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"As drogas, mesmo o crack, são produtos químicos sem alma: não falam, não pensam e não simbolizam. Isto é coisa de humanos. Drogas, isto não me interessa. Meu interesse é pelos humanos e suas vicissitudes."
Antonio Nery Filho

Ministério da Saúde lança campanha nacional contra o crack

CampanhaCrack

O Ministério da Saúde (MS) lançou na última quarta-feira, 16, uma campanha para enfrentamento dos problemas relacionados ao consumo de crack. A campanha, que irá até o próximo dia 31, tem por finalidade prevenir o consumo da substância e esclarecer a população com informações que vão desde as conseqüências físicas relativas ao consumo até situações que incluem a família e a sociedade como um todo.

“A informação é a arma mais importante e poderosa que temos. A campanha informa de maneira transparente, clara, direta. Chama atenção para uma questão que não é preocupação dos governos, mas de toda a sociedade brasileira. É um problema de todos nós, de pais, educadores, imprensa, gestores, governos”, afirmou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

Clique aqui para assistir.

Estatísticas - Dados de pesquisa realizada em 2005, pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID), apontam que 0,1% da população brasileira fazem uso do crack. Outra pesquisa está sendo financiada pelo Ministério da Saúde, a fim de identificar o perfil dos usuários da droga no Rio de Janeiro, em Macaé, e em Salvador.

O público-alvo da campanha são jovens, de 15 a 29 anos, de todas a classes sociais. “A droga é barata, por isso, atinge principalmente os jovens das camadas mais baixas. Mas não se enganem, qualquer jovem é considerado um usuário em potencial”, afirmou o José Luiz Telles, diretor do Dapes (Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas) do Ministério da Saúde.

Rede Assistencial – Nas peças da campanha, cujo slogan é “Nunca experimente o crack”, consta o número do Disque Saúde (0800 61 1997), que disponibilizará um ramal exclusivo para informações sobre a rede pública de tratamento ao usuário do crack. A finalidade é trazer visibilidade à rede de atendimento já existente, incluindo os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS ad), leitos de internação, entre outros serviços disponibilizados pelo SUS.

Na Bahia, existem treze CAPS ad nos municípios de Eunápolis, Feira de Santana, Itabuna, Jacobina, Jequié, Juazeiro, Paulo Afonso, Porto Seguro, Salvador, Santo Antônio de Jesus, Serrinha, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista.

No mês passado, o Ministério da Saúde habilitou mais treze CAPS para o estado da Bahia, sendo que dois são específicos para álcool e drogas. Segundo o MS, além dos CAPSad, os CAPS Infanto Juvenil (CAPSi) e dos tipos I e III também atendem usuários de drogas.

Veja abaixo, a lista de CAPS ad existentes no estado da Bahia

CapsadBahia


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