"As drogas, mesmo o crack, são produtos químicos sem alma: não falam, não pensam e não simbolizam. Isto é coisa de humanos. Drogas, isto não me interessa. Meu interesse é pelos humanos e suas vicissitudes."
Antonio Nery Filho
Autor | Ano | Local de Publicação | Local Tema |
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SOUZA, Delma Perpétua Oliveira de | 2006 | São Paulo | São Paulo |
Instituição de Origem | Estado Instituição | Instituição Responsável |
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Universidade Federal de São Paulo | São Paulo | Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina/ Programa de Pós-Graduação em Saúde Mental do Departamento de Psiquiatria |
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Formato Disponível | Número de Páginas | Idioma |
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Tese de Doutorado | Texto integral | 93 | Português |
Resumo |
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Objetivo: Analisar a prevalência e os fatores associados ao uso, na vida, de drogas psicoativas entre estudantes adolescentes trabalhadores e não trabalhadores. Métodos: Trata-se de um estudo analítico de corte transversal realizado por amostragem de conglomerados e estratificada por tipo de ensino. Aplicou-se, em sala de aula, um questionário anônimo de auto-preenchimento. A amostra foi constituída de 2718 estudantes adolescentes, sendo 993 trabalhadores e 1725 não trabalhadores matriculados, em 1998, na rede estadual de ensino de Cuiabá, Estado de Mato Grosso, Brasil. Considerou-se, para efeito da pesquisa, o uso de alguma droga psicoativa pelo menos uma vez na vida. Utilizaram-se as análises bivariada e multivariada, incluindo regressão logística e árvore de decisão através do algoritmo CHAID (Chi-squared automatic interaction Detection). Resultados: Verificaram-se prevalências de 22,7% para o uso de drogas na vida, exceto o álcool e tabaco, na amostra, sendo maior entre os estudantes trabalhadores (28,5%) comparativamente aos não-trabalhadores (19,3%), como também para o uso do álcool (81,0% e 65,8%), tabaco (43,7% e 26,8%), solventes (14,6% e 11,7%), maconha (8,6% e 4,4%), anfetaminas (6,9% e 3,6%), ansiolíticos (6,4% e 3,3%) e cocaína (3,2% e 1,4%). Faltas às aulas constituiu fator de chances para o uso de drogas entre ambos os grupos de adolescentes. Entre os trabalhadores apareceu a relação insatisfatória entre os pais (RO = 1,53, IC 95%:1,10-2,12) e, entre os não trabalhadores, a qualidade da relação com o pai (RO = 1,56, IC 95%:1,14-2,14). Conclusão: As diferenças e semelhanças observadas entre os adolescentes trabalhadores e não trabalhadores devem ser consideradas na implementação de ações educativas, visando a mudanças de comportamento relacionadas ao uso de drogas.
Palavras Chave | Trabalho; estudante adolescente; drogas psicoativas; epidemiologia; saúde mental. |
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Link | http://www.bdtd.unifesp.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=59 / http://www.bdtd.unifesp.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=60 |
Referência para Citação | SOUZA, D. P. O. Uso de Drogas Psicoativas entre Estudantes Adolescentes Trabalhadores e não Trabalhadores da Rede Estadual de Ensino de Cuiabá, Mato Grosso. 2006. 93f. Tese (Doutorado em Saúde Mental). Universidade Federal de São Paulo, São Paulo. |
Observação | Material linkado com o Sistema de Publicação Eletrônica de Teses e Dissertações - Bilblioteca Digital UFSP. |