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1. APRESENTAÇÃO
1. Querido diário... (ou de como surgiu esta história)
30 de setembro de 2003, Santa Maria-RS.
Foi em um sábado frio de setembro, no Campus da UFSM, no centro do RS. Ali foi o primeiro encontro do curso “Orientação Sexual: um trabalho para professores”, organizado por mim e pela professora Deisi Sangoi Freitas. Este curso foi estruturado em sete encontros com palestras e oficinas que visavam discutir a abordagem da sexualidade, pelos professores, nas escolas. Foi planejado de maneira que possibilitasse a participação do público alvo (professores da rede pública de ensino de Santa Maria e região): gratuito, aos sábados, com duração de 40hs, registrado na instituição (com fornecimento de certificado). Este conjunto de condições favoráveis para abordar um tema polêmico, fez com que a procura fosse muito maior do que as condições físicas (tamanho do auditório) que dispúnhamos.
E assim se seguiram outros sábados que, mesmo sendo frios e chuvosos, os professores estavam lá, aguardando ansiosos as palestras e oficinas. Foi nas oficinas que tivemos a maior surpresa: os professores demonstravam que tinham poucas oportunidades de dialogar com seus pares e uma necessidade muito grande de falar sobre sua prática, buscar soluções aos seus problemas, trocar experiências e impressões.
Foi esta necessidade de falar sobre a prática que nos chamou a atenção: o que faltava para que eles refletissem coletivamente sobre sua prática com mais freqüência?
Nesta mesma época eu estava cursando o último semestre de minha graduação em Ciências Biológicas, realizando as atividades da Prática de Ensino. A professora da disciplina na época, Deisi, realizava o acompanhamento de seus alunos através dos diários, de acordo com Porlán (1997). A idéia era utilizar estes como dispositivo para que os alunos escrevessem seus planejamentos, relatassem as ações da prática e refletissem sobre isto. Foi neste momento, realizando a minha prática de ensino (Formação Inicial) com as reflexões direcionadas pelo diário, vendo que os professores do curso (Formação Continuada) demonstravam a necessidade de refletir, que comecei a pensar no projeto que deu origem a este estudo.
Eu notava que os diários, assim como eram feitos na disciplina, não proporcionavam a reflexão coletiva, nem a busca conjunta de soluções, não se estabelecia discussão sobre os problemas, as angústias, as necessidades. No curso eu também notei que ao terminar a formação inicial [ainda quero discutir esta coisa de “terminar” a FI: como se existisse um “pacote” que te desse as habilidades iniciais necessárias - acabadas - para ser professor, mas isto fica para outa hora], os professores se afastam, as oportunidades de reflexão coletiva ficavam cada vez mais raras e difíceis.
Tanto as possibilidades do uso dos diários, quanto os problemas que eu vinha observando, me levaram a imaginar um ambiente web, onde os professores pudessem relatar suas práticas, refletir sobre elas e buscar, conjuntamente, através de múltiplos canais de comunicação, soluções para seus problemas, suas angústias...
Foi com esta proposta que fui selecionada para ingressar no programa de Mestrado da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia, sob a orientação da professora Maria Helena Bonilla, em abril de 2004. Comecei logo, com todo pique de principiante, querendo colocar logo em ação os planos do projeto, já com o cronograma estourando.
Era necessário criar um ambiente web adequado (o que logo vi que não conseguiria dar conta) ou encontrar algum que atendesse às necessidades. Ao mesmo tempo que eu tentava negociar com o Centro de Processamento de Dados (CPD) da UFBA a instalação no servidor de alguns programas para testes (Zope, Moodle, wikis...), tentava abrir espaço para diálogo com alunos de Prática de Ensino (meu pretenso público alvo, uma turma que a professora Deisi Sangoi Freitas gentilmente cedeu para a aplicação do trabalho).
Quanto aos programas, nenhum parecia atender às necessidades. Esta era uma idéia relativamente nova, era um desejo declarado de vários projetos de formação de professores, mas poucos sistemas de informática já o faziam assim como eu o desejava. A negociação com o CPD também não parecia render muito... Este foi o primeiro entrave que encontrei.
