GEC no Seminário de Pesquisa da UFBA 2004

O GEC

1) NOME DO GRUPO ;

2) NÚMERO DO GRUPO NO CNPq (consultar) ;

3) MEMBROS DO GRUPO (nome completo, nome da instituição à qual está vinculado, titulação, área de pesquisa) ;

4) ÁREA, SUB-ÁREA E SUB-SUB-ÁREA DE CONHECIMENTO DE VINCULAÇÃO DO GRUPO (CNPq) ;

5) RESUMO SUCINTO DAS ATIVIDADES DO GRUPO ;

6) LINHAS DE PESQUISA com OS RESPECTIVOS PROJETOS EM ANDAMENTO ;

7) LISTA DAS PUBLICAÇÕES NOS ÚLTIMOS 3 ANOS (revistas com árbitro) ;

Pesquisas em andamento

Imagem e áudio na web...

Rozane Suzart

Comunidades virtuais

Daisy

Edvaldo Couto

Política públicas

Nelson Pretto

O programa TV Escola em Irecê/Bahia

Telma Brito

Resumo

bla bla

Paulo Cezar

bla bla

Juliana

Educação de surdos e TV

Jeorgina de Cassia

Diário de professor

Adriane

A TV Digital no Brasil e suas possibilidades

Simone

Pesquisa Concluídas

TV e Vídeo na Escola: desafios e possibilidades

Telma Brito Rocha

Nelson Pretto

Educação e Tecnologias contemporâneas: analisando as políticas públicas

Renata Nascimento

Nelson Pretto

Interatividade e ambientes virtuais

Simone Lucena

A Rádio Educativa Favela FM e o programa Ciência na Favela: em sintonia com a educação

A Rádio Favela encontra-se localizada no aglomerado da Serra (Belo Horizonte-MG) e foi fundada há 22 anos por moradores da própria comunidade, mantendo-se fortemente comprometida com as questões da comunidade. Fazendo mais que transmitir música, a rádio garante que a voz do “povo do morro” seja ouvida e busca divulgar as produções culturais da comunidade. Essa preocupação com a comunidade, associada à espontaneidade, criatividade e programas com formatos pouco usuais, levaram a rádio ao reconhecimento em âmbito nacional e internacional. Em março de 2000 a rádio deixou de vez uma questionável “ilegalidade”, ao receber a concessão para funcionar como Rádio Educativa Favela FM, passando a ocupar a freqüência 106.7(MHz). Um dos programas que compõe a grade de programação da Rádio Educativa Favela FM e que se organiza dentro da perspectiva educativa é o semanal “Ciência na Favela”. O programa, que em 2004 foi objeto de estudo de uma dissertação de mestrado apresentada na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, tem como objetivo divulgar o conhecimento científico, contemplando ainda a ciência presente no cotidiano das pessoas, a história da ciência, e as novidades científicas e suas implicações éticas, religiosas e sociais. O programa tem uma hora de duração e é preferencialmente apresentado ao vivo, contando com a participação dos ouvintes por telefone. A locução é realizada por uma apresentadora, que é a responsável também pela produção. A apresentadora é professora com formação em biologia, não possuindo instrumentalização em comunicação radiofônica anterior a sua experiência no Ciência na Favela. A finalidade educativa do programa manifesta-se no contrato de comunicação ao apresentar como cláusula o compromisso em fazer-compreender e na hegemonia da voz do professor, presente maciçamente no discurso da Apresentadora. Por meio do contrato de comunicação firma-se com a recepção, que o processo de construção do conhecimento deve ser obrigatoriamente prazeroso e “o erro” e “a ignorância” são consideradas etapas do processo educativo. Embora o programa não vise alcançar uma audiência em especial, encontramos no contrato de comunicação traços daquele que seria o ouvinte ideal: o ouvinte do Ciência na Favela deve ser obstinado, curioso e inquieto e fazer perguntas é uma competência especial, que deve ser incentivada e preservada. Ao longo dos cinco anos de existência, o programa não chegou a eleger um formato único com quadros permanentes. São estratégias recorrentes para apresentação do conteúdo: a dramatização de histórias; a leitura de poemas, fragmentos literários, artigos de jornais, parlendas e trava línguas; execução de músicas; a sugestão de experimentos práticos para serem reproduzidos em casa (“Hora do Faça Aí”); a participação dos ouvintes fazendo perguntas e tirando dúvidas; a realização do “Tarde na Escola” (quando o programa é transmitido ao vivo diretamente da sala de aula de uma escola); a realização de entrevistas com especialistas (que além de fornecer informações técnicas, falam sobre os métodos de pesquisa e revelam detalhes pitorescos); a participação dos alunos da graduação do curso de pedagogia e da licenciatura da FAE /UFMG (como atividade prevista nos programas das disciplinas) e a transmissão simultânea com outras rádios e rádios web (cobrindo acontecimentos especiais, como um eclipse total da lua, em tempo real e ligando cidades diferentes).

