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"As drogas, mesmo o crack, são produtos químicos sem alma: não falam, não pensam e não simbolizam. Isto é coisa de humanos. Drogas, isto não me interessa. Meu interesse é pelos humanos e suas vicissitudes."
Antonio Nery Filho

Ministério cria Unidades de Acolhimento para usuários

por Da Redação em

O Ministério da Saúde criou, na última semana (25), uma nova modalidade de serviço com o objetivo de aumentar a oferta de atenção integral e contínua a usuários de álcool e outras drogas.

A Unidade de Acolhimento para pessoas com necessidades decorrentes do uso de Crack, Álcool e outras Drogas foi instituída a partir da portaria n° 121/2012 e deverá oferecer acolhimento voluntário e cuidados contínuos a usuários de substâncias psicoativas em situação de vulnerabilidade social e familiar, conforme indicação do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de referência.

Na mesma portaria, o Ministério também definiu os recursos de custeio de implantação e de funcionamento das Unidades de Acolhimento Adulto e as Unidades de Acolhimento Infanto-Juvenil. Para a implantação, serão destinados 70 mil reais, enquanto que para o funcionamento serão 20 mil reais para as unidades de acolhimento adulto e 30 mil reais para a Infanto-Juvenil.

De acordo com a portaria 3.088/2011, que estabelece a Rede de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas, este é um serviço atrelado aos CAPS e que integra o componente de Atenção Residencial de caráter Transitório, na qual também consta as Comunidades Terapêuticas.

O diferencial deste serviço, inclusive - sobretudo em relação às Comunidades Terapêuticas -, é a exigência de uma equipe multiprofissional e experiente que deverá acompanhar cada usuário com um Projeto Terapêutico Singular, por um período de até seis meses.

Voltadas para municípios com população superior a 200 mil habitantes (UA Adulto) e 100 mil habitantes (UA Infanto-Juvenil), cada unidade deverá acolher de 10 a 15 usuários. De acordo com o MInistério da Saúde, está prevista a criação de mais de 166 unidades para o públixo infantojuvenil (com idade entre 10 a 18 anos) e mais 400 para o público adulto até 2014.

fonte: CETAD Observa, Ministério da Saúde

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