Enquanto não encontrava um sistema/ambiente adequado, tentei estabelecer o diálogo com a turma de Prática de Ensino através de outros canais. Criei uma lista de discussão. Eu queria saber quem eram aquelas pessoas, a história delas, seus medos, suas angústias, suas práticas. Criei uma lista de discussão (diarios@yahoogrupos.com.br) e pedi que àqueles alunos da turma da prof. Deisi que fizessem um memorial. Segundo entrave: os alunos parece que não viram muita utilidade naquela lista (depois eu fiquei sabendo que alguns nem conheciam ao certo o que era uma lista de discussão) e não entraram nela, não efetivaram a inscrição nela. Pelo mesmo motivo, também não fizeram o memorial. Aquilo não fazia parte da vida deles, não lhes era realmente importante. Terceiro entrave: como eu estava em Salvador-BA e eles em Santa Maria-RS (mais ou menos 5000 Km de distância) eu não estava perto para acompanhar, para ver os alunos, perguntar o que estava acontecendo. O diálogo não se estabeleceu.
Graças ao meu engajamento nas discussões do grupo de pesquisa, às disciplinas do Mestrado, aos outros projetos do grupo, às conversas com colegas e professores (principalmente com minha orientadora, Bonilla) fui tomando consciência de algumas coisas:
a. O diário na web não é simplesmente uma transposição do diário no papel, ele apresenta inúmeras possibilidades com as múltiplas linguagens da web. Um não era igual ao outro e tinham especificidades que precisavam ser pensadas para que se estruturasse melhor uma proposta.
b. O ambiente: eu nunca conseguiria fazer um ambiente perfeito, mesmo que eu encontrasse algum que desse conta das necessidades que eu imaginava naquele momento, este não seria eterno: outras necessidades surgiriam, a dinâmica do grupo poderia mudar. Fazer ou encontrar "o" ambiente adequado (depois fui perceber que o que eu buscava era algo que fosse/tendesse a ser perfeito) fugiria dos meus objetivos em um Mestrado em Educação.
c. Comunidades virtuais só se efetivam se as pessoas que a formam forem movidas por um mesmo objetivo (real) comum. As pessoas devem sentir a necessidade (aquilo deve ser necessario a elas) de estar ali fazendo o que a comunidade se propõe. Se elas não sentirem esta necessidade, elas não vão participar e vão dirigir seus esforços para outras atividades que lhe pareçam mais necessária ou prazerosas. Dizem que na internet se navega ao sabor das ondas, que nos deixamos nos levar para onde os ventos que nos parecem agradáveis nos levam...
d. Assim como a formação de comunidades virtuais, a reflexão sobre a prática docente não acontece por imposição. Para relfetir sobre a prática é preciso estar disposto a isto, é preciso que se saiba da importância disto. Eu só vou pensar sobre o que eu faço se isto for importante para mim. O âmbito público da web nos revela um novo item: é necessário, para eu fazer um diário na web, que eu esteja disposto a tornar públicas coisas que antes faziam parte somente de meu mundo privado: a minha visão de mundo, as situações que eu havia percebido como problemáticas, minhas angústias, meus medos, minhas fraquezas, minhas felicidades. E expor isto a outros professores significa dar voz a todos os que lêem o diário, significa estar disposto a ouvir críticas, estar disposto a mudar e lutar pela mudança do instituído. Nem todos estão dispostos a isto e esta disposição não se cria por imposição.
Assim como eu ia me dando conta destes elementos, fui notando que outras pessoas iam tendo a mesma idéia: começaram a surgir (e alguns dos que já existiam começaram a dar certo, apresentar resultados) ambientes que se propunham a abrir espaço para relatos sobre as práticas e reflexões conjuntas. Vi que cada ambiente tinha suas especificidades e se propunham a coisas/situações diferentes. Foi assim que, no final de 2004 (ainda no 1. semestre de 2004) resolvi reestruturar a minha pesquisa, de modo a analisar experiências existentes de diários na web visando verificar se estes servem/se prestam para promover/facilitar a reflexão partilhada sobre a prática e como este processo acontece. Também me interessava saber se, em uma comunidade virtual de diários eletrônicos, se estabeleciam trocas de informações rumo à solução conjunta de problemas e à aprendizagem cooperativa (construção de objetos comuns).
Estabelecido o objeto de estudo (a reflexão sobre a prática de ensino em comunidades de diários eletrônicos, aprendizage cooperativa), faltava estruturar uma metodologia que abordasse da melhor forma possível este movimento ainda não bem conhecido...