Organização linear e complexa de conteúdos educativos na mídia radiofônica: do script didático ao caótico

Ana Paula Bossler da Costa O presente trabalho buscou revelar o percurso discursivo seguido pela Apresentadora do programa Ciência na Favela, veiculado na Rádio Educativa Favela FM (106, 7MHz), em Belo Horizonte (MG), ao realizar suas escolhas para o “desempacotamento” do conteúdo. É possível localizar um eixo central e os desdobramentos ocorridos em muitas frentes discursivas desenvolvidos pela Apresentadora. Foram analisados dois episódios do programa, totalizando 142’36” de escuta. No primeiro episódio, a Apresentadora era o único sujeito falante na cena sonora e buscou trabalhar o assunto “Agrotóxicos”. Já no segundo episódio, a Apresentadora dividia a cena sonora com uma Colaboradora e o assunto desenvolvido foi “Tubarões”. Para cada episódio foram identificadas cronologicamente as unidades discursivas que compõem os programas. Essas unidades correspondem aos temas, no sentido de Backhtin. Reunimos em uma unidade os enunciados próximos cujo conjunto estruturam um tema ou grupo de sub-temas articulados como uma explicação, ou que indiquem uma ação dentro da dinâmica de um programa de rádio. Cada unidade encerra no interdiscurso um objetivo presumido que orienta as escolhas feitas pela Apresentadora ao organizar as idéias a serem veiculadas. Os episódios são representados por meio de mapas de eventos, nos quais as unidades discursivas aparecem organizadas em pacotes temáticos em “caixas” principais, a partir dos quais o conteúdo é desempacotado em “caixas” secundárias. Os mapas de eventos revelaram que o início dos dois programas é bastante parecido, partindo de um conjunto de questões deflagradoras, concentradas no início do programa. As questões, quando respondidas, são sucedidas por novas questões. Há contudo, diferenças consideráveis entre os programas analisados ao longo do desenrolar do assunto. No episódio sobre os “Agrotóxicos” as questões que aparecem no início do programa são retomadas e discutidas em momentos subsequentes. Cada questão constitui um aspecto do assunto a ser abordado e admite o “desempacotamento” vertical e horizontal do tema, desencadeando a conexão com muitos subtemas. Forma-se uma rede na qual um assunto pode permitir o resgate do que foi dito ou suscitar novas frentes para exploração do tema. O “desempacotamento” dos temas permite que conceitos e idéias sejam inter-relacionados e não se apresentem através de fragmentos sistematizados. Já no episódio do Tubarão, a questão deflagradora do início do programa, aparece associada à uma história. Respondida a referida questão, retoma-se uma lista de questões que não apresentavam relação com a questão do início do programa, sendo respondidas uma à uma. Os desempacotamentos acontecem apenas verticalmente, tornando o “script” do programa linear, semelhante ao texto do livro didático. Os “pacotes” de conhecimento correspondem a fragmentos de um mesmo sistema, pronto e acabado, separados por itens como em um índice.

Escola Apredente

Maria Helena Bonilla

Tabuleiro Digital

Nelson Pretto e GEC

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