"As drogas, mesmo o crack, são produtos químicos sem alma: não falam, não pensam e não simbolizam. Isto é coisa de humanos. Drogas, isto não me interessa. Meu interesse é pelos humanos e suas vicissitudes."
Antonio Nery Filho
Autor | Ano | Local de Publicação | Local Tema |
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MILKI, Marcos Vinicius | 2006 | Goiânia | Goiânia |
Instituição de Origem | Estado Instituição | Instituição Responsável |
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Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC) | Goiás | Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Saúde |
Formato da Obra | Formato Disponível | Número de Páginas | Idioma |
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Dissertação de Mestrado | Texto integral | 66 | Português |
Resumo |
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A AIDS é considerada um importante problema de Saúde Pública, afetando milhões de pessoas por todo o mundo, apesar dos importantes avanços que vêem ocorrendo no conhecimento sobre a epidemiologia, a patologia da infecção e ainda do advento da terapia antiretroviral, a epidemia de HIV/AIDS continua a crescer de forma preocupante. Atualmente, os principais aspectos epidemiológicos relacionados ao HIV/AIDS têm assumido impacto crescente entre os socialmente marginalizados com baixo nível sócio-econômico, dependentes de drogas de abuso (lícitas e ilícitas), feminilização, baixa escolaridade e o avanço da doença em indivíduos acima dos cinqüenta anos de idade. Esse estudo objetivou investigar a correlação entre o uso de drogas ilícitas (maconha, crack, cocaína, ecstasy, heroína, metadona, LSD, GHB, special key e speed ball) na contagem de linfócitos T CD4+ em portadores do HIV. Foi aplicado um questionário sobre estilo de vida (QEV) em 176 portadores do HIV, divididos em “caso” e “controle”, sendo o grupo “caso” 68 portadores do HIV e usuários de drogas ilícitas e “controle” 108 portadores do HIV não usuários de drogas ilícitas. Foi realizada uma procura ativa em prontuários no HAA/HDT dos soropositivos entrevistados para verificar os últimos resultados de contagem de linfócitos T CD4+ que foram realizados no LACEN-GO. O perfil geral dos participantes foi formado por indivíduos de ambos os sexos (com maioria do sexo masculino) cientes de que são portadores de HIV de 5 a 10 anos, residentes em Goiânia-GO, com idade média entre 30 e 40 anos e baixo nível de escolaridade. No grupo “caso”, a maconha se mostrou a droga de abuso mais usada. Entretanto os usuários de crack foram os que revelaram menor média de linfócitos T CD4+ dosados. Os resultados do estudo se mostraram surpreendentes, visto que o uso de drogas de abuso não gerou, diretamente, influência na dosagem de linfócitos T CD4+. Contudo, outros estudos demonstraram que o uso de drogas ilícitas está, por muitas vezes, associado à falta de informação e uma vida social de risco (com violência e promiscuidade) as quais podem induzir, indiretamente, à contaminação pelo HIV e a provável disseminação da AIDS.
Palavras Chave | AIDs, HIV (Virus da Imunideficiência Humana), drogas, linfócitos T CD4+, |
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Link | http://tede.biblioteca.ucg.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=417 |
Referência para Citação | MILKI, M.V. Impacto do Uso de Drogas Ilícitas na Contagem de Linfócitos TCD4+ de Portadores do HIV em Goiânia (Brasil). 2006. 66f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais e Saúde. Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiás. |
Observação | Material linkado com o Sistema de Publicação Eletrônica de Teses e Dissertações - Bilblioteca Digital PUC-GOIÁS. |