"As drogas, mesmo o crack, são produtos químicos sem alma: não falam, não pensam e não simbolizam. Isto é coisa de humanos. Drogas, isto não me interessa. Meu interesse é pelos humanos e suas vicissitudes."
Antonio Nery Filho
Autor | Ano | Local de Publicação | Local Tema |
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CARVALHO, Simone Villas Boas de; COLLAKIS, Silvia Teresa; OLIVEIRA, Maria Paula Magalhães Tavares de e SILVEIRA, Dartiu Xavier da. | 2005 | São Paulo |
Instituição de Origem | Estado Instituição | Instituição Responsável |
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Revista de Saúde Pública | São Paulo | Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo |
Formato da Obra | Formato Disponível | Número de Páginas | Idioma |
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Artigo em Magazine | Texto integral | 6 | Português/Inglês |
Resumo |
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OBJETIVO: Investigar a freqüência de jogo patológico entre dependentes de álcool e/ou outras drogas que procuraram tratamento em serviço especializado. MÉTODOS: Foram entrevistados 74 pacientes de três serviços especializados em tratamento de farmacodependência. Para diagnóstico de jogo patológico foi utilizada a escala SOGS (South Oaks Gambling Screen). O diagnóstico de dependência de álcool e de outras drogas foi estabelecido a partir dos critérios do DSM-IV e da escala SADD (Short Alcohol Dependence Data). Foram aplicadas as versões brasileiras das escalas SRQ (Self Report Questionnaire) para detecção de sintomas de psiquiátricos e CES-D (Center for Epidemiological Studies Depression Scale) para sintomas depressivos. As médias da pontuação obtida nessas escalas foram comparadas pelo teste t de Student. RESULTADOS: Todos os sujeitos preencheram critério para farmacodependência, sendo que 61,6% preencheram critérios para dependência de álcool 60,3% para cocaína/crack, e 34,2% para maconha. Segundo a escala SOGS, a maioria dos farmacodependentes (70,3%) foi classificada como jogador social, 10,8% como "jogador problema" e 18,9% como jogador patológico. Confirmou-se a presença de sintomas psiquiátricos e depressão na amostra. Pacientes jogadores patológicos apresentaram mais sintomas depressivos que pacientes não jogadores patológicos. CONCLUSÕES: Foi encontrada alta freqüência de jogo patológico entre os farmacodependentes entrevistados. Os resultados mostram a importância da investigação de jogo patológico em pacientes farmacodependentes e inclusão de estratégias para o tratamento desse transtorno nos programas de tratamento.
Palavras Chave | Drogas ilícitas. Jogo de azar. Alcoolismo, terapia. Abuso de maconha, terapia. Transtornos relacionados ao uso de cocaína, terapia. Serviços de saúde mental. Diagnóstico duplo (psiquiatria). |
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Link | Artigo em Português / Artigo em Inglês |
Referência para Citação | CARVALHO, Simone Villas Boas de; COLLAKIS, Silvia Teresa; OLIVEIRA, Maria Paula Magalhães Tavares de e SILVEIRA, Dartiu Xavier da. Freqüência de jogo patológico entre farmacodependentes em tratamento. Rev. Saúde Pública [online]. 2005, vol.39, n.2, pp. 217-222. ISSN 0034-8910. |
Observação | Material linkado com o banco de dados do Scielo. |