2. INTRODUÇÃO
2. Introdução: a história contada que vai se fazendo história
“Toda pesquisa só tem começo depois do fim. Dizendo melhor, é impssível saber quando e onde começa um processo de reflexão. Porém, uma vez terminado, é possível ressignificar o que veio antes e tentar ver indícios no que ainda não era e que passou a ser”(AMORIM, 2001, 11)
Por opção, estou escrevendo este trabalho durante sua execução, ciente de que várias coisas vão mudar, assim como já aconteceram até agora, como relatei na primeira parte deste texto. Digo mais: que bom que este processo de ressignificações aconteça, pois, já introduzindo o objeto de estudo, a reflexão pode propiciar processos de reconstrução e desconstrução do instituído. Seguindo este raciocínio, enquanto houver reflexão, é impossível apresentar um trabalho concluso: a constante reflexão nos leva a ver o que antes não era, assim como nos diz Amorim (citada acima). Mesmo quando este trabalho se considerar acabado (este dia ainda é uma grande incógnita para mim), ele não será conclusivo: o diálogo que ele estabelece com seus leitores, assim como já apontava Marques (2001), sempre possibilitará novas reconstruções, reafirmando seu caráter inconcluso. Acho inclusive, que a certeza nem é desejada, Lemos (2000), falando sobre a suposta completude almejada por alguns portais da web, nos diz que “a assepsia, a certeza e a segurança são sinôninoms de morte, na rede e fora dela”.
É por estes motivos que escrevo em construção: estas palavras são resultado de uma busca (minha, em primeira pessoa) que tansita entre leituras, campo empírico, pessoas, lugares, situado em um tempo histórico, num constante diálogo do eu para um tu (os interlocutores são sempre presentes no processo de escrita) sobre um ele (o campo empírico), tal como nos aponta Amorim (2001) baseado no estudo das obras de Bakhtin. E é exatamente pela natureza do estudo que considero impossível fugir disto que ainda me parece avesso: transito constantemente pela escrita em primeira pessoa (assim como em uma autobiografia minha, onde o eu se apresenta como autor e ator) e terceira pessoa (tendendo para o tal distanciamento exigido no discurso científico, pois, afinal, se assim não o fosse, seria como se a pesquisa tivesse um fim em si mesma).
O objeto de pesquisa passa a ser constantemente reconstruído, ainda mais quando tratamos de um assunto que borbublha, fervilha: de um lado, as comunidades virtuais que acontecem nestes tempos pós-modernos, complexidade. De outr, Porém (mas não oposto ao primeiro), pretende-se analisar a reflexão de professores (em diários eletrônicos), ou seja, nos batemos em uma área onde (a educação, assim como as tantas outras que veneram o cientificamente construído), contraditoriamente, há uma cultura do instituído, das verdades científicas cristalizadas, onde as mudanças acontecem de forma lenta e sem muitas certezas.
Talvez seja exatamente daí que tenha surgido o objeto desta pesquisa. O estado de desapossamento e falta de certezas na escola faz com que os professores se inquietem em busca de um terrendo um pouco mais firme. Mas isto são só suposições...
O que temos é que alguns professores sentem a necessidade de explicitar suas ações em palavras escritas, através de diários (como instrumento de pesquisa - Zabalza, 2004 - onde a palavra escrita faz os problemas serem melhor objetiváveis - Porlán, 1997 - refletindo sobre a e na ação em sala de aula - Schön, 1983). Isto, quando realizado em meios eletrônicos (internet) gera uma nova significação que vai além da transposição do papel para a máquina: o que era íntimo e privado passa a ser público, sugeito a interferências externas, se comunicando com todas as possibilidades de uma interface web. Quando o desejo de realizar isto se une ao mesmo desejo de outros professores, vemos ser criada uma comunidade virtual para reflexão conjunta em diários eletrônicos sobre as práticas em sala de aula.
Contexto atual universal que perpassa a pesquisa todo o tempo enquanto pesquisa.
É uma situação bem específica que pede um olhar diferenciado, nova necessidade de um novo método de olhar associados a novos instrumentos de pesquisa-nova reação com o objeto de pesquisadorespaço-tempo - novas significações, uma vez que o virtual tem seu tempo-espaço específico???
