A SOJA
Além de possuir alto valor nutricional, ela é um potente inibidor de doenças, por possuir várias substâncias com ação preventiva. Ela pode agir em nosso corpo de várias formas: previne a osteoporose e o câncer de mama, de próstata e de cólon; ameniza os sintomas da menopausa e reduz os níveis de colesterol.
Diante de tantos benefícios, que tal incluir a soja no cardápio, preparando uma salada de soja para servir no almoço! A receita é bem simples:
Curiosidade...
O valor da soja na Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica
A DHGNA é caracterizada por várias anormalidades hepáticas envolvendo depósito de lipídios no citoplasma dos hepatócitos em pacientes sem consumo excessivo de etanol. Inclui desde a esteatose hepática benigna, até a esteato-hepatite não alcoólica. A DHGNA está associada com desordens metabólicas, incluindo obesidade central, dislipidemia, resistência à insulina, hipertensão e hiperglicemia.
Aspectos relacionados com a ingestão de alimentos e regulação do metabolismo corpóreo por meio de hormônios, fatores de transcrição e vias metabólicas de lipídios são considerados os eixos centrais para o desenvolvimento da DHGNA.
Dentre os alimentos funcionais, destaca-se a soja (glicina max), alimento de grande valor nutricional, por conter alto teor protéico, carboidratos, fibras, minerais como cálcio, zinco e vitaminas do complexo B. A soja contém ainda compostos fitoquímicos bio-ativos como isoflavonóides totais, genisteína, daidzeína, gliciteína e saponina, que possuem propriedades quimioprotetoras.
O mecanismo de ação da soja no manejo de doenças relacionadas a distúrbios do metabolismo lipídico pode ser atribuído aos seguintes efeitos:
A proteína, fibra e isoflavonóides da soja possuem efeito redutor de lipídios plasmáticos;
Os constituintes da soja atuam como agentes protetores contra dislipidemia favorecem a perda de peso e o controle glicêmico, importantes no tratamento da DHGNA;
A proteína da soja pode alterar ainda o padrão da expressão de genes relacionados ao metabolismo de lipídios no fígado e tecido adiposo, favorecendo a manutenção da homeostase orgânica.
Esta dica contou com a colaboração das professoras Doutoras Márcia Regina da Silva e Rosângela Passos.
Leia o texto na integra elaborado pela nutricionista Rosângela Passos