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"As drogas, mesmo o crack, são produtos químicos sem alma: não falam, não pensam e não simbolizam. Isto é coisa de humanos. Drogas, isto não me interessa. Meu interesse é pelos humanos e suas vicissitudes."
Antonio Nery Filho

Maio: a maconha no centro do debate

por Da Redação em


Maio é o mês escolhido para a realização das Marchas da Maconha que, neste ano, tem um sentido especial: o reconhecimento da legalidade do evento pelo Supremo Tribunal Federal, embasado sobretudo em direitos garantidos constitucionalmente, como a liberdade de expressão e de reunião.
Entre uma das bandeiras levantadas pela marcha, está o uso medicinal da cannabis, uma planta comefeitos terapêuticos cientificamente comprovados, sobretudo, "como uma estratégia terapêutica de transição para a saída de drogas pesadas como o crack, a cocaína e a heroína", conforme registrou o neurobiólogo Renato Malcher, em evento no Congresso Nacional, no último dia 28.

Na mesma lógica de defesa da saúde pública, pode-se observar na página 248 da obra "Toxicomanias: incidências clínicas e socioantropológicas" (EdUfba? , 2009) uma nova possibilidade para a redução dos danos sociais gerados pela violência em torno do tráfico e dos danos à saúde ocasionados pela falta de controle de qualidade do produto comercializado ilegalmente. A proposta do autocultivo ou do cultivo para consumo pessoal, de acordo com o livro, é um "efetivo e eficaz mecanismo de redução de danos".

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fonte: CETAD OBSERVA

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