Espaço - as pessoas que participam das comunidades tem localização geográfica e é lá que atuam nas escolas (o que vai influenciar os diários) e isto vai se articular com um espaço virtual, onde ele vai se articular com pessoas que (não importando onde) tem interesse na mesma temática, fazendo deste seu espaço
Tempo - o agora é todo âmbito do gerúndio do estar acontecendo, ou seja, é atual o que entra na temática de interesse, é velho o que se esgota; a data é importante sim, mas é mais um dado.
PúblicoXprivado?
Espontaneísmo das comunidades e das reflexões - navegar na internet para o que me faz sentir bem-realizado - as pessoas navegam em busca de que? Serã que a reflexão faz parte desta busca nos diãrios eletronicos?
Falar mais da justificativa twiki, problema, objetivos
contexto tecnológico, trazer coisas da apresentação
falar que assim a história vai ser construída retomando o q já foi falado
3. METODOLOGIA
3. De caneta, giz, mouse e webcam (ou de como se pretende fazer este estudo, seu contexto e seus instrumentos)
Durante o processo de pesquisa, tive acesso a várias situações que me fizeram repensar o objeto de estudo. Vi que a reflexão em ambientes eletrônicos é uma situação bem específica e que pedia uma abordagem que dava conta destas especificidades.
Me dei conta de que eu não conseguiria montar um ambiente web com as caracteristicas que eu julgava adequadas. Uma pela limitacao do tempo que eu tinha disponivel. Outra por que também não fazia sentido propor um “modelo”, uma vez que cada necessidade/situacao eh muito especifica e precisa de um ambiente que de conta delas. Estas necessidades também não são eternas, elas vao se alterando assim como vao se alterando as vivencias e necessidades dos professores. Isto me fez optar por realizar um estudo de caso de algumas experiências que vinham se desenvolvendo.
[falar de pesquisa qualitativa...]
"Em termos genéricos, a pesquisa qualitativa pode ser associada à coleta e análise de texto (falado e escrito) e à observação direta do comportamente. Evidentemente, existem alguns métodos mais apropriados a tal coleta e análise: entrevistas abertas, obervação participante, análise documental (cartas, diários, impressos, relatórios, etc.), estudos de caso, história de vida, etc., dos quais teremos algumas informaç´~oes no Capítulo 4. O método fenomenológico é uma particular estratégia de pesquisa qualitativa, isto é, uma particular forma de conduzir tal tipo de pesquisa." (MOREIRA, 2002, 18)
Características básicas da pesquisa qualitativa:
"* um foco na interpretação, em vez de na quantificação: geralmente, o pesquisador qualitativo está interessado na interpretação que os próprios participantes têm da situação sob estudo
* ênfase na subjetividade, em vez de na objetividade: aceita-se que a busca de objetividade é um tanto quanto inadequada, já que o foco de interesse é justamente a perspectiva dos participantes.
* flexibilidade no processod e conduzir a pesquisa: o pesquisador trabalha com situações complexas, que não permitem a definição exata e a priori dos caminhos que a pesquisa irá seguir
* orientação para o processo e não para o resultado: a ênfase está no entendimento e não num objetivo predeterminado, como na pesquisa quantitativa
* Preocupação com o contexto, no sentido de que o comportamente das pessoas e a situação ligam-se intimamente na formação da experiência
* reconhecimento do impacto do processo de pesquisa sobre a situação de pesquisa: admite-se que o pesquisador exerce influência sobre a situação de pesquisa e é por ela também influenciado" (MOREIRA, 2002, 57)
A metodologia de estudo de caso pareceu a mais adequada, uma vez que pretende-se descrever um processo social com todas as suas especificidades. A flexibilidade proporcionada pelo estudo de caso também parece promissora. O que havia acontecido no primeiro ano de pesquisa (o que foi comentado na apresentacao) confirma o que GIL (1991, 59) coloca:
“Eh frequente o pesquisador dispor de um plano inicial e, ao longo da pesquisa, ter seu interesse despertado por outros aspectos que não havia previsto. E, muitas vezes, o estudo desses aspectos torna-se mais relevante para a solução do problema do que os considerava inicialmente”
Essa flexibilidade dificulta que seja estabelecido um roteiro rigido que determine com precisao como devera ser desenvolvida a pesquisa (GIL, 1991, 121).
