Anotações do Seminário "SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO, DEMOCRACIA, GOVERNO ELETRÔNICO NO BRASIL"
AVANÇOS E PERSPECTIVAS DO GOVERNO ELETRÔNICO NOS ESTADOS
Palestrante: Ciros Cristo
- Política de Informática tem que estar integrada com uma política de desenvolvimento social-econômica.
- No decorrer destes anos, estar havendo um fortalecimento das empresas públicas de informática, mas também há uma obsolescência das plataformas de sistemas
- Para melhor rapidez e agilidade no trato das informações e disponibilização delas no site, principalmente do e-gov, focar na informatização dos servidores públicos
DESAFIOS EMERGENTES PARA O E-GOV
- Ultrapassar a visão do e-gov como simples provisão de ferramentas de TI;
- Explorar os potenciais e dimensões de aplicações da TI no e-gov;
- Inserir o e-gov como política definida na visão estretégica ("de qualquer governo, política de Estado");
- Coordenar investimentos e despesas de TI;
- Avançar além da oferta de serviços (desafio clássico);
- Oferecer serviços e processos contínuos com efeitos sobre a estrutura organizacional;
- Integrar banco de dados e sistemas relacionados com a gestão;
- Sustentabilidade política do governo eletrônico com o desenvolvimento de aplicações em áreas críticas: segurança, registro de empresas, apoio ao empreendedor, educação;
- Integrar o governo pela infraestrutura de redes ("acho que ele quis dizer VoIP? para economizar gastos com ligações, etc");
Livros indicado por ele, o qual ele é autor ou um dos autores:
Governo Eletrônico: Avanços e Perspectivas da gestão Pública nos Estados.
- E-Brasil
- Um programa para acelerar o desenvolvimento socioeconômico aproveitando a convergência digital (São Paulo: Yendis, 2006)
- Contato
- ciro.fernandes@uol.com.br
INSTITUCIONALIZAÇÃO DOS PROGRAMAS DE E-GOV (ASPECTOS DA CONCEPÇÃO DE PROGRAMAS DE GOVERNO ELETRÔNICO)
Palestrante Prof. Eduardo Diniz
PLANO DE AÇÃO PARA O E-GOV
- Proposta de e-gov para o executivo;
- Livro Verde;
- "Digitalização";
População precisa ter acesso ao mundo digital
- Ter acesso à: transparência, eficiência e interatividade ("a população, servidores púbblicos e a rede de dados tem que estar interligados");
- Criar uma cultura tecnológica e de acesso, para isso é necessário uma reforma organizacional e administrativa; Há um grande desconhecimento. por parte dos gestores, do público alvo;
- Inobservância de recomendações propostas;
- Bug 2000 foi importante para a implementação do e-gov;
- brasil.gov, redegoverno.gov, dominiopublico.gov;
Ao final, o palestrante deixou uma pergunta: COMO CONSOLIDAR O PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DE UM PROGRAMA DE E-GOV ?
GOVERNANÇA URBANA, REDES SOCIAIS E SUAS ARTICULAÇÕES POR TIC's
Palestrante Klaus Frey - mestrado em Gestão Urbana. Pesquisa Financiada pelo Fundo Regional para a Inovação Digital nas Américas e Caribe (FRIDA).
Seu foco foi na articulações de políticas de inclusão nas cidades de Porto Alegre e Curitiba.
Constatou uma forte presença do mercado e da sociedade civil organizada - grande participação do setor privado
DESENVOLVIMENTO LOCAL E SOCIEDADE DO CONHECIMENTO: A experiência das Cidades Digitais
Palestrante: Prof. Franklin Dias Coelho, coordenador do Piraí Digital e Corredor Digital (Vale histórico do Café - RJ)
Ele trouxe vasto material para a apresentação, e muito bom ao meu ver, mas devido ao tempo (meia hora - ehehee) de apresentação não pode mostrar mais. Uma apresentação muito boa que tocou em diversos temas ao mesmo tempo: política, política de inclusão, política local, alternativas de abrangência, etc.
TELECENTRO E INCLUSÃO PONTO A PONTO
- A questão do acesso - a estrutura do mercado de telecomunicações. As operadores negam-se "a irem" às favelas. Solução, WIRELESS. É um questionamento que surge quanto à Abrangência da política de Inclusão Digital;
- Sustentabilidade;
OS DESAFIOS DAS CIDADES DIGITAIS
- Banda Larga;
- Rede de transmissão de voz e dados;
- Organização e integração do território;
- Entre muitos e muitos outros ("Não consegui anotar tudo");
CONSÓRCIOS DIGITAIS REGIONAIS
- Sistema Híbrido -> Back Bone/Wireless
-> WiMax? /Redes Mesh
- Telecentro como agência de desenvolvimento local ("Estar diretamente ligado ao contexto local, como serviços de emprego, etc.
