quero dar um jeito de desenvolver isto na escola. Queria ver todos os seguimentos escolares – alunos e alunas, pais e mães, professores, funcionários, direção e toda comunidade escolar – participarem das propostas pedagógicas. Ao desenvolver este projeto, que até então, está em fase de germinação, pretendo ressignificar minhas experiências e refletir sobre minha prática pedagógica, estabelecendo os meus sonhos e utopias, demonstrando os meus saberes, reafirmando minha identidade, estabelecendo novas relações de convivência e possibilitando uma proposta de ação.

Baseando-se nas leituras de textos, oficinas de conceitos, exibição d vídeos – “a lei da escola” – questões afins – e outra postura, foi fundamentando algumas referências básicas que servissem de sugestões para compor tanto o meu memorial, quanto meus diários nos ciclos três e quatro. E isso tudo foi demonstrando no grupo de orientação com a professora Rúbia Margareth.

O foco dessa orientação foi a aprendizagem de estratégias de leitura e escrita, cujo objetivo da orientadora foi o de incentivar o uso autônomo dessas estratégias. É importante destacar que a professora deixou claro desde o inicio que não se tratava de um ensino transmissivo, no qual iríamos repetir o que ouvimos, e sim a ampliação das práticas de leitura para variar o repertório de estratégias.

Sempre que eu me mostrava perdido na hora de selecionar as informações mais relevantes, Margareth problematizava a situação de forma que eu retomasse os trechos de textos lidos para descobrir as dificuldades que me inquietavam. Foi através desta técnica que pude identificar os elementos chaves, revi os pontos que eu precisava melhorar o que estava acertando ou errando.

Eu acho que nos ciclos três e quatro, o esquema de orientação apresentou uma diferença fundamental em relação aos outros, principalmente no que se refere ao grau de participação dos alunos. Mas além das mudanças captadas, cabe acrescentar que nestes ciclos os temas propostos apareceram para resolver, também, os conflitos que surgiram por conta do “disse-me-disse."

Quanto à forma de resolver conflitos, sinto-me satisfeito no que presenciei nestas etapas. Os resultados foram tão importantes no que se refere à organização do raciocínio lógico e ao pensamento crítico, pois eu apresentava alternativas variadas quanto ao tradicional e ao renovador. Mas acredito que essa descoberta me causa incomodo em assumir o novo, pois jogar o velho para ficar só com o novo, é tentar resolver falsamente esta ansiedade. É não assumir integralmente.Mas também houve um momento em que me organizei para romper com o velho.

Foi neste momento de conflitos, no qual ao me assumir diante do novo, que surgiram perguntas do tipo: O que não quero mais? O que ainda quero? O que quero?

Porém, ao entender o grau de minha participação neste grupo de orientação. Não posso deixar de contar com o apoio da orientadora Rúbia Margareth. A contribuição dela foi essencial, mas o restante esteve em mim e na minha coragem de criar.

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