[características do estudo de caso: Menga Ludke, Robert Bogdan, Marli André]
O objeto de pesquisa é então reconstruído algumas vezes, assim como vão se apresentando novas faces de um quadro ainda meio nebuloso. As comunidades virtuais borbulham, fervilham, em um sistema complexo. Morin (1998) já nos aponta que a complexidade aponta para a necessidade epistemológica de um novo pradigma que rompa os limites do determinismo e da simplificação, incorpore o acaso, a probabilidade e a incerteza como prâmetros necessários à compreensão da realidade, sendo ser necessário incorporar o acaso e o particular como componentes da análise científica. A multiplicidade apontada pelo problema de pesquisa também apotava para o uso de um estudo de caso, o que permitia focalizar experiências e suas dimensões como um todo.
É sabido desde já, porém, que o estudo de caso não possibilita generalizações universais dos resultados obtidos, ou seja, a análise de cada ambiente é dada devido suas características específicas, que levam em conta todo o contexto (como foi criado, é usado a que fim, quem financia, quem participa, para que os usuários participam, a repercução das atividades...). A análise de cada ambiente é única, sempre mescladas com idas e voltas a contextos mais e menos específicos (macro e micro-sociais), daí gerando dados que podem ser aplicados a outras situações, mas nunca generalizáveis para todos os ambientes. Não vemos isto exatamente como uma limitação ou "defeito", mas sinaliza apenas mais uma característica dos estudos em humanidades.
As características de cada meio parecem dirigir as mensagens para determinada linguagem, desta maneira, pretendemos analisá-las, considerando a estrutura organizada dentro do ambiente como opções políticas que os organizadores tomam para formatar o ambiente. Isto gera um ambiente de cerceamento ou de amplas possibilidades.
Ao mesmo tempo, nos interessa analisar as reflexões realizadas nos ambientes, tentando verificar se, independentemente do que foi pretendido no ambiente, foram significativas ou não para os profesores.
Desta maneira, o estudo se propõe a analisar alguns ambientes e identificar características deles que permitem o funcionamento tal como ocorre, acreditando que a estrutura do ambiente modele as possibilidades de trabalho e, conseqüentemente, as formas de reflexão e trocas de experiências/construções coletivas. Seguindo na mesma linha, pretende-se verificar se as relfexões ocorrem realmente, como pretendido pelos ambientes, bem como a maneira como estas se estabelecem.
[meio-mensagem: McLuhan? - o meio é a mensagem, Castells - a mensagem é a mensagem(cap5)]
Para estruturar um roteiro de pesquisa, pretende-se utilizar a porposta de GIL (1991), delineando fases de pesquisa: [repensar essa coisa de "fases": tudo acontece como um processo, posso colher novos dados já na análise...]
1ª Fase. Delimitação da unidade-caso, identificando o objeto de pesquisa e traçando seus limites.
Pretende-se utilizar como espaço de pesquisa alguns ambientes disponíveis na internet, sendo que será realizado um levantamento de alguns ambientes existentes e selecionados alguns considerados mais propícios para as análises da pesquisa.
Os ambientes, publicamente disponibilizados na internet, passam a ser estruturantes de análises sobre os relatos e reflexões sobre as práticas de docentes (que não tem localização geográfica necessariamente determinada). As pessoas envolvidas no processo são professores que se dispõe a relatar publicamente, através de diários, suas práticas, permitindo que hajam reflexões, o compartilhamento destas, além da possibilidade de construções coletivas.
A análise destes ambientes, sempre dialogando com autores e outras experiências, indica a existência de novas formas de produzir saberes e construir conhecimento, em uma organizaçãao diferente da tradicional, o que pede uma nova dinâmica de pesquisa, flexivel, que considere o acaso e o particular.
É necessário o levantamento de experiências, em vigor e disponíveis na web, que dêem espaço para relatos e reflexões docentes (diário de pratica de ensino)
Após identificar ambientes que dêem espaço para que os professores disponibilizem relatos de práticas e reflexões, podendo partilhá-las e construir sobre isto, serão escolhidos alguns ambientes.
Para escolher tais ambientes, estará se levando em conta a significatividade destes ambientes (relevância para o contexto educativo), as perspectivas de continuidade (que esteja disponível, pelo menos, durante o período de coleta de dados) e se estes ambientes possibilitam a interação entre os professores e a vinculação a outros meios de comunicação.