- Mudança na mentalidade doscente (orientador, problematizador e co-produtor);
ESTRATÉGIA NA UTILIZAÇÃO DE SOFTWARE LIVRE
- Mudança da cultura por parte dos alunos;
Listou vários prêmios consedidos ao programa Piraí Digital: CONIP, TOP SEVEN, prêmios estrangeiros, etc
- Contato
- tdcoelho@piraidigital.com.br
"O PREÇO DA EXCLUSÃO DIGITAL É A PERDA SOCIAL"
"INFORMAÇÃO É UM DIREITO, TECNOLOGIA É O MEIO"
ASPECTOS DE GOVERNANÇA NA IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO DE APLICAÇÕES DE GOVERNO ELETRÔNICO
Palestrante: Nicolau Reinhard - FEA/USP
ESTÁGIOS DEFINIDOS PELA ONU PARA O GOVERNO ELETRÔNICO
- Presença Emergente
- Presença Ampliada
- Presença Interativa
- Presença Transacional
- Presença em Rede
Cada portal de e-gov é avaliado de acordo a esses estágios.
DESAFIOS DA COMUNICAÇÃO NO GOVERNO ELETRÔNICO: Transparência e Democracia na Sociedade da Informação
Palestrante Claudio Cardoso: EAUFBA - NPGA, Engenheiro de Comunicação
Mostrou que um dos maiores problemas quanto aos portais de e-gov é a
INTERFACE. Também comentou do grande desnível entre secretarias quanto à capacidade de oferta de serviço e desalinhamento de padrões.
A CONSTRUÇÃO DA POLÍTICA DE GOVERNO ELETRÔNICO NA BAHIA E ANÁLISE DO GRAU DE MATURIDADE DOS SÍTIOS DE SECRETARIAS DE GOVERNO
Palestrante: Graziela Arakawa, mestranda da EAUFBA
NÍVEL DE MATURIDADE (ESTÁGIOS)
SAEB 1
SEFAZ 3
SEC 2
SESAB 2
SSP 1
SECTI 2
RESULTADOS DE SUA PESQUISA
- Inexistência formal de uma política de e-gov na Bahia;
- Cada órgão/secretaria tem autonomia;
- A construção de iniciativas de e-gov precisa da "boa vontade" e "disposição" dos gestores;
- Falta de diálogo e troca de experiência entre os gestores;
- Despreocupação com questões sociais;
- Falta de articulação entre secretarias e órgãos do governo;
- Falta de recursos;
- Caráter gerencial provocou o surgimento de iniciativas de e-gov; ("Não foi a necessidade de inclusão social e digital")
- Contato
- grazielaarakawa@hotmail.com
PORTAIS DE E-GOV
- Palestrante
- Prof. Dr. José Pinho - EAUFBA
INVESTIGAÇÃO DA PESQUISA
- Disponibilidade de informações e serviços à sociedade;
Geraria uma economia de recursos por parte das instituições.
- Transparência e participação popular --> Potencial Democrático; --> Revolução Cultural; --> Diálogo e Transparência;
- Se a participação da sociedade em seus modos mais tradicionais ainda não se afirmou, como fica a participação Digital?
MODELO DE ANÁLISE DE PORTAIS
- Configuração de Portal: mapas, ferramentas de busca, entre outros;
- Informações disponíveis: serviços. Problema: existem áreas restritas;
- Transparência: acompanhamento de projetos (inexistentes), informações muitos superficiais e incompletas;
- Participação: interatividade, e-mail;
*RESULTADO*
* Continua o modelo tecnocrático
* Faltam os portais: diálogo,
accountability, interatividade e transparência;("e-accountability")
--> Concluiu que estamos longe de uma sociedade democrática com TIC's.
INTERATIVIDADE, SOCIEDADE E DEMOCRACIA: Uma investigação em Portais da Mídia Nacional e Internacional
Citações:
* Cidade Digital de Amsterdã (
CASTELL);
* O "Príncipe" eletrônico; ("Assim se referenciou à mídia de hoje tradicional, uma alusão à obra de Maquiavel")
* "A TV foi mais revolucionário que a Internet";
m-Gov: NOVO CANAL DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS OU NOVA FORMA DE EXCLUSÃO?
Palestrante: Maria Alexandra, PUC-PR
mobile-gov
Como mais de 100 milhoes de brasileiros usam celular, torna-se um importante canal eletrônico. "m-gov" refere-se a dispositivos eletrônicos. É interessante também pelo fato de haver aparelhos sendo usados por agentes públicos nas ações em campo e nas unidades móveis em atendimento.
GOVERNO ELETRÔNICO e INCLUSÃO DIGITAL NO BRASIL: Uma Análise da Ação do Governo Federal
- Palestrante
- Paulo Henrique Medeiros - TCU
- e-gov: oferta de serviços públicos;
- O Fust faz uma arrecadação anual de R$ 780 milhões;
- O Fust já conta com R$ 5 bilhões;
- 3258 pontos do GESAC;
POLÍTICA PÚBLICA DE INCLUSÃO DIGITAL
- Estrutura física (equipamentos mais acesso);
- Capacitar instrutor;
- Conscientização;
- Ações de inclusão social;
Deixou uma boa pergunta: Para que o e-gov estar servindo, se apenas 15% dos brasileiros acessam a internet?!?! Objetivar fazer a inclusão digital no contexto do e-gov;
Contato: paulohr@tcu.gov.br
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FabricioSantana - 05 Dec 2006