Cada ambiente é analisado e preenchida a seguinte planilha, para depois escolha do campo amostral
Ambiente eletrônico com diários (nome/endereço)
Experiência brasleira/local
Quem participa/público
Formação (inicialXcontinuada)
Ambiente: Faz parte de ambiente mais complexo?
Formas de interação/comunicação
(um-um, um-todos, todos-todos; chat, fórum, mural, lista..., os participantes usam os recursos..)
Possibilidade de construções coletivas
Vinculação a outras comunidades
(virtuais e ou presenciais)
Os diários se prestam para relato, partilha, reflexões, construções
Possibilidade de fluxo de informações entre diários
Soluções conjunta de problemas
Construções coletivas
O próximo passo eh a escolha de algumas experiências como campo amostral para análise, segundo critérios:
- experiências brasileiras: por conhecer um pouco melhor o contexto social, o sistema educacional e por aumentar a chance de estabelecer contatos presenciais, se preciso.
- relevância/significatividade: se eles fazem parte/compoe um ambiente mais complexo, imbricação com o ambiente (possibilidades/formas de interação e veiculação a outros meios de comunicação em comunidades virtuais)
- perspectivas de continuidade pelo período da coleta de dados
2ª Fase. Coleta de dados.
A coleta será realizada com o auxílio de diversos procedimentos, através de ambientes virtuais, verificando o que está disponível na internet.
Pretende-se olhar se os ambientes possibilitam a reflexão sobre a e na prática, de forma partilhada. Busca-se identificar, nos diários (assim como nos outros espacos), fluxos de informações e referências de outros diários, além de verificar elementos que demonstrem a preocupação em repensar a prática em um processo coletivo.
Vinculando isto a outros ambientes, pretende-se propor chats, fóruns, listas de discussão, onde pretende-se coletar informacoes mais proximas de cada sujeito que utiliza estes ambientes, contínuo do processo de construção [dos diários e] reflexões, das conversas e construções.
3ª Fase. Analise e interpretacao dos dados
Tratamento de dados
· Análise [dos diários] como dispositivo para
- relato
- partilha
- reflexões
- construções
· Verificação de fluxos de informações entre os diários
· Buscar identificar se há a construção coletiva/cooperativa de objetos comuns (conhecimentos novos, soluções para problemas)
Outras coisas para falar:
* implicação do pesquisador no contexto (Barbier)
* O outro/diálogo
* local/global/particular
* os sujeitos da pesquisa
* espaço/tempo
* história de vida-individual X coletivo-social
* público/privado
* especificidades - similaridades e diferenças
"O pesquisador, sob tal enfoque, vai interpretar o mundo real a partir das perspectivas subjetivas dos próprios sujeitos sob estudo. É preciso que o pesquisador, de forma cuidadosa, tente sentir dentro de si mesmo a experiência so sujeito. Graças à sua capacidade interpretativa e interativa, as pessoas são diferentes de quaisquer outros objetos de estudo. Os investigadores que pretendam realizar estudos sobre a experiência vivida de seres humanos devem ser sensíveis a essa tar4efa de "dupla hermenêutica (Prus, 1996, p. 18), ou seja, de interpretar entidades que, por sua vez, interpretam o mundo em que vivem. Os objetos estudados pelas ciências interpretativos de seus mundos, mas também compartilham suas interpretações à medida que interagem com outros e refletem sobre suas experiências no curso de suas atividades cotidianas. Além disso, não apenas as pessoas podem se dar conta das tentativas dos pesquisadores de estudá-las, mas, como interagentes habilidosos, por sua vez, podem agir sobre os pesquisadores. Podem ajudar os pesquisadoresa a entender sua situação, compartilhando, de modos diversos, aspectos de seus mundos com esses pesquisadores. Entretando, também podem negar a cooperação, enganar o pesquisador e/ou adotar comportamentos evasivos. Os pesquisadores do mundo natural trabalham com objetos que não têm mente reflexiva e interpretativa, mas os pesquisadores sociais precisam de uma metodologia que se adapte à capacidade humana para a interação simbólica" (MOREIRA, 2002, 50-51)
Ver neste mesmo livro as Técnicas de pesquisa qualitativas: observação participante, entrevista, método da história de vida
4. RESULTADOS
4. Contando histórias do fazer: refletindo, interagindo, construindo... (ou dos resultados encontrados)
5. ANÁLISES E CONCLUSÕES
6. REFERENCIAS
AMORIM, Marilia. O pesquisador e seu outro : Bakhtin nas ciências humanas. São Paulo : Musa editora, 2001.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3 ed. São Paulo : Atlas, 1991.
LEMOS, André. Morte aos Portais.
MARQUES, Mario Osorio. Escrever é preciso : o princípio da pesquisa. 4. ed. Ijuí: Unijuí, 2001. (Coleção Educação)
MOREIRA, Daniel Augusto. O método fenomenológico na pesquisa. São Paulo : Pioniera Thomson, 2002.
MORIN, Edgar. Ciencia com consciencia. Rio de Janeiro : Bertrand Brasil, 1998.
PORLÁN, Rafael; MARTÍN, José. El diario del professor: un recurso para la investigación en el aula. Sevilla: Díada, 1997.
SCHON, Donald. The reflective practitioner : how professional think in action. New York: Basic Books, 1983.
ZABALZA, Miguel A. Diários de aula : um instrumento de pesquisa e desenvolvimento profissional. Porto Alegre : Artmed, 2004.
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Início: Abril 2004
Previsão de término: Abril de 2006
Orientadora: Maria Helena Bonilla
Mestranda: Adriane Lizbehd Halmann
(adriane_halmann@yahoo.com.br)
Mais sobre mim...
Meu Lattes
Título: Diários da prática pedagógica como dispositivo para a reflexão partilhada e aprendizagem cooperativa : análise de experiências com diários eletrônicos
Problema:
Partindo de experiências de relatos/reflexões docentes (diários) existentes em meios eletrônicos (internet), nota-se se estes servem/se prestam para promover/facilitar a prática educativa reflexiva partilhada no processo de formação de professores?
Esta prática educativa reflexiva partilhada pode encaminhar um processo de aprendizagem cooperativa (construtos de objetos comuns)? Se esta acontece, como ela se dá?
Objetivos:
· Identificar experiências que dêem espaço para relatos/reflexões sobre a prática docente(diários) em meios eletrônicos e verificar se/como propiciam um ambiente auxilie/facilite a formação de professores com uma prática reflexiva partilhada.
· Verificar se são estabelecidas trocas de informações entre/a partir dos diários (referências de uns em outros) e se/como estas são utilizadas para a construção conjunta de saberes novos e respostas a problemas.
Justificativa:
Escrever sobre a prática educativa é um interessante exercício para refletir sobre o que se está fazendo e as conseqüências disto no contexto educacional. Esta reflexão sobre a prática e na prática, como processo contínuo e de formação, aliada à troca de experiências, pode facilitar e tornar mais coerente as transformações do instituído, auxiliando na construção de uma nova epistemologia da prática, na construção de saberes e resoluções de problemas.
A escola e os professores, inseridos em uma sociedade complexa, devem estar atentos às situações novas que surgem a cada dia, devendo estar dispostos a repensar suas atividades e estarem abertos a novas formas de educar. Aparecem como promissores, novos espaços e meios para promover diferentes saberes, as muitas culturas e novas educações. Isto acontece ao mesmo tempo em que surgem, em uma velocidade cada vez maior, inovações tecnológicas que estão cada vez mais presentes na vida das pessoas, intervindo no modo de fazer coisas que já se faziam e possibilitando o fazer de coisas que antes não eram sequer pensadas.
Este permanente estado de mudança nos traz para uma era de incertezas, um estado de desapossamento, que nos indica a necessidade de pensarmos uma formação de professores que dê espaço para olhar as práticas educativas em uma perspectiva crítica, disposta a repensar conceitos e práticas instituídas, que reconheça a importância de se estar levando em consideração o mundo que envolve o aluno, disposta a conversar sobre a prática (leia-se estar comprometido também com a prática dos outros e abrir a sua prática para críticas dos outros), disposta a reformular a prática. As tecnologias de informação e comunicação podem auxiliar neste processo, sendo necessário repensarmos os usos destas, considerando novas possibilidades, tais como a reflexão partilhada e a aprendizagem cooperativa no processo de formação (inicial ou continuada) de professores.
Pensando nisto, pretendemos identificar experiências que dêem espaço para os relatos/reflexões docentes (diários), em meios eletrônicos (internet), visando investigar se (e como) estes (os di´rios eletrônicos) propiciam um espaço para reflexões partilhadas, fluxos/trocas efetivas de informações e construções de objetos (conhecimentos/soluções de problemas) comuns.
Referencial :
Estratégia de Investigação/Procedimentos metodológicos
(Introdução da metodologia: fundamentar novas formas de construir conhecimento, o que gera uma organização diferente da tradicional, uma nova dinâmica de pesquisa)
Este projeto de pesquisa pretende estudar casos de diários eletrônicos sobre a prática de ensino visando investigar se/como podem ser um espaço para reflexões partilhadas e que promovam construções de objetivos comuns. Esta pesquisa surge da preocupação de como a formação de professores, no sentido de que esta seja contextualizada (levando em consideração as possibilidades das tecnologias existentes) e que remeta a uma prática reflexiva dialógica.
Local
Pretende-se utilizar como espaço de pesquisa alguns ambientes disponíveis na internet, sendo que será realizado um levantamento de alguns ambientes existentes e selecionados alguns considerados mais propícios para as análises da pesquisa.
Fontes
Os ambientes, publicamente disponibilizados na internet, passam a ser estruturantes de análises sobre os relatos e reflexões sobre as práticas de docentes que não tem localização geográfica necessariamente determinada. As pessoas envolvidas no processo são professores que se dispõe a relatar publicamente, através de diários, suas práticas, permitindo que hajam reflexões, o compartilhamento destas, além da possibilidade de construções coletivas.
Estes estarão, constantemente, dialogando com autores e outras experiências.
Leventamento de fontes
Amostra
Após identificar ambientes que dêem espaço para que os professores disponibilizem relatos de práticas e reflexões, podendo partilhá-las e construir sobre isto, serão escolhidos alguns ambientes.
Para escolher tais ambientes, estará se levando em conta a significatividade destes ambientes (relevância para o contexto educativo), as perspectivas de continuidade (que esteja disponível, pelo menos, durante o período de coleta de dados) e se estes ambientes possibilitam a interação entre os professores e a vinculação a outros meios de comunicação.
Não como critério de seleção, mas também serão analisados o público envolvido (distribuição geográfica, número de participantes, instituições a que os participantes estão vinculados), bem como seus interesses (se todos os professores são de uma disciplina só ou de várias, se eles se propõem a construir projetos juntos...)
Escolha do campo amostral
Para isto, são passos da pesquisa:
Passo 1. · Levantamento de experiências, em vigor e disponíveis na web, que dêem espaço para relatos e reflexões docentes (diário de pratica de ensino)
Passo 2. · Escolha de algumas experiências como campo amostral para análise, segundo critérios:
- experiências brasileiras: por conhecer um pouco melhor o contexto social, o sistema educacional e por aumentar a chance de estabelecer contatos presenciais, se preciso.
- relevância/significatividade: se eles fazem parte/compoe um ambiente mais complexo, imbricação com o ambiente (possibilidades/formas de interação e veiculação a outros meios de comunicação em comunidades virtuais)
- perspectivas de continuidade pelo período da coleta de dados
Passo 3. Análise
Coleta
A coleta será realizada através de ambientes virtuais, verificando o que está disponível na internet.
Nos ambientes, estará se olhando para os diários, se estes possibilitam a reflexão sobre a e na prática, de forma partilhada. Busca-se identificar, nos diários, fluxos de informações e referências de outros diários, além de verificar elementos que demonstrem a preocupação em repensar a prática em um processo coletivo.
Vinculando isto a outros ambientes, pretende-se propor chats, fóruns, listas de discussão, onde pretende-se estar captando as mesmas informações citadas anteriormente, fazendo um acompanhamento contínuo do processo de construção dos diários e reflexões, das conversas e construções.
Tratamento de dados
· Análise dos diários como dispositivo para
- relato
- partilha
- reflexões
- construções
· Verificação de fluxos de informações entre os diários
· Buscar identificar se há a construção coletiva/cooperativa de objetos comuns (conhecimentos novos, soluções para problemas)
Cronograma
|
2004 |
2005 |
2006 |
Disciplinas |
Jun-Dez |
jan-jul |
|
Análise Bibliográfica |
mai-dez |
jan-dez |
|
Levantamento |
out-dez |
jan-fev |
|
Escolha |
|
jan-mar |
|
Análise |
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18/11/04 - criação da planilha de seleção de amostra, início formal do levantamento de experiências
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